Ele era pequeno e maleável no jogar abroeirado dos meninos. Não era a primeira e nem seria a última vez que faziam essas maldades, Daniel sabia. Nem lembrava direito do motivo. Quando percebeu, estava ouvindo provocações de Toninho Brandão e dos seus amigos maiores, sendo empurrado de um para o outro.

Um grito o salvou. Ana impediu que Daniel levasse mais um empurrão ao chamar o irmão. Jamais diria que Ana era gêmea de Toninho e André, mas a semelhança vinha na firmeza e na teimosia. Diferentes, porém iguais.

Ana seria sempre a super-heroína a salvá-lo dos vilões do mundo.