As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
Uma cena faltante - Supernatural


Notas iniciais do capítulo

Então, na temporada 14 de SPN Dean acaba possuido por Michael, um arcanjo do mal. Ele o prende dentro de sua mente por quase quatro episódios.

No episódio 14, Dean é atacado por uma Gorgona. Isso é o que eu queria que tivesse acontecido.



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Sam Winchester estava sentado à beira da cama de Dean. Ele olhou para o irmão, sentindo que ele o estava perdendo novamente.

Essa vida era um saco. Eles costumeiramente faziam pactos com demônios e anjos para que um trouxesse o outro de volta, mas Dean não estava morto ainda e também não estava acordado.

Há uma semana, ele estava tomando uma cerveja com Dean, compartilhando uma pizza com ele, Castiel e Jack, rindo de tudo o que os amigos faziam e do clima apaixonado entre Cas e Dean.

Então, um caso os desviou. Uma Górgona estava atacando pessoas, as abrindo e comendo suas partes cozidas. Era nojento.

E então, enviando Jack e Cas na frente, eles tinham uma vantagem.

Mas Cas foi paralisado e quando Dean viu o namorado no chão, ele nem hesitou.

— Olá, Dean. – A criatura se virou, surpreso por ele estar lá. – É um prazer conhecer você pessoalmente.

— Bem, esse é um prazer errado. – Dean avançou com a faca, pronto para cortar o pescoço da Górgona.

— Eu acho que não. – Ele atirou Sam para o chão. – Agora...

Subjugando Dean, ele bateu a cabeça dele na parede duas longas vezes.

— Dean! – Sam gritou quando seu irmão foi agredido.

A criatura jogou Dean sem dó no chão, não se importando se fazia os ferimentos ainda piores.

— Pronto? – O homem se virou para Sam, agarrando o caçador e o jogando contra a mesa, fazendo-o rolar sobre um copo quebrado e caindo no chão.

A criatura pegou a mochila e saiu pelo corredor, pouco se importando com os três homens caídos. Ele não viu Jack com a faca longa e cortando a cabeça dele sem hesitar.

Essa criatura machucou seus amigos, pessoas que ele considerava seus pais, por mais estranho que fosse.

Entrando na cozinha, ele olhou para Cas e Dean no chão.

— Vá ver o Castiel, eu vou checar o Dean. – Sam falou e foi em direção a seu irmão. – Dean?

— Castiel. – Jack procurou o antidoto no sobretudo do amigo e deu para ele, mas nada aconteceu. – Não está funcionado! Porque não está funcionando?

Mas Sam não respondeu. Ele precisava que seu irmão acordasse.

Jack não tinha alternativa. Ele colocou um dedo de cada lado da cabeça de Cas e usou o poder dele para trazer o amigo.

Os olhos de Cas se abriram e ele logo suspirou.

— Jack, o que você fez? – Ele estava preocupado com o menino.

— Está tudo bem, Cas. – Jack deu aquele sorriso fofo e então ele ouviu.

— Dean, acorde! – Sam estava desesperado. – Gente! Dean.

Cas se levantou seguido de Jack e olharam para a ferida feia que Dean no lado de sua cabeça.

— Vamos levar ele para o Impala. – Castiel ajudou a segurar o amado juntamente a Sam enquanto Jack alcançava a chave. – Você vai ficar bem, baby.

Sam se sentou na parte de trás com Dean enquanto Castiel dirigia o carro. Jack apenas olhava para a paisagem, Castiel correndo o tanto que podia.

Eles chegaram ao bunker em meia hora, mas não era de longe a melhor coisa. Segurando o irmão com Cas novamente, Sam sentiu que Dean não estava nada bem.

Depois que Meg pegou gelo, Castiel tentou curar Dean. Mas nem ele conseguia entender o que havia de errado.

Rowena olhou para Dean deitado e aconselhou a deixar ele bem confortável. Mary chegou e ajudou Sam a trocar Dean, o deixando apenas de camiseta e boxer sob a coberta fina da enfermaria.

E assim começou a coisa toda. Sam ia dormir e Castiel se sentava com Dean. Talvez Michael o estivesse dominando Dean e o obrigando a ficar inconsciente.

— Ei, você precisa acordar. – Cas passou a mão no cabelo de Dean. – Já são dois dias e você sequer me agraciou com seus lindos olhos verdes.

Mary então trocou de lugar e começou a chorar. Ela desejou que John estivesse aqui. Ela ouviu Sam comentando da vez que ele, John e Dean sofreram um acidente que deixou Dean em coma por uma semana. Ele havia ficado com uma cicatriz na testa, cortesia do acidente. 

— Nós quase perdemos Dean aquela vez. – Sam deu uma xicara de chá a Mary e Bobby. – O nosso Bobby ajudou Dean a arrumar baby quando ela ficou destruída.

— Eu acho que seu Bobby era um cara muito forte. – O alternativo disse. – Quanto tempo ele já está assim?

— Três dias e contando. – Rowena entrou, suspirando. – Olha, talvez devamos fazer algo a respeito. Se Michael o está bloqueando, deveríamos, eu sei lá, pensar em uma alternativa.

— Você quer trazer aquele maníaco psicopata para a terra de novo? – Sam estava ficando irritado. – Da última vez que ele possui Dean ele o deixou em uma realidade tão boa que ele ficou duas semanas dentro do quarto, sem querer falar.

— Ele o prendeu em uma realidade que o fez feliz. – Castiel disse. – Um bar, a possibilidade de ele ter Pamela como amiga e isso era uma tortura.

— Samuel, temos que tentar algo ou seu irmão vai ficar assim para sempre. – Rowena sabia que estava pegando pesado. – Eu tenho o feitiço.

— Eu posso ajudar. – Jack apareceu, incerto se poderia falar. – Dar um pouco da minha alma.

— Não, Jack. – Cas se aproximou. – A gente aprecia seu gesto, mas você não pode mais queimar sua alma.

Sam olhou para o vazio e depois para Dean. Ele sabia que se queria o irmão de volta, ele teria que barganhar com a morte em pessoal.

— Billie! – Ele gritou, assustando todos. – Eu preciso de você!

A mulher em questão desceu as escadas, sua roupa impecável. Calça jeans, casaco de couro e cabelos cacheados. Sua maquiagem iluminava sua pele negra e poderosa.

— Ora, ora. – Billie olhou para Sam. – Olá, Sam.

— Não tenho tempo para enrolação. – Ele foi até ela. – Eu preciso de um grande favor seu.

— Você sabe que barganhar com a morte é perigoso, Samuel Winchester. – Ela olhou para Dean. – Mas vocês se sacrificam um pelo outro de qualquer forma.

— Eu sei que você quer algo em troca. – Mary se aproximou. – Então que tal uma troca?

— No momento, eu não preciso de nada, mas posso ajudar. – Ela chegou perto de Dean. – Já faz uma semana, Dean. Michael, eu vou te levar e você não vai me impedir.

Colocando a mão na cabeça dele, uma luz brilhante foi vista e todos fecharam os olhos.

O brilho era o espirito de Michael que foi puxado a força pela morte. Billie olhou para o brilho e o prendeu em uma pequena garrafa própria.

Os olhos de Dean começaram a se abrir no mesmo momento em que a mulher sumiu com Michael.

— Parece que eu levei a pior surra. – Ele olhou para todos e sorriu. – O que aconteceu?

Cas foi o primeiro a abraçar o homem que amava. Ele deu um beijo casto e todos deram um sorriso.

Sam abraçou Dean e uma fila se aproximou do homem. Dean notou que a dor de cabeça recorrente que sentia havia sumido.

É claro que eles iriam precisar de uma conversa, mas por enquanto, Dean só queria ficar com sua família. E com o homem que o fez ver o mundo de um modo diferente.


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