Sophia não conseguia acreditar em sua desdita. Como fora parar ali!? Não gostava de nada daquela festa. Da música, das pessoas, de álcool, de drogas. Gostava de sossego, ver anime até de madrugada. De ler e desenhar.

Estelita, sua colega de quarto, convidara-a tão empolgada que não conseguiu recusar. Mas agora Estelita dançava com um garoto aleatório, e Sophia estava o mais colada à parede que era capaz, tentando fundir-se a ela. Devagar, encaminhou-se para a porta. Não ia embora sem a colega, mas talvez encontrasse outro cômodo, mais tranquilo, no prédio abandonado, onde talvez pudesse ler ou jogar algo...