— Obrigado pelo bolo — disse Seu Madruga, sem jeito, com o boné numa mão e o bilhete de Florinda na outra.

— Eu que agradeço por abrir meus olhos. Foi muito gentil da sua parte — respondeu, sorrindo. — Aproveitando que está aqui, queria ter dois dedos de prosa com o senhor, sobre negócios. Ainda trabalha vendendo churros?

— Só aos finais de semana.

— Ótimo. Entre, vamos tomar um café. — Deu-lhe espaço para passagem.

— Não seria muito incômodo?

— De maneira alguma.

No corredor, tamanho foi o espanto de Chiquinha ao ver o pai com a velha jereba, que nem notou Chaves fugindo com o bolo.