Ela odiava Penelope por ter lhe metido naquela situação.

Se a melhor amiga não tivesse sugerido e ideia de fugirem para uma festa duas noites atrás, mesmo depois de sua mãe ter dito não, Aggie não estaria naquela situação agora.

Ela sabia que tinha alguma coisa de errado quando voltou para casa, estava silenciosa demais e para sua – nem tão grande – surpresa, sua mãe estava sentada no sofá esperando a filha, afinal a mesma tinha conseguido voltar cedo da Empress Whistledown quando percebeu que a filha mais velha não estava no seu quarto.

Foi apenas ligando os pontos para saber que Agatha Bridgerton tinha lhe desobedecido e ido para a festa que proibirá.

Agora ela estava naquele sótão completamente cheio de sujeira e deveria separar as coisas que eram para doar, e o que ela para se jogar fora. Aquele era seu castigo afinal de contas.

E mesmo depois de implorar para a mãe lhe dar outro castigo, com Thomas e Jane rindo escondidos, lá estava ela limpando cada centímetro daquele lugar velho que parecia não ter visto uma vassoura há décadas.

Mas, não tinha sido completamente ruim estar ali, logo Aggie achou coisas antigas que poderiam ser muito bem consertadas para serem reutilizadas novamente, seu pai sempre lhe disse que ela era uma acumuladora, porém ela discordava e falava que era apenas uma apreciadora de bastante coisa.

E no meio delas achou uma caixa que parecia ser delicada e continha vários detalhes lindos.

Com um frio de náilon ao redor, os prendendo, e na ponta do mesmo continha uma chave bronze, que era igualmente bonita.

Aggie sempre foi uma menina curiosa, que sua mãe sempre dizia que algo que lembrava Colin, seu pai, e naquele momento não foi diferente, testou a chave para ver se abria a caixa que achará há alguns minutos.

E para sua felicidade, ela abriu facilmente revelando o interior daquela caixa.

Eram cartas já amareladas pelo tempo.

As mesmas continham selos variados com somente o remetente e datas.

Logo a menina se sentou numa antiga espreguiçadeira, que havia limpado anteriormente, e logo buscou a carta mais antiga.

A letra era delicada e continha o nome da remetente.

Cartas de Marina, uma ninguém.