Love By Time 2 escrita por Ciarán Honeylane


Capítulo 9
Outro Mundo




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Alex não podia acreditar no que estava acontecendo. Demorou um pouco para cair a ficha de que tinha perdido seu local de trabalho e seu “outro” santuário, que demoraria também até poder sentir o aroma de café feito de manhã com a sua mistura especial.

               - Quando o seguro vai poder te cobrir? – Caleb perguntou, sentados ao chão em frente a casa de Alex que estava a seu lado, de costas ambos para a porta.

               Alex sacudiu a cabeça negativamente.

               - Acharam uma porra de um coquetel molotov lá dentro. Parece que terrorismo não cobre. – Alex disse, olhando para o chão, abraçando aos próprios joelhos. – De qualquer forma, não vejo como alguém teria algo contra nem mim, nem mesmo concorrentes. Mas Chris e Anne disseram que vão insistir em investigar e Nishi também, todos eles têm incríveis contatos.

               - Ah sim, os coroas têm bastante conexão. – Caleb disse e olhou para os céus alaranjados do por do sol. Nem suas malas eles tinham colocado para dentro da casa ainda, recém voltados de viagem.

               Alex olhou para ele de lado franzindo o cenho:

               - Coroas? – Ele disse.

               Caleb riu, tentando animá-lo, e passou um braço por suas costas e o puxou a deitar a cabeça no ombro do rapaz de cabelos curtos.

               - Vai dar tudo certo. Vamos encontrar o filho da puta que fez isso.  – Caleb disse determinado. – Não sobrou nadinha mesmo?

               - Não muita coisa, a única coisa que Doug conseguiu resgatar inteiro foi o anjo que me deu. – Alex disse, melancólico, encostou mais a cabeça contra agora o peito de Caleb que o acalentou. – Era uma das coisas que eu mais tinha medo de perder, sabe?

               - Qual o próximo passo? – Caleb perguntou depois de alguns segundos de silêncio em sorriso que o rapaz tinha ficado corado pelo que Alex tinha dito.

               Alex levantou a cabeça aos poucos mas sem se separar tanto de Caleb.

               - Enquanto investigam e se eu terei o seguro... Acho melhor eu arranjar algum bico. Algum bico que levante uma grana boa e rápida.

               - Se quiser, eu vejo se posso te arranjar algo no mercado. – Caleb ofereceu.

               Alex balançou a cabeça para os lados.

               - Melhor não, eu não vou abusar das suas conexões, Cay. Já to abusando o suficiente dos seus pais e da Nishi. Tente achar um lugarzinho para o Doug, ele está sem nada agora. – Alex olhou para os olhos azuis de Caleb, que balançou a cabeça positivamente e deu um sorrisinho. – Eu tenho uma ideia.

               Caleb franziu o cenho.

               - Aquele cara?

               - Bingo. – Alex afirmou. Viu que Caleb já ia protestar e falou rapidamente. – Calma, eu não sou nenhum bobão, vou ficar de olho. Mas sei que esse trampo pode dar alguma grana mesmo, eu preciso. Tanto pra pagar minhas contas quanto também pra ir restaurando a Angel aos poucos.

               Caleb fechou os olhos e suspirou, um semblante derrotado. Abriu os olhos aos poucos, uma feição de preocupado.

               - Tá... Mas se eu perceber qualquer coisa errada... Se alguém lá te fizer alguma coisa... Eu mato aquele povo. – Caleb se exaltou.

               - Oi oi, calma. Não vão me trancar em nenhum calabouço e me alimentar de pão mofado e água salobra não, relaxa, amor. – Alex falou. – Se eu sentir algo ruim, eu saio, é isso.

               Caleb fixou seu olhar nos olhos cinzentos de Alex e resmungou.

               - Tá. Olha lá, ein.

               - E eu acho que você tem muita lição pra fazer daqui a pouco, não é? Da professora Doherty. – Alex disse.

               - Que que foi se lembrar disso agora? Por desastre? – Caleb resmungou novamente.

               - É que ela estava lá quando chegamos para ver as coisas do café. – Alex evitava o máximo possível de qualquer palavra que fosse sinônimo de tragédia ou escombros ou qualquer coisa do tipo pois sabia que sentiria mais agulhadas no coração de agonia.

               Depois de Caleb ir para sua casa, levando sua mala, Alex entrou em sua casa, tateou pelo balcão da cozinha onde se lembrava que jogou ali o cartão do homem que apareceu em sua Coffee Shop lhe oferecendo aquele convite de trabalho.

               - Achei. – Alex murmurou, jogou-se em seu sofá e ligou para o homem que atendeu de prontidão.

               - Dupery. – Falou a voz firme e fria por trás do telefone.

               - Sr. Dupery. Aqui é Alex, o ...

               - Sr. Henning, é claro. Creio que decidiu me contatar para aceitar a minha proposta? – Ele disse, direto e letal ao ponto, sua voz agora ganhava um pouco de calor.

               Alex ficou em silêncio por poucos segundos.

               - Isso. Queria saber se ainda est...

               - Enviarei o endereço por mensagem a seu número. Esteja ás 7 da manhã por lá. – Raymond interferiu.

               - Certo. Eu preciso levar alguma coisa? – Alex perguntou.

               - Deixarei tudo esclarecido direto na mensagem. O básico como documentação e seu corpo. – Ele falou, rápido e certeiro. – Tenha uma boa noite, Sr. Henning.

               - Boa... – Ele ouviu o barulho do telefone sendo desligado. - ... Noite.

Ele ouviu a notificação de seu smartphone, contendo por SMS o endereço da agência e a documentação necessária. Alex desligou a tela de seu smartphone enquanto a escuridão tomava conta do ambiente após o sol se por totalmente e ficou inseguro enquanto em meio às trevas.

Se havia dúvida de que o lugar poderia ser uma verdadeira pocilga suspeita, essa foi por água abaixo quando Alex foi para o centro de Seattle para se ver diante de um grande prédio bem ao estilo da versão cinematográfica do 50 Tons de Cinza, só esperava que não houvesse nenhum Christian Grey lá dentro lhe esperando.

“É algum tipo de estereótipo?” – Alex se perguntou enquanto andou pelo saguão, segurando sua pequena malinha de negócios, até a recepção, que lhe muito lembrava tanto o filme agora a pouco mencionado quanto até mesmo O Diabo Veste Prada. Pessoas muito bonitas iam e vinham aos seus lados, de máscara no rosto, encaminhando-se diretamente para vários elevadores e outros para a saída. Pessoas muito bem vestidas, magras, de silhueta elegante, tanto homens quanto mulheres. Imaginou que, como havia começado com a vacinação para todos contra a COVID, logo essas pessoas perderiam a máscara e Alex rezava para que não houvessem outras máscaras sob aquelas pois não queria ter desavenças com ninguém dali.

—  Bom dia? – A moça da recepção disse, seus cabelos negros firmemente preso ao coque, devia ter em torno de 25 anos, olhos castanhos, vestia o que parecia um terninho muito justo.

— O-oi. – Gaguejou Alex que estivera absorto em seus pensamentos. – Tenho um agendamento com o Sr. Raymond Dupery.

— Ah, sim. – Ela fitou-o de cima para baixo e depois sorriu com os olhos. – Elevador número 1 à direita da coluna, último andar. Avisarei ao Sr. Dupery.

Alex levantou as sobrancelhas, o cara realmente era importante para estar no último andar. Ele seguiu às direções da moça e em pouco tempo se viu no último andar, um corredor branco com porta dupla de madeira escura no fim do caminho de pedra branca e muita luz. Ouviu seus passos ecoarem a medida que se aproximava das portas, que ele logo bateu e elas se abriram, para novamente dar a um escritório que lembrava muito o da personagem Miranda Priestly na adaptação de O Diabo Veste Prada, mas ao invés de uma mulher grisalha, lá estava sentado o sr. Raymond Dupery, de terno azul meia noite, sorriu ao ver Alex, o homem era o único que não usava máscara.

— Sr. Henning. – Ele levantou-se e estendeu a mão para Alex que apertou-o com insegurança. – Bom dia. É um prazer revê-lo. Sente-se.

               - Sr. Dupery. – Cumprimentou Alex que sentou-se diante da mesa do homem. – Bom, então...

               - Sim, uma tragédia, fiquei sabendo dos acontecimentos. – O homem o interrompeu. – Mas não vamos te deixar passar fome, você está agora conosco.

               - Ficou sabendo? Mas como se... – Alex franziu o cenho e perguntou lentamente, a notícia ainda não saira em nenhum veículo, pelo que soubesse.

               - Tenho meus contatos. – O homem justificou-se como se fizesse pouco caso da situação. Levantou-se de sua cadeira de couro e foi para trás de Alex, pousou suas mãos largas nos ombros delicados do rapaz que se arrepiou. – E tenho grandes planos, para você. Nada de começos, nada de primeiro degrau, vamos direto para as passarelas.

               - Mas... – Alex perguntou, confuso e incomodado, embora ir diretamente para algo que lhe proporcionasse uma renda melhor para restaurar seu café fosse extremamente atraente. ... Eu achava que pessoas da minha idade e altura não fizessem bem as características de modelos de passarela e...

               - Você é uma exceção. Sua aparência quebra a barreira dos gêneros e aparenta ser muito mais jovem. – Falou Raymond, determinado e especuloso. Deslizou sua mão direita para o bolso de suas calças e de lá retirou seu smartphone, que digitou algo rapidamente. – Este será seu pagamento se aceitar nossa proposta. – E mostrou a tela para Alex que arregalou os olhos.

               - Tudo isso? – Alex exclamou.

               - Sim, é. Este é nosso foco, no começo você ganhará um pouco menos da metade mas firmando seu talento como nosso modelo, chegaremos até a esse patamar. – Justificou Raymond que deixou Alex pensativo mas acabou concordando. – Excelente!

               Eis que uma moça muito parecida com a da recepção, mas ruiva, apareceu por trás deles e Alex assustou-se, não ouviu nem o passo nada sutil de seus saltos e nem a porta se abrindo.

               - Audrey coletará sua documentação e repassará o contrato. – Raymond falou, Alex atrapalhou-se um pouco e pegou alguns dos seus documentos de dentro de sua pequena mala e passou para Audrey que acenou com a cabeça e depois desapareceu novamente. Raymond coçou o queixo olhando para Alex. – Por sorte, podemos já testar algumas de suas habilidades. Temos uma sessão de fotos acontecendo agora mesmo e uma das modelos precisou se afastar.

               O homem levantou-se de sua cadeira, abriu uma gaveta e dali retirou uma máscara facial preta que colocou-a corretamente no rosto, deu a volta na mesa e chamou Alex para acompanhá-lo, que acabou indo na traseira e seguiu-o até o elevador. No enorme quadrado metálico que era o interior do elevador, Raymond apertou um dos botões e imediatamente o elevador se encaminhou ao andar. As portas se abriram e deu visão a um tipo de estúdio, pessoas corriam pra cá e pra lá segurando materiais, roupas e mais algumas coisas que Alex não conseguiu distinguir. Ao fundo, ocorria uma sessão de fotos. Uma modelo com vestes brancas manchadas em preto posava para um homem enérgico que tirava fotos apressadamente em vários ângulos movendo-se para lá e pra cá, luzes muito fortes na direção da modelo que quase parecia uma estátua e Alex teve certeza de que não era um manequim quando ela moveu-se para outra posição, uma música muito similar àquelas de passarela tocava no ambiente, talvez aquilo ajudasse as energias profissionais. Era incrível que, mesmo com tanta gente correndo pra lá e pra cá, a maioria parecia estar sabendo exatamente o que fazia, para onde iria e o que faria.

               - Perfeita, isso, maravilhosa. – Elogiava o fotógrafo, a expressão facial, que lembrava algo sensual, da modelo não mudava em nada por nenhum segundo.

               - Trouxe um substituto, Reno. – Raymond disse atrás do fotógrafo que virou-se ao ouvir a voz do homem alto. Reno era um homem um pouco mais alto que Alex, seu tom de pele lembrava muito o de Anne, o cabelo longo e loiro preso a um rabo de cavalo, feições que lembravam muito ao ator Dwayne Johnson com exceção do físico avantajado que o artista tinha. Era um homem bonito, enfim, e vestia uma camisa branca social com os botões do pescoço abertos e calças em camurça que Alex questinou internamente se era uma peça feminina, além de botas em coturno preto.

               Reno olhou Alex dos pés a cabeça quando deu um pequeno intervalo para a modelo que saiu do cenário branco.

               - Eu nunca vi essa garota antes. – Reno analisou.

               - O Sr. Henning integrará nosso elenco a partir de hoje. – Raymond disse, Alex cumprimentou.

               - Raymond, tu quer jogar um iniciante pro recheio do editoral de uma das revistas mais importantes de moda? – Reno levantou uma sobrancelha.

               O Sr. Raymond Dupery acenou a cabeça positivamente e Reno virou os olhos.

               - Lembra que o senhor é o responsável. – Reno disse e olhou para Alex, apontou para ele com a mão aberta. – Nada pessoa, não se ofenda.

               - Não me ofendi, não. – Alex falou e Reno balançou a cabeça.

               - É homem mesmo. Certo, estou começando a acreditar no seu achado, Ray. – Reno disse. – Amelia, leva o rapaz pra troca.

               E apareceu uma moça que devia ser Amelia e Alex teve que ter certeza que não era a Naomi Campbell pois a bela mulher negra lembrava muito ela.

               - Aqui, por favor. – Ela pediu, levantando uma mão com a palma para cima indicando o caminho que Alex seguiu junto dela.

               Ela o levou a uma espécie de camarim, mais privativo do que os outros que vira pelo caminho, e se encaminhou ao cabideiro com várias e várias roupas uma mais diferente do que a outra visualmente.

               - Não se preocupe. O primeiro dia de todo mundo aqui é complicado. – Amelia disse sem tirar os olhos do cabideiro que ela procurava por algo muito específico. Alex sorriu pequeno, sentia-se em um mundo totalmente diferente. – Se precisar, tenho alguns pequenos utensílios consumíveis pra se acalmar.

               - É... Coisas ilícitas...? – Alex começou e Amelia riu.

               - Você anda vendo muita televisão, nem todos desse mundinho público usam drogas ilícitas, não. Tenho alguns fitoterápicos que ajudam muito na ansiedade. – Ela disse, finalmente encontrando com seu objetivo de veste, um conjunto jeans e uma camiseta aparentemente de marca, Alex observou silenciosamente ela removendo as vestes cuidadosamente dos cabides e oferecendo a ele. – Precisa de ajuda?

               - Ah, eu acho que posso lidar com essas peças. – Ele disse, que vira que eram jeans e achou que iriam lhe dar as vestes mais malucas do mundo que às vezes via em fotos e vídeos de modelos de passarela.

               - Precisando, estou na porta. – A mulher disse, prestativa e carinhosa, indo até a porta, saindo e a fechando, Alex logo pôde ouvir ela conversando com alguém, mas o barulho da música abafada não o deixava exatamente distinguir suas palavras e decidiu se arrumar, o que não demorou.

               Ao Alex sair, encontrou Amelia na porta de papos com um rapaz alto e moreno de cabelos curtos negros bem penteados para trás e olhos castanhos, um vestimenta similar ao de Raymond com exceção da parte superior e ali apenas a camisa social de longas mangas brancas, que na hora que viu Alex, sorriu.  

               - Alex, este é Jacob. Filho do Sr. Duperty. – Amelia apresentou e rapidamente Jacob se antecipou a apertar a mão de Alex.

               - Sou um grande fã do seu café, pra falar a verdade. – Um animado Jacob confessou e Alex sorriu, olhou para Amelia e depois para Jacob. – Pode me chamar de Jake ou Jay.

               - Me desculpe, é que passa tanta gente pelo café que eu não consigo me lembrar de todos... – Alex disse devagar.

               - Não tem problema. É fato de que, na maioria das vezes, meu pai que ia buscar pra mim no caminho pra cá. – Jake respondeu balançando a cabeça. – Enquanto meu pai é o presidente, eu sou um Agente Senior. 

               Alex não conseguiu distrair-se do fato de que parece que os olhos de Jacob pareciam tatear mais pelo seu corpo do que seu par de mãos conseguiria fazer se tivesse acesso e isso deixou Alex um tanto desconcertado embora acreditasse que era apenas uma impressão.

               - Sr. Henning. – Chamou Reno.

               - Eu preciso ir e... Até depois. – Alex disse atrapalhado e dirigiu-se rapidamente até onde saira a voz de Reno.

               - O que está aprontando? – Amelia disse olhando para Jacob e um olhar desconfiado.

               Jake deu de ombros.

               - Eu não sei do que está falando. – E saiu rumo atrás de Alex que encontrou-o já no cenário branco, Jake parou ao lado do pai.

               Reno dava direções do que Alex devia fazer e este seguiu como se realmente fosse feito para o mundo da moda.

               - Vou precisar que você só remova isso. – Reno apontou para a aliança prateada no dedo de Alex, que ficou receoso.

               - Eu... Eu sinto muito, mas não vou retirar minha aliança. – Alex gaguejou no começo mas conseguiu encontrar firmeza no decorrer de sua fala.

               - Não tem problema, pediremos ao editor que remova na pós-produção se faz tanta questão da jóia. – Ouviu-se Raymond responder e Reno continuou com seu trabalho após soltar um audível suspiro.

               - E então? – Jake disse, Raymond estava de braços cruzados.

               - Você tinha razão, garoto. Ele se encaixa muito bem. Você tem ótimos olhos. – Raymond admitiu. - Certo, eu o deixo em suas mãos então, já que sabe bem como gerenciar uma musa.

               Jacob sorriu, seus olhos fixos em Alex que estava cego por tantas luzes brancas em sua direção e mal conseguia enxergar além de Reno que ativamente o fotografava em tudo que é posição possível.

               Já era noite quando a sessão de fotos terminou, Alex teve de assinar alguns contratos e posar mais algumas vezes. Ele foi para fora do edifício, pegou seu smartphone para ligar para Caleb e também chamar um Uber quando um carro preto parou em sua frente.

               - Alex! – Ele ouviu alguém o chamar por trás e olhou, era Jacob, agora com o visual formal completo. – Vamos sair para comemorar sua nova profissão e conversar até ficarmos amigos?

               - Jake, eu... Está tarde e eu quero realmente um bom banho e uma boa noite de sono. – Alex disse com um sorrisinho cansado. – Sei que amanhã tem mais.

               - Ah, eu insisto, nem é tarde ainda. – Jacob colocou a mão em seu ombro, do outro lado e Alex se sentiu bastante incomodado. – Vamos, só um drink.

               Alex sentiu-o empurrar sutilmente para o carro preto que a entrada do passageiro frontal se abriu e um motorista saiu da direção, dando espaço para Jacob após o mesmo conseguir fazer Alex sentar-se dentro do automóvel.

               - Rapidinho então. – Alex falou conformado e suspirou, Jacob sentou-se ao seu lado.

               - Ou um jantar completo. Eu pago. – Jacob ofereceu e Alex sentiu que teria de aceitar de qualquer forma e balançou a cabeça positivamente.

               Caleb estava deitado em sua cama, ainda com a roupa pós saída do trabalho, olhando para a tela de seu iPhone que esperava uma mensagem de Alex para contar como foi seu primeiro dia. E ele esperou tanto que acabou caindo no sono, imerso no escuro do fechar dos olhos enquanto Alex sumia entre as muitas luzes brilhantes da cidade.


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