Depois do expediente escrita por Kori Hime
Senti uma alegria ufana quando atravessamos a rua e deixamos a empresa para trás com seus muros de vergônteas e uma bandeira do Brasil pendurada.
“Acredita nisso?” Caio ainda ria das mensagens do chefe “Onde vamos?”
“Que tal naquele barzinho na Rua Quinze de novembro?”
Caiu gargalhou e eu fiquei sem entender.
“É o melhor lugar para comemorar a democracia” ele empurrou meu ombro, animado.
Chegamos ao bar e dividimos uma mesa na calçada. Pedi cerveja e petiscos.
A televisão mostrava os protestos na rodovia.
Os garçons passavam dando risadas, fazendo comentários “Esse povo não trabalha, não?”
Caio divertia-se.
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Nada como o 15 de novembro pra lembrar os antidemocráticos da história.