A Família Olimpiano e suas nações - Parte 3 escrita por Anne Claksa


Capítulo 25
Segunda Guerra: Família desunida.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
A segunda guerra deixa marcas profundas no mundo e na família Olimpiano.
Boa leitura!!!



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Hera, assim como a Alemanha, estava devastada. Suas cidades estão em ruínas, o exército alemão foi detido e mais uma vez, Delayoh foi presa. E agora, Hera teme ficar mais tempo longe de sua filha, do que da primeira vez, pois Delayoh cometeu vários erros e que cabem uma punição severa. Ela permanecia de joelhos e só fazia chorar.

Alguns membros da família Olimpiano apareceram. Raicca, Poseidon, Anfitrite e Demeter foram se encontrar com Sarah e Elisabeth e deram um forte abraço nelas. Raicca se preocupou ao ver o curativo no braço de Sarah, ela disse que estava bem, mas que precisariam ter uma conversa séria. Também procuraram por Stanley e Francine e fizeram o mesmo. Anfitrite procurou Métis.

— Ô minha amiga, até que enfim isso acabou. — Disse Anfitrite, abraçando Métis. — Perdi a conta de quantas vezes fiquei preocupada com a Elisabeth envolvida nessa guerra, temendo que algo acontecesse com ela, mas agora tudo acabou e posso ficar mais tranquila.

— É bom mesmo ver os filhos em segurança. Lembra do desespero em que fiquei quando Francine desapareceu? Quando ela foi resgatada e voltou, fiquei muito aliviada. Mas depois, ela e Stanley resolveram entrar na guerra e a preocupação voltou novamente. — Disse Métis. — Agora, acabou, nossos filhos estão a salvo e só vamos ter os recuperar dos traumas que viveram.

— É mesmo, lembra do dia em que foram libertar os campos de concentração? De como voltaram abalados e choraram em nossos braços? Vou te dizer, a Hera foi considerada uma deusa louca, mas a Delayoh extrapolou, nunca vi uma crueldade como aquela.

— Verdade, parece que algo quebrou dentro dela e a fez cometer essa loucura. Já disse uma vez e torno a repetir, entendo que Delayoh ficou com raiva daqueles dois judeus por terem a colocado em inércia, mas ela não tinha o direito de fazer o que fez com os outros, que eram inocentes e não tiveram nada a ver com o que aconteceu com ela, morreram apenas por vingança. — Métis olhou para Stanley, que olhava para o céu e escorriam lágrimas de seus olhos. — Agora, terei que dar todo o apoio para o Stanley, tudo bem que Delayoh foi presa por seus próprios erros, mas ele teve que atingi-la com o raio, para proteger seu país e o mundo. Meu filho está inconsolável, feriu a mulher que ama. Por isso ele não queria entrar na guerra, para que não tivesse que enfrentar Delayoh, pois, sabia que se isso acontecesse, iria doer muito em seu coração.

— O Stanley parece estar sofrendo muito. Mas ele é forte e um dia irá superar.

— Parece não, Anfitrite, Stanley está sofrendo. Sobre o fato de ele superar tudo o que aconteceu, espero que esteja certa. — Disse Métis soltando um longo suspiro.

Atlas chegou com Héstia e se aproximou das duas. Métis quis saber notícias sobre Polyana, ele disse que Apolo conseguiu a salvar da inércia, lamentou apenas que Polyana não acordou, mas já se sente aliviado por tê-la fora de perigo.

Zeus se aproximou de Hera, ele também estava triste por Delayoh e queria dizer algumas palavras para a mulher que ainda ama.

— Lamento muito, Hera, também estou triste em ver que Delayoh foi presa novamente. — Disse Zeus. — Mas ela tinha que pagar pelo que fez. Nunca poderia imaginar que Lilica pudesse ser tão cruel.

Hera ouviu tudo, secou as lágrimas de seus olhos, se levantou, virou-se para Zeus e com raiva disse:

— Não ouse chamar a meine tochter pelo apelido. Tu não tens direito algum, não é o pai dela e nunca será. Aliás, a culpa é sua, toda sua, se tivesse a ajudado antes, nada disso teria acontecido, mas por sua causa terei que ficar longe de minha filha novamente. Então, não me venha com essa história de que lamenta que Delayoh tenha sido presa, pois, tens culpa nisso. Saía da minha Alemanha, não o quero aqui, vá embora de minha nação.

Métis viu que Zeus tentava conversar com Hera, mas ela insistia em expulsa-lo e decidiu interferir.

— Hera, o Zeus não é culpado por tudo que aconteceu. As duas guerras e o terror que foi causado, são culpa exclusivamente da Delayoh. Entendo que ela teve o trauma de entrar em inércia, mas tirar a vida de mortais inocentes, que não fizeram nada contra ela, é loucura, é muita maldade. Sua filha passou de todos os limites. Tudo bem que o fato do Zeus não ter a ajudado antes, acelerou um pouco os fatos, mas ele não a obrigou a agir como uma maluca, provocando uma matança, invadir países e manter deuses protetores como reféns. — Disse Métis.

— Como ousa falar assim da minha Delayoh e a chamar de maluca? Você não sabe de nada, Métis, não sabe o que eu passei quando sua filha e sua sobrinha fizeram aquela campanha para isolarem a Alemanha do resto da Europa. Não faz ideia do que tive que aguentar para manter o país de pé, enquanto pagava indenizações pesadas em meio a uma crise. Então, não tens o direito de falar nada. — Retrucou Hera e falou para os outros que se aproximavam. — Estão satisfeitos? A Delayoh está presa. A Alemanha está em ruínas. Parabéns, conseguiram nos destruir.

— Por mais que me doa, Delayoh foi presa pelos próprios erros, Hera. Não foi culpa de nenhum de nós. — Disse Zeus.

— É mesmo, Zeus? — Perguntou Hera, ironicamente. — Eu irei listar alguns fatos, apenas para refrescar a sua memória. Quem recusou ajuda para Delayoh, quando ela pediu? Você! Quais deusas, que não suportaram o sucesso alemão e que na primeira oportunidade, quebraram o país? Elisabeth e Francine! Alguém da família se disponibilizou a me ajudar, enquanto eu enfrentava uma grave crise? Não! Quais foram os responsáveis pela inércia de Delayoh? Os judeus! Então, Zeus, vocês e os judeus têm culpa sim e muita. Quando meine tochter voltou da inércia, prometi que iria deixar a Delayoh fazer a vontade dela, se vingar e fazer o que bem entendesse. Não sabem o que é ter uma filha em inércia, então, nenhum de vocês tem o direito de me julgar ou julgar a Delayoh.

Nesse momento, Héstia se enfureceu, ela andou em direção a Hera e lhe bateu no rosto.

— Não sabemos o que é ter uma filha em inércia? Fez a vontade de Delayoh? — Perguntava Héstia, raivosamente. — Eu quase perdi a Polyana devido a loucura da sua filha, por sorte e competência de Apolo, ela se salvou. Quando a encontraram, a minha Polyana estava entrando em inércia devido aos efeitos da bolha de sono que a Delayoh criou. Se a Francine, a Elisabeth, o Stanley e principalmente a Sarah, não tivessem resgatado a Polyana, eu teria perdido a minha filha.

— E principalmente a Sarah? — Perguntou Ares. — Ah! Tia Héstia, a senhora não sabe de nada. Por acaso a tia Demeter lhe contou que a Sarah sabia onde a Polyana estava presa desde o início da guerra, e que mesmo após ter rompido com a Delayoh, ela não contou nada?

— Isso é mentira, Ares, só está tentando livrar sua irmã da culpa.

— Então, pergunte-lhes e veja se estou mentindo ou não.

— Isso que ele disse é verdade, Demeter? — Perguntou Héstia.

— Sim. — Respondeu Demeter, envergonhada. — Mas Héstia eu posso explicar...

— Explicar o que, Demeter? Que a sua neta quase deixou a Polyana entrar em inércia? Assim que Sarah rompeu o acordo com Delayoh e se juntou com a Elisabeth, ela deveria ter contado onde a Polyana estava e a minha filha já estaria a salvo a mais tempo. Você e Raicca deveriam ter insistido para ela falar.

— Héstia, eu posso explicar. Eu sabia onde a Polyana estava, mas por orgulho, por querer ser uma deusa salvadora, eu não disse nada, mesmo fazendo parte dos Aliados. Sei que errei em não contar. — Disse Sarah.

— Por orgulho? Então, a minha Polyana quase entrou em inércia, por orgulho? — Disse Héstia, nervosa enquanto secava suas lágrimas. — E se a Polyana tivesse entrado em inércia, Sarah? O que iria fazer?

— Mas eu contei, Héstia, a Polyana já está a salvo.

— Agora é fácil falar, não é, Sarah? — Perguntou Atlas, ironicamente. — Queria ver o que diria se a minha filha não tivesse sido salva a tempo.

— E se ela tivesse entrado em inércia, Sarah? — Héstia se estressou, segurou Sarah pelos ombros e a sacudiu. — Você contou porque se a Polyana entrasse em inércia, a culpa seria sua e teria que conviver com o remorso corroendo cada parte do seu corpo.

— Solte minha filha, tia Héstia. — Pediu Raicca. — Ela errou, já pediu desculpas. Polyana já está a salvo, não há motivo para agredir a Sarah desse jeito. Muito menos ouvir ironias vindas de Atlas.

— E não retirarei nenhuma delas. — Completou Atlas.

Héstia soltou Sarah, que estava assustada.

— Tudo bem, Raicca, já a soltei. Pelo menos a sua irmã, Ivana, não tem participação nisso, ou será que tem? — Perguntou Héstia, criando uma dúvida que intrigou Demeter.

— O que está insinuando, Héstia? — Perguntou Demeter, agora, com uma voz um pouco mais agressiva.

—  Apenas estou supondo que Ivana também sabia onde Polyana estava e não disse nada. Afinal de contas, Sarah é sobrinha de Ivana e as duas podem ter combinado de não contar.

Demeter estourou, se tem algo que a tira do sério é que maldizem ou insinuem algo sobre suas filhas. Sem nenhuma cerimônia, Demeter, com todo o nervosismo, falou:

— Héstia, não fale assim da minha filha. Só para você saber, a Ivana não tinha ideia de onde a Polyana estava, em nenhum momento ela me contou ou contou para Príamo, que ela sabia. Aliás, minha família russa não tem contato com minha família italiana, Ivana mal fala com Raicca, muito menos com Sarah. Então, Héstia, antes de sair por aí acusando a minha filha, procure saber da história direito.

— A Ivana poderia ter mentido. Ela e Delayoh não eram amigas e aliadas? Delayoh poderia ter contado para Ivana e sua filha guardou segredo. — Anfitrite deixou a conversa mais tensa com sua fala.

— Está chamando a minha filha de mentirosa, Anfitrite? — Perguntou Demeter. — Pois eu te digo que ela não é. Confio na Ivana, se ela diz que não sabia, então, ela não sabia e ponto. E tem mais, Delayoh não contava tudo para Ivana, nem sobre o que fazia com os judeus e outras etnias, ela contou, por mais que fossem amigas. Ivana não é como certas deusas que dizem algo e depois fazem totalmente o oposto. Não é, Elisabeth?

Demeter encarou, com um rosto nada amigável, Elisabeth, que se espantou. Poseidon tentou intervir.

— Demeter, vai trazer aquela história à tona outra vez? Isso já é passado, vamos esquecer disso. Afinal de contas, uma guerra terrível terminou, é hora de celebrar, não de discutir. — Poseidon tentou amenizar o clima.

— Guerra que, aliás, só aconteceu, porque sua filha, em sua “infinita bondade”, resolveu colocar pesadas sanções sobre a Alemanha e quebraram o país. — Disse Hera, ironicamente.

— Não queria concordar com Hera, mas ela está certa, Elisabeth pode ser colocada como uma das causadoras dessa guerra. — Disse Demeter. — E Poseidon, vou trazer aquele assunto à tona sim, quantas vezes for necessário. Na primeira guerra, Elisabeth prometeu terras à Ivana, minha filha acreditou nessa promessa e mudou de lado. Gastou tudo que tinha para ajudar na guerra e quando acabou, Ivana não recebeu nada, a Itália entrou em crise, tudo por culpa de Elisabeth. Então, Poseidon, Elisabeth não é essa santa que pintam pelo mundo, sua filha é ardilosa e manipuladora.

Anfitrite andou na direção de Demeter, com a intensão de a agredir, mas Poseidon a impediu. Ele conversou seriamente com Demeter:

— Não aprovei o que Elisabeth fez com Ivana, eu até a repreendi na época. Mas isso não lhe dá o direito de chama-la de ardilosa, Demeter. Você já pensou alguma vez que Ivana poderia ter feito outra escolha? Por exemplo, não ter aceitado a proposta de Elisabeth e continuado a lutar ao lado de Delayoh. Ou então, poderia ter saído da guerra e ter simplesmente ficado neutra? Mas pelo que eu soube, a Ivana aceitou logo de primeira e depois ficou chorando e culpando Elisabeth, pela crise na Itália. Sua filha deveria ter sido um pouco mais inteligente, Demeter.

— Está debochando de minha filha, Poseidon? — Perguntou Demeter, com voz em tom de agressividade.

— Não, Demeter, ele não está debochando. Apenas está dizendo que sua filha deveria ter pensado melhor antes de aceitar qualquer proposta de primeira. Foi isso que Ivana fez, agora, ela só pode lamentar. — Disse Anfitrite.

— Cale-se, Anfitrite. Não tens o direito de falar nada sobre Ivana.

— Não gosto de Anfitrite, mas tenho que concordar com ela e Poseidon. Naquela época, Ivana poderia ter pensado melhor, escolhido sair da guerra, ter ficado neutra e a Itália não teria entrado em uma crise. Porém, ela preferiu se aliar a Elisabeth e deixar Delayoh, em troca de terras. No final, acabou não recebendo nada e só podia lamentar a escolha errada que fez. — Disse Hera. — Concordo com você, Ivana foi enganada. Mas ela teve o direito de escolha e escolheu acreditar em palavras, sem questionar se seriam realmente cumpridas. Aliás, Ivana adora fazer isso, não é? Já é a segunda vez que ela abandona a Delayoh em um momento importante em uma guerra.

— Poderíamos até discutir sobre o episódio da primeira guerra, mas o da segunda, não há o que discutir, Ivana acertou em desfazer a aliança com Delayoh. Hera, a sua filha mandou, ou melhor, ordenou aos soldados alemães que atirassem nos soldados italianos, só porque eles estavam ajudando os gregos. — Disse Demeter.

— Então, para você, foi normal a Ivana trair a confiança de Delayoh? Sim, foi a Ivana quem pediu para os soldados italianos ajudarem os gregos, mesmo que Delayoh fosse contra. Fez isso pelas costas.

— Pelo menos a Ivana tinha compaixão por aqueles que sofriam, já a Delayoh, era uma máquina fria, que apenas sabe matar!

— Veja lá como fala de Delayoh, Demeter...

— É, tia Demeter, não ouse ofender a minha irmã. Nenhum de vocês a compreendia e agora, nunca vão a compreender, pois, só vão apontar e acusar. — Disse Ares.

— Tem razão, Ares, nós nunca buscamos compreender a Delayoh. — Disse Héstia, em tom irônico. — Então nos diga, Ares, por qual motivo sua irmã fez todas essas barbaridades?

— Ela teve os motivos dela, não vou interferir nesse assunto. E vocês também não deveriam.

— Ah! Claro, coitadinha da Delayoh, ela passou por um trauma e decidiu curar isso, saindo por aí invadindo países, prendendo deuses e eliminando mortais inocentes. Sendo que alguns, desses deuses que prendeu, eram membros de nossa família. Nem isso Delayoh respeitou. — Disse Poseidon.

— Que família, Poseidon? Me diga, que família é essa? Elisabeth nunca escondeu sentir inveja da Delayoh e da Alemanha, não suportava em ver o nosso sucesso e resolveu que nos afastar, colocar severas indenizações, quebrar o país, era a melhor solução, para que a Inglaterra continuasse soberana sobre a Europa, posto que já havia perdido há muito tempo. Então, me diga, Poseidon, que família é essa em que, um membro sente inveja, apronta e todo mundo bate palmas e não se importa com o que outro passou. Pois, é isso que você e todos os outros fizeram e fazem até hoje, batem palmas e fazem elogios à Elisabeth e Francine, mesmo que elas estejam erradas e acusam a Delayoh, a tratam como se fosse a culpada de tudo. — Hera disse com toda a sua raiva.

— Espera aí, Hera, a sua filha fez o que fez e a culpa cai em cima de Francine e Elisabeth? — Questionou Métis. — Por favor, digo outra vez, ninguém obrigou a Delayoh a fazer o que fez, ela fez porque quis e você apoiou, agora, ela está pagando e merecidamente.

— Métis tem razão, você não deu freios para Delayoh e ela fez coisas terríveis. Te falei isso tantas vezes, Hera, para tomar conta de nossa filha. — Disse Zeus.

— Primeiro: Vou dizer isso novamente e espero que dessa vez entenda, a Delayoh não é sua filha, você não é pai dela e nunca se comportou como um, durante toda a sua vida. Segundo: Quem você pensa que é? Você quem fez a Delayoh provocar a primeira guerra e continuou se abstendo de sua culpa, então, você é tão culpado, quanto Elisabeth, por essa segunda guerra. — Disse Hera, de forma rígida. — Aliás, devo dizer que foi um excelente pai para Stanley, o ensinou bem a ferir a mulher que ama. Ele sempre disse amar Delayoh, mas na primeira oportunidade, não hesitou em feri-la com o raio.

— Tia Hera, eu realmente amo a Delayoh e acerta-la com raio, doeu em meu coração, estou arrasado até agora. Mas era necessário, ela não ia desistir fácil, ou eu fazia aquilo, ou essa guerra nunca acabaria. Delayoh até ameaçou a invadir os Estados Unidos, ela nunca iria parar. — Se defendeu Stanley.

— Só desculpas esfarrapadas.

— Não fale assim de meu filho, Hera. — Vociferou Métis.

A discussão se tornou mais intensa, os seis olimpianos, Ares, Atlas, Métis e Anfitrite discutiam ferrenhamente, trocando acusações, revelando desavenças, dizendo desaforos, os mais variados insultos e gritos eram feitos. Ninguém se ouvia e ninguém conseguia ser ouvido, naquele momento nada importava, não importava se eram irmãos, se faziam parte de uma família, trocavam insultos como se estivessem brigando com um estranho. A raiva falava mais alto. Francine, Stanley, Elisabeth, Sarah, Raicca e Brandon, acompanhavam a discussão assustados.

— Alguém pode me explicar o que está acontecendo? — Perguntou Brandon.

— Nossa família está se rachando e de uma forma que não tem volta. — Lamentou Francine.

— JÁ CHEGA! — Gritou Poseidon. Seu grito assustou sua filha e seus sobrinhos. — Não tem como conversarmos, ninguém admite os erros, cada um quer ter a sua verdade. Então, será melhor separar a nossa família. Pois, nesse momento, não quero olhar para o rosto de nenhum de vocês.

— Até que enfim Poseidon disse algo sensato. — Disse Héstia. — Eu nem quero olhar para vocês, muito menos falar e conviver. Já que se acham os donos da verdade, então, que cada um fique com a sua, bem longe de mim.

— Será melhor assim, ou então, vamos acabar nos colocando em inércia. — Disse Métis.

— Ótimo. Então... SAIAM DA MINHA ALEMANHA! — Dessa vez, foi Hera quem gritou. — Todos vocês, saiam daqui.

Quando todos pensavam que essa briga de família seria um problema, Nihon apareceu em uma mensagem austral dizendo:

— Pensaram que a guerra acabou?


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Notas finais do capítulo

E esse racha da família Olimpiano, irá piorar.



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