Lost: O candidato escrita por Marlon C Souza


Capítulo 18
Capítulo 18 - Os candidatos: parte 1




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O sol despontava no horizonte marítimo, pintando o céu com tons suaves de laranja e rosa. No convés do navio, Yan enfrentava a árdua tarefa de auxiliar os tripulantes abalados pela crise de Daniel Faraday. Ele também estava responsável por preparar os corpos daqueles que não conseguiram encontrar suas "constantes", lançando-os, enfim, ao abraço do oceano. Essa era uma experiência única e dolorosa para Yan, um enfermeiro que nunca havia se deparado com algo tão angustiante em toda a sua carreira.

Enquanto Yan envolvia os corpos com a ajuda dos soldados sobreviventes, o capitão Juan se aproximou dele com um olhar sombrio.

— Não posso acreditar que fomos enviados diretamente para a morte — disse Juan, com um misto de frustração e descrença. Yan, concentrado em sua tarefa macabra, respondeu com uma convicção firme:

— Tive uma visão uma vez, envolvendo alguém que viveu nesta ilha por um tempo. Essa pessoa era o ex-marido da minha mãe, Jack Shephard. Não estamos aqui por acaso, capitão. Qual é o seu motivo?

Juan olhou para Yan com sobrancelhas franzidas, desconfiado da loucura que Yan acabara de falar. Respondeu — Sou o capitão deste navio, rapaz. Minha razão é trazer todos vocês em segurança para a ilha.

Yan assentiu compreensivamente, sabendo que ainda havia muitos segredos por trás da situação em que se encontravam. De repente, o som das hélices de um helicóptero cortou o ar e reverberou pelo navio, atraindo a atenção de todos os presentes. Juan, Yan e alguns soldados correram para a borda para investigar o que estava acontecendo.  De repente, Wilbert desceu da aeronave com uma pasta nas mãos, fazendo todos os soldados apontarem a arma para ele.

— Wilbert? — Indagou Juan, fazendo Yan ficar estarrecido em finalmente conhecer seu algoz. — O que você faz aqui?

— Eu vim em paz, soldados. Abaixem suas armas. — Comentou Wilbert.

— Atirem. — Gritou Juan.

De repente, Miguel saiu da aeronave, seguido por Marcel e Bianca. — Esperem. — Gritou Miguel.

Juan ao vê-lo, ordenou aos soldados que não atirassem. — Não atirem. — Gritou ele.

— O que está acontecendo, Bryan? — Indagou Yan. — Por que está com esse cara?

— Desculpe, cara. Meu nome não é Bryan. Sou Miguel. — Disse Miguel, deixando Yan e Juan em conflito.

— Desmond mentiu para vocês. Olha a situação que vocês se encontram. — Disse Wilbert, sem deixar Yan ou Juan questionar qualquer coisa à Miguel.

— Como vamos confiar em você? — Indagou Juan, olhando fixamente para Wilbert.

Wilbert lançou a pasta próxima à Yan, que a pegou logo em seguida. Nela havia informações sobre a Dharma, sobre eles, a Widmore e principalmente sobre Ben Linus.

— Bela coleção de papeis. — Disse Juan. — Mas que isso muda? Ainda não tenho razão para acreditar em alguém como você.

— A Widmore mentiu para vocês. Yan, você é um candidato à guardião da ilha. O motivo de Desmond ter trazido você e os outros aqui era para livrá-lo do fardo de ter que ficar toda sua vida nessa ilha. Apenas isso. Por isso pagaram sua faculdade de enfermagem. Por isso capacitaram os demais da lista. Vocês são cobaias de experimento da Widmore. Apenas um de vocês será o guardião e os demais estarão fadados a viverem suas vidas aqui para sempre.

— Do que você está falando, seu maníaco? — Indagou Yan, completamente transformado pelo ódio.

— Não está obvio? Você já deve ter percebido que esse lugar não é um lugar comum. — Disse Wilbert, astuto.

— Isso está meio óbvio. — Comentou Juan.

— Mandei um dos meus homens para te alertar que não viesse para cá, Yan. Lembra do Miles Straume, o médium? — Comentou Wilbert.

Yan ficou atordoado ao ouvir o nome de Miles. Wilbert parecia convincente demais em seus argumentos, afinal, tudo fazia um certo sentido, visto tudo que eles passam desde o momento que chegaram naquela misteriosa ilha.

Enquanto isso, ainda era noite na ilha. Clementine permanecia presa na cela com Walt, que perambulava para todo lado, incerto e pensativo sobre suas decisões. Clementine se aproximou da grade e indagou:

— Por que está nervoso?

— Não te interessa, garota. — Disse Walt, que saiu logo em seguida, revoltado.

Clementine deu um sorriso irônico, que mudou rapidamente para um ar de preocupação. Ela não sabia o que iria acontecer logo em seguida. Em sua mente martelava aquela informação de que ela era uma candidata a ocupar o cargo de protetora da ilha. Então, sentou-se no chão e suspirou fundo pensando se foi ou não uma boa ideia ter ido àquela ilha.

Do outro lado da ilha, Aaron estava sentado no balanço do playground que havia ali no acampamento da Dharma. Envolto em seus pensamentos, o rapaz estava triste. Não queria se envolver em tramoias como aquela. Queria apenas ter uma vida comum. Hugo se aproximou.

— Desculpe te trazer aqui, Aaron. — Disse Hugo, compassivo.

— Não fale comigo, cara. Irei sair dessa ilha o mais rápido possível. Assim que eu salvar Clementine.

— Não está com a cabeça do lugar, meu chapa. Entregar Ben àqueles homens é um erro. — Disse Hugo, visivelmente preocupado.

— Tarde demais. — Comentou Aaron.

— O que quer dizer? — Indagou Hugo.

Aaron pegou seu celular e mostrou uma mensagem que dizia “localização enviada”. Hugo arregalou os olhos, afinal, não esperava que aquilo fosse acontecer tão rapidamente.

Do outro lado da ilha, Walt voltava com dois soldados até a cela de Clementine. Abriu rapidamente a grade e pegou a garota com força bruta.

— Venha. — Comentou ele.

— O que está acontecendo? — Indagou ela, com medo.

De repente, os dois soldados amarram as mãos e perna da garota e a lançaram ao chão com força. Walt apontou a arma para ela e disse:

— Aaron não vai ser capaz de cumprir a missão. Eliminar você e os outros candidatos é a outra opção.

— Não faça isso, por favor. — Gritou Clementine, aos prantos.

— Desculpe, garota. Nada pessoal contra você. Mas eu odeio essa ilha. — Disse Walt, e antes mesmo que pudesse atirar, a arma não funcionou. — Droga — Comentou ele.

— O que houve? — Indagou um dos soldados.

— Atirem vocês soldados. — Gritou Walt, logo, os soldados também perceberam que suas armas também não funcionavam ao tentar atirar em Clementine.

De repente, Frank apareceu e indagou à Walt:

— O que está fazendo?

— Não importa. — Comentou Walt, já sabendo do que se tratava. — Não podemos matá-la ainda. Ela é uma candidata. A ilha não vai deixar.

Clementine ficou perplexa com o que acorrera. De repente, o celular de Walt apitou com um sinal de localização que indicava onde Aaron estava, arrancando um sorriso sincero no rosto de Walt.

— Excelente. — Comentou Walt, virou-se para os soldados e disse:

— Junte os demais, vamos a caça. — Disse, enquanto pegava Clementine pelos braços para levá-la com eles.

Do outro lado, Hugo estava perplexo e repreendeu Aaron.

— Droga! Aaron. Por que fez isso? — Indagou ele à Aaron.

— Eu não podia arriscar mais a vida de Clementine. — Comentou Aaron, confuso se fez ou não a escolha certa.

— Clementine não pode ser morta por Walt ou qualquer um que seja seguidor de Taurus. É uma lei oculta da ilha. Todos aqueles que quebram as regras de Taweret são incapazes de matar quem as segue.

— Taurus? Taweret? — Indagou Aaron, intrigado. — Essas leis se aplicam a mim? Depois do que eu fiz eu sou um violador de regras? Merda, Hugo. Por que não fala logo o que está acontecendo?

— Depois discutimos isso. Temos que sair daqui o mais rápido possível. — Comentou Hugo. Ben saiu de dentro da casa juntamente com Jessy e Ji Yeon. Os demais presentes observavam os movimentos deles, incertos sobre o que estava acontecendo.

— O que houve? — Indagou Ben.

— Aaron entregou nossa localização para Walt. Precisamos sair daqui o mais rápido possível. — Comentou Hugo.

— Vão. Eu os atraso. — Comentou Ben.

— Está ficando louco, cara? — Indagou Hugo.

— Eu sei o que estou fazendo. Vão logo antes que eles cheguem. — Comentou, acenando para eles saírem.

Rapidamente eles saíram dali, deixando Ben para trás. Aaron, relutante, os acompanhou e os demais soldados que jaziam no acampamento apenas ficaram de prontidão caso os soldados de Wilbert, juntamente com Walt aparecessem.

Paralelamente a isso, no navio, Juan e Yan olhavam para Wilbert, até que finalmente Juan deu a ordem:

— Soldados, amarrem ele. Amarrem todos eles.

Wilbert não resistiu. Miguel também deixou ser amarrado enquanto Marcel e Bianca questionavam o que estava acontecendo. Alguns minutos depois, todos jaziam na sala do capitão. Wilbert sorria frequentemente, como se estivesse tudo sobre controle.

Enquanto isso se desenrolava, Yan lia os papeis que estavam em suas mãos. Lá havia as fichas deles e uma delas confirmava a verdadeira identidade de Miguel. Yan olhou para Miguel e comentou para Juan:

— É verdade. O nome dele é Miguel Cortez. Ele assassinou um político à sangue frio no México.

Bianca, olhou para Miguel, assustada com a situação, estava em choque. Comentou:

— Qual o motivo de tudo isso, capitão? Eu não estou com eles.

— Não sabemos ao certo, Bianca. — Comentou Juan.

— A papelada que dei a vocês tem informações sobre todos. Todos, sem exceção, possuem alguma conexão com essa ilha. Incluindo você, Juan. — Comentou Wilbert.

— O que você quer dizer? — Indagou Juan.

— Miguel Cortez é parente de Ana-Lucia Cortez. Parte de sua família se mudou para os Estados Unidos como emigrantes ilegais há anos. Ana-Lucia morreu aqui nessa ilha. Yan Tedros, você é filho da ex-esposa de Jack Shephard, que também morreu naquela ilha. Juan Smith, você é irmão de David Smith, ex-marido de Libby Smith, que morreu naquela ilha também. Bianca, seu tio, Paulo Torres, também morreu naquela ilha. Poderíamos ficar horas aqui decifrando as ligações que vocês têm com aquela ilha, mas acho que já dá para ver que ninguém está aqui por acaso. — Comentou Wilbert.

— Enquanto ao Marcel? — Indagou Bianca.

— As informações dos papeis conferem com o que Wilbert disse, mas não encontro aqui informações sobre Marcel. — Comentou Yan.

— Não é importante. Não estou aqui atoa também. — Comentou Marcel.

Todos os olharam pensativo sobre o motivo de tanto mistério por parte de Marcel. Estavam encurralados também com as informações passada por Wilbert. Até então, ele era inimigo, mas naquele momento batia uma forte sensação de que, talvez, a Widmore tivesse aprontado mais uma vez.

Na ilha, Walt e Frank se aproximavam cautelosos com Clementine sobre posse deles. Os soldados que o acompanhavam olhavam atentamente para o terreno antes de agirem. Rapidamente Walt se aproximou na frente, levando consigo Clementine, com uma arma apontada para sua cabeça. Os soldados agiram rapidamente.

— Esperem. — Comentou um dos soldados, vendo que eles iriam atirar.

— Se eu me sentir ameaçado eu estouro o crânio dela. — Gritou Walt, visivelmente irritado. — Escutem aqui. Eu procuro por um homem chamado Benjamin Linus. Vocês sabem quem ele é.

Os soldados se entreolharam, de repente, Ben saiu de uma das casas com as mãos para cima.

— Olá, Walt. — Comentou Ben, com um sorriso no rosto.

— Astuto como sempre. Seu desgraçado. — Comentou Walt.

— Não importa a mágoa que você tenha. Entenda que tudo que fizemos foi para seu bem. — Comentou Ben.

— Não importa mais. É simples: se entregue ou eu a mato. — Comentou Walt, Clementine estava aos prantos.

— Pode matar, eu não ligo. — Comentou Ben.

Clementine olhou perplexa para Ben. Em sua mente martelava a ideia de que realmente ele pudesse ser aquele homem mau que Walt havia mencionado.

— Está blefando Ben. — Comentou Walt.

— Não estou. Vá em frente, mate-a. — Disse Ben, demostrando tranquilidade. Walt bufou forte, jogou Clementine no chão e apontou a arma para ela.

— Foi assim que sua filha morreu, Ben. Lembra? Você sempre será um covarde. — Disse Walt. — Mas você me pegou, não posso matá-la.

Ben caminhou tranquilamente em direção a Walt.

— O que está fazendo? — Indagou Walt.

— Não fale da minha filha, Walt. Tudo que fiz foi para proteger essa maldita ilha. Pode não parecer, mas me importo com o futuro da humanidade. — Comentou Ben.

Walt apontou a arma para Ben. — Não se aproxime, ou eu atiro. Não estou blefando, cara.

—  Você não vai atirar em ninguém. Chega disso. Liberte-se dessa vingança. — Comentou Ben. Walt segurava a arma agora com tremedeiras nas mãos. Seus olhos começaram a marejar com lágrimas. Ben abaixou e começou a desamarrar Clementine, enquanto Walt não fazia mais nada. Abaixou a arma e deixou acontecer. — Bom garoto. — Comentou Ben.

Ao Clementine ser libertada, Ben afastou-se rapidamente deles junto com Clementine, quando estavam em uma distância segura, gritou: — Atirem nele, soldados.

Rapidamente os soldados começaram a atirar contra Walt. — Desgraçado! — Exclamou Walt, enquanto corria de volta para a mata. Os soldados de Wilbert, juntamente com Frank atiraram contra eles e assim uma cena de guerra começou, enquanto Ben e Clementine fugiam pelos fundos do acampamento.

Longe dali, Aaron, Hugo, Ji Yeon e Jessy se embreavam mata adentro fugindo para um local seguro. Hugo guiava a equipe por dentre as florestas e Aaron vinha logo atrás, curioso.

— Para onde vamos, Hugo? — Indagou Aaron.

— Estamos indo para o lugar aonde eu cheguei aqui, junto com sua mãe e os demais. Estamos indo em direção onde tudo começou. — Comentou Hugo.

— Por que não diz de uma vez por todas o que está acontecendo? Por que nos trouxe aqui? — Indagou Aaron, Ji Yeon e Jessy se aproximaram dos dois, afinal, aquela resposta interessava ambas.

— Não é o momento para isso, Aaron. — Disse Hugo.

Aaron parou na frente de Hugo, irritado, bradou: — Não vou continuar até você dizer.

Hugo suspirou. Parou e disse: — Vamos descansar por aqui. Vou contar tudo que você queira saber.

Alguns minutos depois, eles estavam diante de uma fogueira, permitindo assim que Hugo explicasse tudo.

— Vamos lá. Essa ilha é como se fosse um local sagrado onde coisas acontecem. Pessoas recebem dons e são curadas de doenças neste lugar. Tudo isso é possível graças ao poder de Taweret, a deusa da fertilidade. Ironicamente por um tempo, mulheres morriam ao tentar dar à luz por aqui, e esse ciclo acabou contigo, Aaron. Você nasceu nesta ilha e tudo mudou desde então. Eu fui escolhido guardião por Jack, pouco antes dele morrer e nos salvar de um monstro fumaça-preta. Mas a gente não sabia que aquele monstro era um escudo que protegia a ilha de algo bem pior. Existe uma entidade chamada Taurus que habita entre os humanos por milênios e agora ele quer o poder de Taweret que está nesta ilha para dominar sobre toda humanidade. — Comentou Hugo.

— Parece história de um conto de ficção ou algo do tipo. — Comentou Aaron.

— A gente tem que ficar ouvindo esse maluco mesmo? Tem gente tentando nos matar vindo para cá. — Comentou Ji Yeon.

— Eu sei que parece maluquice tudo que eu disse. Mas olha tudo que vocês já vivenciaram desde que chegaram aqui. Aqui não é um local comum e vocês já perceberam. — Comentou Hugo.

— E daí, cara? Por que estamos aqui? — Indagou Aaron.

— Eu cometi um erro. Trouxe alguém para ilha que levou a informação sobre a morte da fumaça-preta para Taurus e agora é só questão de tempo até que ele finalmente chegue aqui. — Comentou Hugo.

— Esse alguém seria Walt? — Indagou Aaron.

— Ele mesmo. — Disse Hugo.

— E estamos aqui para consertar o seu erro, certo? — Indagou Aaron.

— Esse erro me custou caro. Como Walt não aceitou o cargo de guardião e alertou Taurus sobre a situação atual da ilha, eu meio que perdi o direito de continuar sendo guardião, por isso, precisei reunir um grupo de pessoas que iriam me substituir. — Comentou Hugo, com um sorriso no rosto.

— No caso, nós? — Indagou Ji Yeon.

— Eu sinto muito por colocar vocês nessa situação. Mas todos vocês têm ligações com a ilha. Mesmo que vivam suas vidas lá fora, a ilha nunca iria deixar vocês em paz. É assim que as coisas funcionam. — Disse Hugo.

— Entendi. É muita coisa para processar, ok? Mas por enquanto, vou confiar em você. — Disse Aaron.

— Como se tivéssemos escolha. — Comentou Ji Yeon.

Rapidamente eles se levantaram e seguiram seu caminho. Longe dali, Ben e Clementine caminhavam seguido para uma direção diferente deles. Percebendo o silêncio, Clementine comentou:

— Escuta, Ben Linus, certo? Ouvi que você não é uma boa pessoa.

— É mesmo, é?

— Mas olhando para aquele tal de Walt, eu percebi que ele parecia confuso. Não parece má pessoa. Mas quando olho para você...

— Você se parece muito com James.

— Conheceu meu pai?

— Claro que sim. Ele era irritante, assim como você.

Clementine silenciou, resignando-se ao destino que lhe estava reservado. Ela acompanhou Ben em direção a um futuro incerto, embora já não houvesse alternativa para ela. O sol emergia no horizonte da ilha, enquanto cada um trilhava seu próprio caminho em direção a um destino desconhecido. Contudo, a certeza pulsava na mente de todos: um entre eles seria selecionado para se tornar o guardião.


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