— Nada a ver.

Foi a única coisa que Daniel conseguiu dizer, nervoso. Vivi duvidou.

— É você que nada vê — retrucou, sorrindo. — Não percebe? Você e a Ana…

— N-não! Quer dizer, ela é incrível! Só… É incrível demais para mim. O que ela diz sentir não é real.

Vivi não acreditou que ouvia aquilo. Não era ingênuo, era burro.

— Isso é tipo oomancia. Está adivinhando o que ela sente.

— Isso é tipo autoconsciência! — exclamou o rapaz. — Ainda que eu… Ainda… Não, ela não gostaria mesmo. Ana está destinada a muito mais.

— Então dê seu jeito, porque você pode ser também mais.