Tudo que não pudemos ver escrita por Little Alice
Notas iniciais do capítulo
Funambulesco: extravagante, excêntrico.
As revelações de Eduardo a encorajaram. Ela suspeitava e, agora, tinha certeza, mas ainda precisava ouvir dele. Decidida, Emília o procurou nas primeiras horas da manhã, apenas para não encontrá-lo. O maldito decidira viajar para a capital… sem avisá-la!
Não tinha muito tempo, o primeiro trem saía às sete horas, e não queria adiar aquela confissão. Precisava ser naquele dia! Nunca dirigira sozinha, porém, teria que arriscar. Deu partida no carro que ganhara de Amália e correu, afobada, até a estação.
— Álvaro! — gritou, ao avistá-lo entrando em um dos vagões. Não se importava se o seu comportamento parecia funambulesco. — Álvaro!
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Ceninha inspirada em comédias românticas, quando o mocinho/mocinha corre até o aeroporto, atrás da pessoa que gosta. Só que aqui é versão anos 20, então temos um daqueles carrinhos dos anos 20 e uma estação de trem. Ah, eu sou muito brega, né? HAHAHAHA. Esperamos que o Álvaro tenha um bom motivo para estar indo viajar e sem avisar, Emília brava com isso sim, senhoras.
Pois é, gente, a dona Amália pintou o sete na vida da Emília, mas deu um carrinho para ela antes de voltar para a capital. Eu andei pesquisando e, somente em 1932, as primeiras mulheres conseguiram habilitações para dirigir, no Brasil. Aqui estamos um pouco adiantados, mas temos licença poética na ficção, né? Emília não tem habilitação, ela anda ilegalmente mesmo (por enquanto), mas imagino que agora que tem um carro e já aprendeu, ela vai tentar ir atrás das documentações. Ah, até o momento ela só tinha dirigido na companhia do Álvaro, então essa a primeira vez totalmente sozinha rs.
Beijos e até a próxima :*