Premiere Apocalipse escrita por Mello413IRZ


Capítulo 6
Trem pra lugar nenhum...


Notas iniciais do capítulo

mmmmmmmm.....



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O sol estava coberto por um monte de nuvens, o mato estava alto e o único jeito de chegar até o shopping era passando pelo rio Tietê. Davi se encontrava no meio do nada, mas sabia que aquele rio era sua passagem de volta para seus amigos.

Ele pegou uma porta de armário que encontrou por aí e foi indo pelo rio, não sabia para onde ia, mas sabia que ia longe. Agora era rezar pra Deus que ele não ia contrair alguma doença disso. Agora, ele se sentia irado, que nem um personagem de anime.

Mas não vamos se alongar muito nisso, os nosso heróis estão em mals bocados, não se sabe quantas mortes podem acontecer por causa disso. Eles estão em um enrascada, cada um em um canto, e todos, perdidos. Se apenas houvesse alguma forma de resolver tudo isso...

 Infelizmente, eu não vou oferecer a solução, mas eu vou contar uma história pra você...

Tinha um garoto, sabe?

Ele estava correndo por um longo corredor

Um acervo de lojas

Um shopping

Ele tava correndo por um shopping

Parou, abriu sua carteira

E percebeu algo

Percebeu que ele podia resolver isso

Dentro, havia nada mais

Nada menos

Que um deck pouco usado de UNO

Agora

Ele só tinha que subir para o local mais alto que pudesse

E fazer história

Ele subiu em uma mesa de restaurante

E tacou as cartas nos zumbis

Isso...

Foi efetivo?

Este jovem era Luka, a única pessoa louca o possível pra ter essa ideia, e ainda suceder nela.

Agora era só ele invadir uma PB Kids e pegar mais

Enquanto isso, um jovem peruano, seguia ás espreitas no escuro, tinha se escondido na praça de alimentação, sem luz nenhuma pela falta de energia no local. Ele só tinha uma camera com pouca bateria e visão noturna (adquirido do mendigo) e seus dois punhos. Motivação? Salvar seus amigos.

Ele passava por baixo das mesas sem chamar atenção, enquanto tentava ir até a escada rolante, tentaria fazer contato por telefone com algum de seus amigos. Subiu a escada rolante, fazendo seu melhor para não gastar a bateria da camera que tinha, mas também tomando cuidado com qualquer zumbi.

Ao chegar no segundo andar, viu uma horda de zumbis, cujo só podiam ser visto pelos seus olhos, brilhando no escuro. Bruno acaba tropeçando em uma lata de lixo, que acaba fazendo barulho e chamando atenção de todos os zumbis. Hora de correr!

Era uma corrida no escuro agora, apenas iluminado pelas poucas partes de luz do teto, que revelavam o escuro noturno que adentrava cada parte da construção. Ele precisava chegar até a entrada do shopping, passando por diversos deles, percebeu que Luka estava matando diversos deles com um deck de Uno.

ESSE É MEU GAROTO

Ele chegou até o quiosque de o mcdonalds, subiu na maqui na de sorvete e buscou sinal para ligar para alguém, foi na lista de contatos dele e ligou para Mello.

O telefone tocou e tocou mas ninguém atendia, parecia ser o fim ele não tinha muito para onde ir, até

Kauã e Lorenzo chegaram do nada matando os zumbis.

Mello atende o telefone.

Mello: Mano, onde que tu tá? Quer saber, não precisa me dizer, eu acho que eu te vi correndo pela praça de alimentação enquanto eu tava tentando roubar os fios de cobre da maquina de sorvete. Longa história, mas eu sei que você tá indo em direção ao quiosque do McDonalds na entrada, te vejo aí.

Mello desliga.

Bruno: Eu não falei nada.

Kauã: A gente tem pouco tempo, o Ferdinando escapou, e os zumbis tomaram conta de tudo, o único jeito de salvarmos tudo, é se tiver um milagre. Se não vamos ter muitas perdas.

Lorenzo: Perdas HUMANAS.

Bruno: Bom, a gente vai precisar de força e motivação, e, eu sei o que fazer.

Mello: Cheguei...e...é isso mesmo!!! Vamo acabar com eles...legal...

******************************************************

Davi emergiu da água do rio Tiete, com o barulho de um trem, um trem passando no meio do apocalipse? Ele não pensou duas vezes, pegou carona mesmo, e foi na fé que ainda dava tempo. Lá dentro, havia...nada.

Havia só alguns pertences deixados para trás, mas o trem em si parecia que tinha sido abandonado há anos. Negocio tava horrível. Ele encontrou uma caixa preta, dentro só um envelope, dentro do envelope?

"Te espero na última estação

—G."

Agora vinha a questão, esperava ver o que havia no fim dessa linha de trem, ou pegava a primeira estação que desse perto do Mooca? O problema é que ele era curioso mesmo, então ele decidiu esperar pra ver.

O tempo estava ruim, nuvens por todo lado, e o céu cinza. Era o fim do mundo, de todas as formas, até a poluição ia arranjar um jeito de se vingar da humanidade dessa vez.

Mesmo com a incerteza e medo do futuro, ainda se tinha esperança, mesmo que essa mesma esperança que agora move nossos heróis, um dia os enganaram.

Algumas horas se passam, já é noite, o céu escuro e com poucas estrelas não ajuda no otimismo. Mas Davi ouviu um barulho, pega sua lanterna do celular e investiga mais a fundo, parece que ele não está sozinho, algo parece o seguir. Ele olha para o lado, e percebe que o trem está parado, força um pouco a porta e sai pela lateral.

Ele está em uma distante estação de trem, escura e lapidada, mas sem ninguém. Como ele vai descobrir o tal segredo se não tem ninguém pra mostra-lo?

Havia um rádio no chão, apitando, fazendo diversos barulhos. Se aproximou e ouviu isso.

"Tem portas que abrem por si mesmas
Tem portas secretas
Tem portas que trancam e portas que não
Tem portas que te deixam entram e portas que não abrem
E tem portas que não te deixam voltar"

Como Davi já tinha feito TCC sobre a genialidade do cellbit e sabia todos os videos de memória, ele entendeu, isso...era...um...

ENIGMA

Agora ele só precisava tentar abrir todas as portas do lugar e descobrir o segredo. Mas esse lugar que ele estava não era comum, o ar era incrivelmente rarefeito, mas o lugar em si era baixo. Tudo tinha uma coloração escura e parecia ter sido deixado para trás, como se tivesse sido pausado no tempo.

Ele tentou algumas portas por aí, que todas pareciam levar para lugar nenhum. O rádio em seu bolso fazia um barulho ensurdecedor que não parecia ser algo deste mundo, um som agudo e alarmante que fazia cada osso de seu corpo tremer.

Mas ele seguia em frente, mesmo com a sensação que definitivamente tinha algo errado. O som do rádio continuava, mas ele interrompeu quando abriu uma sala de limpeza, onde havia diversos produtos de limpeza para poder arrumar o local. Ali, havia alguém sentado no canto.

"Está na hora de sua missão

Irei te levar até seus amigos

Mas em compensação

Você terá de me fazer um favor

Você terá de escolher um deles para se sacrificar

Por um bem maior, claro

Mas essa decisão tem de vir de você

******************************************************

Bruno: Mello, você vai ficar encarregado de salvar o Luiz, ele tá no estacionamento trancado em um Ford K junto com o Pedro e o José Renato. Kauã, você vai salvar o Camillo, a Duda e o Luka, tão na PB Kids fazendo idiotice. Lorenzo, você vem comigo.

Agora todos estavam prontos para ir salvar seus amigos, e o mundo, possivelmente. Mello adentrou o estacionamento após uma sessão muito épica de parkour realizado apenas pelos melhores dos parkoureiros.

Ele encontra o carro na distância, não tem nada em volta. Ele chega até lá rapidamente, e abre a porta, de lá sai Luiz, Pedro e José. 

Mello: Tá livre já, podemos ir, a gente vai ter que sair daqui logo.

No céu, havia uma comoção, trovões e o começo de uma chuva. Mas um clarão em especifico parecia fora do normal, esse clarão se itensificava a cada minuto. E eventualmente atingindo o chão com toda força, atingindo os carros em volta, lá dentro estava Davi, que parecia ter voltado de algo, e agora estava aqui para salvar todos eles.

 

Davi: Eu acho que posso salvar todo mundo, mas tem um problema.

Bruno e Lorenzo percorreram um playground que tinha do lado de fora, onde diversos zumbis estavam. Tinham zumbis em cama elástica, tinham aqueles de patinete. Mas Bruno deu soco em cada um deles, acertando todos sem dó. Dentro de uma passagem em um dos brinquedos eles encontraram Luana e Emilly, que seguiram com eles de volta ao local marcado por Bruno.

Agora, só faltava todos eles se reunirem e irem para seu próximo destino. Mas isso, só poderemos descobrir depois, no próximo capit-

Mello: CALMA AÍ. Deixa eu ler meu poema aqui.

"O carro está pegando fogo e não há motorista ao volante
E os esgotos estão todos enlameados com mil suicídios solitários
E um vento escuro sopra

O governo é corrupto
E nós estamos em tantas drogas
Com o rádio ligado e as cortinas fechadas

Estamos presos na barriga desta máquina horrível
E a máquina está sangrando até a morte

o sol caiu
E os outdoors estão todos olhando de soslaio
E as bandeiras estão todas mortas no topo de seus mastros

Foi assim:

Os prédios desabaram sobre si mesmos
Mães segurando bebês
Recolhido através dos escombros
E puxou seus cabelos

O horizonte era bonito em chamas
Todo o metal retorcido estendendo-se para cima
Tudo lavado em uma fina névoa laranja

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Eu disse: "Beije-me, você é linda
Estes são realmente os últimos dias"

Você agarrou minha mão
E nós caímos nele
como um devaneio
Ou uma febre

Acordamos uma manhã e caímos um pouco mais abaixo
Com certeza como o vale da morte
abro minha carteira
E está cheio de sangue"

 

Bruno: E... o que isso quer dizer?

Mello: Ah Bruno, eu copiei da internet!

Bruno: a


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Notas finais do capítulo

leGal, Tudo bem, a Gente Descobre Sempre um jeito



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