Forever and Always

 Querida Dora,

Saiba que eu sempre te amei, por mais que eu não tenha demonstrado tão bem, eu te amo, e amarei pela eternidade. Tenho que partir, mas a despedida e dolorosa, não sei se agüentaria, meu coração esta dilacerado, não sei se voltarei a te ver, por mais que isso doa, ah, Dora, lembra de quando eu tentava te proteger me afastando de ti? Ah, como me arrependo disto, deveria ter ignorado a minha boba super proteção, talvez tivesse vivido mais experiências maravilhosas ao teu lado, mas agora eu tenho que parir e não se vou voltar. Não sei se irei sobreviver a essa guerra que esta por vir, se eu não sobreviver saiba que eu amo você e o Ted de maneira inexplicável, não quero que venha atrás de mim, e perigoso demais, querida, se morrermos o como ficara do Ted? Crescer sem os pais? Ele não merece isso, ninguém merece isso. Hoje parto para no futuro vocês vivam em paz. Hoje parto para que o bem supere o mal. Hoje parto para que a vida de pessoas inocentes seja poupada. Hoje parto, para que você seja poupada. Hoje parto como o coração partido, com tristeza por te deixar, mas e preciso. Eu te amo Ninfadora Tonks Lupin.

Adeus, Remo.

Terminei de escrever a carta, mal percebi que estava chorando, sequei as lagrimas com as costas da mão. Peguei a minha capa, fui ate o quarto do Ted, mesmo dormindo o cabelo não parava em uma cor, dei um beijo em sua testa essa seria a ultima vez que eu veria o meu filho, meu filho, essas palavras ecoaram em minha mente, como seria a vida dele sem o pai? E se eu sobrevivesse, seria um bom pai? Meu filho, por que a despedida tão difícil, por quê?

- adeus Ted. Meu filho.

Fui para o quarto de Dora, nosso quarto, ela dormia tranquilamente, seus cabelos na cor rosa berrante que eu tanto amava, me aproximei da cama, ajoelhei-me ao lado de seu rosto e dei lhe um beijo, o ultimo. O adeus não foi dito, eu deveria ter dito “adeus meu amor” mas não tive coragem para isso. Sai de casa, me distanciei um pouco e logo aparatei para a cabeça de javali, onde todos estavam aparatando para a guerra que estava por vir. Aparatando para a morte. Aberforth ja estva ficando maluco com a vai e vem em seu bar.

- Calma Aberfoth. 

- voce diz isso porque nao e com voce

Revirei os olhos e passei pelo quadro de Ariana, segui pelo longo tunel, sai na sala precisa, vi varios alunos ja formados, os gemeos Weasley, entre outras pessoas, tudo aconteceu muito rapido, logo estavamos todos fora da sala precisa, Hogwarts ja estava tomada por comesais da morte, todos duelavam, eu estava duelando com dois comensais, eles jogavam feitiços de morte para todos os lados, quase fui acertado por dois , mas consegui revidar e estuporar um, e o outro estava duelando com outra pessoa que nao consegui identificar...

-Remo!!!!!!!!!!!!!! – Dora? O que ela faz aqui?

Me virei a tempo de ver um comensal se preparando para lançar-lhe um feitiço, fui mais rapido e estuporei-lhe, corri ate Dora e ela te mim.

- o que fazes aqui?

- eu nao podia deixa-lhe – disse ela em meio as lagrimas

- avada kedavra – foi instantaneo eu e ela caimos, juntos.

- Ted – consegui suspirara antes de ser atingido pelo feitiço.

 Morrer foi facil e rapido. O mais dificil foi pensar que eu nunca mais veria a mudança dos cabelos do meu filho, saber que nunca mais o pegaria no colo, saber que nunca mais o veria. Ted. Dora. Agora a morte ja havia me tomado por completo estava caido no chao, Dora fora atingida posteriormente e estavamos caidos, mortos. Ate que a morte os separe, nao, a morte nao pode nos separar.