Charlotte encarava o pequeno trancelim que pendia no retrovisor central de seu carro. As mãos firmavam no volante, mesmo que o veículo estivesse desligado.

Ela queria pensar, mas não conseguia. Chuck Norman percebeu isso.

"Lembra do que eu te ensinei sobre pensar?", perguntou Chuck, quebrando o silêncio. "Tem que se despir mental e fisicamente".

Charlotte reclamou: "Não vou fazer isso aqui!"

"Então volte à cena do crime e pense, Charlie".

Charlie não gostou da ideia, mas sabia por experiência que era um método eficaz. Ligou o carro.

Ao mesmo tempo, numa moto, uma pessoa a estava seguindo de uma distância segura.