Muitas vezes pensamos que aquilo que temos hoje é para sempre, mas tudo um dia acaba, ou você acha que esses jovens acordaram hoje de manhã pensando que estariam lutando contra um bando de zumbis no fura-fila? As coisas são temporárias, mas elas acontecem por um motivo, mas será que isso tem motivo para ter acontecido? A única forma de descobrir é lendo, e meu caro leitor, quero lhe mostrar o que tem por vir...

Enquanto o ônibus caia de uma alta distância, a vida de todos eles passavam por seus olhos, eles estavam tão pertos, mais tão longes. Mas no momento onde eles iriam cair para seu destino, eles acabam sendo salvos por Kauã, que não estava morto, e que durante esse meio tempo conseguiu segurar o ônibus no ar, salvando todos ali. Na hora não fazia sentido nenhum, e até agora não faz, mas quem sou eu pra questionar.

Camillo: Ai, graças a deus que eu não matei ele.

Enquanto isso...

Luiz e Rodrigo encaram seu destino, um zumbi extremamente poderoso os encaram, mas eles sabem o que tem de fazer. Luiz vai para um lado e Rodrigo para o outro, Rodrigo do outro lado usa o rapel acima da cabeça do zumbi e consegue acerta-lo na cabeça, desnorteando ele. Luiz acerta a cara do zumbi com um

BELISSIMO SOCO

ZUMBI - HP 0/1000000

Aqueles que estavam no ônibus estavam confusos de como eles foram salvos, mas felizes, a pergunta era, será que o zumbi de asas extremamente raivoso tinha sido derrotado? Sim, ele tinha sido, mas isso requiriu que um sacrifício fosse feito.

RODRIGO CAIU DE UMA ALTA ALTURA E MORREU

Essa mensagem foi exibida no celular de todos, mas não havia tempo para o luto, pois nossa próxima estação? Shopping Mooca.

Rodrigo: Bora gente, vai ficar logo, isso aqui vai ficar perigoso.

Lorenzo: Caraca, o Kauã coach eu não esperava...

Eles seguiram em direção ao shopping, a noite caia, todos ainda estavam extremamente cansados e abalados, mas precisavam seguir em frente, o futuro de todos eles dependia disso. Enquanto o sol se punha, nossos heróis seguiam pelas perigosas ruas da 25 de março, e Luiz voltava sozinho, pelo seu próprio caminho. Tudo estava bem, até que...

19:00 DA NOITE

Bruno: Honestamente eu prefiro muito mais zumbi do que crackudo...

Luka: Esse já pode ir pro Top 6 comentários mais infames do Bruno.

Mello: Gente, vocês ouviram isso?

Júlia: Sim, o Bruno acabou de mandar um comentário extremamente problemático.

Kauã: Calma aí, acho que ouvi também...

Das sombras apareciam olhos, reluzentes, de alguma forma, não sei se isso é possivel. Os passos ficavam mais e mais altos, até ser possivel perceber que na verdade não eram zumbis, eram...

Bruno: CRACKUDOS!!!

BRUNO LANÇA SUA GARRAFA METÁLICA NOS USUÁRIOS DE CRAQUE

NÃO SURTIU NENHUM EFEITO

Mello: Cara, não quero dizer nada, mas eu acho meio covardia bater neles, a gente tá em maior número e...são...são...usuários, sabe?

Luana: DANE-SE A MORALIDADE, É A GENTE OU ELES!!!

Kauã: ISSO MESMO

Kauã pega um arco e flecha

Lorenzo começa a peitar e discutir com os usuários

Ele ganha

Obviamente

Não tem muito o que discutir com um cracudo.

Só falando

Óbvio.

Cracudo 1: A gente só quer ajudar vocês!

Maria Eduarda:

Cracudo 2: A gente tem muitos produtos úteis para vender!

Cracudo 3: E baratos!

Cracudo 4: Três reais cada!

Eles revelam diversos produtos, variando de comida até suplementos de academ-

Bruno: Eu quero seu estoque inteiro, por favor!

Luka: Tinha que ser o

Famoso rato de academia

Bruno: Foi ótimo fazer negócio com você!

Mello: Eu quero tudo de comida que você tem!

Cracudo 3: Vai dar 20 mil reais.

Mello: Ae Felipe, pó dar uma ajudinha aqui?

Felipe: Isso aí eu pago no dinheiro vivo.

Lorenzo: Calma aí, sério?

Ele retira uma nota de 20 mil do bolso.

Camillo: Mano, não quero dizer nada não, mas até onde eu sei, um leão jogando bola ainda não faz parte da seleção de animais presentes nas notas de reais.

Felipe: ...eu não devia ter confiado no christov...

Cracudo 3: Vai servir.

Mello: Valeu aí tio!

Os jovens voltavam ao seu rumo agora, com um carrinho cheio de comida e suplementos de academia. Eles já tinham ficado tanto tempo negociando com os cracudos que já estava amanhecendo. Na distância, era possível ver uma grande construção, o Shopping Mooca, em toda sua força.

Kauã: Então aquilo que falam é verdade, o que não te mata só te deixa mais forte...sabem quem fala isso né?

Lorenzo: Friedrich Nie-

Mello: Kanye West!

Kauã: Isso mesmo Mello...Kanye West.

Eles contemplavam o shopping, a primeira vitória deles tinha sido alcançada, mas um carro se aproximava, em extrema velocidade na distância. Até que-

Flashback

31/10/2019

Esses mesmos jovens estavam no museu do Ipiranga, eram 3 horas da tarde, o sol está quente, e todos estão exaustos.

Luka: Mano, eu ouvi falar que o Lula vai se candidatar pra presidente, vocês acreditam?

Mello: Acho que é fake, todo mundo sabe que de presidente só tem o Nego Ney...

Enzo(uau):Nego Ney nem tem idade pra se candidatar!

Mello: Não com essa sua atitude...precisa ser otimista.

Nesse momento, Luka derruba um pedaço do sorvete que estava tomando, mal imaginava ele, que ele tinha acabado de condenar o mundo e todos a sua volta.

Ferdinando: Não pode derrubar o sorvete assim cara! Mó desperdício...

Luka: Cala a boca Japonês!

Esse sorvete foi o que causou o apocalipse...

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Luiz anda por aí, pensativo, sabe o caminho de onde tem que ir, mas tem poucos recursos e já está escuro demais. De canto de olho vê um estabelecimento, chamado bar do Geleia, com poucas opções de onde ir, decide entrar neste local. Consegue arrombar as fechaduras com as suas técnicas milenares de roubo de lápis de estojo. Ao adentar o local, percebe que, mesmo fechado, as luzes ainda estão acessas.

Luiz: Tem alguém aí?

Um homem saí de trás do balcão com uma SHOTGUN e aponta para Luiz, este homem, era José Renato.

José: Não se mexe ou e te faço decorar a tabela periódica inteira!

Luiz: Calma professor, não tá me reconhecendo? Sou eu! Seu aluno!

José: Como eu vou saber que não foi você que começou esse virus?

Luiz: Professor, você já viu as minhas notas né?

Uma garota de aproximadamente 1 metro e meio aparece atrás de José e o desacorda com uma panela de feijão.

Emilly: Ou, graças á deus que você apareceu, achava que ele não ia me soltar...

Luiz: Oxi, o que que você tá fazendo aqui

Emilly: Me pergunto mesmo, esse mano aqui me prendeu e me fez decorar a tabela periódica inteiro.

Luiz: Realmente, é uma tortura sem fim...quer jogar uma partida de sinuca?

Emilly: Eu lá vou quere sabe de sinuca, eu quero mais é sair daqui.

Luiz: Justo, vamo pegar alguns recursos primeiro...

Emilly: Tem saco de farinha, serve?

Luiz: Só?

Emilly: Isso e frango vencido há um mês...

Luiz: Vamo levar só a farinha mesmo então.

Após isso, eles pegaram a farinha e José, botaram ele dentro de um carro, Luiz foi dirigir.

Emilly: Você sabe dirigir isso?

Luiz: Saber eu não sei, mas eu posso tentar.

O carro começou, e eles estavam agora dirigindo pelas ruas do Ipiranga, em direção ao Shopping Mooca. Zumbis lotavam as ruas, mas eram facilmente derrotados pelas rodas do carro. A lua brilhava, algo dizia que essa seria uma longa noite.

Um gigantesco zumbi começou a correr atrás do carro, Luiz pisou fundo no acelerador, nem pensando muito. O melhor jeito de descrever o zumbi é que ele meio que parecia com isso aqui

Luiz: Aí meu deus do céu, os parente do Rodrigo veio me caçar.

Emilly: CUIDADO!

Luiz acaba se trombando em uma barraca vazia de feira, e acaba atropelando pastel, caldo de cana, e sete tubarões e meio.

Emilly: Ele parou de nos seguir, agora tá de boa, eu peguei a metade um tubarão, quer?

Luiz: Não, já tenho um taco.

A luz do Sol emerge mais e mais, uma bela visão do apocalipse, de fato, dá até uma nostalgia de temos melhores, tipo...um dia atrás. Eles finalmente conseguem ver o shopping Mooca, hoje...tudo vai mudar.

Eles aceleram um pouco e percebem uma leve brisa do mar, na realidade era só do esgoto á céu aberto, mas no fim do mundo, até as menores coisas são lindas.

José: Onde que a gente tá indo?

Luiz: Até a nossa salvação...até a nossa salvação...

Eles acabam atropelando o pessoal da sala, e o Lorenzo perde a perna.

Lorenzo: Pô, só por que eu falei mal dos aleijados na sexta série...

Luiz, Emilly e José saem do carro.

Luiz: Pô mano, foi mal

Camillo: Galera, alguém sabe um nome de 9 letras que termina com e?

Mello: ummmmm......Silviosante?

Camillo: Pô...não é...

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Flashback

Luka: Vou ser bem sincero, nem curto a paulista, só tô aqui por que ficar sozinho com os meus pensamentos é complicado...

Rodrigo: É verdade, isso aí é uma situação complicada.

O barulho dos trilhos de metro são altos, mas todos ali esperam ansiosamente, a paulista mal pode esperar...

Mello: Cara, se der, eu tô planejando comprar um CD do Kanye West na paulista hoje e passar fome no McDonalds...

Bruno: Eu faria o mesmo, não tem comida no mundo que seja melhor que o CD do Kanye West.

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Todos olham para o sol, levemente iluminando os vidros do shopping Mooca, eles estão agora sentados praticamente em frente. Estão todos apenas descansando, digerindo tudo.

Foi assim

Os edifícios tombaram sobre si mesmos
Mães agarravam seus bebês através do escombros
E puxavam seus cabelos

O horizonte estava bonito em chamas
Todo o metal retorcido se esticando para cima
Tudo banhado numa névoa laranja e fina

Rafael: Esse poema aí é mó ruim mano.

Pedro: Mano, eu esqueci que você existia.

Luiz: Eu esqueci que VOCÊ existia.

Mello: Esse poema aqui é um desabafo só, só comentando sobre tudo que tá rolando, um jeito de processar tudo, sabe? 

Luka: Não torna ele menos chato, mas pelo menos você é honesto.

Bruno: Aí, a gente vai entrar ou não?

Todos se levantam e seguem em direção do shopping, em sua grande majestosidade. 

Luana: Agora é só ver onde que o sinal do rádio tá pegando mais...

Felipe: Ah, então isso vai ser muito fácil...

Lorenzo: Se o Felipe tá falando que vai ser fácil, a gente tá de boa.

Felipe: Cala boca aleijado!

Lorenzo: Pô mancada :/

Bruno: Mancada mesmo, com uma só perna...

Luka: E lá vai mais uma pros comentários infames do Bruno.

Kauã: Gente...alguém viu o Davi?

Pedro: Cara...ele falou que ia no banheiro.

Kauã: Quando?

Pedro: Lá no prédio do Felipe...

Todo mundo: AI MEU DE-