Resoluções de ano novo escrita por Moira


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Feliz 2023 para todos! Que este seja um ano para inspirar propósitos e respirarmos aliviado, para sonhar e realizar desejos adiados ou mesmo esquecidos, para começar e recomeçar projetos, para inovar e renovar nossa esperança.
Eu comecei inovando, publicando minha primeira oneshot. Bora ler?
Créditos da imagem da capa: https://www.deviantart.com/anko86/art/Shun-and-Ikki-840723654



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Seus passos faziam sons cadenciados sobre a calçada molhada pela neve que havia derretido após o amanhecer ensolarado daquela manhã de inverno. Um sol que, embora iluminasse o caminho, não chegava a aquecer o corpo.

Shun percorria a rua com passadas rápidas como as batidas de seu coração. Passadas que alcançavam o ritmo cardíaco, no entanto, se mostravam descompassadas quando comparadas a seu estado emocional. Descompassadas como a visão do sol que iluminava e não aquecia.

Estava muito próximo de um lugar estranhamente familiar. O lugar que sempre desejou conhecer e que visitava ocasionalmente em seus sonhos e pesadelos. Dessa vez, veria tudo com as cores da realidade, fossem quais fossem e, de certa forma, isso tornava a situação mais complicada e intimidante.

Alcançou a rua principal, conferiu o nome da via e olhou uma vez mais para as anotações que tinha num papel. Mais quatro quadras e chegaria à rua onde nasceu e de onde fugiu, ainda bebê, graças ao sacrifício de seus pais e à coragem de seu irmão.

Parou por um momento e respirou fundo. Ajeitou o casaco, buscando aquecer seu corpo e reencontrar a motivação de antes. Após outra respiração mais profunda, ele seguiu o caminho previamente elaborado.

Há dois anos planejava visitar o local, ver se as paredes que assistiram ao seu nascimento e à morte de seus pais continuavam de pé, como testemunhas daquela violência. Ou talvez quisesse apenas confirmar que a vida seguiu naquele lugar, como em todo o mundo, independente de suas tragédias pessoais. Só sabia que era importante para si ver se ainda havia marcas da história narrada por Hades e Pandora durante a Guerra Santa; a mesma história confirmada e detalhada posteriormente por Ikki, enquanto recebia os cuidados médicos necessários após a terrível batalha.

Ikki não se lembrava do endereço da casa, mas contara detalhes importantes que guardava na memória, como pontos de referência, cursos d'água e formatos de montanhas próximas. Com essas informações, Shun passou a pesquisar locais próximos ao túmulo de seus pais que tivessem essas características e, em pouco tempo, chegou ao endereço que tinha em mãos.

Há pesquisa consumiu no máximo quatro ou cinco meses após sua recuperação da batalha. A coragem para visitar o local, no entanto, custou mais tempo. Havia um custo emocional enorme para isso.

Em termos médicos, seria como quebrar um osso que havia calcificado no local errado e assim poder colocá-lo na posição correta. Era como se precisasse dessa dor para resolver outra.

A decisão por fim chegou com a virada do ano, com os brindes de alegria e os votos de recomeço. Era a sua resolução de ano novo. E daria cabo dela antes de o primeiro dia de janeiro terminar.

Virou a esquina e chegou a rua certa, agora diminuindo a velocidade dos passos e observando as construções. Era um bairro simples, com casas igualmente simples, cercadas por plantações típicas da estação e árvores desfolhadas pelo inverno. 

Mantinha o ritmo lento de seus passos conforme avançava pela rua que cheirava a terra molhada e frutas doces. Olhava de esguelha os nomes das famílias que moravam naquela rua, portando-se como um admirador da rotina comum que os envolvia. Em alguns quintais, via crianças brincando, em outros, adultos capinando ou fazendo algum trabalho de carpintaria. Na maioria das vezes, presenciou pequenos consertos de coisas danificadas pelo acúmulo de neve.

Não sabia o número da casa onde morara na infância. Sabia somente aquilo que Ikki havia descrito: que a fachada era amarela, que havia floreiras de ferro embaixo das janelas e que o quintal possuía, ao menos, um pé de caqui. Mas nenhuma das casas que havia cruzado reunia todas essas características atualmente. O tempo parecia ter apagado as características de sua antiga casa ou o que quer que tenha acontecido a ela.

Seguiu pela rua, ora se concentrando nas casas, ora nas famílias, ora nas pessoas. 

Kobayashi, Nakamura, Saito… Casas brancas, rosadas, marrons... Pés de laranja, de caqui,  yuzu, maçãs… Crianças brincando com um carrinho cheio se folhas…. Fukaya, Watanabe, Nishijima… Adultos carregando pacotes pesados… Casas azuis, amarelas, brancas… Mexeriqueiras cresciam com plantações de morangos enfeitando a base de seus troncos… Takahashi, Tanaka, Suzuki… Mulheres batendo tapetes nas varandas… Casas com pinturas descascadas… Macieiras e caquis disputando espaço no quintal com crianças vestidas em grossos casacos, dando a elas um formato arredondado… Yamamoto, Ito, Amamiya… 

— Amamiya? — Shun releu, dessa vez em voz alta. Voltando seus olhos para a casa guardada pelos muros baixos. Uma casa simples como as demais, com paredes brancas como outras, com alguém trabalhando no quintal ao lado, tal qual em algumas que havia cruzado antes, com grandes pés de caquis, como nas lembranças de Ikki.

Shun deslizou os dedos sobre a placa com seu sobrenome, sentindo o frio que ela copiava do ambiente e o nó que se formava em sua garganta. Olhou para as janelas e não viu qualquer sinal da existência, mesmo que longínqua, de floreiras. Olhou para o quintal e viu que o senhor que trabalhava ali havia parado seu trabalho para o observar e Shun espantou-se com a semelhança dele a seu irmão. Parecia a versão mais velha e menos musculosa de Ikki.

O olhar insistente do homem intimidou e Shun decidiu se afastar. Não deu nem dois passos quando a voz do desconhecido prendeu sua atenção:

— Bom dia! Está procurando alguma coisa?

"Meu passado", pensou Shun, contudo aquela era uma história que não poderia contar, ainda que para alguém que compartilhasse seu sobrenome. Deu um sorriso vacilante e falou a história que havia ensaiado desde a noite anterior.

— Bom dia! Desculpe ter incomodado o senhor. Eu estou procurando por caquis, mas acho que já não é mais época.

— Não há incômodo algum. Tenho maçãs maduras se quiser. Mas é difícil achar caquis bons depois de novembro. — O desconhecido respondeu. A voz novamente chamando a atenção de Shun pelo tom grave que tinha, muito semelhante ao de Ikki.

— Sim, eu sei, senhor… Amamiya.  — Shun falou após confirmar, uma vez mais, o  nome da família. Respondeu qualquer coisa, apenas para poder contemplar, por mais um instante, a fisionomia do homem a sua frente, embora já a estivesse decorado: cabelos curtos e escuros além da tez semelhante à de Ikki; os olhos eram negros e traziam marcas de expressão mais acentuadas nos cantos do rosto, como as de alguém que trabalha sob o sol.

Nesse momento, duas meninas passaram correndo pela porta, dando risadinhas uma para a outra, carregando juntas uma sacola de tecido. A mais nova tinha cabelos castanhos como os de Shun enquanto a outra tinha cabelos negros como os de Ikki e do senhor a sua frente. As duas, porém, tinham os olhos no mesmo tom índigo dos de Ikki.

— Onde estão indo? — Perguntou o senhor Amamiya antes de abrir o portão para que as meninas passassem.

— No mercado, papai. A mamãe pediu para comprar farinha panko. — A mais velha, com uns 8 anos aproximadamente, respondeu.

— Tome cuidado com a Yuna-chan! — Alertou o pai, desviando, por breves instantes, o olhar para Shun.

Shun observou quieto toda a cena, ainda mais desconfortável por se ver como um intruso naquela rotina familiar.

— Acho melhor eu ir andando. Desculpe novamente. — Shun anunciou, ajeitando o casaco e já pegando o caminho contrário ao feito pelas meninas.

— Os caquis são para alguma coisa especial? — O senhor Amamiya perguntou, novamente impedindo Shun de deixar a entrada de sua casa.

— São para meu irmão. Ele adora caquis, mas não estou encontrando mais. — Dessa vez, Shun respondeu com sinceridade. O irmão adorava caquis, talvez por a fruta resgatar alguma lembrança da infância.

— Acho que posso te ajudar. Venha comigo, senhor…. — O senhor Amamiya deu a deixa para Shun se apresentar, enquanto dava  passagem para ele adentrar o quintal. 

— Yukida. Hyoga Yukida. — Shun mentiu, a fim de evitar qualquer questão que seu nome e sobrenome pudesse gerar. Ou talvez apenas quisesse conservar a esperança que surgiu em seu coração ao encontrar alguém com sobrenome idêntico e traços físicos comuns.

— É um prazer conhecê-lo, Senhor Yukida. No fundo do quintal, tenho um pé de caqui com alguns frutos ainda. Veja se servem para o que você precisa.

Shun caminhou pelo quintal, seguindo os passos do senhor Amamiya, adentrando o pomar que exibia, entre os pés de caquis sem frutos, muitas macieiras carregadas. Em meio ao pomar, porém, havia as marcas de uma construção já ausente. Sua existência se comprovava apenas pelo piso bruto da fundação da casa, meio encoberto pelas plantas que insistiam em crescer ali, e pelas marcas escuras de musgo no muro ao fundo, as quais delineavam o contorno da antiga construção. Ao lado delas, havia um caquizeiro, com frutos pequenos, mas maduros.

Shun sentiu um calafrio percorrer seu corpo. A imagem que tinha ante seus olhos poderia pertencer a um de seus sonhos ou pesadelos, sem destoar minimamente. Sua respiração ficou superficial e seus lábios, trêmulos. Por um breve momento, ele conseguiu vislumbrar a construção amarela, com jardineiras sob as janelas. Conseguiu até imaginar seu irmão, ainda pequeno, trepando nos galhos da árvore em busca de caqui.

Vendo que seu convidado estagnara diante da árvore, o senhor Amamiya sorriu para Shun, o incentivando a pegar os frutos.

Disfarçando como podia a comoção que o tomou,  principalmente os tremores de suas mãos, Shun pegou seis caquis e os colocou na sacola plástica oferecida pelo dono da casa. Pela visão periférica, ele viu o homem também se aproximar da árvore e pegar alguns frutos.

Com o movimento, a manga da camisa que ele usava escorregou pelo braço, revelando sérias cicatrizes de queimaduras.

— Desculpe-me por não falar dessa árvore antes. — O senhor Amamiya pediu enquanto, com calma, cobria os braços novamente.

— Não! Só posso agradecer. O senhor foi muito gentil. Imagino que reserve os frutos para sua família. — Shun falou forçando a voz pelo nó de sua garganta.

— Sim, essa árvore costuma dar caquis, mesmo que pequenos ou em pouca quantidade, durante todo o ano. — O homem falou, fixando os olhos nos frutos que tinha em mãos.

— Eu agradeço por compartilhá-los comigo. — Shun disse e fez uma reverência breve. — Quanto devo ao senhor pelos caquis?

— Nada! Você já me pagou ao me trazer recordações tão boas. Aliás, leve mais esses aqui.  — O senhor Amamiya pediu com um sorriso satisfeito, estendendo a mão com outros três caquis que havia retirado do pé. Vendo o olhar de incompreensão de Shun, o homem continuou seu pensamento. — Muito anos atrás, havia uma casa aqui. Meu irmão, minha cunhada e meus dois sobrinhos moravam nela. Houve um incêndio terrível e infelizmente todos morreram.

— Eu sinto muito… — Shun falou baixo, alisando a pele de um dos caquis extras que havia recebido. Sentia-se impelido a falar sobre sua história, contudo, as palavras morriam em seus lábios antes de pronunciá-las. Sentia um sentimento confuso, um misto do receio de ser rejeitado e de medo de oferecer algum risco àquelas pessoas.

— Quando te vi no portão, foi como ter um dèjá vu de minha cunhada. Além da semelhança que você tem com ela, a posição em que você estava lembrava muito a que ela ficava enquanto observava meu sobrinho correndo pela rua, brincando.

Shun respirou fundo, o nó cada vez mais apertado, parecendo crescer e avançar contra seu peito agora. Sabia que precisava dizer alguma coisa, no entanto, todos os seus esforços estavam voltados para conter as lágrimas que já se insinuavam em seus olhos.

— Eu era novo, tinha quase 20 anos na época, e morava numa cabana no quintal da casa do meu irmão. — O senhor Amamiya seguiu, imerso em suas próprias lembranças e alheio ao emocional de Shun. — Não queria atrapalhar a vida deles, já que estavam fazendo o favor de me acolher quando decidi deixar a cidade em que nossos pais moram… Tentei socorrer meu irmão, tirar pelo menos as crianças de dentro do incêndio, mas o fogo era intenso, assustador… — Não conseguiu continuar.

O senhor Amamiya seguiu ali, parado, diante dos rastros da casa de outrora, alisando as cicatrizes envelhecidas no braço com os olhos brilhando como as labaredas do inferno que tentou combater.

— Tenho certeza de que eles sabem que o senhor fez tudo que podia. — Shun anunciou com voz estrangulada pelos seus próprios sentimentos. 

— Eu queria ter podido enterrar meus sobrinhos junto aos pais. — O senhor voltou a falar, como se estivesse se desculpando por algo. — Desmontei a casa inteira, revirei cada tábua que restou, cada destroço que permaneceu de pé, em busca dos meus sobrinhos… Mas eu nunca encontrei os corpos de Ikki e do pequeno Shun. Acho que foram consumidos pelas chamas, transformados em cinzas e levados pelo vento. Eles eram tão jovens.

— Papai, Yuko-chan não deixou eu trazer a sacola do panko. — Yuna chegou com voz chorosa, correndo, já delatando a irmã mais velha. 

— Ela fez isso porque é mais velha e tem mais responsabilidades que você, Yuna-chan. — O senhor Amamiya explicou, enquanto acalmava a mais nova e repreendia a mais velha apenas pelo olhar. — Você viu que temos visitas? Por que não dá um oi para o titio?

— Oi, titio! — Yuna falou entre uma fungada e outra.

— Oi, Yuna-chan. — A resposta de Shun  soou suave, porém exigiu doses extras de concentração para segurar as lágrimas. — Eu preciso ir. Agradeço muito pelos caquis, senhor Amamiya. Foi um prazer conhecê-los. — Falou com simpatia, sentindo que seu coração explodiria se continuasse ali.

— O prazer foi meu, senhor Yukida. Pode voltar se precisar de mais caquis. — O senhor Amamiya garantiu, sorrindo de forma triste enquanto mantinha a filha abraçada no colo. Shun não saberia dizer se a tristeza que via era motivada pelas lembranças ou pelo fato de ir, por fim, embora.

Shun seguiu pelo caminho que havia feito na chegada, com passos apressados como seu coração. A respiração custava muito. Os olhos finalmente despejando as lágrimas que haviam produzido.

Parou duas quadras depois diante de uma praça com brinquedos infantis. Segurava com força as costas de um banco, como se precisasse daquele apoio para permanecer de pé. De repente, um choro sofrido rompeu os nós de sua garganta e logo tomou seu corpo com espasmos e fungadas. No mesmo instante, sentiu um abraço familiar e uma mão o guiando para que sentasse no banco.

Ficou ali sem levantar os olhos, sem conseguir dizer qualquer coisa. Cada vez que tentava abrir a boca, a respiração descompassada e sofrida roubava-lhe o fôlego. Seus olhos focavam apenas as mãos trêmulas, que seguravam a sacola com caquis. 

— Vai comer tudo sozinho? — Ikki perguntou com humor ao sentar-se a seu lado.

— Por que não me contou sobre eles? — Shun perguntou com voz embargada e o rosto lavado por lágrimas.

— Pelo mesmo motivo que você não contou nada a eles. — Ikki respondeu com simplicidade, concluindo depois. — Para protegê-los. O tio Yamato e a tia Keiko sofreriam demais se soubessem o quanto nos arriscamos a cada combate. Sem falar no risco que representamos para eles. Consegue imaginar a quantidade de pessoas e deuses que poderiam se vingar de nós machucando eles ou as meninas?

— Eu sei, mas… Eu gostaria de saber mais sobre eles, mesmo que nunca soubessem de mim. — Shun afirmou ainda tomado pela comoção do encontro com sua família.

— Também não queria te ver sofrendo. — Ikki explicou, pegando um caqui da sacola de Shun. — Eu sabia que você tentaria se aproximar, como se aproximou. Por isso fiquei por perto, vigiando os arredores  e o encontro de vocês.

Não houve qualquer comentário de Shun. O choro diminuindo de intensidade agora.

— Sabe… Não quero trazer mais desespero para o tio Yamato. Ele demorou demais para superar a morte dos nossos pais.

Shun pensava sobre as palavras do irmão enquanto o observava comer o caqui. A primeira mordida rendeu um sorriso tão nostálgico a Ikki que fez com que Shun sorrisse junto, ainda que com os olhos molhados pelas lágrimas. Um olhar mais apurado, no entanto, mostrou ao mais novo que havia lágrimas nos cantos dos olhos de Ikki.

— Esse caqui é tão bom assim? — Shun deu uma risada nasal ao final, como se falhasse em conter a surpresa pela cena inusitada.

— É sim. É doce como a infância, tenro como a inocência e pequeno como a chance de eu mesmo entrar lá e pedir um ao tio Yamato. — Ikki respondeu e deu mais uma bocada no fruto.

— O senhor Amamiya foi muito gentil comigo. Me ofereceu mais caquis do que eu havia colhido. Com certeza seria gentil com você também.— Shun comentou enquanto também se servia de um caqui.

— Faz quase dois anos que reencontrei os destroços da nossa casa e vi o tio Yamato e sua família. Eu não lembrava dele. — Ikki comentou com um sorriso triste. — Fiquei uns dias vendo-os, perguntando aqui e ali sobre a família. Mas não tive coragem de me aproximar, porque somos muito parecidos e ele podia desconfiar de algo.

— Ele me achou parecido com a mamãe. — Shun sorriu triste ao afirmar.

— Eu sempre te disse isso. — Ikki declarou presunçoso, pegando mais um caqui. — Vamos embora?

— Vamos… — Shun disse vagamente, como se tentasse arranjar uma desculpa para permanecer ali. — Ikki, como soube que eu viria aqui hoje?

— Hyoga me ligou. Disse que você estava inquieto na noite anterior e que hoje saiu cedo, sem dizer nada a ninguém. — Ikki explicou, auxiliando o irmão a levantar.

— Estava por perto, então. — Shun concluiu.

— Estava… — Ikki concordou. — Decidi que tentarei cuidar melhor da minha família.

— Resolução de ano novo? — Shun questionou em choque.

— Talvez. Mas prefiro pensar como uma tradição dos Amamiya. — Declarou e abraçou o irmão, antes de seguirem pela rua.


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Notas finais do capítulo

Eu já devo ter dito isso um milhão de vezes, mas eu gosto demais desses irmãos!!!
Essa história nasceu enquanto eu tentava escrever um capítulo de Laços de Vida e Morte. Vou deixar o link aqui para quem quiser ler: https://fanfiction.com.br/historia/784749/Lacos_de_vida_e_morte/
Por mais que eu quisesse avançar na história de Laços, essa oneshot se mostrava, se detalhava, se encorpava. Só consegui voltar a escrever a outra história quando parei para trazer essa aqui para o mundo escrito. Então, eu diria que Resoluções de Ano Novo tem a insistência dos irmãos Amamiya desde sua concepção.
Espero que tenham gostado de ler tanto quanto eu gostei de escrever. Obrigada por compartilharem esse inicio de ano comigo! Abraços e até outro dia!
。*:?…(´・ω・人・ω・`)。:゜?…。



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