The Divorce Party escrita por Any Sciuto
4 Anos depois...
— Luke, segura as suas filhas. – Penelope vinha caminhando devagar atrás deles. – Eu não consigo correr grávida desse jeito.
— Desculpe, querida. – Luke pegou as mãos das gêmeas e as colocou em seus braços. – Vocês estão crescendo rápido.
— Sim, somos mocinhas agora. – Melissa deu uma risada. – Acho que a mamãe sabe disso.
— Você se tornou a imagem da sua mãe. – Luke beijou a filha na bochecha. – E você, Aurora?
— Eu tenho cabelos compridos e duas marias-chiquinhas com pompons na ponta, pai. – Ela apontou para seus cabelos. – Além da minha bolsa cor de rosa.
— Acho que vamos ter mais uma garotinha para fechar. – Pen sorriu. – Cheguei.
— Finalmente a família Alvez chega. – Emily abraçou Penelope. – Eles cansaram você, Pen?
— Não, só o senhor papai ali. – Ela sorriu para o marido envolto com as duas garotinhas. – Vamos ter outra garotinha. Ele vai ter que comprar mais maquiagem.
Emily deu uma risada. Havia algo na água do FBI que havia deixado Penelope, ela, JJ e até mesmo Lewis grávidas ao mesmo tempo.
Max já tinha dado à luz a segunda filha de Spencer. Uma garotinha chamada Alice. Ela estava com quase seis meses.
Nos quatro anos seguintes a tudo o que rolou, Rossi e Kristall decidiram passar tudo o que tinham em nome de suas respectivas filhas, evitando um transtorno maior.
— Pai. – Penelope sorriu enquanto Melissa e Aurora pulavam nele e em sua esposa. – Está sentado?
— Sim, querida. – Ele sorriu para ela e bateu a mão na cara ao lado dele e de Kristall. – Você parece cansada.
— Se chama estar grávida. – Ela sorriu. – Eu acho que as duas sapecas estão cansadas de tanto brincar.
— Elas podem ficar descansadas aqui. – Dave sorriu ao ouvir Jake, o filho mais novo de JJ e will correndo enquanto gritava pelo pai estar brincando com ele.
Matt estava assando o churrasco com a ajuda de Hotch e Derek. Reid olhou para o filho dando risada enquanto ele fazia sua física mágica.
Reid sempre foi alguém que todos amavam e o fato de ele estar indo embora da unidade para fazer algo menos perigoso era ao mesmo tempo triste e reconfortante.
— Super gênio. – Pen se sentou com ele. – Você não ouse deixar de ligar para a gente ou eu vou achar um jeito para que você tenha que fazer.
— Que clone malvado de Linda Barnes você pensa que eu sou, Pen? – Ele sorriu para ela. – Aliás, já soube que ela foi presa?
— Sim, e achei que ela mereceu. – Penelope bateu seu copo de suco com Spencer. – A paternidade está sendo boa para você, sabia?
— Sim, mas eu ainda me sinto culpado por sair assim. – Spencer sentiu um tapa na cabeça de Pen. – Ei!
— Spencer Reid, me escute aqui. – Pen começou e todos pararam para ouvir. – Não é culpa que você tem que sentir. Você não vai fugir do país ou ser preso. Você só quer estar com seus filhos. É totalmente normal.
Spencer abraçou Penelope e todos os outros sorriram para isso.
— E tem outra. – Ela o olhou séria. – Eu vou sempre ser a madrinha de Alice, assim como você é de Melissa. Se a gente precisar de você, eu vou ligar e você vai atender.
— Prometo. – Ele sorriu. – Viu, Arthur? Eu disse que a tia Penelope é uma das mulheres que me colocam no lugar.
— Mas eu amo seu pai com meu irmão mais novo. – Penelope sorriu para o garotinho. – Agora, eu quero festa nisso aqui.
Pen ligou o som que eles tinham e deu um beijo em Luke que sorriu para ela.
Ela entrou um pouco dentro da casa de seu pai e relaxou apenas o suficiente para se dar uma pequena volta ao passado.
Seus pensamentos foram para a última vítima de Julie, Michela. Duas semanas depois, a família desligou os aparelhos dela e Penelope fez Luke a levar para o enterro. O pai dela sorriu e agradeceu por eles terem conseguido pegar Julie, mesmo que não tivessem conseguido salvar a filha.
— Ei, tudo bem? – Luke se sentou ao lado dela, massageando seus pés. – Você sumiu então eu vim te procurar.
— Estava lembrando de Michela e como Julie a deixou. – Pen confessou. – Há algo que eu estava tentando lembrar.
— O que? – Luke olhou para ela. – Você está pensando algo?
— Lembra que ela desapareceu logo depois de deixar o corpo da Michela naquele beco? – Pen o viu olhando atento. – Então, se passaram quatro horas até a hora da festa falsa.
— Pen, você acha que ela pode ter feito algo para desaparecer? – Luke a olhou, sabendo que sua esposa raramente errava. – Mas ela era a Julie.
Levantando, Pen pegou uma revista e abriu em uma página.
— Cientistas descobriram um modo de fazer pessoas desaparecerem sem estarem mortos. – Luke começou. – O processo de mudança de DNA pode ser usado para transformar pessoas em outra, com uma simples transfusão e mudança de visual.
Emily entrou e notou as caras dos dois. Ela sabia que havia algo errado e a revista nas mãos de Luke era uma evidencia forte.
— Algo errado? – Prentiss se sentou, ganhando a atenção do restante do time.
— Pessoal, acho que podemos ter um grande problema. – Pen começou. – E talvez, muito maior.
Itália...
— Vamos, querida. – A mulher morena segurou a filha em seus braços e a colocou em seu colo. – Está pronta para tomar o melhor Gelatto italiano?
— Sim, mamãe. – A pequena sorriu. – Quando papai volta para casa?
— Não sei, docinho. – Julie abriu o portão de sua casa e saiu com a filha. – Talvez ele tenha nos deixado de verdade.
A garotinha ficou triste e se escondeu no pescoço da mãe, sem saber o que tinha feito para ser rejeitada.
Nos quatro anos depois de fingir sua morte, contratando um homem que fazia transformações perfeitas, Julie se casou com um empresário rico e transferiu aos poucos o dinheiro dele e logo que ela drenou o último centavo dele, ela o matou e jogou seu corpo em uma mala no rio.
Aos parentes dele, Julie, que agora atendia pelo nome de Gioconda, disse que seu marido havia ido embora com uma garota e deixou ela e a pequena Cristelle sozinhas, sem dinheiro.
Ela, no entanto, queria voltar para os estados unidos com sua filha, conseguir um emprego simples para esconder sua fortuna e conseguir o que ela mais queria.
Vingança da equipe BAU. Mais especificamente de Penelope Alvez. A mulher havia na visão distorcida de Julie destruído sua vida.
Pegando a filha e colocando todo dinheiro em um jato particular, Julie saiu da Itália, explicando a filha que seu pai havia mandado despejar ambas de casa.
Ela olhou pela janela a medida que chegaram mais perto do pequeno aeroporto nos EUA.
Julie queria vingança e tentaria conseguir a todo o custo. Mesmo que alguém precisasse morrer.
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