Dessa vez, Sophia não gritou. Nem sequer hesitou. Num segundo, passara sob o braço estendido do garoto - não, da criatura, do marcado— e correu, ágil, na direção da festa.

‘Pegar Estelita, dar o fora daqui, nunca mais voltar. Pegar Esteli-’ repetiu mentalmente, quase derrubando a porta do apartamento onde a festa estava concentrada, surpreendendo os mais próximos. Estelita a viu.

— Soph..? O qu-

— Marcel tá morto. Temos que dar o fora, agora.

Estelita argumentaria, mas já estava chapada, e o sangue que cobria metade de Sophia dava fulcro às suas palavras. Quando Sophia a agarrou pelo pulso, deixou-se levar.