As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
Baby Destiel - Supernatural




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Eram quase uma da tarde no bunker dos homens de letras, lar dos Winchesters e de seu anjo favorito. Tanto Cas quanto Dean estavam andando de um lado para o outro naquele dia.

— Quer se acalmar, por favor? – Dean arrumou a camisa de Castiel pela quinta vez. – Ela não vai julgar a gente e você sabe disso.

— Desculpe, eu só estou ansioso. – Castiel pegou uma garrafa de água. – Acho que é mais complicado sem usar a minha graça.

— Bem, eu posso dizer o que você poderia fazer com essa graça mais tarde. – Dean se inclinou, mas ouviu Sam limpar a garganta. – Ei, mano.

— Eu estou indo buscar Eileen. – Sam disse, tentando não corar. – Comportem-se, crianças.

Castiel deu um sorriso, sabendo que seu cunhado era mais do que tolerante com os dois se beijando pelo bunker. E que ele mais do que apoiava os dois no relacionamento.

Charlie estacionou o carro do lado de fora do bunker e deu um abraço e despenteou o cabelo de Sam quando passou pelo Winchester mais novo.

— Estou aqui, vadias. – Charlie sorriu e os cumprimentou como sempre. – Eu estou feliz que tenham me chamado.

— Charlie. – Dean abraçou a ruiva enquanto Castiel pegava a comida que ela trouxera. – Você está uma graça hoje.

— Dean-o, eu estou sentindo que você tem uma proposta para mim. – Ela se soltou dele e então cumprimentou Castiel. – Meu anjo favorito.

— Charlie. – Ele a abraçou e sorriu. – Bom ver você.

Ela sorriu enquanto os três se dirigiam para a sala de descanso que Dean havia feito. A televisão nova era melhor que a anterior e esta não estava amaldiçoada.

— Pelo que penso, vocês dois me chamaram para uma proposta. – Ela sorriu para ambos. – Então contem para a mamãe aqui. O que eu posso fazer?

— Dean e eu queremos um bebê. – Cas não era exatamente de enrolar. – E como nós dois não temos a estrutura certa, pensamos em uma barriga de aluguel.

— Cas tem todo o dinheiro e ainda a herança de Gabriel, que daria para enriquecer o mundo todo. – Dean sorriu. – Sabemos que você gosta de garotas e então, pensamos em uma inseminação com os nossos dnas combinados.

— O que você acha? – Cas olhou para a amiga. – Pode mandar a gente para o inferno, mas...

— Você nem me deixou falar, Cassie. – Ela sorriu. – Então, eu não teria que dormir com vocês?

— Se você achar melhor assim... – Dean falou. – Mas temos um método menos desagravel.

— Posso combinar meu DNA e de Dean com a minha graça e criar uma doação para que você pudesse usar. – Cas estava olhando para ela. – E você poderia ficar por perto da criança e ela saberia...

— Eu topo. – Charlie sorriu. – Vocês dois são importantes para mim e vai ser uma honra fazer isso.

Dean se levantou e a abraçou, feliz. Ele deu um sorriso para o namorido e foi para o quarto, fazer sua parte.

Cas pegou um pouco de sua própria oferta de um jeito mais prático e quando Dean trouxe a dele, os misturou, adicionando a graça e vendo como as duas “ofertas” se tornaram uma.

Pegando o que parecia uma seringa gigante, Charlie a encheu com o resultado e foi para o quarto que Dean e Cas montaram para ela.

O lugar era todo cercado de fotos dela com os meninos, com seus pais e tinha tudo que ela poderia precisar.

Finalmente introduzindo em seu útero, Charlie se deitou e fechou os olhos, deixando a pequena mistura encontrar com seu útero. Era como tomar uma sopa quente e deliciosa.

Cas e Dean foram até o céu falar com Jack sobre o bebê que nasceria. Ele tecnicamente seria um nefilim, mas Jack garantiu que desde que ele se tornou Deus, ninguém mais fosse punido por isso.

Alguns dias se passaram e enquanto isso, Charlie permaneceu com eles e Dean a ajudava com as coisas dela que envolviam hacks.

Ela, Dean e Cas acabaram vendo filmes de ação enquanto Sam ficava com Eileen todo o tempo que conseguia.

Eles compraram algumas roupas para a amiga e para o bebê.

Era quase um mês depois e embora eles soubessem que daria certo, eles resolveram que deveriam esperar como todo mundo. Houve um abalo e Dean voltou com Cas bem a tempo de Charlie sair do quarto.

— O que rolou por aqui? – Sam apareceu, cabelo desgrenhado e batom no pescoço. – Um terremoto?

— Acho que seu sobrinho. – Castiel viu o olhar de Sam e sabia que ele estava feliz. – Você se sente bem?

— Bem, acho que estou grávida. – Charlie sorriu e moveu a mão, impressionada que o movimento conseguiu criar um pote de doces. – Uau.

— Jack está feliz com isso. – Dean olhou para a amiga. – Eu acho que minha irmãzinha precisa comer.

— Bem, eu adoro ouvir você me chamando de irmã. – Ela se sentou e Cas acenou a mão, criando um banquete. – Sirvam-se.

Eileen apareceu, arrumada e feliz com Sam ao seu lado. Ela e Sam estavam juntos por alguns meses e estavam felizes.

— Acho que você poderia usar um pouco disso. – Castiel envolveu a graça ao redor da garota e a viu sorrir. – Como parece agora?

— Eu posso ouvir. – Ela ouviu a própria voz e o guincho de surpresa de Sam. – Sua voz sempre foi sensual assim?

Ele corou enquanto colocava um pedaço de frango em sua boca e concordava.

— Estou me sinto grávida. – Charlie sorriu para todos. – Seria possível se eu fosse comprar um pouco de sorvete?

Antes que ela terminasse, ela sumiu e voltou alguns segundos depois com alguns potes em suas mãos.

Todos sorriram para a festa de sorvete a sua frente e Dean estava feliz que logo os três teriam um pequeno bebê.

Deitando na cama naquela noite, Dean sonhou com uma garotinha de cabelos ruivos correndo para ele, Cas e Charlie. Ela tinha o que parecia ser sete anos e era uma mistura perfeita dos três.

Cas encontrou Dean deitado e o cobriu, sabendo que finalmente ele realizaria um de seus maiores sonhos.

— Cassie? – O Winchester mais velho murmurou. – Onde você estava?

— No quarto do bebê. – Ele se deitou com Dean. – Mas agora eu quero que você durma, ok? Charlie é quem está grávida e você mais abatido do que ela.

— O bebê vai ser muito feliz... – A voz de Dean parou assim que ele adormeceu.

— Sim. – Castiel suspirou e deixou o namorido dormindo enquanto ia terminar de pintar a parede.

— Posso ajudar? – Sam entrou e colocou algumas caixas no chão. – Eu trouxe isso para o quartinho.

Olhando dentro das caixas, Cas descobriu que eram os bichos de pelúcia que ele e Dean tinham de suas infâncias. Eles guardaram na casa de Bobby e depois no bunker.

Ao invés da porta verde vomito, uma nova feita de madeira clara com um pentagrama de proteção foi colocada.

Eles estavam prontos para quando o bebê nascesse.


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