Daniel Valencia - presidente (Betty a feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 77
Capítulo 66




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—Armando me surpreendeu uma vez mais.  Me pediu em casamento. Nunca pensei que chegaria este dia. Nunca pensei que um homem se ligaria em mim, ainda mais um homem como este: É um sonho, um verdadeiro príncipe: é másculo, forte, dominador, mas também terno e cavalheiro. Sabe cuidar da mulher amada (suspira) Como pode um homem desses se juntar a mim?

Lógico que disse sim, não havia como negar-lhe. Tantas mulheres o rodeando naquele coquetel e ele me segurando pelo braço. Nisto Aura Maria tem razão, ele pode gostar de mim, mas tenho que me cuidar.  Já basta o susto que levei quando o vi agarrado a uma mulher, nunca imaginaria que fosse sua irmã. Beleza é de família Ojojo!  –disse olhando o anel. –Me deu a aliança de seus avós, nem mesmo à Marcela Valencia lhe deu. Pena que ainda não posso usá-la oficialmente, pois para meu pai estamos apenas começando.

—_____

Lembranças

Algumas horas antes em Terramoda, quando o pai de Beatriz a flagrou abraçado com Armando e a puxou pelo braço para conversar na sala de presidência, Armando os seguiu.

—Agora, vão ter que contar o que está acontecendo.

—Posso explicar tudo, don Hermes.

—Não tenho nada para falar com o senhor e sim com esta senhorita!

—Desculpe, senhor Hermes! Mas creio que sou eu que devo uma explicação.

—Então, explique-se: o que estava fazendo agarrando minha filha no escritório da firma? Acaso, não sabe      que Beatriz Aurora é uma menina de sua casa, não como estas modelos que andam com o senhor.

—Papai!

—Ela é pristina, pura, não é dada a este tipo de coisas do mundo que o senhor está acostumado.

—Papai, não fale assim com Don Armando.

—Não, Beatriz, sim seu Hermes, sei que Beatriz não é como as mulheres que conheci, que ela é uma menina de  família e por isso me encanta.

—O quê?

—Sim, me encanta que seja diferente, que seja assim, de família, inteligente e esperta como é e por isso, seu Hermes que me interessei nela.

—Então, isto já está há mais tempo?  Quando saíam não era só por amizade como ela saía com Nicolás e sim já estavam envolvidos.

Ela fica branca de susto, assim como Júlia, que iria interromper com alguma desculpa, mas Armando respira fundo e acostumado a bolar histórias de uma hora para outra, raciocina rápido.

—Não, como pensa, don Hermes? Sempre respeitei sua filha, quando saímos era apenas porque compartilhamos os mesmos gostos e éramos amigos, mas estes dias estivemos afastados lembrei-me dela e de como é diferente e especial e por isso, sabe a moça que está aí fora?

—Uma loira? Nunca a vi antes.

—Pois sim, é minha irmã mais velha, mora na Suíça e pedi que viesse especialmente para me dar coragem e fosse testemunha de minha decisão.

—Decisão? Que decisão?

—A de pedir à Beatriz que fosse minha namorada. E sim, ela aceitou.

—Aceitou? Gosta deste rapaz?

—Sim, papai.

—Isto não está certo. Pensa que se manda sozinha?

—Ai, Hermes!

—Não, Júlia, larga do meu braço um pouco. Oh, rapaz, como disse Beatriz é uma moça de família e deve pedir para mim primeiro.

—Por isso, estou aqui, para isso minha irmã mais velha está aqui.

—Não sei.

—Hermes, dá para ver que estão apaixonados.

—Está apaixonada por ele?

—Sim, papai.

Armando sorriu.

—Está bem, não quero ser um velho ranzinza, então, vou dar-lhes permissão, mas saibam que namoro com os Pinzón é diferente, as saídas estão canceladas e o namoro deve ser no sofá de casa, ou quando um de nós estivermos presentes.

—Mas, papai.

—Ou é isso ou nada, Beatriz.

—Está certo! Concordo, seu Hermes!
—Armando!

—Mas não creio que poderemos cumprir tudo, pois cuidamos de empresas e teremos que participar de almoços e jantares, coquetéis para fechar negócios. –disse Armando astutamente

Hermes olha desconfiado, mas sabe como é trabalhar em empresa.

—Está bem, para compromissos profissionais, avisados com antecedência podem ir, de preferência acompanhados por Nicolás.

—Certo!

—Nicolás a cuida e não deixará que faça nada com a menina.

—Certo, seu Hermes, mas de minha parte pode ficar tranquilo que sei respeitar sua filha e que minhas intenções são sérias e que nunca faria nada que a desonrasse.

—Acho bom, meu jovem!

Betty fica vermelha imaginando o que ele queria dizer com aquelas palavras.

—Agora, deixe-me conversar com sua irmã.

Júlia e muito menos Camila não acreditavam no que Hermes pedia à irmã dele.

—A senhora parece uma dama de respeito e valores, então, confio que cuidará de minha filha. Eles disseram que tem um jantar.

—Sim, um jantar com minha família.

—Muito bem. Por favor, cuide de minha filha, é o bem mais precioso que tenho.

—Pode deixar, senhor...

—Hermes Pinzón Galazza, a seu dispor!

Do lado de fora...

—Já posso imaginar o que meu pai está falando a sua irmã, que vergonha.

—Minha irmã é inteligente, vai saber se sair dessa. Ela veio para oficializar meu pedido.

—Só você para inventar algo assim.

—Mas funcionou, não? Venha cá, namorada minha.

—Está louco? Não sabe onde se meteu!

—Sei bem, mas já demos um passo importante.

—Não é obrigado a nada! Sei que gosta de ser livre.

—Sou livre com você.

—Tão divino!

Fim das lembranças de Betty.

—__________

Apesar de estar feliz com seu namoro com Betty agora ser oficializado, Armando não estava gostando nada do que Nicolás havia lhe dito de Daniel a toda hora inventava uma desculpa para ir visitar sua namorada na sala de presidência. Algo que foi confirmado por sua irmã e que a própria Betty havia dito que eram apenas coincidências para não preocupa-lo como concluía. Precisava colocar o indivíduo no seu lugar, não podia esperar até que a ordem de prisão de Daniel fosse efetivada, pois sabia que para pessoas como ele a Justiça atuava mais devagar.

—Sabe que estou fazendo o possível, Mendoza, não sabe?

—Sei, mas...

—Sabe que para pessoas como ele.

—Sei, influente, rico, embora esta fortuna grande parte é de Ecomoda e Ecomoda agora é de Beatriz e sem dúvida mais um motivo para que ande como louco atrás dela!

—Ela pode denunciá-lo por assédio e posso providenciar uma ordem de afastamento.

—Não conhece Beatriz! E não conhece minha família. Vou lhe contar porque já o considero amigo.

—Sim, pode contar.

—Minha mãe, assim como minha ex...

—Marcela Valencia?

—Sim. Elas não suportam Beatriz, pois sabem que temos algo, e desconfiam que quer tomar a empresa de nós.

—Mas se a está salvando.

—Sim, é certo, mas como disse não as conhece. Elas acham que ela fez alguma manobra, meu pai, não, ele confia nela e vê que tem boa influência sobre mim. Para evitar problemas, ela jamais o denunciaria, ainda mais confia no ambiente da empresa, sente-se segura.

—Neste caso, não posso atuar, Mendoza, não enquanto não tiver a ordem de prisão.

—Sei disso.

—Mas o senhor como namorado tem sim o dever de protegê-la dentro da lei, se crê que ela corre riscos.

Em Ecomoda

—Olá, Wilson! O meu carro, por favor!

—Olá, Betty! Sozinha? Cadê seu assistente palerma?

—Não tenho nenhum assistente palerma! Nicolás é um gênio das finanças!

—Isto pode ser, estou vendo que estão manejando bem as coisas.

—Grata!

—Mas não quero falar de negócios, agora! Quero convidá-la para continuarmos nossa conversa em um café, quem sabe.

—O carro está pronto, doutora! Boa noite, dr. Valência!

—Guarde bem o carro da dra., eu a levo para casa!

—Não mesmo!

—Para que ser tão arisca com um acionista da empresa?

—Minha chave, Wilson.

—Já disse, guarde-o Wilson, eu  a levo!

—O que faço, doutora?

—Cumpra minhas ordens, imbecil!

—Deixa que eu cuido disso, Wilson. 

—Wilson se afasta, tem muito medo de Daniel, vai até a portaria, tenta ligar para Nicolás, mas o doutor não atende.

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