Letters Shortaki/ Hey Arnold escrita por fanficniccals


Capítulo 2
Ele me disse: por favor não vai embora




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/808510/chapter/2

E FINALMENTE OLGA HAVIA PARTIDO, porém seu namorado acabou se chateando por aquele término tão repentino. Ryan sempre foi o garoto mais especial daquela família, não era à toa que morava ao lado dos Pataki. O garoto estava lá, entediado, olhando pela janela naquela manhã, assistindo o pôr do sol nascer. Já para o ponto de vista de Helga, ao vê-lo tão triste, tentou se manter calada para não admitir seus sentimentos. Pior seria se soubessem um dia de suas cartas, pois a loira sabia de cada palavra e cada coisa que havia escrito. Ela lembra muito bem — envelope azul, o cheiro do perfume doce que colocou pela folha do caderno, e seu nome em uma caligrafia impecável, e em cada palavra, todos os seus sentimentos.

 

 

 

 

 

 

 

 Querido James

 

 (12/09/2015)

 

Desde o dia em que nos conhecemos — me lembro até hoje, tinha sido em algum sábado. Estávamos no aquário do centro da cidade. Nós vimos as tartarugas, os peixe-bois, as águas-vivas, e aquelas sereias falsificadas — Você estava lindo! Usava uma camisa social verde claro, calças jeans, tênis esportivos e seu pingente de estrela-do-mar no pescoço. A sua aparência também era sem igual, e mesmo tendo apenas 14 anos naquela época, nossos assuntos e opiniões sobre biologia eram deveras parecidos! Você tinha me explicado melhor do que o Sr. Simmons, e acabei estando aprovada na matéria.

 

 

 

Contudo, aquilo tinha acabado tão de repente. Por uma fração de segundos, você já conhecia minha família — Aqueles babacas!! — E minha irmã, Olga. Já estando em um relacionamento sério e quase pensando em estarem casados. O que antes me deixava desconfortável: no início tinha ciúmes em te ver beijando ela, estando de mãos dadas com ela, olhando para ela.

 

 

 

Tenho atualmente a certeza sobre que somente nossa amizade ainda permanece em pé. Acontece que… estou perdidamente apaixonada por você! E gostaria de te pedir desculpas, não mereço ter você assim, é impossível. Mas é complicado esquecer um homem tão compreensivo como você! Eu te amei de verdade, mas você nunca reparou ou sequer percebeu o que eu sentia. 

 

 

 

Eu só queria que você pudesse sentir o que diz mostrar, nunca dizer, mas eu te conheço muito bem, tem um humor que você queria poder vender… 

 

 

 

Enfim, se um dia você ler isso saiba que meu amor por você foi platônico e idiota. Sei que não deveria fazer isso, porém ninguém manda no coração e acredito que no seu caso, foi impossível não me apaixonar.

 

 

 

Te amo muito, mas não quero me iludir, então vou deixar meus sentimentos aqui nessa carta.

 

 

 

Com amor, Helga Geraldine Pataki.

 

 

 

[...]

 

 

 

E agora? Foi certo ter deixado essa paixonite para trás? Ou a melhor decisão foi esquecê-lo? De fato, sim! Porém Helga sabia que ainda existiam ressentimentos entre a família Pataki. E sua irmã não se atreveria a proibir a mais nova de parar de falar com ele, apesar de não estar mais na cidade, e sim, em Boston.

 

 

 

Com o fim do verão dando início às aulas, a loira se tocou que era para não chegar atrasada no primeiro dia de aula. Com muito anseio, Helga saiu da janela, fechando as cortinas do quarto, correndo para se vestir e abriu seu guarda-roupa de madeira, encontrando sua roupa favorita — Um vestido de cetim cor de rosa, meia-calça cor branca e um tênis all star branco de cano longo — Fez sua higiene matinal, e foi penteando seus cabelos loiros, sem ter a preocupação de usar seu laço de fita, pois era uma lembrança nada importante para seu visual e também não combinava tanto com suas roupas.

 

 

 

Ela já imaginava como estaria dentro do PS.118 lotado e completamente mudado e reencontrando suas “melhores amigas” exceto Lila e Rhonda, pois as odiava e não perdoaria jamais.

 

 

 

“Ninguém vai te decepcionar Pataki, tenha fé.” pensou confiante, respirando fundo, até ouvir Big Bob gritar a deixando muito assustada.

 

 

 

— Olga! Saia da porcaria do quarto, eu preciso trabalhar! — Como sempre, o homem errava seu nome e agia como um ignorante sem motivo algum, obviamente era de propósito.

 

 

 

— Meu nome é Helga! — Gritou de volta. — Espera um minuto, tá?!

 

 

 

Pelo visto, paz e tranquilidade não era a principal coisa de sua lista, e ao que tudo indicava, viveria tempos ainda mais difíceis.

 

 

 

[...]

 

 

 

Big Bob ou Robert Pataki era dono de uma loja de aparelhos eletrônicos bem famosa em Hillwood, todavia, nunca obteve sucesso. Este agia de modo ganancioso e arrogante. Seu sonho era destruir seu próprio lar — não era atoa que traiu sua esposa duas vezes — E demolir o próprio bairro para inaugurar um shopping center junto a um ex-empresário de classe alta que atualmente está preso por corrupção e serviços ilegais. Aquele dia havia sido memorável, ainda Helga tendo 8 anos de idade conseguiu salvar e admitir quem era de verdade para Arnold.

 

 

 

Talvez ele não deve mais se lembrar daquele dia, porém, ambos trocaram beijos e uma Pataki desesperada admitiu ter o ajudado porque o amava. Aquele dia nunca saiu de sua mente.

 

 

 

A data tinha sido tão especial para os moradores que todo 28 de junho era batizado como “A Justiça do Bairro", ocorrem festas com música alta até hoje. Porém, o motivo dela ainda odiar o seu pai não era apenas aquele, ele sempre foi um ser humano merda e que não merece nenhum respeito.

 

 

 

[...]

 

 

 

Infelizmente, a filha teve que chegar até o ponto de ônibus com a companhia e carona de Bob, pois soube dele a levar por obrigação e o cobrava todos os dias. Helga trancou sua porta do quarto pondo a chave no bolso da frente de sua mochila.

 

 

 

Desceu as escadas dando "bom dia" para sua mãe e pegando o lanche em cima da mesa.

 

 

 

A mãe sorria para a garota, talvez tenha sido efeito das bebidas que consumiu durante a madrugada. No entanto, a Pataki nunca foi uma péssima filha, sua mãe não passava por aquele vício de propósito, afinal, ela vivia deprimida e não tinha esperança.

 

 

 

— Quer torradas, meu bem? — A mulher dizia gentilmente enquanto entregava um prato cheio de torrada com requeijão para a garota.

 

 

 

— Quero sim, obrigada! — Helga dera um beijo na bochecha da matriarca, aceitando a refeição da manhã. Mas ainda encarava o seu pai nervoso contando os segundos pelo relógio de pulso, aparentando estar mau-humorado.

 

 

 

A loira tomou seu café reforçado, indo em direção ao pai e já saindo pela porta, a menina o seguiu até o carro, vendo ele ligando os motores. Helga adentrou o veículo, sentando-se no banco do passageiro, desbloqueando a tela de seu celular, colocando em um player de música qualquer e deixando um álbum aleatório da banda Hey Violet tocar pelo caminho curto. 

 

 

 

Quando o carro parou até o ponto de ônibus, Helga saiu do carro nem se despedindo do homem que saía em alta velocidade. Pataki encontrou Phoebe e Gerald de mãos entrelaçadas, os cumprimentando de surpresa.

 

 

 

A japonesa deu um abraço na melhor amiga com alegria, logo então sentando-se ao lado do moreno com os headfones pelo pescoço. Para não haver um silêncio constrangedor, a menina puxou um assunto qualquer:

 

 

 

 — Como vocês estão? — Perguntou Helga tentando quebrar o silêncio.

 

 

 

— Estamos bem! — Phoebe respondeu antes do namorado. — Senti muito a sua falta! Como foram as suas férias de verão?

 

 

 

— Um saco! — A loira bufou. — Tirando o fato da minha irmã ter ido para Boston e largado o namorado dela, e a Rhonda estar com o Stinky! Me sinto melhor com isso, sempre quis cuidar de mim mesma.

 

 

 

— Será? — Gerald riu maliciosamente. — Você não parava de falar sobre o tal do James pra gente! E que história é essa de que a Rhonda está com o Stinky? Isso é tão contraditório!

 

 

 

— Mas é verdade! — Phoebe riu. — Aposto que a Helga ficou sozinha também!

 

 

 

— E daí? — Helga indagou.

 

 

 

— E daí?! E daí que você só namorou o Stinky e está aí, se lamentando — Concluiu a asiática.

 

 

 

— Foi na quarta série! E além disso tínhamos voltado a namorar, mas foi temporário — Disse Helga, revirando os olhos.

 

 

 

— Ok, pelo menos você não gosta dele, eu acho — O moreno tentou esconder o que estava pensando, e não seria uma boa hora para dizer o que havia recebido do correio semanas atrás, deixaria o clima estranho.

 

 

 

Helga com certeza não gostava de falar daquele assunto, se lembram do namorado que ela havia pregado uma peça? Este mesmo! Na verdade, foi o único namorado que Helga teve através de um “contrato".

 

 

 

[...]

 

 

 

Stinky Peterson: O segundo garoto ao não receber suas cartas e o único que amou Helga verdadeiramente. No entanto, era apenas algo passageiro para criar ciúmes em outra pessoa. Ambos são do mesmo bairro e cresceram juntos e naquela exata época, Stinky estava apaixonado por Helga. Há muito tempo, Pataki não se recorda nem da data, nem do ano que aconteceu.

 

 

 

Os dois se encontraram em uma sorveteria após a aula, Helga havia estado desesperada pois Arnold sentia atração por uma garota mais velha do Ensino Médio chamada Ruth MC Doogle. Era uma ruiva altíssima, de olhos castanhos, lábios avermelhados e só vestia roupas agarradas ao corpo. Todos os dias ela tinha que encarar o Shortman de olho naquela garota que odiava mortalmente, ainda que sendo algo platônico, os pensamentos de Helga iam alto e criavam teorias do porquê Arnold era atraído por ela. Seria pelas roupas? Pelo corpo? Pela voz irritante? Eram tantas as dúvidas.

 

 

 

Entretanto, como só perdia a paciência à toa, Helga propôs um plano bem inocente e nem sabia como aquilo iria afetar no futuro. Helga queria um namorado! Precisava ter alguém para esquecer de Arnold! Embora o magoasse sem querer quando dizia que a relação falsa iria acabar uma hora ou outra.

 

 

 

O garoto de cabelos arrepiados adentrou no estabelecimento, a garota o encarou e então acabou chamando a atenção do mais velho quando ele iria pegar uma taça de sorvete sabor chiclete. Pataki lhe pediu para lhe fazer companhia, tinha ficado em um silêncio constrangedor, então ela chegou de uma vez com aquele assunto: 

 

 

 

— Eu estou te contratando para ser meu namorado! — Balbuciou a garota com um semblante sério, fazendo o garoto se chocar instantaneamente.

 

 

 

— V-Você o quê? — O pequeno Stinky logo gaguejou. — Quer que eu seja o seu namorado?

 

 

 

— Lógico, seu burro! — Exclamou Helga. — Olha, eu não gosto de você assim, quer dizer… um pouco! — As palavras da loira eram deveras confusas e nem imaginava o quanto coçava a cabeça e mordiscava o lábio inferior por tanta ansiedade daquele plano infalível der errado.

 

 

 

— Nunca pensei que estaria interessada em mim — Falou Stinky envergonhado, ela reparava em suas bochechas levemente rubras, e a testa suando. — Por que este pedido tão de repente?

 

 

 

— Eu não sei, apenas queria saber como é essa coisa de namorar! — A loira franziu a testa. — E… Você me traz algo confiante.

 

 

 

— Mas que tipo de confiança?

 

 

 

Em um susto, Arnold e Gerald também entraram na sorveteria. O coração dela acelerava em seu peito ao ouvir aquele sino da porta e ver os amigos juntos a caminhar, Helga não pensou em duas vezes, cometeu uma loucura, se levantou da cadeira, puxou o garoto pela camiseta, encarou bem seus olhos e deu-lhe um beijo, os lábios se tocaram, e seus olhos lá mantiveram fechados por um bom tempo. Stinky retribuiu e logo ali agarrou sua cintura, todo desengonçado, sem atitude alguma. 

 

 

 

Era seu o primeiro beijo, ela se sentia totalmente nas nuvens, pois era uma sensação inovadora ter beijado uma outra pessoa, mas, para a reação de Arnold, não havia sido algo bom para seus olhos, na verdade havia o incomodado demais.

 

 

 

Maldição!". O loiro colocou a mão na testa, olhando surpreendido e assustado, seu amigo fazia a mesma coisa e faltava rir para o Shortman, que sentia algo estranho e doloroso por seu peito, algo que nunca sentiu antes por Helga, seria ciúmes?

 

 

 

Quando a loira se afastou do rapaz e respirou profundamente, no final apenas disse: 

 

 

 

— Obrigada! — A garota deixou a taça de sorvete e saiu correndo de vergonha.

 

 

 

Helga não conseguia entender, que merda é que lhe tinha passado pela cabeça? E Arnold não compreendia porque eles estavam tão próximos, Stinky nunca trocou uma palavra sequer com ela. Ao caminhar na rua ainda constrangida e arrependida, apenas sentiu alguém lhe cutucar e chamar pelo seu nome, que era nada mais, nada menos que aquele loiro no qual estava apaixonada.

 

 

 

— Helga? Você está namorando com o Stinky? — Perguntou o mais velho, em um tom desesperado e confuso.

 

 

 

Pataki soltou uma risada debochada, ele estava terrivelmente assustado, foi quando a garota disse a verdade sem medo.

 

 

 

— Sim, ele é meu namorado! — Respondeu. — E o que te interessa isso, hein “Cabeça de Bigorna”? 

 

 

 

— N-Não sei… — Gaguejou. — Só achei um pouco estranho… 

 

 

 

Foi aí que Helga notou, talvez Arnold naquela época, também estivesse gostando dela secretamente, porém não sabia se era realmente possível amar alguém tão rude e ignorante como ele.

 

 

 

— Somos um casal estranho mesmo, olha, quer saber, preciso ir embora, tchau! — Se despediu dele do jeito que sempre foi, agressiva e rápida com as palavras.

 

 

 

“Será que o magoei? Oh Arnold, me perdoe” pensou, suspirando.

 

 

 

[... ]

 

 

 

Dias depois, Stinky já se sentia literalmente único com Helga próxima dele sempre que se juntavam para fazer qualquer coisa, porém a verdade falava mais alto e Helga não o queria mais sendo seu parceiro. A loira o havia magoado, chorou por dias, até tinha pedido ajuda para os amigos de como superá-la, e, no entanto, o garoto a esqueceu completamente e Helga seguiu também a sua vida. Mas tudo muda conforme cresce. Quando Arnold partiu para Buenos Aires, a loira queria se reconciliar com ele depois de tantos anos jogados fora.

 

 

 

Helga e Stinky voltaram a namorar por uns meses, ela não aguentava estar próximo dele, os beijos eram mais vivos, os toques eram mais intensos, tudo ao seu redor era outra coisa porém, ainda não parecia ser a pessoa que queria ao seu lado, com isso, acabaram se afastando novamente.

 

 

 

Stinky se encontrava agora naquele ano com Rhonda Wellington Lloyd, uma garota que era muito amiga de Helga e as outras meninas, mas acabou virando uma outra pessoa e se tornou uma rebelde sem causa, e ela tinha uma banda de rock e ensaiava todos os dias em sua garagem fazendo os vizinhos ficarem loucos com o barulho insuportável.

 

 

 

Já Stinky não era diferente, também fazia parte daquele projeto e o casal além de estarem juntos, ensaiavam sempre que podiam.

 

 

 

A loira, após todos os pensamentos, entrou no ônibus, junto a Phoebe. Pegou seu livro na bolsa e começou a ler para passar mais o tempo, agora só faltava saber o que aconteceria a partir daquele momento, tudo iria mudar, mas nem ela mesma estava pronta para isso.

 

 

 

Ao lado da asiática, a garota lia cada trecho do Ato IV do livro de Romeu e Julieta e atentamente a deixou de mente aberta: “Fui até onde aprendi a me arrepender do pecado da oposição desobediente ao senhor e às suas ordens. Prescreveu-me o santo fiel Lourenço que eu aqui me prostrasse, e lhe pedisse perdão: Perdão eu lhe peço meu pai. De hoje em diante seguirei sempre sua orientação.”

 

 

 

Ela se identificava com aquela personagem, que muitos de nós cometemos erros na vida, e que sempre haverá uma regra na qual devemos seguir. Provavelmente, ela mesma teria que colocar um ponto final, tanto para os garotos que perdeu, quanto para sua família. Embora odiasse cada segundo.

 

 

 

— Sempre seguir orientação? Que patético! — Helga resmungou, logo sentindo o ônibus parar no colégio. — Melhor eu ler mais tarde…

 

 

 

— Está lendo Shakespeare? — A japonesa apontou para a capa do livro fechada.

 

 

 

— Sim! Andei lendo o verão inteiro — Helga afirmou, se levantando. — Ganhei de presente da Olga.

 

 

 

— Interessante — Phoebe falava ao ajustar seus óculos. — Reparou no Gerald? Ele anda tão estranho hoje.

 

 

 

— Depois eu converso com ele! — Respondeu.

 

 

 

A loira reparou no namorado de sua amiga a encarando assustado. Será que ele recebeu a carta escrita sobre aquela festa de aniversário? Helga nem pôde imaginar.

 

 

 

Ignorando aquele pensamento tolo e fútil, era impossível, andou mais a frente na entrada do PS 118, e logo o sentiu a cutucar no ombro esquerdo, deixando um bilhete em suas mãos escrito: “Me encontre na cafeteria”.

 

 

 

Agora faltava saber qual era a dele e o que ele queria, não estava entendendo o que estava acontecendo.

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Playlist da fanfic: https://open.spotify.com/playlist/5HU1Qc39jNUArKGwLfEmsF?si=ELCcSj24Ryywkia_muBBuQ&utm_source=copy-link

Pasta do Pinterest ( aesthetics e imagens simbólicas dos personagens): https://pin.it/5yGYhwo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Letters Shortaki/ Hey Arnold" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.