Lost: O candidato escrita por Marlon C Souza
Aaron, James, Clementine, Yan e Richard estavam sentados na sala de visitas do apartamento da garota, a tensão palpável no ar. James, que estava ao lado da filha, finalmente quebrou o silêncio:
— Você não entende a gravidade da situação, Clementine. — Disse ele, com uma voz firme.
— Eu sou adulta, pai. — Respondeu Clementine, com a voz igualmente forte. — Eu tomo minhas próprias decisões.
James se levantou da cadeira, com os olhos cheios de raiva:
— Você não sabe o que está fazendo. — Gritou ele. — Essa ilha é perigosa, e você não tem ideia do que pode acontecer lá.
Aaron tentou acalmar a situação:
— James, nós entendemos que você está preocupado com a Clementine, mas ela é uma adulta e tem o direito de escolher o que fazer da sua vida.
James se virou para encarar Aaron, o rosto vermelho de raiva:
— Não pedi sua opinião. — Rosnou ele. — Essa ilha pode matá-la.
Clementine se levantou, decidida:
— Eu vou, pai. E você não pode me impedir.
James segurou o braço da filha, com força:
— Você não vai a lugar nenhum. — Disse ele, com uma voz ameaçadora.
Clementine puxou o braço com força, tentando se soltar:
— Me solta! — Gritou ela. — Eu só vim aqui nessa roça para te ajudar, e você age como se eu fosse uma criança.
Aaron e Richard tentaram intervir, mas James estava fora de controle:
— Você quer ir com eles? Vá, então. Eu não vou impedi-la.
Enquanto Aaron e Richard tentavam segurar James, Yan acenou para Clementine, indicando que iria acompanhá-la. Os dois saíram do apartamento e chegaram ao piso do prédio, onde Clementine tentava processar tudo o que havia acontecido.
— Ei. Espere. — Gritou Yan, correndo para alcançá-la.
Clementine se virou, com uma expressão cansada:
— O que você quer? — Perguntou ela. — Eu já disse que vou com vocês. Mas agora preciso colocar a cabeça no lugar.
— Seu pai é difícil, eu sei. — Disse ele, tentando acalmar a garota.
— Nem me fale. Eu vim morar com ele nessa roça, mas nós vivámos brigando. Minha mãe sempre evitou esse encontro entre eu e ele, dizendo que ele é um traste.
— Entendo. — Disse Yan, tentando não comentar sobre o que Clementine havia dito.
— Mas ele não precisa de mim. Eu vou seguir meu rumo sozinha. Seja lá o que for que vocês estão propondo, eu vou e ele não vai me impedir. — Disse ela, decidida.
Yan se aproximou, olhando nos olhos de Clementine:
— Eu sinto que você também tem uma conexão com aquela ilha. — Disse ele, com uma voz suave. — E eu acho que sei o que é.
Clementine franziu a testa, sem entender:
— Do que você está falando?
Yan respirou fundo, tentando escolher as palavras certas:
— Eu sinto que aquela ilha é perigosa, mas eu também sinto que precisamos ir até lá. E eu acho que você sente o mesmo.
Clementine se afastou, incerta:
— Tudo que você diz é muito louco, mas sinto que no fundo, sinto que há verdade no que você diz.
Yan segurou a mão dela, com firmeza:
— Eu sei que é difícil entender, mas precisamos confiar em nossos instintos. E eu sinto que nossos instintos estão nos levando até aquela ilha.
O ano era 2028 e Yan estava em seu plantão no St Sebastian Hospital. Ele estava cuidando de uma paciente idosa quando a conversa tomou um rumo inesperado.
— Pronto, senhora Straume, já acabei. — Disse Yan, enquanto mexia no suporte de bolsa de sangue da paciente.
— Você é um bom rapaz. — Disse a paciente.
— Aposto que essa é a última noite da senhora aqui.
— Eu desejaria isso. Mas já sou uma velha senhora idosa. Não quero mais voltar para aquele asilo.
— Então senhora. Mas se matar não é a solução.
A paciente riu. — Sabe, você me lembra muito ele.
— Ele quem? — Perguntou Yan curioso.
— Jack. — Disse ela, fazendo uma pequena pausa. — Jack Shephard. — Disse ela completando.
— Obrigado. Jack é uma inspiração para mim. Minha mãe já foi casada com ele por um tempo.
— Eu soube. Ele a salvou daquele trágico acidente. Já se faz alguns anos.
— Então, eu preciso ir. Preciso descansar um pouco. Está na hora do meu descanso.
— Eu entendo. Bom descanso para você.
— Para a senhora também.
Yan saiu da sala, ainda pensando sobre a conversa. No caminho, ele parou em frente a uma máquina de venda automática para comprar um doce. Mas, quando a máquina engasgou, uma voz surgiu das sombras:
— Eu costumava dar uma batidinha nela para cair o que eu queria. — Disse uma voz vindo do fundo. Yan virou-se para ver quem estava falando e ficou chocado ao ver um homem vestindo um terno preto, chapéu e com as mãos nos bolsos.
— Quem está aí? — Perguntou Yan, assustado.
O homem saiu das sombras, revelando seu rosto. Era Jack Shephard.
— Olá Yan. — Disse Jack.
Yan ficou sem palavras, sem acreditar no que estava acontecendo, afinal, Jack Shephard estava morto.
Retornando ao momento presente, Yan alcançou Clementine e iniciou uma conversa:
— Você teve alguma experiência incomum recentemente? Ou sonhos estranhos? — perguntou Yan.
— Desculpe, mas não estou entendendo onde quer chegar. — respondeu Clementine, com uma expressão confusa.
— O que estou tentando dizer é que a ilha para onde estamos indo é muito mais complexa do que aparenta ser. — explicou Yan.
Clementine ficou pensativa por um momento, tentando compreender o que Yan queria dizer, embora parecesse loucura para ela, havia algo na voz do rapaz que a fez considerar suas palavras.
Enquanto isso, no apartamento, James estava sentado no sofá enquanto Richard conversava com ele. Aaron havia saído.
— James, sabemos que passou por momentos difíceis desde que deixou a ilha, e por isso queremos ajudá-lo a colocar um ponto final nessa história. — explicou Richard.
— Como? Enviando minha filha para aquele lugar? — questionou James.
— Ouça-me. Clementine é filha de um ex-candidato a guardião da ilha, assim como esses dois rapazes. Mesmo que tentem, a ilha nunca desistirá deles. — afirmou Richard.
— Isso é um absurdo. Já tem aquele gordo balofo e aquele psicopata assumindo o papel de proteger a ilha. Por que precisam da minha filha agora? — questionou James.
— As coisas mudaram, meu amigo.
— Você não entende o que estão me pedindo? Eu já perdi tudo. Perdi a Juliet, perdi a Kate, a Cassidy e agora vocês querem que eu perca minha filha? A única coisa que ainda me resta de bom nessa vida.
— Nós prometemos que ela voltará sã e salva dessa expedição. Ela é a única que pode ajudar a entender a anomalia da ilha.
— A decisão final é dela. Não vou mais impedi-la. — disse James, levantando-se do sofá e ficando de costas para Richard. — Agora, vão embora.
— Obrigado. — Richard agradeceu, saindo do apartamento em seguida. Antes de partir, Richard fez uma última pergunta:
— O que aconteceu entre você e Kate?
— Já disse para sair antes que eu mude de ideia. — respondeu James, enfático, fazendo com que Richard se retirasse rapidamente.
No passado, Yan estava frente a frente com Jack Shephard.
— Você não está aqui de verdade. — Disse Yan. — Você está morto.
Jack sorriu. Assim disse: — Eu realmente não estou aqui de verdade.
— O que? Então estou ficando louco? Ou isso é um sonho?
— Não, Yan. Isso não é um sonho. Preciso que você me encontre.
— O que?
De repente, tudo em volta de Yan tornou-se uma caverna em uma ilha. A caverna, era a mesma que Jack havia encontrado no passado. Yan andou e encontrou um caixão todo quebrado.
— O que é isso? — Perguntou o rapaz, assustado. Jack reapareceu atrás dele.
— Preciso que me encontre, Yan. — Disse Jack. Yan começou a entrar em desespero.
— Isso não está acontecendo. — Disse Yan aos gritos. Fechou seus olhos e começou a contar até dez, em sua cabeça, a voz do Jack permanecia repetindo “me encontre, Yan”, até que finalmente, tudo voltou ao normal, e ele jazia sozinho nos corredores do hospital.
Dia seguinte, Yan estava finalizando seu plantão. Estava extremamente assustado pelo o tinha visto naquela madrugada. Estava olhando para o nada quando uma colega de trabalho chegou.
— Tudo bem? — Perguntou ela.
— Estou bem. Obrigado. — Disse Yan, com um sorriso estranho no rosto.
Caminhou com a nova bolsa até a sala onde se encontrava a senhora Straume, sua paciente, e lá havia um homem sentado ao lado dela enquanto ela dormia. Ele estava de costas.
— Desculpe senhor. Não está na hora de visitas. — Disse Yan.
O homem se levantou e era Miles Straume. Estava mais velho.
— Oi. Me desculpe. Eu sou filho dela. — Disse Miles.
— Perdão, não sabia. Está de acompanhante?
— Estou aqui desde ontem. Desculpe entrar sem avisar, mas essa é minha mãe, né? Não consigo ficar longe dela.
— Eu entendo. — Disse Yan, sorrindo.
Quando Yan se aproximou de Miles, algo aconteceu, e Miles foi capaz de sentir algo estranho.
— Está tudo bem? — Perguntou Yan, percebendo que Miles estava agindo de forma esquisita.
Quando aquela sensação parou, Miles virou para Yan e disse: — Na verdade, eu estou aqui por um motivo. Para falar sobre aquela ilha.
Yan olhou para Miles sem entender exatamente do que ele estava falando.
— Como assim, que ilha?
— Não sabe do que estou falando?
— Não.
— Olha rapaz, me encontre na hora do almoço nesse endereço que estou te dando. — Disse Miles, entregando o endereço nas mãos de Yan.
Miles saiu da sala e Yan terminou de cuidar da mãe dele, e então, saiu da sala. Lara, a senhora deitada na cama, abriu seus olhos. Estava acordada o tempo todo e ouviu toda a conversa. Lara lembrou dos seus dias na Dharma, afinal, era ela esposa de Pierre Chang e sabia exatamente sobre qual ilha os rapazes conversavam.
Algumas horas depois, Miles e Yan conversavam em uma lanchonete.
— Então, Jack Shephard está morto? — Indagou Yan.
— Sim, não sei ao certo, na verdade. Eu saí daquela ilha juntamente com outras pessoas. Aquela ilha é perigosa, então, se puder, não vá. — Comentou Miles.
— Por que está me contando isso? Como sabe sobre a ilha e Jack Shephard?
— Eu consigo sentir os mortos. Mas eu sempre preciso de algo que pertenceu ao morto em seus últimos momentos antes de morrer. Eu senti a presença de Jack em você.
— Mas Jack possivelmente morreu na ilha, como você conseguiu sentir a presença dele perto de mim?
— Meus poderes foram ganhados naquela ilha. Eu nasci lá. Eles se manifestam de formas aleatórias. Antes eu só podia ouvir os mortos de uma forma, hoje, consigo sentir a presença deles quando alguém usa algo de algum morto.
— O jaleco.
— Como assim?
— Esse Jaleco foi de Jack Shephard. É uma lembrança que minha mãe guardou dele. Ela me deu.
— Entendi.
— Mas como posso confiar em você? Acabei de te conhecer.
— Escuta. — Disse Miles, com a voz firme. — Saiba que essa ilha é perigosa. A Widmore com certeza virá atrás de você, ainda mais sabendo que é filho de Sarah.
— Mas por que eu?
— Você nunca se perguntou quem pagou seus estudos?
— Minha mãe me contou que foi uma doação da família Shephard.
— Não seja idiota. Quem bancou seus estudos foi a Widmore. Eles estão fazendo isso desde que Desmond voltou. Estão formando e recrutando. — Disse Miles se levantando. — Não importa o que aconteça. Nunca vá naquela ilha. — Disse Miles saindo.
Do lado de fora, Miles encontrou-se com Frank.
— Ele acreditou em você? — Perguntou Frank.
— Não sei. De qualquer forma o garoto não sabe de nada sobre a missão de Desmond.
— Você foi bem, Miles. — Comentou Frank, enquanto os dois saíram dali. Observando de longe, estava Yan, tentando não ser notado pelos dois. Estranhou tudo aquilo, mas resolveu não interferir.
No presente, Aaron chegou até o pátio do prédio onde Yan e Clementine conversavam. Observou que os dois estavam conversando e então se aproximou.
— Parece que seu pai irá ceder.
— Escuta, Aaron, então é verdade que a Widmore pagou meus estudos e do Yan? — Perguntou Clementine.
— Que? Como assim? Não estou sabendo. — Disse Aaron.
— Cara, já estamos dentro da missão. Sem segredos, por favor. — Disse Yan.
— Não, é sério. Eu não sabia disso. — Disse Aaron.
— Eu estava falando com Clementine que eu já tive diversos sonhos e flashs com essa maldita ilha, e não foi diferente com ela, e pelo visto, nem mesmo com você. — Disse Yan.
— Espera. Vocês também? — Perguntou Aaron, atordoado.
— Eu não sei o que é tudo isso, Aaron. Quando vocês vieram até mim, eu já sabia que isso iria acontecer. — Disse Yan fazendo Aaron sorrir. — Por isso aceitei. Mas não quis dar pistas que eu sabia.
— Eu também, Aaron. Por isso aceitei. — Disse Clementine.
— Então para que tudo isso? Por que simplesmente a Widmore não pagou a passagem de vocês direto para Sydney? — Perguntou Aaron, retoricamente, quando, Richard chegou.
— Precisávamos saber quão fundo você iria nessa missão, Aaron. — Disse Richard, chegando sorrateiramente.
— Isso tudo foi um teste? — Perguntou Aaron, bufando.
— Um teste de capacitação. A missão de vocês não será fácil. Unir vocês assim, antes de tudo, era necessário. — Comentou Richard.
Todos o olharam sem saber do que realmente tudo aquilo se tratava, mas proferiram o silêncio. Richard continuou: — Amanhã partirem para Seul, nossa última parada.
— Espere um pouco. Parece que vocês já têm tudo planejado, não é mesmo? — Perguntou Clementine, todos olharam para ela.
— Algum problema? — Perguntou Richard.
— Vocês pagaram nossas faculdades. Para que tudo isso? — Perguntou Clementine.
— Acreditamos que vocês sejam prodígios, é isso. — Disse Richard.
— Já sabemos que todos aqui temos alguma conexão com aquela ilha. Tem algo mais que vocês não queiram nos revelar? — Perguntou Clementine, diretamente para Richard. Estava desconfiada de algo.
— Clementine, entenda que apenas temos algo muito importante para fazer. É tudo que posso dizer. — Disse Richard. Clementine cruzou seus braços, irritada.
— Quanto ao meu pai? — Perguntou Clementine. — Ele finalmente topou?
— Não se preocupe. James sabe da sua capacidade. — Disse Richard.
Enquanto isso, James estava no apartamento de Clementine, sentado, pensativo sobre o que acabara de acontecer. De repente, começou a quebrar tudo, com raiva.
— Desgraçados! — Exclamou ele.
Em 2028, Lara ainda estava na maca do hospital quando Frank chegou. Ela estava sozinha e nervosa, mal conseguindo controlar sua respiração ofegante.
— Olá, senhora Straume. Quanto tempo. — Disse Frank, sua voz soando mais grave do que o normal.
— Olá Frank. Realmente, muito tempo. — Disse Lara, forçando um sorriso falso em seu rosto tenso.
— Eu não sei se a senhora sabe, mas eu e seu filho estamos trabalhando para Wilbert. - Frank abaixou a voz e olhou para a porta, como se esperasse que alguém pudesse ouvi-los.
Neste instante, Wilbert entrou na sala e a atmosfera mudou drasticamente. Lara começou a entrar em pânico e seu coração acelerou ainda mais. O estetoscópio começou a fazer um ruído estranho e assustador. Wilbert a cumprimentou com um sorriso sarcástico no rosto, deixando Lara ainda mais apreensiva.
— Namaste! — Disse Wilbert, olhando fixamente para Lara — senhora Lara Straume, ou deveria dizer, Lara Chang. Faz alguns anos. Seu filho está sendo útil para mim, nesse momento. — Continuou ele, com um tom ameaçador em sua voz.
— O que você quer de mim? Onde está Miles? — Perguntou Lara, sua voz trêmula.
— Calma. — Disse Wilbert, enquanto Frank olhava toda a situação, tenso e preocupado. — Não farei mal à Miles. Ele está trabalhando para a Dharma, como deveria ter sido se Chang não tivesse estragado tudo.
— Do que você está falando? — Questionou Lara, sua voz fraquejando.
— Lara, minha querida. Que pena que você abandonou a Dharma daquele jeito, sem reportar nada do que havia acontecido na ilha. Voltou a usar seu sobrenome, Straume. Saiba que o Senhor Hanso, quando soube que a senhora estava viva, não ficou muito feliz.
— Hanso está morto. — Lara tentou manter a calma, mas seu tom de voz já estava desesperado.
— Tem certeza? — Perguntou Wilbert, com um olhar desconfiado.
— Sim, eu vi com meus próprios olhos. O que você veio fazer aqui? — Disse Lara, tentando manter o controle.
— É uma pena que mentes brilhantes como a sua precisam ser apagadas do mapa. — Disse Wilbert, com um sorriso sádico em seu rosto. Então, sem aviso prévio, ele pegou uma seringa vazia e injetou o conteúdo dentro da bolsa de soro da Lara, que gritou de dor e tentou se debater para sobreviver. Mas foi em vão, ela morreu em instantes, com o barulho do estetoscópio confirmando sua morte.
— Mais um. — Disse Frank, olhando para a Lara morta naquela maca, seu tom de voz trêmulo. — Sinto muito, Miles. — Frank abaixou sua cabeça, em sinal de respeito. Wilbert colocou a mão no ombro de Frank com um sorriso malicioso no rosto.
— Obrigado. — Disse Wilbert e saiu da sala, deixando Frank para trás. Wilbert caminhava em meio aos corredores do hospital e sussurrava: — Não vou sossegar enquanto não destruir todos que atrapalharam o progresso da Dharma.
Algumas horas depois, Yan voltou ao plantão e foi visitar Laura em seu quarto. Chegando lá encontrou o corpo de Laura, já morta há algumas horas. Gritou pelos médicos para que tentassem acordá-la, mas já era tarde.
— O que houve aqui? — Indagou Yan para a equipe que ali estavam, mas todos pareciam tão confusos quanto ele.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por favor, ao ler, comente, siga e favorite. Ajuda muito.
Qualquer dúvida pode perguntar nos comentários.
Próximo capítulo: 02/05/2023 às 09:30