La Belle Anglaise escrita por Landgraf Hulse


Capítulo 9
8. Desejos.




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Senhor! O que acabou de acontecer?

Ainda sentada no frio piso do hall, Katherine não conseguia olhar para a mãe nos olhos. Trêmula a princesa levou sua mão até os lábios. Foi um... quase um beijo.

— Katherine, minha rosa, o que estava acontecendo?— Pasmada com o que quase presenciou, a marquesa perguntou a filha. Levantando do chão, Katherine pensou no que responder.— Você e Wilhelm... iriam...

Olhando fixamente para a mãe, a princesa balançou a cabeça, ela não queria ouvir. Por sorte, ou talvez azar, o marquês também entrou no hall, embora também confuso.

— Eu cruzei com Wilhelm no corredor, e ele...— O marquês fitou a filha sério.— O que você fez com ele, Katherine? O pobrezinho parecia até um cãozinho assustado e molhado.

Um cãozinho assustado e molhado... Onde estava Vilhelm!? Oh, depois ela iria resolver isso. Olhando para os pais, a princesa colocou um sincero sorriso no rosto.

— Estou tão feliz por vocês terem voltado.— O plano de Katherine era mudar de assunto, e a julgar pelo sorriso de Alfred, deu certo.— Espero que a viagem tenha sido agradável.

— Foi tão agradável quanto observar a frota do Almirante Keppel seria.— O marquês fitou a esposa sorrindo, sorrindo cansado.— Não foi tão desagradável assim, embora sua mãe discorde.

— Não pudemos descansar o suficiente.— Sem qualquer sorriso e preocupada, a marquesa comentou.— E ainda não recebi notícias de Frederick. Ele afirmou que eu seria a primeira pessoa que ele escreveria, mas até agora não recebi nada.

— Tio Carlisle deve estar apenas muito ocupado nas colônias.— O conde de Carlisle era o líder da Comissão de Paz, ele tinha um grande trabalho.— E a patrulha?

Eles viajaram por causa dessa patrulha, Katherine queria saber mais dela. Mas o máximo que a princesa conseguiu foi fazer seu pai massagear a cabeça cansado.

— Partiram para o Canal, Katherine. E espero que os franceses não sejam tolos o suficiente para nos atacar.

— Devemos ser positivos, Alfred, principalmente você.— Aproximando-se do marido, Elizabeth tocou no rosto dele.— O médico disse que o estresse pode piorar a sua doença. Não queremos outros surtos.

Tentando sorri docemente, Alfred pegou a mão da esposa e a beijou delicadamente. As vezes Katherine sentia pena dos pais, eles eram tão preocupados, e por coisas tão imprevisíveis.

— É impossível eu não ficar preocupado. Se eu não morrer nessa guerra, certamente será o rei.— A marquesa afastou a mão do marido e encolheu-se, essa fala foi tão mórbida.— Não fique assim, Elizabeth. Tudo dará certo, e no final teremos novamente paz.

Havia tanto amor entre eles, o marquês e a marquesa. Eram tão confidentes, sempre compartilhando tudo. Apesar de sentir pena, Katherine também sentia... ciúmes?

— Eu sei. Agora descanse, Alfred.— Era uma suplica.— A viagem foi longa e não aproveitamos em nada.

— Farei o meu melhor. Mas logo terei de ir a St. James.— Apesar dessa resposta, a marquesa sorriu e deu um leve beijo no marquês.— Isso é um consentimento?

— É sim.— Rindo levemente divertida, ela assentiu.— Apenas não faça mais que o necessário.

Agora foi o marquês que beijou levemente a marquesa, antes de se afastarem, eles sussurram algo que foi inaudível a Katherine, mas que ainda assim passou a sensação que era destinado a ela.

Logo o marquês saiu da sala, deixando mãe e filha sozinhas novamente. Ainda havia em Katherine esperanças de que sua mãe havia esquecido o assunto de antes, mas quando a marquesa se virou e encarou a filha, essa esperança acabou.

— Onde estão Lady Courteney, Lady Elizabeth Baster e as Srtas. Caroli e Neville?— Nunca a princesa tinha visto sua mãe ser tão fria assim.— Elas não deveriam estar com você?

— Maria voltou para Courteney House, Elizabeth está preparando o casamento, Josephine foi com Lord Monmouth conhecer a Srta. Louisa Carlton e Grace está doente.— Se Maria e Grace estivessem em Hampton Court, nada teria acontecido.— Deseja algo, mamãe?

A marquesa se aproximou fitando a filha. Katherine estava começando a ficar ansiosa.

— Eu vi o que estava prestes a acontecer, Katherine.— Foi mesmo? A princesa fingiu confusão.— Você iria...

— Sim, mamãe. Eu iria beijar... beijar Wilhelm.— Ela simplesmente não conseguiu aguentar, embora tenha sido difícil falar.— Mas foi apenas um momento de fraqueza, um que não voltará a se repetir.

Poderia ser difícil, mas não iria... não poderia! Mas... a marquesa estava irritada?

— Por que você faz assim, Katherine? Parece-me claramente visível que você tem algum interesse em Wilhelm, algo mais carnal e luxurioso.— Isso a princesa não iria permitir.— Não fale nada, Katherine. Vocês estão casados, nada disso é errado. Por que você não faz o que deseja?

Por quê? Havia uma resposta: sempre que ela pensava em ceder, na cabeça da princesa vinha apenas um nome e uma imagem.

— Porque amo apenas Frederik Adolf. Eu não irei traí-lo.

Como sempre quando ouvia esse nome, a marquesa ficou desanimada a tensa, mas não sem palavras:

— Katherine, o que você entende sobre amor? Frederik Adolf está no passado.— Um passado que ela não queria esquecer.— Você está casada com Wilhelm, esqueça o sueco. Por favor.

— Eu não quero, mamãe.— Ninguém parecia entender isso.— Irei continuar a escrever para Frederik Adolf, talvez um dia ele me responda.

Imediatamente a marquesa não respondeu, mas quando ela fez isso, Katherine descobriu como sua mãe poderia ser impiedosa.

— Então faça seu melhor para manter o que é seu.— O que ela queria dizer com isso? Katherine encarou a mãe confusa.— Afinal, certos homens, quando não recebem os prazeres da natureza, buscam em outros lugares.

— Não me preocupo com isso. Wilhelm é muito tímido para procurar um bordel.

— Mas ele é bonito, atraente e divertido. Muitas são as mulheres que podem o desejar. Criadas, damas da sociedade... aristocratas.— A duquesa de Devonshire veio a cabeça de Katherine.— Tome cuidado.

Não! Wilhelm não iria fazer uma coisa dessas! Ela era a mais bela, homem algum poderia traí-la, mas Katherine não estava dando os prazeres carnais ao marido, e poderia realmente acontecer o que a marquesa disse. Era uma possibilidade. E essa possibilidade era terrível para a princesa, fez ela se sentir... terrível.

O que exatamente passou em sua cabeça? Ela não sabia. Mas quando deu por si mesma, Katherine estava praticamente correndo para os aposentos de Wilhelm. Eles teriam que conversar seriamente sobre o que aconteceu.

Mas ao entrar no quarto, a princesa se lembrou que ele deveria estar tomando banho. Katherine pensou em desistir, voltar para trás e conversar depois, mas a curiosidade venceu e ela foi na direção do quarto de banho. Quando entrou, a princesa teve uma surpresa.

Havia apenas um biombo separando Katherine de Wilhelm, mas era a mesma coisa de não haver nada. Estava escuro, apenas a luz das velas iluminava o lugar, e isso fazia a sombra de Wilhelm ficar destacada. O príncipe não estava simplesmente tomando banho, ele gemia e fazia isso altamente. Wilhelm estava dando prazer a si mesmo, ele estava se tocando, tocando o seu... Katherine quase gritou ao ver essa imagem, e apenas não fez isso porque colocou a mão na boca impedindo qualquer ruído.

Isso era errado! Muito errado! O desejo da princesa era sair, mas ao mesmo tempo ela estava tão fascinada. Os gemidos de Wilhelm eram tão... Katherine nem mesmo sabia como descrevê-los! Ela apenas sabia que estava começando a sentir calor, e algo estava ficando úmido embaixo dela. Os toques de Wilhelm ficaram mais rápidos e consequentemente os gemidos maiores também, não aguentando mais...

Katherine saiu do quarto de banho. Ela estava assustada, suada, ofegante, mas também fascinada e... Katherine queria um dia fazer o marido gemer assim com ela, parecia ser o ponto máximo da submissão... Senhor! O que ela estava pensando? Talvez fosse um castigo, era domingo e Katherine não foi a capela.

Três dias se passaram desde esses acontecimentos. E a princesa não conseguia tirar nenhum deles da sua cabeça, era como se estivessem gravados para a eternidade.

Por causa disso, quando chegou a noite do dia 17, tecnicamente 18, já havia passado da meia noite, e Katherine estava sendo trocada por suas damas, com Wilhelm também presente no quarto. A princesa já havia se decidido. A questão era: ela teria coragem?

— A noite está tão bonita,— Grace comentou alegre.— não é, Katherine?

A noite estava perfeita.

*****

— Está sim.— Wilhelm tirou seus olhos do livro e olhou para Katherine. A voz dela estava estranhamente ansiosa.— Poderia deixar as janelas abertas, Josephine? Estou com tanto calor.

— Calor? Você deve estar doente, Katherine.— Rindo alto a Srta. Caroli comentou. O príncipe fechou os olhos com força, era necessário?— Está tão frio que nem parece verão.

— Mas estou com calor. Muito calor.— Novamente ele olhou curioso para Katherine, agora foi uma fala séria.— Poderiam voltar a escovar meu cabelo?

Bem, ela rapidamente voltou ao normal. Sentado na poltrona perto da janela, Wilhelm olhou para o lado e suspirou entediado, perturbado talvez. Essas noites em que ele tinha de dormir com Katherine eram horríveis! A princesa sempre tinha consigo suas amigas, para ajudá-la a se vestir, mas eram tão barulhentas e riam tanto que incomodavam Wilhelm. E nem mesmo a distração que ele trazia, um livro geralmente, conseguia impedir isso.

Mas hoje havia uma outra questão. Wilhelm não conseguia distrair-se, porque ainda lembrava fortemente do quase beijo dele e Katherine.

Aquilo foi... muitas coisas, mas foi principalmente impressionante. Eles estavam sempre discutindo, discordando e se provocando, mas também estiveram tão perto de um beijo. Wilhelm não conseguia tirar aquela cena da cabeça, por um momento ele teve a mulher mais bela do país nos braços. Seria tolo o príncipe negar que nunca imaginou beijá-la, e seria mais tolo ainda dizer que sua imaginação nunca o havia levado além do beijo. Mas eram sonhos, não realidade.

Todos esses pensamentos eram tão torturantes, instigantes! Estava claro que havia uma atração entre eles, um desejo por algo mais carnal. Eles estavam casados, era normal esses desejos, hora ou outra Wilhelm e Katherine teriam que "se conhecer". E essa expectativa estava crescendo muito no príncipe. Mas ele teria que esperar, já ficou muito claro que era ela que importava. Enquanto isso Wilhelm teria que dar a si mesmo prazer.

— O que você lê, meu príncipe?— Despertado de seus pensamentos, Wilhelm olhou para Lady Courteney. Ele o que?— A sua leitura. Parece tão interessante.

Levando mais um momento para entender, o príncipe olhou para o livro e depois para a condessa. Enquanto as damas riam discretamente.

— Ah sim. É um conjunto de caricaturas e sátiras.— Eram críticas disfarçadas, mesmo assim eram desinteressantes.— São da França e do continente em geral. Minha irmã, Caroline, que enviou.

— Ela deve ser um amorzinho por lembrar de meu príncipe.— Escovando o cabelo de Katherine, Lady Elizabeth Baster comentou. Caroline era a mais nova, no máximo ela era um mimado amorzinho.— Nunca vou me cansar de dizer, mas seu cabelo é tão macio, Katherine.

Tão rápido quando ganhou atenção, Wilhelm a perdeu. Mas essa conversa serviu de algo. O príncipe percebeu que Katherine ainda estava praticamente vestida, apenas seu cabelo foi solto e o rosto lavado. Por que tanta demora? Ele também queria trocar de roupas e dormir.

— Você sempre fala isso, Bess. No dia em que não recebo elogios, fico até desconfiada.— O comentário de Katherine foi seguido por risinhas das amigas dela. Por que!?— Eu...

— Ainda vai demorar?— Katherine e as amigas encararam Wilhelm.— Eu quero dormir, Katherine. Estou cansado.

— Meu príncipe, seus aposentos estão do outro lado, se desejar....— Lady Elizabeth iniciou.

— Tudo bem, Bess. Não se preocupe.— Surpreendente essa fala de Katherine. Wilhelm sempre pensou que ela iria ser a primeira a respondê-lo. Mas antes de falar novamente, curiosamente a princesa suspirou.— Eu posso acabar sozinha, meninas. Podem voltar para casa.

Isso também era surpreendente, e não apenas para o príncipe. Uma oposição já poderia ser ouvida de uma delas, mas Lady Courteney interrompeu:

— A princesa está certa, meninas. Vamos logo.— Outra mas já poderia ser ouvido.— Lord Courteney não vai me esperar para sempre. Assim como o príncipe.

O que a condessa de Courteney queria dizer com isso? Iria ficar na dúvida de Wilhelm, porque rapidamente todas as damas saíram do quarto de Katherine, deixando eles dois sozinhos. Em silêncio. Era quase assustador, a primeira noite nunca iria deixar a memória do príncipe. Embora... quando eles estavam sozinhos... as vezes Wilhelm sentia medo do que poderia fazer com Katherine.

Por Cristo, mas que pensamentos eram esses!?

— Se desejar, você pode se trocar e deitar, Wilhelm.— Os olhos de Wilhelm focaram na princesa.— Eu não acabei ainda.

— Não, obrigado. Não desejo atacar a sua virtude.— Revirando os olhos, Katherine voltou-se ao espelho.— Foi surpreendente de sua parte mandá-las sair.

— Eu precisava pensar. Sozinha.— Depois de uma silenciosa pausa, ela respondeu.

Mas Wilhelm estava junto dela, Katherine não estava sozinha. A menos que ela o considerasse um nada.

O príncipe decidiu voltar a sua leitura, embora agora sobrasse apenas algumas imagens. Mas uma em especial chamou a atenção dele: a imagem mostrava uma mulher, com um pouf grotescamente grande, mas o que chamava a atenção, era um homem atrás dela a ajudando a colocar o stays, ele espremia, usava de muito esforço, deixando a cintura dela extremamente fina.

Era dolorosamente engraçada essa gravura. Wilhelm começou a encarar Katherine, seria realmente assim? Era bem verdade que a cintura dela parecia muito pequena de longe.

— Como é usar stays, Katherine?— Santo Deus! Wilhelm arrependeu-se muito ao perguntar isso. E quando ele ouviu a princesa colocar com força a escova na penteadeira, arrependeu-se mais ainda.— Não precisa...

— Você não tem vergonha, Wilhelm!? Não se faz esse tipo de perguntas sobre roupas íntimas!— Por isso mesmo ele se arrependeu, era um assunto delicado.— Como você iria se sentir se eu perguntasse sobre... suas calças?

— Minhas calças?— O que relação isso tinha...— Eu apenas vi uma imagem satírica e...

— Não se deve acreditar que em tudo que você vê nessas coisas.— Era melhor ele nem responder, o resultado poderia ser muito ruim. Depois dessa pergunta um leve silêncio instalou-se entre eles. Era perfeito para esquecer o erro de antes. Logo eles poderiam dormir, faltava apenas Katherine vestir sua camisola, mas por algum motivo ela estava encarando o espelho.— Poderia vir até aqui, Wilhelm?

Isso superava todas as estranhezas que ele já viu Katherine fazer. Mas o príncipe se aproximou, no máximo ela poderia bater nele.

— O que você quer, Katherine? Eu espero que não seja um carão ou algo parecido.— Ela não respondeu, mas sim, fitou o espelho por um momento. Até que Katherine levantou abruptamente.— Você está se sentindo bem?

— Wilhelm,... você deseja ver o que há debaixo do meu vestido?— Definitivamente Katherine não estava bem. Mas ela percebeu suas próprias palavras.— Não! Não é isso. Faça como se estivesse me ajudando a me trocar.

Não, Wilhelm não iria concordar com isso, de jeito nenhum. Mas antes dele se afastar, Katherine pegou sua mão e, ele não entendeu como, logo o príncipe ajudava ela a tirar o vestido. A princesa usava um robe a la polonaise, um vestido com uma complicada saia enrolada e cheia de camadas. As vezes Wilhelm se perguntava como as mulheres conseguiam organizar tudo, mas ele facilmente a tirou. Em Katherine sobrou apenas a chemise e o stays.

— Santo Cristo!— Ela estava quase nua. E foi ele que fez isso. Os seios de Katherine estavam tão expostos. Wilhelm já sentia algo duro embaixo.— Merda.

— O que foi, Wilhelm? Algum problema?— Por que a voz de Katherine parecia tão rouca e sensual agora?— Como você vê, eu respiro bem, meus seios não estão assim tão espremidos, estou confortável e minha cintura não é assim tão fina.

— Eu... certamente posso ver.— E via muito.— Acho que podemos parar, vi que...

— Ajude-me a tirar o stays.— Ele iria recusar, mas novamente Katherine pegou a mão de Wilhelm e a colocou sobre os cordões, que convenientemente eram na frente. O príncipe quase tocava nos...— Desconfortável?

Desejoso. Era essa a palavra. Eles estavam tão perto, de tudo, realmente de tudo. Quando deu-se por si mesmo, Wilhelm estava tão próximos de Katherine, que quase a beijava.

— Devemos parar, Katherine — Foi mais um sussurro do que uma ordem.

— Mas e se eu desejar continuar?— Se aproximando do ouvido dele, Katherine sussurrou. Assim ele não iria aguentar.— Você quer uma prova?

O que... Já sem stays, Katherine apenas deslizou as mangas da chemise, a jogando no chão. Ela estava nua. Wilhelm não conseguia parar de encará-la, mas quando a princesa pegou uma mão dele, o príncipe olhou para onde ela iria levá-la. Katherine levou a mão de Wilhelm até um dos seios dela, macio e redondo. Enquanto com a outra mão, ela agarrou e apertou.

— Katherine — Dissipando qualquer vergonha entre os dois, o príncipe agarrou a cintura da esposa e a trouxe para mais perto.— sua devassa!

Tomando os lábios dela em um sedento beijo. Ele a sentiu, Wilhelm finalmente sentiu os lábios de Katherine. Eram macios e doces, pareciam até morangos frescos. O corpo dos dois parecia ser encaixar perfeitamente, como se tivessem sido feitos um para o outro. Apenas um coisa impedia essa perfeita conexão, a mão de Katherine nele. Em uma perfeita sintonia, ainda aos beijos e abraços, Wilhelm e Katherine foram para a cama.

Rapidamente o príncipe tentou tirar suas roupas, que no desespero do momento ficaram impossíveis de usar depois. Mas enfim os dois estavam nus, e nesse novo estado, enquanto Wilhelm brincava com os seios da esposa, Katherine brincava com ele. E talvez fosse ela que estivesse dando mais prazer, apesar de inocentes, os toques da princesa faziam o príncipe sentir uma imensa onda de êxtase.

— Mais alto, Wilhelm! Quero ouvir mais alto.

— Assim só sentindo mais prazer.— E o que poderia ser mais prazeroso que Katherine o tocando? Ele olhou sugestivo para ela.— Há apenas uma coisa.

— Então diga.— Realmente Katherine deveria ser uma devassa. Como ela sabia o que era masturbação? Como ela estava tão disposta assim?— Eu farei.

Isso não acontecia sempre. Evitando tocar nesse ponto, Wilhelm pegou o rosto da esposa e a beijou novamente, primeiro na boca e depois descendo até o ouvido.

— Hoje não.— Descendo sua mão até ela, Wilhelm a penetrou com o dedo. O suspiro prazeroso que Katherine deu, encheu o príncipe de êxtase.— Eu quero fazer você gemer, Katherine.

A princesa deu um segundo suspiro desespero, Wilhelm havia penetrado outro dedo. Do ouvido, ele desceu até o pescoço da esposa, depois foi para os seios onde se satisfez por mais tempo, e depois continuou até embaixo.

Quando chegou nela, o príncipe parou por um momento, apreciando o que seria por um momento dele. Katherine não entendeu isso, mas logo foi surpreendida por beijos e lambidas... Wilhelm estava dando a ela prazer com a boca! Sentindo um grande e violento deleite, Katherine apertou fortemente os lençóis da cama. Mas que sensação tão boa e extasiante era essa!?

Embaixo dela, Wilhelm percebeu o que aconteceu com Katherine. E não aguentando mais, ele parou de beijá-la.

— Por que você...?— Katherine parou ao sentir algo entrando nela, ele a estava penetrando. Percebendo que talvez tenha exaltado-se, Wilhelm olhou para a esposa, procurando algum sinal.—... Continue. Faça logo.

Era apenas essa afirmativa que ele precisava. Começando devagar, logo a virgindade de Katherine foi tocada e, com certa tensão e um rápido momento de desconforto, foi tirada. A partir desse momento os movimentos de Wilhelm ficaram mais rápidos, mais fortes. E quando as primeiras dores da doce agonia começaram a ser sentidas, a rapidez e a força aumentaram, os suspiros e gemidos ficaram mais barulhentos.

Até que... Wilhelm não conseguiu mais aguentar e chegando a imensamente doce agonia, ele chegou ao clímax com um grotesco suspiro. Ao mesmo tempo que Katherine sentiu-se sendo preenchida, a semente foi semeada.

Ainda tomado pela doce agonia, o príncipe praticamente caiu cansado em cima da esposa. Que ainda suada a tentando voltar a razão, começou a acariciar o liso cabelo castanho do marido. Esse momento foi... o que acabou de acontece... Era indescritível. Passando a embriaguez do momento, Wilhelm e Katherine se encararam.

Eles ainda estavam arfantes, cansados e suados, mas ambos tinham conhecimento do que aconteceu. Nesse encanto, os dois se aproximaram e juntaram-se em um sedento beijo...


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