Hogwarts: Uma História escrita por AuroraBoreal277


Capítulo 15
A Floresta Proibida


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aproveitem o capítulo.



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Filch levou os três para a sala da professora Minerva, Hermione parecia prestes a desmaiar, ela estava horrorizada por ter feito algo tão errado, e se fosse expulsa por contrabandear um dragão para dentro do castelo? Já Harry queria se estapear, como podia ter sido burro a ponto de esquecer a capa da invisibilidade? Agora Vivienne e Hermione pagariam o preço disso junto com ele. Já a Parker estava temerosa, odiava quebrar as regras de Hogwarts, odiava ter que fazê-lo para ajudar Hagrid, odiava ter sido pega, odiava Harry por ter esquecido a capa (apesar de ela também não ter lembrado), resumindo, ela odiava tudo naquela noite.

            Quando chegaram à sala de McGonagall, os grifinórios, especialmente Vivienne, se surpreenderam com quem estava ali, Draco Malfoy, sentado ao lado de Neville Longbottom, o loiro tinha uma expressão emburrada, já o moreno tremia de medo. Antes que qualquer um deles pudesse dizer algo, a Profa. Minerva mandou os recém-chegados sentarem, assim que o fizeram, ela perguntou:

            _ Muito bem, qual dos três espertinhos vai me contar o que estavam fazendo fora da cama?

            Nenhum deles falou nada, então a professora voltou a falar:

            _ Já imagino o que aconteceu. O senhor Malfoy me procurou, dizendo que vocês iam soltar um dragão, obviamente vocês inventaram essa história para tirá-lo da cama e ser pego por nós, e acabaram fazendo o Neville ouvir esta baboseira, e ele também acreditou. Estou muito decepcionada com vocês, cinco alunos fora da cama. Eu esperava muito mais de vocês, Hermione e Vivienne, pareciam ajuizadas, porém vejo que me enganei.

            _ Por favor, professora, não foi isso que aconteceu, nós podemos explicar.

            Tentou argumentar Vivienne, mas McGonagall não lhe deu chances, declarando:

            _ Não quero ouvir suas desculpas, senhorita Parker. Os quatro terão detenção com o senhor Filch, e vou retirar cinquenta pontos de cada um.

            _ O quê? Cinquenta pontos? A senhora não pode fazer isso! – Disse Harry.

            _ Não me diga o que posso ou não fazer, Harry Potter, agora todos para a cama, antes que eu resolva ser mais dura com vocês. Mando-lhes um bilhete avisando o dia de sua detenção.

            _ Mas professora, a senhora não pode me punir, eu fui enganado por eles! – Exclamou Draco, obtendo como resposta:

            _ Mesmo que suas causas sejam nobres, senhor Malfoy, não há nada que lhe dê direito de ficar fora da cama durante a noite, portanto sofrerá as consequências juntamente com seus colegas. Não quero mais ouvir falar nisso, para a cama, agora.

            As crianças saíram da sala cabisbaixas e bravas, enquanto Hermione tentava convencer Neville de que não havia sido enganado, Harry e Draco começaram a discutir, Potter foi o primeiro a falar:

            _ Eu vou acabar com você, Malfoy. Isso é tudo culpa sua, porque se mete em coisas que não são da sua conta?

            _ Isso é da minha conta, Potter, vocês estavam trazendo um dragão para a escola, colocando todos em perigo, era minha obrigação intervir.

            _ Como se você se importasse com a escola, tudo que queria era ver eu me dar mal.

            _ Não posso dizer que está errado. Você deveria se acostumar. Se estiver chorando, eu estou rindo, é assim que funciona.

            _ Me diz uma coisa, você já nasceu idiota assim, ou foi a água oxigenada que passa no cabelo que afetou seu cérebro?

            _ Não sei, você sempre foi burro assim, ou foi Você-Sabe-Quem que rachou seu crânio quando te deu essa cicatriz ridícula?

            Harry ficou com tanta raiva que puxou sua varinha das vestes, Draco fez o mesmo, porém antes que qualquer um pudesse lançar um feitiço, Vivienne, que até o momento estava ignorando os garotos, se colocou entre eles, dizendo:

            _ Parem com isso! Como podem ser tão imaturos? Não acham que já arranjamos problemas demais para uma noite?

            _ Esse idiota que fica me provocando!

            Falou Harry, ao que Draco respondeu:

            _ Ele é que não se coloca no devido lugar.

            Sem paciência, a Parker declarou:

            _ Eu sei que deve ser difícil para vocês, mas pelo menos uma vez na vida, pensem antes de fazer as coisas. Querem que a professora Minerva dê mais alguma punição para vocês? Aposto que não, então se acalmem e guardem essas varinhas.

            Resmungando, os garotos obedeceram. Depois que os ânimos foram apaziguados, Hermione, Neville e Harry seguiram para a sala comunal da grifinória, enquanto Vivienne parou Draco em um corredor e perguntou:

            _ Por que fez isso? Como teve coragem de me entregar? Eu confiei em você Draco, te contei que o dragão ia ser solto hoje, e você me traiu.

            Desesperado para se explicar, Draco começou a falar rapidamente:

            _ Vivienne, eu nunca faria isso com você, juro que pensei que não estaria ali, eu achava que seriam só Potter, Weasley e Granger, te conhecendo como conheço, tinha certeza que não quebraria as regras da escola assim.

            _ E eu não ia ir mesmo, mas o Rony se machucou, então resolvi ajudar. Você está sendo sincero, Draco? Realmente não contaria nada para ninguém se soubesse que eu estaria ali?

            _ Juro pela minha vida, te proteger é muito mais importante do que acabar com o Potter. Eu só não entendo porque está fazendo tudo isso por ele.

            _ Não é pelo Harry, é pelo Hagrid, eu nunca poderia deixá-lo na mão em uma situação como essa. Ele precisava de mim, então eu estava lá, nunca abandono meus amigos.

            _ Eu sei, você é a melhor amiga do mundo. Só que isso pode te fazer mal Vi, não se esqueça de pensar em si mesma de vez em quando.

            _ Eu não vou esquecer, prometo.  Antes de ir, pode fazer uma coisa pra mim?

            _ Posso tentar. – Draco falou, desconfiado.

            _ Pegue mais leve com o Harry, ele tem muitos problemas, você sabe que ele não tem família e é cheio de traumas, não precisa que você discuta com ele também.

            _ Desculpe, Vi, porém eu não posso atender o seu pedido, não importa o quanto ele tenha sofrido, ainda é um idiota, todos temos nossos traumas, você sabe bem disso, sua própria vida é cheia de traumas. Eu e Potter nunca nos daremos bem.

            _ Tudo bem, não posso te obrigar a gostar dele.

            _ Você gosta dele?

            _ Não exatamente, mas estamos na mesma casa, ele é amigo dos meus amigos, está na minha vida de alguma forma, então é melhor que a gente conviva pacificamente do que viver em pé de guerra. Boa noite Draco.

            Quando entrou no dormitório feminino, Vivienne encontrou Hermione ainda acordada, assim como Olívia, que tinha esperado as amigas voltarem durante a noite toda. Ela já sabia de tudo que havia acontecido, a Granger já havia contado tudo, ambas decidiram descer para a sala comunal, para não acordar as outras garotas, então as três desceram.

            Quando estavam acomodadas nos confortáveis sofás da grifinória, Olívia começou a falar:

            _ Vi, é verdade o que a Hermione me contou, você realmente controlou Draco e Harry como se fossem cachorrinhos?

            _ Não foi isso que eu disse! – Exclamou Hermione.

            _ É, mas eu simplifiquei. Então Vivienne, como foi?

            _ Nada demais, para ser sincera. Eles estavam brigando, então eu interferi e os fiz se acalmarem.

            _ Não foi só isso, você deu a entender que eles são dois burros que não pensam.

            A Granger contou, arrancando risinhos das outras duas. A menina continuou:

            _ Falando sério, Vivienne, não sei como você conseguiu controlar eles, parecia que eles iam se matar.

            _ Eles são só dois garotos bobos que querem mostrar quem é o melhor, eu só precisei lembrá-los das consequências que a briguinha deles ia trazer para ambas as casas, principalmente pra gente, nós já perdemos duzentos pontos hoje.

            _ Pois é, sobre isso, não sei como vão encarar o resto da grifinória amanhã, eles vão querer o seu sangue.

            Disse Olívia. As três ficaram quietas por um instante, até Hermione se lembrar de algo e perguntar:

            _ Eu só não entendo uma coisa, como Malfoy sabia que nós iríamos mandar o Norberto embora hoje? Você contou pra ele, Vivienne?

            _ É claro que não! Eu nunca faria algo assim, esse era um segredo absoluto. Ele deve ter nos ouvido falando disso um dia desses. Vocês acreditam em mim, não é?

            _ Sim, eu sei que você não mentiria para nós, não conheço ninguém mais confiável que você.

            Declarou Olívia, e Hermione concordou. Depois que as meninas foram para a cama, Vivienne passou a noite em claro, se corroendo de culpa pela mentira.

            Durante os dias que se seguiram, toda vez que Harry, Vivienne, Hermione ou Neville apareciam em público, eram alvo de xingamentos por parte de seus colegas grifinórios, perder duzentos pontos fazia uma diferença enorme no placar das casas, e a grifinória não se recuperaria disso facilmente. Hermione estava tão envergonhada que nem sequer falava durante as aulas, guardando suas respostas inteligentes para si, Neville tinha vontade de chorar o dia todo, e Harry tentou se demitir do time de quadribol, pois achava que não merecia jogar depois daquele fiasco, porém Oliver não permitiu que ele saísse.

            Apenas Vivienne estava normal, é claro que sentia vergonha do que tinha feito, todavia ela passou toda sua vida triste pela reprovação alheia, estava cansada de se importar com o que os outros pensavam, não seria humilhada em Hogwarts também. Toda vez que alguém era rude com ela, Parker dava um sorrisinho desdenhoso, ou fazia algum comentário sarcástico sobre a pessoa. Ela assumiu o lugar de Hermione e respondia todas as perguntas dos professores, até mesmo Snape precisava admitir que ela era inteligente e tinha talento para poções.

            Os únicos grifinórios que não estavam atirando pedras nos quatro eram Rony e Olívia, o Weasley os consolava dizendo que Fred e George também tinham perdido muitos pontos, e as pessoas sempre esqueciam. Já Olívia dizia que com a inteligência de Vivienne e Hermione, elas recuperariam esses pontos rapidinho.

            O dia da detenção finalmente chegou, e as cinco crianças receberam um bilhete de McGonagall para encontrar com Filch às 23 horas, na entrada do castelo. Os grifinórios estavam menos agressivos pela história dos pontos, e tudo estava voltando ao normal. No horário combinado, os alunos estavam esperando por Filch no local marcado, quando o zelador chegou, com sua terrível gata, e os guiou até a Floresta Proibida, quando viram para onde estavam indo, os estudantes ficaram apreensivos, afinal a floresta era um local perigoso.

            Quem esperava por eles próximo ao lugar sombrio, era Hagrid, que sorriu para eles, juntamente com seu cachorro Canino. Harry suspirou de alívio, se era Hagrid quem cuidaria deles, não poderia ser tão ruim. Filch foi embora, resmungando sobre como tudo era melhor quando usavam algemas para punir alunos travessos, assim que ele se afastou, Vivienne perguntou:

            _ O que nós vamos fazer, Hagrid?

            _ Vocês vão saber quando entrarmos na floresta, venham comigo.

            _ Eu não vou entrar nessa floresta, não é um trabalho para alunos sair à noite para fazer sei lá o quê, essa é a função dos empregados. – Falou Draco.

            _ Você vai entrar sim, a não ser que queira ser expulso da escola. – Declarou Hagrid. Irritado, o Malfoy resmungou:

            _ Se o meu pai ficar sabendo disso, vai mandar fechar essa escolinha, não podem me obrigar a entrar nesse lugar.

            _ Seu pai não tem poder nenhum sobre essa escola, ou você entra ou pode ir arrumar suas malas.

            Draco não se mexeu, então Hagrid os guiou para o interior da floresta. Lá, eles andaram um pouco até avistar algo que Vivienne achou que parecia um líquido prateado denso. Hagrid começou:

            _ Prestem atenção agora, pois o que faremos esta noite é perigoso, não quero que se machuquem. Estão vendo essa coisa prateada? Isso é sangue de unicórnio, tem algum desses animais ferido pela floresta, já é a segunda vez essa semana, o que faremos é tentar encontrar o coitadinho, para curá-lo ou, se não houver mais nada a se fazer, pôr um fim ao sofrimento dele.

            Horrorizada, Hermione perguntou:

            _ A gente vai ter que matar o pobrezinho?

            _ Talvez Hermione, mas não se preocupe querida, se for necessário, faremos com que seja rápido e indolor.

            _ Quem pode estar fazendo algo tão horrível com os unicórnios, Hagrid? Pensei que eles fossem criaturas poderosas demais para qualquer um feri-los. – Declarou Vivienne, ao que o meio gigante respondeu:

            _ Realmente Vivienne, eles são extremamente poderosos, e não sabemos o que pode estar fazendo isso, só posso dizer que é algo realmente terrível.

            Alguns segundos depois, eles ouviram um barulho, e um centauro surgiu, Rúbeo o cumprimentou:

            _ Como vai, Ronan?

            _ Marte está brilhante hoje, um brilho anormal.

            Hagrid concordou com ele, não porque sabia disso, e sim porque não tinha outra resposta, e a Parker teve a impressão de que aquela frase do centauro era muito mais do que um simples comentário. Outro centauro apareceu, fazendo Neville se encolher, ele se postou ao lado de Ronan, e Hagrid o saudou também, seu nome era Agouro, ele repetiu a frase do amigo:

            _ Marte está brilhante hoje.

            _ Sabemos disso, por acaso algum de vocês viu um unicórnio ferido?

            Agouro repetiu a frase sobre Marte, depois Hagrid se despediu, e levou as crianças para outra parte da floresta. Rúbeo falou para eles:

            _ Muito bem, agora vamos nos separar, para a busca ser mais rápida. Dois de vocês vem comigo, e outros três vão com o Canino.

            Sem pestanejar, Draco disse:

            _ Eu quero ficar com o Canino.

            _ Tudo bem, mas saiba que ele é o maior covarde. Certo, então Neville e Hermione vêm comigo, e Harry e Vivienne vão com Draco.

            _ Hagrid, eu preciso mesmo ficar com esses dois? Eles brigam o tempo todo. – Reclamou a Parker, o meio gigante a afastou dos outros e sussurrou:

            _ Eu preciso que fique com eles Vivienne, é a única que consegue controlá-los.

            A menina suspirou, porém acabou aceitando. Logo, ela, Potter, Malfoy e Canino, estavam em algum lugar da Floresta Proibida, procurando algum sinal de um unicórnio. Logo eles ouviram um barulho, e os três ficaram paralisados, Vivienne, que estava no meio dos meninos, agarrou o braço de ambos, com medo. Quando alguns segundos se passaram, Draco falou:

            _ Ficou com medinho, Potter?

            _ Deve estar me confundindo consigo mesmo, Malfoy. Por que não chama seu papai para te salvar?

            _ Você deveria fazer o mesmo, espera, você não pode.

            Eles começaram a discutir sem parar, até a garota não aguentar mais e gritar:

            _ Será que os dois idiotas podem parar? Nós estamos no meio de uma floresta, cercados por criaturas perigosas, não temos tempo para as briguinhas de vocês, e se não pararem agora mesmo, eu dou meia volta e os deixo aqui sozinhos.

            _ Não faça isso, não vou suportar o Malfoy se você não estiver aqui.

            _ Nisso eu preciso concordar com o Potter, sem você aqui, eu vou acabar matando ele.

            _ Como se você conseguisse. – Disse Harry.

            Depois todos ficaram quietos, Vivienne segurava a mão de Draco para se acalmar, e ele não poderia estar mais satisfeito com isso. Harry olhava para eles com vontade de lançar uma azaração no loiro, ele é quem devia segurar a mão da menina, era muito mais corajoso que o fracote do Malfoy.  Quando estavam se aproximando de uma clareira, eles ouviram um barulho, Canino começou a se contorcer, mesmo assim, continuaram andando, até que viram algo que nenhum deles esqueceria, uma criatura terrível, com um corpo humano, mas um rosto desfigurado, sugando o sangue de um unicórnio, que estava caído no chão, morto.

            Assim que viu isso, Draco gritou:

            _ Corre Vivienne!

            E ele próprio saiu correndo, junto com Canino. Vivienne estava paralisada de medo, assim como Harry, nenhum deles conseguiu se mover, até que o moreno sentiu uma dor muito forte em sua cicatriz, e meio tonto, ele percebeu que precisavam sair dali. O menino agarrou a mão da garota, a puxando para que se movesse, os dois saíram correndo, não rápidos o suficiente, já que a criatura, que os encarava diretamente, estava quase os alcançando. Quando tinham ganhado uma distância considerável do monstro, Vivienne tropeçou na raiz de uma árvore, e caiu. Desesperada, tentou levantar, porém sentiu uma dor excruciante no pé. Sem ter como sair dali, ela falou:

            _ Vai Harry! Se salve, não se preocupe comigo, me deixe aqui.

            Ele não se mexeu, nunca a abandonaria ali. Quando tudo parecia perdido, os dois ouviram barulhos de cascos, e um centauro apareceu, ergueu ambos do chão, os colocou em sua garupa e saiu galopando para longe do que quer que aquilo fosse.

            Longe daquele local, eles agradeceram o centauro, ele não era nenhum dos que haviam conhecido naquela noite. O ser se apresentou como Firenze, perguntou se as crianças estavam bem, até que Agouro apareceu, gritando com o amigo:

            _ O que pensa que está fazendo? Carregando dois humanos como se fosse uma mula.

            _ O garoto é o menino Potter, ele precisa sair da floresta.

            _ Lembre-se que juramos nunca nos indispor com os céus, você leu o movimento dos planetas.

            _ Você não viu o unicórnio? Algo terrível o matou, se isso vai derrotá-lo, estou do lado dos humanos.

            Então Firenze saiu, ainda com os grifinórios nas costas. Quando pararam em outro local, Harry perguntou:

            _ Por que Agouro está tão bravo com você?

            _ Crianças, vocês sabem para que se usa sangue de unicórnio?

            Quem respondeu foi a Parker:

            _ Não, nós só usamos o chifre e a cauda na aula de poções.

            _ Isso porque matar um unicórnio é um dos maiores crimes que alguém pode cometer, apenas alguém que não tem nada a perder faria algo assim.  O sangue do unicórnio mantém a pessoa viva, mesmo que esteja prestes a morrer, porém se paga um preço inestimável por isso. A criatura matou um animal puro e indefeso, e terá apenas uma semivida amaldiçoada, a partir do momento que o sangue lhe tocar os lábios.

            Perplexos, os dois alunos ficaram sem palavras por alguns instantes, até Harry perguntar:

            _ Quem poderia estar tão desesperado? É melhor morrer do que levar uma vida amaldiçoada.

            _ Sim, é melhor morrer, a não ser que a pessoa só queira permanecer viva até beber algo ainda mais poderoso, que lhe devolverá o poder e a força totais, a impedindo de morrer. Vocês sabem o que está escondido na sua escola nesse momento?

            _ É claro! A Pedra Filosofal, que produz o elixir da vida. Mas quem pode ter um plano desses? – Falou Vivienne.

            _ Não conseguem pensar em ninguém que está esperando faz muito tempo para retomar o poder e a vida, se apegando a qualquer chance?

            Aquilo foi um choque de realidade para os grifinórios, ambos falaram ao mesmo tempo:

            _ Voldemort!

            Antes que Firenze dissesse mais alguma coisa, Hagrid apareceu, junto com Hermione e Neville, que não paravam de perguntar se eles estavam bem.

            _ É aqui que eu os deixo, estão seguros com Hagrid. – Disse o centauro, fazendo as crianças escorregarem de suas costas. Antes de ir, ele acrescentou:

            _ Boa sorte, Harry Potter, talvez você possa mudar o destino que os planetas escreveram. A senhorita também, Vivienne Parker, pelo que vi nas constelações, você terá um papel importante no futuro do mundo bruxo, tanto para o bem quanto para o mal, dependendo apenas de suas escolhas.

            Então Firenze saiu, deixando Harry e Vivienne para trás, assustados e preocupados. Eles voltaram para Hogwarts em silêncio, o Potter apoiando a menina, que não conseguia andar direito, sem coragem de repassar os ocorridos da noite. Apenas muito tempo depois, a garota percebeu que nunca tinha dito seu nome ao centauro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo.



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