Colégio Grand Chase Cgc Fase 1 escrita por Saito
Notas iniciais do capítulo
Falaí, galera! Desculpem a demora!! Capítulo novo pra vocês!
Ryan usava seu machado para abrir caminho pela floresta, enquanto Lire e Elesis cobriam sua retaguarda. Apesar de não haver nenhuma movimentação, ainda estavam em território inimigo.
– Lire? – Elesis chamou a amiga.
– O que foi? – a elfa ia tirando, com os pés, alguns galhos caídos no chão.
– A gente não se esqueceu de nada? Tipo, um ponto de encontro?
– Você definiu, Elesis.
– Defini? Quando? – a espadachim ruiva tentava se lembrar, sem sucesso.
– Lembra quando a Mari perguntou para onde os entes estavam indo? – Ryan descansou o machado e Elesis afirmou com a cabeça – foi nessa hora. Se é para lá que estão indo, é para lá que devemos ir.
– Tem certeza, Mari? – o lutador não acreditou no plano de ataque – eu não acho que vá dar certo. E, francamente, todos nós estamos perdendo um tempo precioso. Não quero nem pensar no que pode acontecer à Amy...
– VAI dar certo – Mari parou de andar.
– Tem razão...
– E se você não queria que nada acontecesse com a Amy – a garota foi em direção a Jin, demonstrando raiva em seu olhar, sempre insensível – por que você não podia fazer algum sacrifício por ela? Hein?
– Chega, Mari – Ronan puxou a tecnomaga pelo ombro – a gente ainda tem um longo caminho pela frente.
“Eu sou mesmo um inútil. Se eu tivesse feito algo pela Amy... ela fez um sacrifício por mim e nem me importei. Será que... mereço o coração dela?” Após esse pensamento, Jin decidiu:
– Pessoal! Tive uma idéia!
Ronan e Mari já estavam alguns metros a frente dele. Viraram-se para o amigo:
– O que foi agora, Jin? – Ronan não conseguiu disfarçar o ar de irritação. Queria reencontrar logo os outros grupos.
– Não vamos esperar ninguém. Iremos direto à Fortaleza, tiramos a Amy dali e voltamos pra Vermécia.
– Ficou louco?!
– Não. É o jeito mais fácil, rápido e sem complicações.
– Nem pensar! – Ronan levantou Jin pela gola das vestes – vamos seguir o plano!
– Que se dane o plano! – o rapaz conseguiu se soltar – está bem. Você pode não querer ir, Ronan, mas e se a Arme já tiver chegado lá? Ou o Sieghart? – Jin colocou os amigos contra parede, chantageando-os do pior jeito possível.
– Seu... – Ronan sabia o que Jin queria, mas querendo ou não, ele tinha razão.
– Está certo – Mari tirou o notebook da mochila e digitou algo muito rapidamente – qualquer coisa, Lire saberá onde estamos.
Sieghart estava sentado em uma pedra, atacando a torta que ganhou da tecnomaga; sua espada estava encostada em uma arvore próxima, e ele não conseguia acreditar na sua sorte.
– E se ela gostar de mim mesmo? – o rapaz se perguntou.
– Falar sozinho é o primeiro sinal de loucura – uma voz familiar assustou o moreno, que puxou a espada e tentou golpear um vulto que saltou de uma árvore.
A primeira coisa que Sieghart viu foram duas adagas segurando, que seguravam a lâmina em pontos diferentes. A segunda, é que acabara de atacar um certo rapaz de cabelos prateados...
– LASS! – Sieghart de um passo para trás e acabou tropeçando na pedra em que estava sentado.
– Se eu fosse um inimigo, você já estaria... – ele passou o dedo indicador no pescoço – ... sem cabeça.
– Sei, agora, me ajuda – o rapaz esticou o braço para Lass, que puxou o amigo.
Súbito, Arme surgiu por entre as árvores.
– PETRIFICAR!
Os rapazes se viraram assustados. A garota petrificara um Guardião Ente. Muito satisfeita consigo mesma, ela sorriu e disse:
– Agora, a gente vai saber o que aconteceu aqui.
– Mas o que raios vocês está acontecendo aqui? Vocês deveriam ter seguido por outro caminho! – o imortal olhava, estupefato, de Lass para Arme, e de Arme para o ente.
– SERÁ QUE DÁ PRA ALGUÉM PEDIR PRA ELA TIRAR ESSE PERIFICAR? MEU NARIZ TÁ COÇANDO SABE? – o trio olhou para o ente com uma expressão de estranheza – O QUE FOI? SÓ POR QUE SOU UM ENTE NÃO POSSO COÇAR MEU NARIZ?
– Cara, que estranho... – Lass não conseguia esconder o riso.
– Eu tiro o petrificar se você contar direitinho o que é que tá acontecendo aqui!
– EEII! Eu fiz uma pergunta pros dois! Será possível algum dos dois me responder? – Sieghart cruzou os braços, irritado.
– Deixa que eu interrogo – Lass pegou uma pedra e bateu no ente com ela.
– OOW, ISSO DÓI!
– É o seguinte: o Lass achou melhor não te deixar sozinho. E eu também achei, pois se te acontecesse alguma coisa, ninguém seria avisado. Imagine: você é picado por algum inseto venenoso e ninguém fica sabendo? Você ficaria mais de dias aqui, esperando um resgate! – Arme exagerou na explicação, deixando o rapaz em dúvida, que não conseguia acreditar em nada do que a garota acabara de falar.
Lass jogou a pedra no chão, fazendo o maior estardalhaço. Foi em direção aos dois e disse à eles tudo o que o ente acabara de contar. Ambos ficaram surpresos.
– Víctor? É realmente estranho... mas talvez ele esteja querendo ter um controle maior sobre a Terra de Prata, não é mesmo? – Sieghart segurava o queixo, pensativo.
– Mas envenenar o Ente Antigo? Isso... isso é... sem sentido nenhum! Tem certeza, ente? – Arme apontou o cetro para o ente petrificado.
– TSC, NÃO PRECISA ACREDITAR EM MIM SE NÃO QUISER, POIS NÃO ESTOU NO SEU CONTINENTE... – o ente mudou a opinião no momento em que a feiticeira ameaçou usar o cetro – TÁ BOM, É VERDADE SIM, VI COM MEUS PRÓPRIOS OLHOS!
– Então, agora estamos com alguns problemas... – Lass começou a contar nos dedos – 1: Amy raptada. 2: Ente Antigo doente E capturado. 3: Víctor!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não tá um lixo não, né?
BGS!