Chrome as... Cinderella? escrita por letícia grunvald


Capítulo 8
A fada madrinha. (2)


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte. re



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- Que seja. Eu estive te observando, essa sua mãe é muito ruim. - dizia ele, enquanto estava sentado na cabeça do Boss.

- Na verdade, ela não é minha mãe... Bluebell me disse que meu pai morreu, então já fazem seis anos que estou morando aqui. Mas eu não me lembro desse "passado", eu estava na Kokuyo Land com o Ken e o Chikusa e de repente, vim parar aqui... - respondi.

- Nossa... Eu não entendi. - o Boss ficou olhando para mim, então, o bebê pulou no chão, segurando o camaleão.

- Você nunca entende nada, mas enfim. Você vai ver o filho do prefeito hoje, e como te observei, trouxe algumas pessoas pra ajudar nisso também. - ele foi até a janela e fez sinal com a cabeça para que eu fosse até lá, e eu fui.

- Gokudera-kun! Yamamoto-kun! E... Lambo-chan!? - fiquei surpresa ao vê-los lá fora, e meus olhos novamente marejaram.

- Eu não disse? Ela deve ser vidente ou algo assim, também acertou seu nome de imediato! O seu e do seu irmão estúpido. - cochichou Gokudera-kun.

- Vi você conversando por vários dias com o açogueiro, então eu trouxe o amigo dele com seu irmão mais novo, também. Bom, agora vamos arrumar você! - disse o bebê, olhando para mim.

- Me arrumar...? - aquele camaleão começou a brilhar e logo lançou uma espécie de raio contra mim. Minha roupa começou a mudar no momento em que entrei em contato com aquele raio, foi mudando de cor e ficando mais longa, se tornando um... Vestido.

- Incrível! - disse o Boss, de olhos arregalados.

- Não acabei ainda. - o bebê começou a flutuar, ficando do meu tamanho. Logo ele fez com que o camaleão tocasse em meu cabelo, que instantâneamente, formou um belo pentedo.

Fiquei sem ação naquele momento, apenas observava tudo, quase sem piscar.

- Prontinho, agora só falta uma coisa... - Reborn-san levou uma das mãos ao seu próprio queixo, pensativo.

- O que falta? - eu disse, olhando para mim mesma.

- O sapatinho de cristal! Sente-se aí. - e novamente, o bebê pulou no chão. Me sentei na cama e aquele camaleão começou a brilhar de novo, desta vez, tocando em meu simples sapato, transformando aquele material em cristal transparente. - Agora sim! - ele parecia orgulhoso pelo feito.

Me levantei e fui até o espelho, eu estava... Linda. Sem perceber, eu esbocei um sorriso, ainda me olhando no espelho.

- Mas... Temos um problema, Reborn. - o Boss se levantou e foi até a janela. - Como vamos chegar no baile a tempo!? - ele apontou para o relógio da escola, que podia ser visto da janela do meu quarto, e já estava um pouco tarde.

- Nossa, é mesmo! - ele levou uma das mãos a sua cabeça, mas logo teve uma idéia. - Yamamoto, entre pela porta dos fundos e pegue alguma fruta na cozinha, qualquer uma! - disse o bebê.

- Ok! - respondeu. Em alguns instantes, ele entrou no quarto com a fruta.

- Um abacaxi? Vai fazer o que com um abacaxi? Não é hora de comer! - o Boss começou a ficar afobado, mas logo Reborn-san esclareceu o que ia fazer.

- Fique quieto, senão lanço esse abacaxi na sua cabeça! Vou transformá-lo em uma bela carroagem, assim chegaremos a tempo. - ele pegou aquele abacaxi da mão de Yamamoto-kun e o jogou pra fora da janela.

- Espere... - eu mal pude acabar de falar, após lançar o abacaxi, ele também lançou o camaleão, que ao se chocar contra a fruta, a transformou em uma enorme carroagem, só que com formato de abacaxi.

- Um abacaxi gigante!? - gritou o Boss, levando as mãos à cabeça. - Como vamos chegar ao baile com isso? Precisamos de algo para puxar! - ele parou de falar, mas logo resmungou. - Eu não vou puxar isso, se é o que pensou.

- Não é você que vai puxar, idiota. Vai ser aquele gato, ali. - então que o bebê apontou para o felino, parado aos pés de Gokudera-kun.

- Uri? - perguntei.

- Isso mesmo, ele vai puxar. Gokudera, pegue o gato, por favor. - disse o bebê, com um sorriso na face.

- Não, nem vem! Não vou pegar esse gato demoníaco! - Gokudera-kun começou a gritar de lá de fora.

- Faça isso, senão eu te quebro. - Reborn-san respondeu seriamente, o fazendo mudar de idéia.

- Droga de gato, ele está me arranhando! - Uri estava praticamente grudado no rosto dele.

- Se você fizer carinho nele, ele se acalma! - disse Yamamoto-kun da janela, sempre sorridente.

- Vou te mostrar o carinho! - foi então que ele agarrou o gato e o jogou longe, mas o felino caiu de pé no chão. No momento em que o bichano colocou as patas no chão, o camaleão o acertou com aquele raio, o transformando em um leopardo, o que deixou Gokudera-kun de cabelos em pé. - Esse gato virou um monstro! - gritou ele.

- Tudo pronto! Podemos ir. - Reborn-san foi pulando a janela, mas parou ao ouvir as palavras do Boss.

- Uma carroagem-abacaxi, puxada por um gato gigante... Você ficou maluco!? Vão nos barrar!

- Confie em mim, droga. Nem vão notar. - respondeu o bebê. - Vamos logo, antes que o baile acabe. - ele olhou para mim e pulou a janela.

Desci as escadas, seguida pelo Boss, e fomos até a carroagem.

- Obrigada... - sorri para eles, corando um pouco.

- Não precisa agradecer, fadas madrinhas são para isso mesmo. - então, Reborn-san entrou na carroagem, seguido pelo Boss, e eu, entrei também.

- E nós? - perguntou Gokudera-kun.

Aquele camaleão mais uma vez brilhou, transformando as roupas dos três em belos trajes sociais.

- Vocês vão guiando a carroagem, e acelerem, porque estamos perdendo tempo! - respondeu o bebê.


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Notas finais do capítulo

Detalhes ownaram aqui, e acabou ficando maior que a parte um. @-@'
Enfim, capítulo terminado. :}