The Divorce Party escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
Segredos E Mentiras




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O salão do clube municipal de Pasadena estava incrivelmente bem enfeitado. Um bolo de chocolate estava no centro do salão, completamente ilustrando o motivo da festa em questão. Uma festa de divórcio.

O bolo tinha uma calda deliciosa de cereja ao mel substituindo o sangue que partia de cima e descia pelo bolo até a bandeja onde o boneco do noivo estava deitado no chão.

Essa não era uma festa feliz, mas era de alivio.

A recém-divorciada sorria pelo livramento que sentia em relação ao ex-marido. Ela conseguiu ficar com quase todo o dinheiro dele mais a bela casa de campo dele.

— Onde está a Genevive está? – Deborah, a dona da festa perguntou. – Ela foi buscar mais uma garrafa de champanhe e até agora não chegou. Eu tenho que cortar esse bolo.

— Deixe que eu vou atrás dela, Debbie. – Alice respondeu, indo em direção a cozinha. – Genevive? Estamos todas te procurando.

Deborah deixou a bandeja que carregava cair com um barulho quando viu a amiga completamente caída em uma poça de sangue.

— GENEVIVEEEEE! – Alice gritou e correu para a amiga, virando-a e notando a faca. – SOCORROOOOOO!

Debbie e as outras convidadas chegaram e viram Alice desesperada, olhando para o corpo de Genevive.

BAU HeadQuarters.

— O que você acha de se casar em julho? – Penelope perguntou a Luke enquanto mostrava a ele as datas disponíveis. – Quero dizer, eu sei que talvez tenhamos um caso nessa época, mas nada diz que não podemos ter uma folga.

— Hum, eu acho que não dá para esperar um ano inteiro para ter você como minha esposa. – Luke a beijou com carinho. – Deus, estou com pensamentos nada legais.

— Mantenha-os para você, Luke. – Emily apareceu e os viu se desgrudarem. – Aqui, eu tenho os relatórios para colocar no sistema, mas meu computador está morto.

— Deixe que eu faço isso. – Pen se sentou em sua cadeira. – E depois, me passe seu notebook e eu dou um parecer sobre ele. Pode evitar que você gaste dinheiro.

— Eu te amo, Penelope Garcia. – Emily saiu e deu um olhar para Luke.

Digitando rapidamente, Penelope sorriu para Luke e assim que digitalizou a página final, seu computador tocou, sinalizando um novo caso.

— Bem, não há descanso para os agentes. – Pen sorriu para seu homem. – Temos um caso e esse é bem estranho.

Luke resmungou, chateado por ter um caso quando tudo o que queria era deitar com sua garota na cama e nunca mais sair dela.

Pasadena, Califórnia, Quatro horas antes...

— Sua amiga tinha algum inimigo? – O detetive Gian Carlo perguntou. – Talvez desafetos?

— Não, Genevive era uma pessoa querida. – Deborah olhou para sua amiga, agora coberta por um lençol branco. – Não conheço alguém que fosse capaz de matar ela.

— Ninguém pensa que isso pode acontecer. – O detetive olhou para a mulher a sua frente quando ganhou um olhar de desprezo. – Certo, senhora...

— Senhorita. – Deborah o corrigiu. – Essa era para ser uma festa de divórcio.

— Senhorita Giabronne. – O detetive olhou para ela. – Este é o meu número para caso você se lembre de algo.

— Certo. – Deborah se afastou e foi amparada por duas garotas.

Olhando o bolo da festa, o detetive olhou para uma garota que estava cortando e entregou a ele uma fatia.

— Obrigado. – Ele mordeu a fatia, se deliciando com o sabor perfeito do doce.

— Chefe, temos um problema. – A parceira dele, Cristal entrou como se estivesse em pânico. – Coloquei o caso da senhorita Genevive no banco de dados e descobrimos quatro casos em Pasadena no ano passado. Ninguém foi preso.

— Por que a polícia não investigou? – Gian Carlo perguntou intrigado.

— Acho que eles sequer fizeram a ligação. – Cristal suspirou. – De qualquer forma, acho que é um Serial Killer.

— Chame a BAU, por favor. – Ele se virou, vendo que a festa continuava, mas sem música e todo mundo parecia sem vontade.

BAU HeadQuarters.

— Meus amigos finos e peludos, estão indo para Pasadena, na Califórnia. – Pen clicou no controle e sorriu, mas logo perdeu o sorriso. – Ano passado, quatro mulheres foram assassinadas em festas de divórcio.

— Festas de divórcio? – Rossi estava curioso. – O que é isso?

— Mulheres fazem um tipo de comemoração para comemorar a separação. – Pen colocou as fotos da festa mais recente. – Infelizmente, nessa festa também houve morte. Genevive Smith foi encontrada morta na cozinha do evento com uma.... Bem, vocês tem uma cópia dessa imagem aí.

— Uau. – Luke olhou para a imagem. – Ela foi...

— Sim, com um cutelo de açougue. – Reid olhou para Penelope, que parecia verde de enjoo. – Desculpe, eu não deveria...

— Está tudo bem, já vi coisa pior. – Ela suspirou e voltou a ficar com sua cor habitual. – Só poupe os detalhes.

Rossi sorriu para ela, sabendo que Penelope era mais sensível em certas coisas.

— As mulheres do ano passado eram Maggie Andreas, Daphne Desouza e Carla Diaz. – Pen apertou o controle algumas fotos apareceram. – Todas mortas do mesmo jeito, em festas de divórcio e do mesmo jeito.

— Certo, acho que já vi o suficiente para concluir que é o mesmo assassino.  Partimos em 30 minutos. – Emily olhou para Penelope. - Garcia, você vem junto com a gente. Eu tenho uma coisa especial para você.

Todos olharam para Emily enquanto eles a viam dar a Penelope a surpresa.

— Parabéns, agora você é uma agente especial de supervisão. – Emily sorriu. – Depois de tudo o que você fez com o caso de Everret Lynch, acho que você mais do que merece.

— Parabéns, querida. – Luke a beijou, ninguém se surpreendendo. – Você merece.

— Quando voltarmos, eu vou dar uma bela festa para você, loirinha. – Dave a abraçou enquanto todos os outros faziam o mesmo.

Penelope se sentiu nas alturas sendo bastante amada por seus colegas e buscou sua bolsa no carro, trancando para quando voltasse pudesse levar para a casa que dividia com Luke.

Embarcando no avião, a equipe foi em direção a Pasadena, ajudar a polícia a pegar esse criminoso.

Pasadena, Califórnia.

— Um brinde para todas as garotas que se livraram de seus maridos malucos! – Carly Souza brindou a todas as amigas. – Agora, vamos aproveitar a festa.

Andando até o banheiro para retocar a maquiagem, Carly sorriu para o espelho. Agora ela era uma mulher separada.

A porta do banheiro se abriu, mas ninguém entrou. Carly se virou e no segundo seguinte, sentiu seu corpo cair no chão, sangue escorrendo de seu peito, onde um cutelo estava cravado.

A última coisa que Carly pode fazer era deixar a cabeça cair no chão enquanto seu coração parava de bater.

Uma foto foi tirada e então, a porta se fechou.

Vinte minutos depois, gritos vieram do salão e o clima de alegria e descontração acabou de forma abrupta e final.

Entrando em casa, o homem colocou a foto de Carly junto com as das outras mulheres que ele matou.

Ligando o computador, ele colocou Deja Vu de Olivia Rodrigo para tocar em seus fones de ouvido enquanto buscava na internet e em sites de bufes e perfis mais festas de divórcio próximas vítimas.


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