O acordo Dramione escrita por Aline Lupin


Capítulo 22
Capítulo 22




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O que aconteceu em Hyde Park, permaneceu em Hyde Park, como uma lembrança de algo que não deveria acontecer mais. Mesmo que seu abraço fosse aconchegante, mesmo que ele tenha dito a ela que era a única pessoa que tocava de verdade, sem ter medo, receio ou nojo. Ele havia lhe confessado isso, sem perceber, é claro. Estava frágil e ela não tiraria proveito disso. Sabia que em algum momento, Malfoy iria acordar daquilo e afasta-la com raiva. Talvez, a chamando de sangue ruim. E isso ela não poderia suportar. Não queria ver seu olhar de desprezo. Tinha certeza que isso aconteceria em algum momento.

Quando começou a se apegar nele? Isso começou de forma que ela nem saberia dizer. Já era início de novembro, ela percebeu. Uma segunda feira nublada, gelada e com um vento cortante, congelando seu rosto. Ela usava um sobretudo vermelho e botas estilo coturno. Parte do seu uniforme de aurora. Claro que vestia a farda, por baixo do sobretudo, mas não queria ser vista com ela pelos trouxas. Sua farda era como a de Harry e Rony. Uma casaca de tom cinza, com botões dourados e com a inicial do seu nome bordado. A calça, é claro, era social preta. Para não sofrer com o frio, devido as temperaturas baixas, ela resolveu colocar uma meia calça peluciada por dentro.

Caminhava calmamente, indo para seu café preferido, perto do Largo Grimmauld. Ainda era sete horas da manhã e não precisava estar no Ministério até as oito e meia da manhã, para continuar seu treinamento como aurora. Entrou no café, sentindo o ar quente do ar condicionado aquecer seu rosto. Estava aliviada por estar ali e o café estar aberto tão cedo. Escolheu uma mesa no fundo e foi atendida por uma simpática garçonete, que havia perguntado se era o de sempre. Hermione respondeu que sim e aguardou seu cappuccino com torradas e geleia de framboesa. Ela poderia tomar o café em sua própria casa, mas gostava daquele local. Gostava da decoração retro, das mesas com banco de couro. E principalmente, ali era seu momento de reorganizar a mente depois de uma noite mal dormida e pensar no que houve no dia anterior. E o que houve no domingo não sairia da sua mente tão cedo.

Malfoy permaneceu abraçado a ela por um longo tempo, naquele banco de praça. O silêncio parecia tão reconfortante, que Hermione se esqueceu que estava abraçando ele, o rapaz que ela nunca suportou, o mesmo rapaz que a chamou de sangue ruim durante o tempo de escola e o mesmo rapaz que tentou manipula-la, se vingar dela e que a infernizou, durante o trabalho. E ele era o mesmo rapaz doce e gentil, que abraçava como se ela fosse todo seu mundo. Aquilo não poderia ser verdade. Era somente um abraço, de duas pessoas solitárias e tristes. Ela estava com carência afetiva e ele também. Por isso, um se apoiou no outro. Com certeza, quando encontrasse para trabalhar, tudo seria como antes. E era melhor assim. Mas, então, por que sentia um vazio na boca do estomago?

Tomou seu café, apreciando tudo de forma tranquila. Apesar de estar nervosa por saber que teria de encontrar Malfoy no Ministério, não queria deixar aquilo atrapalhar seu café da manhã. Na verdade, ela escondeu tudo que sentia dentro de uma caixa e fechou a chave. Se pudesse jogaria tudo fora, sem pensar. Queria encara-lo como um simples colega e alguém que ela ajudou, apenas isso. Alguém necessitado de amizade e compreensão. Porque, de fato, ele necessitava ter amigos. Ela poderia sim, ser sua amiga, claro, desde que ele a respeitasse e não a abraçasse de novo. Havia algo errado quando eles se abraçavam. Todo seu corpo parecia entrar em combustão, como se cada parte de si queimasse. E ela se sentia ofegante, como se tivesse corrido uma maratona. E seu coração batia em um ritmo frenético. Ele estava causando efeitos indesejados dentro de si e faria de tudo para ignorar isso.

Pagou pelo café, saindo pelas ruas frias de Londres, apreciando cada instante que tinha, antes de ir para o trabalho. Resolveu usar o banheiro público que conectava o Ministério e logo, chegou no saguão. Estava vazio, apenas com a recepcionista. Tudo parecia em ordem. Ela agradeceu por isso. Não suportaria mais um dia completo de caos. Os jornalistas vieram semana inteira, exigindo uma explicação do Ministro quanto a fuga de presos de alto periculosidade de Azkaban. A opinião pública quanto a eficiência do Ministério em resolver problemas como aquele era negativa. Todos estavam questionando se o novo Ministro, Kingsley, seria capaz de resolver em sua gestão, um caos como aquele, com ataques vampíricos, ataques de lobisomens e comensais da morte soltos, causando problemas na comunidade bruxa de trouxa. Era uma tarefa hercúlea que Kingsley tinha em suas mãos. Mas, com a equipe certa, ela tinha certeza que ele conseguiria resolver isso. E faria parte desse time, para instaurar a paz novamente no mundo. Então, somente nesse momento, ela procuraria seus pais para devolver suas memórias. Torcia internamente para que realmente conseguisse esse feito.

Ao chegar ao andar do esquadrão de aurores, não viu Malfoy, o que causar de cera decepção, mas logo se ateve as suas atividades do dia. Aula de duelos, depois luta corporal e outras aulas sobre como proceder com certas situações inesperadas. Como um trouxa vê-lo fazer magia. Era importante que ele fosse obliviado o mais breve possível.

A manhã passou rapidamente e Hermione quase não notou que não virá nem Harry e Rony por ali. O que não era estranho, de fato. Afinal, eles deveriam estar ocupados com a missão de encontrar os comensais foragidos e prende-los em Azkaban. Também foi dada a ordem para os Dementadores encontra-los, contudo, sem mata-los com o beijo do dementador. Ao menos, Kingsley tinha uma atitude humana com relação aos presos, mesmo que a opinião fosse contrária. Várias vezes escutou conversas dos aurores expressando suas opiniões quanto as mudanças feitas pelo Ministro nas leis, quanto a prisão de bruxos das trevas e aqueles que transgrediam leis bruxas. Não concordavam com seus termos humanos, quanto a tratar os presos como se fossem pessoas que merecessem direitos. O que eles acreditavam era que o melhor era ter apenas dementadores na prisão e deixasse-os morrer dentro de suas celas, sem um colchão, banheiro e claro, teriam pouco acesso a comida, afinal, para isso, era necessário deslocar um auror para levar suprimento de comida aos presos. Trata-los com mais dignidade não era o que alguns aurores acreditavam. Afinal, as rondas em Azkaban deixavam todos cansadas. Havia revezamento quanto a isso, é claro, mas quase nenhum deles gostava de colocar os pés em Azkaban.

Hermione foi liberada para o almoço, muito irritada, depois de ter estuporado seu parceiro. Além de ele ser a favor de executar todos os presos de Azkaban, zombou dela, por ser mulher e muito magra para ser uma aurora.

— Você não combina com esse lugar – Ian Mcdowell dissera, com um sorriso cínico, antes que iniciassem o duelo. O importante era desarmar o parceiro com uso da varinha naquela rodada, sem machuca-lo – É muito delicada para esse tipo de trabalho. Por que não volta para seu departamento, querida?

E aquilo bastou para Hermione entrar em um estado de fúria cega. Ele desviou de alguns feitiços de ataque de Hermione, rindo, como se aquilo fosse uma grande brincadeira. Os outros colegas pararam, apenas para assisti-los. Nem mesmo o professor, que os supervisionava parecia interessado em para-los. Então, foi quando ela viu. Malfoy estava parando no arco de saída da sala de treinamentos, com os braços cruzados e um sorriso irônico do rosto. Ela sentiu a raiva inflamar, feito gasolina. Como ele se atrevia a aparecer, depois de ter desaparecido pela manhã? Era para ele estar ali e ela não precisaria aguentar o idiota do Mcdowell a manhã toda, fungando em seu cangote.

Então, ela o atingiu com força. Estuporou Ian com muita força. Ele voou contra a parede oposta, que por sorte, ou por prevenção a acidentes, a parede era acolchoada. Claro que depois, ela saiu pisando duro, pegando seu casaco na área dos armários dos funcionários, para sair do Ministério e respirar. Precisava muito respirar. Como odiava homens convencidos como Ian Mcdowell. Quem ele pensava que era?

— Granger – A voz de Malfoy interrompeu seus pensamentos homicidas.

Ela parou no meio do corredor, antes de tomar o elevador. Ele estava louco de para-la assim, em um surto de raiva. Ela seria capaz de arrancar sua cabeça.

— Eu vim em paz – ele disse, levantando as mãos, como se pudesse se proteger – Não me olhe como se fosse arrancar minha cabeça com os dentes.

— Vocês homens são idiotas! – Ela retrucou, apertando o botão do elevador com força demais.

— Vai com calma, ou vai afundar o botão – ele disse, próximo a ela, mas não tão próximo para que ela pudesse atingi-lo.

— O que você quer? – Ela vociferou.

— Ei, eu só vim lhe avisar que não pude aparecer hoje. Precisei ir até Orlok – ele disse, em tom defensivo – Está irritada comigo ainda?

— Muito! – Ela disse, cruzando o braço com força. Foi então que percebeu o que ele disse – você foi até aquele vampiro louco, sozinho? Malfoy, você poderia ter sido morto.

O olhar de Hermione se tornou atencioso e ela fez algo sem perceber. Começou a toca-lo, procurando algum machucado. Inclusive do pescoço. Malfoy parecia segurar o riso, mas a deixava examina-lo, sem parecer querer reclamar disso.

— Ele não te mordeu? Não machucou?

— Não, mamãe. Obrigado pela preocupação, mas minha reunião com ele deu muito certo – Malfoy disse, segurando-a pelo pulso, com delicadeza. Ela abriu a boca para protestar, mas as portas do elevador se abriram – Vamos entrar e almoçar, que tal? Eu conto mais detalhes.

Ela assentiu e ele demorou para soltar suas mãos. Ela ruborizou e percebeu o que havia feito. Havia tocado Malfoy deliberadamente, preocupada, se esquecendo que estava com raiva. E o pior, notou que tinham plateia. Não entraram sozinhos no elevador. Havia alguns aurores, mas, eles pareciam fingir que não tinham visto nada entre ela e Malfoy. Precisava tomar cuidado com as próprias ações, ou começariam a pensar que os dois tinham um caso, assim como pensava dela com Rony ou até mesmo com Harry. Ela só se preocupava com Malfoy. Afinal, ele era seu amigo agora e não conseguia mais pensar diferente. Pronto, era isso. Ele era seu amigo e ela iria até o inferno por ele.

— Está menos brava? – Malfoy sussurrou a pergunta em seu ouvido, causando arrepios involuntários do lado esquerdo do seu corpo. Ela passou a mão pela bochecha e no pescoço, tentando afastar aquela sensação.

— Eu ainda quero arrancar a cabeça de Ian – ela confessou, rangendo os dentes.

— Acredite, acho que você quase fez isso – ele riu.

Saíram juntos do elevador, chegando no saguão.

— Para onde vamos? – Hermione perguntou – Tem algum lugar em mente? Estava pensando em irmos para um bistrô aqui perto.

— Perfeito – ele respondeu, com um humor incomum para um Malfoy. Um humor incomum para Draco Malfoy.

Ela o fitou com desconfiança.

— O que você aprontou ou vai aprontar? – Ela perguntou.

A expressão dele se tornou confusa. Ficou boquiaberto, então sorriu maliciosamente.

— Eu? Nada. Quem tem a propensão de fazer isso é você, você sabe, não é?

— Eu? Eu nunca faço nada de errado – ela retrucou.

— Ah, não? Acertar um soco na minha cara, bom eu mereci, ok, mas colocar vomitilhas no meu chá, bom essa eu mereci também, mas acertar Ian daquela forma isso sim é aprontar alguma coisa.

Ela riu.

— Ele também mereceu. Disse que eu não deveria fazer parte do time do esquadrão de aurores.

— Que cara idiota.

— Ah, você deveria falar isso para si mesmo, não é?

— Eu disse isso, não na intenção de ofende-la, mas para alertar você. E ainda acho arriscado isso tudo. Você deveria se proteger, sabe? Algo ruim pode acontecer e eu não sou a pessoa mais indicada para defende-la, afinal, você tem as melhores decisões de nós dois...- Ele falava de forma rápida, ansiosa e seu olhar era repleto de preocupação.

— Ei, espera – ela tocou seu braço e ele parou de falar – Você disse que eu sou a pessoa que toma melhores decisões? Quem é você e o que fez com Malfoy?

— Bom, ele está tirando férias, mas não conte a ninguém que eu disse isso, ou minha reputação vai estar arruinada.

Os dois riram juntos e ela notou que ainda segurava seu braço. Pigarreou e se afastou um pouco.

— Que tal, o almoço? – Perguntou.

Ele anuiu com a cabeça, também parecendo evitar seu olhar.

*

— Então, quer dizer que Orlok sabe o que está acontecendo – Hermione disse, tomando um gole do refrigerante, esperando ficar pronto sua comida, no bistrô charmoso, perto do centro de Londres – Ele sabe então que os vampiros estão alinhados com os interesses desse novo mestre.

Malfoy havia contado basicamente o que sofreu nas mãos de Yaxley a Hermione, sobre a ameaça que Yaxley fez contra a vida dela e a ameaça que fez a família Malfoy, além de um novo líder estar dando ordens aos comensais.

— Bom, ele sabia desde o início o que estava havendo. Parece que alguém está subornando os vampiros, para que eles ficam do lado desse novo mestre, se houver uma guerra. Ao que parece, ele é mais esperto que Voldemort, por não menosprezar nenhum ser que puder ajuda-lo.

— E como você conseguiu essa informação de Orlok?

— Bom, ele está mais inclinado a nos ajudar, devido ao que Kingsley prometeu. Ele prometeu devolver as terras do seu ancestral. O que ele para ele é suficiente, além de suprimento como bolsas de sangue. Mas, o que ele não sabe, é sangue artificial, feito por um feitiço, usando apenas uma gota de sangue. O que significa que não é o que ele está esperando – Malfoy sorriu malicioso – Eu acho que o enganar assim é arriscado, mas é a única maneira que temos de ele mesmo contatar os outros vampiros. Alguns não andam em bandos, mas eles os conhece a todos. Então, o que você tinha para contar a mim?

— O que eu vou lhe dizer, precisa ficar entre nós – ela pediu e ele assentiu, sério – O corpo de Voldemort sumiu – ela disse em voz baixa.

O rosto de Malfoy se tornou pálido. Ele segurou com força o tampo da mesa. As juntas dos dedos estavam esbranquiçadas.

— Ei, o que foi? Os comensais devem tê-lo levado para fazer algum tipo de veneração ou coisa assim...

— Não, Granger. Isso não é nada bom – Malfoy murmurou, passando a mão pelo rosto – Isso quer dizer que o que quer que Potter tenha feito, ao destruir as horcrux, não foi o suficiente.

— O que quer dizer? - Hermione perguntou, receosa – Você não estava lá. Nós o vimos morrer. Nós o enterramos.

Malfoy balançou a cabeça, passando a mão pelos cabelos claros, mordiscando os lábios com força.

— Ele ainda deve ter uma horcrux, Granger. Uma que Harry não encontrou...

— Eram sete, Malfoy, sete horcruxes – ela fez o número sete com os dedos das mãos – Não é possível não termos destruído todas.

— A não ser, minha cara, que ele tenha escondido uma, bem de baixo dos narizes de vocês – ele disse, em tom seco – A Nagini...

— Nagini, a cobra? O que quer dizer com isso? Neville decepou sua cabeça. Ela se foi.

— Voldemort tinha um apego emocional ao animal, nunca se separava dele. O tempo que precisei conviver com ele me mostrou quem ele era. Além ser um homem insano, que torturava a todos seus comensais, quando falhavam, ele carregava aquela cobra como se fosse uma relíquia, seu talismã. Nunca a deixava fora de vista. Eles pareciam quase entrar em simbiose...- Malfoy fez uma careta de nojo, assim como Hermione – Então, ele pode tê-la mantido em algum lugar segura.

— Mas, isso são conjecturas, não temos provas. Não temos nada.

— Ainda não, mas eu terei – ele disse, convicto – Eu terei que ir até os comensais. E irei descobrir se ele retornou ou não.

Ela não acreditava naquela possibilidade e não queria acreditar. Não poderia acreditar que seu mundo, sua segurança estaria prestes a ruir. Já estava frágil, pela volta dos comensais no mundo bruxo. Mas, se Voldemort tivesse voltado dos mortos...

— Você não pode ir sozinhos até eles. Eu quero ir junto – ela disse, categórica.

— O que? Você não pode. Está louca?

Ela o fitou com um ar desafiador.

— Eu não preciso aparecer, posso usar uma capa de invisibilidade.

O rosto de Malfoy era uma carranca.

— Não isso está fora de questão. Você não vai!

— Você não manda em mim – ela provocou.

— Ah, mas eu não vou permitir mesmo que você vá. Nem que eu a amarre, ou a apague com um feitiço – ele ameaçou, com um olhar que não admitia discussão.

Ela o fitou emburrada, cruzando os braços. Se pudesse ir, poderia ajudá-lo. Poderia descobrir muito mais coisas do que ele. Ela não seria vista, enquanto estivesse sobre a capa.

— Não quero mais ouvir falar disso – Malfoy disse, respirando ruidosamente – Já me basta Potter sugerir isso ao Ministro. O que diabos vocês dois tem nessa cabeça? Titica de hipogrifo?

Hermione gargalhou, por sua vez. Ele lhe deu um sorriso atravessado. Não parecia feliz ainda.

— Eu só me preocupo com meu novo amigo e Harry quer saber se Voldemort voltou. Eu sabia que ele faria uma proposta dessa.

— Ele eu não me importo. Pode morrer, que não ligo – ele disse, em tom ácido – Mas, você...

— Eu...?

O ar parecia ter se tornado mais denso. Ele a fitava com intensidade dessa vez. Muito diferente do que em Hyde Park, quando a fitava com preocupação.

— Aqui estão seus pedidos. Um fish and chips e um hambúrguer com fritas – A garçonete disse, deixando na mesa.

Malfoy desviou o olhar, para o prato. Hermione sentia o rosto queimar.

— Obrigada – ela agradeceu por eles.

— Por nada, querida – ela respondeu, mas olhando para Malfoy, com um olhar cobiçador.

Hermione revirou os olhos, focando em seu prato. Não conseguia tirar da sua cabeça as palavras de Malfoy. E talvez, nunca esquecesse.

“Ele eu não me importo. Pode morrer, que não ligo. Mas, você...”

O que quer que ele quisesse dizer com isso, ele não diria. E Hermione não sabia se desejava realmente saber.


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