Fearless escrita por Camélia Bardon


Capítulo 16
XVI. Sob o luar de Paris


Notas iniciais do capítulo

16. leniente
[adjetivo]
— que apresenta lenidade; suave.



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Gabrielle encontrou-o na varanda de seu antigo quarto. Já o encontrara ali em três situações.

Uma, quando ele mudou-se definitivamente para perseguir a carreira militar. Antes de tudo. Duas, quando Evan enfim partiu para a Grande Guerra. Três, quando retornou, com a perna enfaixada e permanentemente inutilizável. Em todas as ocasiões, seu sorriso era pretensioso, mas a voz era leniente.

Por mais que detestasse admitir, Elle urgia por leniência.

— Boa noite, mademoiselle — Evan reverenciou, com elegância. — A que devo a honra de vossa companhia? Um beijo de boa noite?

— Nos seus sonhos, Evan Banks. Apenas uma pergunta.

Ele pareceu intrigado.


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Notas finais do capítulo

Respondendo uma pergunta que muitos de vocês ficaram teorizando: o Evan usa bengala porque foi ferido em combate e o dano foi permanente, ainda que não letal. Na época sequer existia a penicilina, então o único tratamento era a assepsia, retirada do projétil se ele estivesse superficial e torcer pra não dar gangrena ou tétano. Ou, se o projétil se alojasse, era melhor deixar por ali mesmo. Então, Evan foi do time que deu sorte. Vivo, porém sequelado. Como diria Gabrielle: vaso ruim não quebra.

Até amanhã ♥ muito obrigada pelo carinho nos comentários!



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