Lucienne estava a beira de acusá-lo pelo comportamento estulto e insensível. Morpheus tinha feito coisa pior no passado, mas ausentar-se assim — sem cerimônias, sem explicações — era um disparate. Pobres sonhos e pesadelos! Tinham o direito de sentirem-se bem-vindos, de serem mais que suas prévias funções.

O corvo grasnava e concordava. Mervyn, o zelador, endossava suas palavras. E a bibliotecária tinha certeza que Gault era um claro exemplo de como o coração de Senhor dos Sonhos estava mais leve. Não é?

Na Biblioteca do Sonhar, onde estavam os três em conluio, receberam a visita de Morpheus.

— Será amanhã o espetáculo. Aguardem.