Avrora - Wellspring escrita por StoryStorage


Capítulo 3
A Bruxa Vermelha




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Era a tarde do outro dia. O grupo de aventureiros saiam da vila.
— Hey, Lucy. – Ryuuji chamou a garota.
— Sim, Ryu? –
— Tem certeza que foi uma boa ideia rejeitar ensinar o Haru? –
— Ele é muito mais poderoso do que ele parece, especialmente por ser só uma criança. – Ela arruma seu cabelo. – Tenho certeza que ele vai poder aprender bastante sozinho. –
— Mas não seria melhor ensinar a ele o possível? – Helene questiona.
— Talvez, mas eu não sou a melhor professora pra ele. –
— E quem seria? – Hunter perguntou.
— Talvez... a Mari? – Os outros três ficam surpresos. – Que foi? –
— A Mari sumiu completamente, Lucy! – Ryuuji tenta explicar. – Ninguém a viu desde a graduação daquela escola de magos a anos atrás! –
— Ehh? Sério? Mas eu a vi hoje mais cedo! –
— QUÊ!?! – Os três companheiros da garota exclamam.
— Oops, era pra ser segredo... – Ela ri.
No dia seguinte, na pequena vila de Wellspring, Haru e Chise andavam pelas ruas, conversando.
— Hey, Hakkun, tem certeza que você não está triste? Você realmente queria aprender com a Lucy. –
— Não, também seria difícil para ela me ensinar, já que ela iria embora ontem mesmo. – Ele suspira. – Mas ela podia ter me ensinado pelo menos alguma coisa. –
— Também acho Hakkun. –
Eles continuam andando e conversando.
Perto dali, tinha uma garota, de cabelo prateado e olhos vermelhos e usando um vestido branco com detalhes amarelos meio semelhantes a um uniforme. Ela estava andando pelas as ruas olhando as flores da cidade, sem prestar atenção onde andava.
E assim, Haru acaba acidentalmente esbarrando na garota.
— Ah, me desculpa. – Haru diz, encabulado.
— Não, não. Eu que me desculpo, foi culpa minha não olhar pra frente. – A garota diz.
A garota ajuda o pequeno a se levantar.
— Hm...? – A garota percebe algo. – Por acaso... Você é filho de Hiro Tallore? –
— Ah! Sim! Você conhece o meu pai? –
— Sim, ele foi meu professor algum tempo atrás. – Ela olha para cima e verifica a localização do sol no céu. – Nossa, já está ficando tarde. Eu tenho que ir. – A garota volta da rua de onde veio.
— Uau, que coincidência encontrar com uma estudante do meu pai. – Haru sorri.
— Hakkun, eu nem sabia que o seu pai era professor. –
— Ele foi professor até os meus 5 anos. Foi quando eu te conheci! –
— Espera um pouco... – A garota começa a pensar.
— O que foi, Chise? –
— Ah, nada não, acho que eu só tô pensando de mais. –
— Tá legal. –
Logo após, nuvens escuras sobrevoam a vila, e alguns minutos depois, uma chuva forte começou a cair.
— Nossa! Vamos pra minha casa, Chise! Rápido! –
Os dois começaram a correr. Após alguns minutos de corrida depois, eles conseguem chegar na casa.
— Haru? Chise? Vocês estão bem? – O pai do garoto diz, ao vê-los encharcados.
— Sim, só estamos ensopados. – Chise disse, tentando secar seu vestido.
Haru tira cuidadosamente seu manto azul e coloca-o em um cabideiro de madeira perto da porta.
— Chise, Haru. – A mãe do garoto chama, com duas toalhas em mãos. – Aqui, se sequem bem, não queremos nenhum de vocês com um resfriado. –
As duas crianças começas a se secar. Haru, ainda com a garota de mais cedo na cabeça, decide perguntar para o seu pai.
— Pai, você foi professor de alguma garota de cabelo prata e olhos vermelhos? –
— Hm? Sim. – Ele pensa. – Eu dei um ano de aula para uma garota assim, mas ela graduou no final do ano, então não pude saber muito dela. –
As duas crianças se olham, um pouco confusas.
— Uma garota de 9 anos graduou tão rápido? – Chise perguntou.
— 9 anos? Não, ela tinha 15, pelo que me lembro. – Ele sorri. – Por que estão me perguntando? Aconteceu algo? –
— Nós vimos uma garota de cabelos prateados e olhos vermelhos hoje, ela falou que te conhecia, pai. – Haru diz, calmamente.
— Espera... O quê?! – O homem se levanta, surpreso.
— Como assim? – A mãe de Haru pergunta também.
— Você conheceu ela também, mãe? –
— Sim, eu ajudava nas aulas de seu pai. –
— Haru, onde você viu ela? –
— Perto da praça onde eu conheci a Chise. –
— Oh, muito bem. – O homem pega um manto preto e um chapéu da mesma cor de um compartimento escondido em um armário perto de si. – Já volto, filho. –
— Eh? Onde você vai? –
— Vou ir buscar uma bruxinha perdida. – Ele diz, ao sair.
— Bruxa? – Haru e Chise se olham novamente, confusos.
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