Legado do Long Yi escrita por Marcelo Sparda


Capítulo 26
Capitulo 26




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Yeda: - É, bem eu queria compartilhar uma coisa com vocês, sobre como foi aquele momento que ele atacou nossa vila.

Todos se espantavam com aquilo e a espirito da terra falava: - Mas é um momento complicado para você reviver.

Yeda: - Tudo bem, eu acho que tudo tem que ser dito, bem permitam começar.

A um tempo antes do encontro deles, na região pós o deserto onde eles se encontravam era uma região verde e prosperar, uma pequena tribo viva ali a tribo dos xamãs de espíritos, eles estavam em um dia normal onde Yeda e suas amigas Kali, Adya estavam com seu avô treinando a invocação de espíritos enquanto o resto das pessoas seguiam suas vidas normalmente, mas tudo era interrompido por um tremor onde todos olhavam para o leste e viam uma região com nuvens negras que se aproximavam e notam que uma figura parecia voar para longe.

Yeda: - Aquele é?

Adya: - Mestre o que está acontecendo?

Avô: - Sinto que algo perigoso se aproxima.

Sálvio: - Ancião. – Eles escutam uma pessoa chama-los e notavam ser um dos sub chefes da vila Sálvio, alguém de meia idade com um corpo de trabalhador de campo com roupas simples se aproximando deles. – Eles chegaram, o que faremos.

Avô suspirando: - Vamos seguir com o plano. – Olhando as meninas e notando a expressão delas. – Meninas preciso que façam algo por mim. – Ele tira o colocar entregando a Sálvio. – Não vô, não podemos nos deixe ajudar. – Ouvindo a Yeda falar se aproximando dele, mas ela era impedida por Sálvio.

Yanick: - Está preparado Mestre, devemos leva-las?

Avô: - Sim. Por favor meninas, fujam e se salvem logo a profecia ira se cumprir e alguém vai surgi para salvar esse mundo.

Yeda: - Mas vovô eu não quero perde você também.

Avô sorrindo a olhando: - Não me perdera eu estarei com você sempre minha querida, vá e viva.

Ela era puxada pelas amigas e gritava em prantos pelo avô que ia em direção as nuvens, no porto improvisado que eles tinham três barcos estavam preparados, um entrava Yanick, o outro Adya e Sálvio e no ultimo Yeda e Kali, Yeda ouvia os gritos, mas não mais podia fazer a não ver o barco se afastando da margem e apenas chorando. Tempos depois em alto mar os barcos ficavam ate que próximos, os rapazes tinham ate traçado uma rota e iam, Yeda estava deprimida e olhando para as águas.

Kali: - Yeda, não fique assim seria pior se tivéssemos ficado.

Yeda: - Mas poderia ter feito algo.

Sálvio: - É, mas também poderia ser capturada eu vi uma dama com um olhar sombrio se aproximando com um exercito de bonecos, pareciam experimentos dela.

Yanick: - Já ouvi falar nisso, que seria a braço direito dele ela tem uma personalidade cruel.

Adya sentada abraçada nas pernas: - Será que a lenda a fênix que o mestre falo seria real? Se ela tivesse entre nós talvez.

Sálvio: - São muitas coisas a se pensar, vamos apenas torce para que essa pessoa que ele disse que pode enfrenta-los realmente surja e possa mudar tudo.

Yeda os ouvindo solta um suspiro e ia se virando para falar com eles, quando algo começa a ocorrer, sem eles notarem uma tempestade começa a se formar e agitar o mar, o barco onde Yanick estava ele consegue puxa o do Sálvio e da Adya deixando-os próximos para resistir ao mar tempestuoso, mas o da Yeda e Kali se afastavam deles.

Sálvio: - Yeda, Kali se segurem.

As duas gritavam e tentando se segurar conforme o barco se colidia com as ondas, o mar se agitava mais ate que o barco onde as duas estavam virava e arrebenta contra a onda que batia as jogando no mar.

Yanick, Sálvio e Adya: - KALI, YEDA.

Adya: - Rápido temos que acha-las.

Yanick: - Kali.

Sálvio: - Yeda.

Kali surgia no meio das ondas: - Ali está ela. – Falava a garota apontando para a amiga, eles se aproximam e a puxavam para dentro, ela ia se recuperando aos poucos: - O que houve?

Sálvio: - O barco que vocês estavam viro na onda e arrebentou.

Kali ao ouvir olhava em volta assusta: - Cadê a Yeda?

Todos ficam triste e em silencio ela sentava e gritava: - YEDA. – Mas ela não respondia todos ficam quietos e se segurando esperando o mar se acalmar, logo que o mesmo se acalma eles voltam a navegar e a procurando.

Kali: - Será que ela sobreviveu?

Adya: - A uma chance de ela ter sido de volta a margem?

Sálvio: - Difícil dizer, melhor continuamos e torce para ela ficar bem.

Yanick: - Concordo, precisamos achar um local para nos proteger e sair do meio do mar logo.

Todos apenas concordavam e por um tempo navegam em silencio, enquanto isso Yeda recobrava a consciência e se via em uma encosta e ia se levantando devagar tentando se recuperar, mas acabava por se sentar de novo e respirava devagar “Ainda estou viva? Bem me lembro da tempestade e.”, olhando e volta vendo uma grande montanha ao fundo, “Acho que estou muito longe, devo estar no continente que meu avô comentou.”, suspirando-a via algumas coisas que poderiam ajudar como um cajado. Via uma pequena caverna, juntando alguns galhos e fazendo um fogo, deixando suas roupas para secar e se aquecer ela fica sentada quieta olhando as chamas “Espero que o pessoal esteja bem.”, fechando os olhos e dormindo. Voltando ao tempo presente e sentada junto ao pessoal abraçando as pernas os olhando: - Bem depois disso eu fiquei naquela caverna por um tempo, até que comecei a explorar a floresta e tentar achar uma forma de voltar a vila ou procurar ajuda.

Gaia: - Então por sorte acabamos nos encontrando. – A garota fazia sinal de sim a ela dando um sorriso tímido.

Winding: - Bem então depois que vocês se separam eles devem ter chegado aquela cidade onde você conseguiu o colar.

Yeda: - Sim, me pergunto onde eles devem estar agora.

Sequaria: - Acredito que em um local seguro.

Hairon e Thorius trocam olhares por um momento e isso fazia a espirito da terra os olharem e questionar: - O que foi esse olhar?

Hairon: - Bem só pensei na possibilidade de eles estarem na vila.

Yeda fica surpresa junto com a espirito da Água e Vento enquanto a da Terra pensava: - Hum a uma possibilidade.

Thorius: - Bem se eles atravessaram a montanha a uma chance.

Hairon: - Sim porque chega na vila direto pelo mar é mais complicado ou acharam um caminho alternativo.

Yeda: - Espero que eles estejam lá e bem.

Sequaria: - Logo saberemos, agora é o momento de nos prepararmos logo estaremos próximo ao Ignus.

Thorius: - Como se sente Hairon?

Hairon: - Um pouco ansioso.

Sequaria: - Não se preocupe tudo ficara bem. – Ele fazia sinal de sim, todos davam um sorriso e ficam apenas jogando conversa fora para não ficarem com um clima tenso que estava se formando. Depois de uns dias eles chegavam a uma mais próxima ao final do deserto e desembarcavam.

Capitão: - Desejo segurança no resto da viajem que tem pela frente.

Hairon: - Obrigado Capitão faremos o possível para ficarmos bem.

Néftis: - Viajem e segurança e selem esse mal de novo. – Eles viam uma pequena imagem da Deusa que os ajudou nas areias e todos faziam sinal de sim e logo se colocam a caminhar sabia que agora eles passariam por um local um tanto quanto complicado. Eles iam chegando ao local onde a Yeda vivia ao rever o local a mesma ficava parada em silencio enquanto o resto do pessoal avança, eles paravam mais a frente e viam um local seco e com várias construções destruídas.

Winding: - Pessoal acho que aqui já foi um local povoado.

Sequaria: - Acredito que chegamos ao local. – Ela não conseguia terminada de falar quando ouviam: - Aqui é onde ficava minha vila. – A mesma falava interrompendo a espirito da Água e em prantos se aproximando dos mesmos passando por eles e ficando de costas para eles: - Desculpe pessoal eu não aguentei me segurar.

Sequaria: - Não precisa se desculpar.

Gaia: - Nos entendemos.

Os outros fazia sinal de sim, ela se vira os olhando sorrindo em meio as lagrimas e logo o colar começa a brilhar e apontar para um local a mesma começa o seguir, Hairon ia tentar ir atras dela, mas era impedido pelo espirito do trovão que fazia sinal de não a ele, entendo via a mesma ir.

Perto dali os espionando Halibel sabia que seria a chance de agir, então começava a fazer algo esperando a chance de pôr seu plano em pratica, enquanto eles esperavam pela Yeda decidem por explorar o local se afastando uns dos outros, Hairon ia para um canto mais afastado e observando o local sem notar que era observado e já caindo em um truque, a sua frente uma figura começa a surgir a sua frente era uma dama de longos cabelos preto em um vestido negro com uma pele branca e olhos roxos com um sorriso.

Sharin: - Fico feliz em encontra-lo Hairon.

Hairon: - Quem é você? Como sabem eu nome?

Sharin: - Me chamo Sharin, sou a sexto espirito vim a seu encontro para ajudá-lo.

Hairon: - Sexto espirito? Mas ninguém nunca falou sobre isso, eles teriam me avisado.

Sharin: - Eles devem ter se esquecido de mim já que faz algum tempo não os vejo.

Hairon desconfiava do que ela falava e sentia algo no seu olho direito pondo a mão sobre o mesmo, com o esquerdo observando aquela figura, mas quando tirava a mão do olho notava algo aparecendo atras daquela figura familiar da Halibel isso o fazia se questionar se era real ou não: - Me diga mais de você, não sei se devo confiar em você totalmente, nem meu pai a conhecia.

Sharin: - Foi por isso que ele não venceu, ele não me encontrou então falto isso para o ajudar.

Hairon não conseguia acreditar nela resolve por confronta-la: - Talvez eles não falaram nada ou te acharam por você não ser quem diz ser, porque não diz logo que quer Halibel. – Falando a encarando sorrindo, vendo que aquele olho tinha revelado parte da ilusão ela começa a rir mostrando sua verdadeira forma.

Halibel: - Bem esse olho é um problema mesmo, bom já que descobriu tudo então permita-me recompensa-lo com uma verdade.

Hairon: - Vindo de você deve ser mais uma mentira. – Ele faz menção de saca suas espadas, mas notava que elas não estavam ali e a encarava de volta. – O que fez?

Halibel: -Bom seu olho não tão bom assim, mas como disse hora de mostra uma verdade. – Ela assopra uma nevoa cinza a direção dele que se debate para evitar aquilo e fechando os olhos, dando passos logo parava e ouvia uma voz.

Olecram: - Por favor anciã cuide dele por mim eu voltarei logo. – Ao ouvir aquela voz ele abria os olhos se vendo na vila e virando para onde vinha e notava ser seu pai junto a anciã.

Hairon: - Isso? Não é possível?

Halibel: - Sim, você se lembra disso não lembra? – Ele podia apenas, ouvir a voz dela e a procurando: - Como sabe, disso? Me responda que truque é esse? – Gritando a ela a procurando para ter respostas, mas só escutava resposta dela então decide por ir ate seu pai para o impedir, mas passava por ele como se fosse um espirito. – Não adianta, já que é parte das suas lembranças decidi por lhe dar as respostas que tanto desejava, apenas aprecie o show. – Ele a ouvia vendo seu pai saindo sem a espada que ele carregava, enquanto isso Yeda se aproximava de um local e notava ser o mesmo onde eles faziam de cemitério trazendo lembranças: - Pai, mãe, vovô porque me trouxeram aqui? – Se perguntando ela nota o colar apontando a uma lapide especifica, se aproximando ela nota ter o nome de seu avô, se ajoelhando e tocando a mesma: - Pelo visto os invasores deixaram isso caso alguém viesse aqui como um aviso, isso foi crueldade. – Abaixando o rosto deixando mais lagrimas cair. – Se eu fosse mais forte, se eu tivesse aquele poder lendário. – Logo uma das lagrimas toca o colar e um brilho começa a surgir a fazendo fechar os olhos. Longe dali os espíritos estavam conversando depois de terem voltado da busca.

Sequaria: - Acho que a Yeda deve ter achado algo importante.

Winding: - Sim, por ser a terra natal da mesma, eu queria por ter ajudado ela se imaginasse que isso iria ocorrer.

Thorius: - Não se preocupe com isso, você estava muito longe e também com aquela coisa no deserto seria complicado de passar sozinha.

Winding: - Tem razão.

Gaia: - Gente o Hairon ainda não voltou, onde será que ele foi.

Halibel: - Não se preocupem com o mesmo logo tudo será finalizado, vamos ver o quanto ele aguenta a verdade sobre a família dele.

Ao ouvirem aquela voz eles se viram para onde viria, por de trás deles, vendo Halibel sentada no ombro de um criatura que se assemelha a um boneco sem vida, mas remendado com partes de outras pessoas e mais alguns perto do mesmo, ela descia e mantava eles para cima do grupo de espirito, Thorius rapidamente partia para cima daquele maior para interceptar o mesmo que poderia dar trabalho as espíritos, ele começa a bater no mesmo, mas o mesmo parecia não sentir dor e começa a lutar contra o espirito que ia se defendendo. Enquanto lutavam contra aqueles bonecos, a espirito da água perguntava.

Sequaria: - O que você fez a ele?

Halibel: - Nada demais, eu apenas decide mostra a ele a verdade sobre a família dele, não acham que ele merecia saber?

Gaia: - O que? Como assim?

Halibel: - Garanto que nem vocês contaram pois não sabem a mesma, não é?

Sequaria: - Como ele poderá acreditar no que você disse a ele.

Halibel: - Não é dizer, e sim mostrar a verdade se ele vai aceitar isso cabe a ele. – Terminando de falar eles escutam um grito e se espantam ao sentir a energia dele se conturbando.

Sequaria, Gaia, Winding e Thorius: - Hairon.

Halibel rindo: - Pelo visto ele chegou no clímax da verdade. – Rindo alto vendo-os lutando com os bonecos, eles saberiam que não poderiam chegar ate o mesmo antes de derrotar aquilo e a dama. Momentos antes, durante a luta Hairon ia avançando naquela revelação vendo pela primeira vez a mãe dele, segurando uma espada e trajando uma roupa de blusa longa, calça e sapatilha, ele nota o pai dele chegando e parando a frente ela.

Olecram: - Queria que bom que está viva, vamos voltar.

Mae: - Ainda esta vivo Eragorny, pensei que tinha vencido.

Hairon e Olecram se espantavam e o jovem tenta a alertar: - Mãe para, não é o Eragorny é o pai. – Mas ela não o ouvia partindo para cima de seu pai passando por ele, o mesmo só podia ficar observando a luta, seu pai estava desarmado então só podia desviar e tentando fazer a mesma voltar a ficar consciente. Hairon vendo aquilo, começa a se sentir abalado internamente e não notava sua conexão com seu companheiro enfraquecendo e deixando lagrimas cair e começando a se culpar.

Hairon: - Não, porque isso tinha que ocorrer, será que eu perguntava demais dela ao meu pai? Será que foi culpa minha?

Halibel: - Será? Você sentia tanta saudade dela que a queria de volta? Ou será que ela queria estar com meu mestre todo o tempo? – Ela aproveita para continuar mexendo com os pensamentos dele, vendo que o mesmo estava de joelhos e os olhos perdiam o brilho, logo ela nota que a luta chegaria no clímax, Olecram era atingido nas pernas por duas flechas que o colocam de joelhos e nisso a mãe do mesmo aproveita e crava a espada nele. – Não. – Gritava Hairon, mas sabia que nada podia fazer, logo ele ouvia. – Agora posso voltar ao meu marido e filho, seu reinado de terror acabo Eragorny. – Ela fala pensando o ter matado, mas eles ouviam uma voz.

Eragorny: - Muito bem como esperado de uma guerreira. -Ele vira e vira Eragorny com Halibel ao lado dele e notando que a mesma ria e quando repara a cor dos olhos da mãe dele mudavam voltando a ficar real e ela nota ter matado o próprio marido. – Não o que fiz? – Ela se questiona se vira e ia para cima deles, mas aquilo terminava ali. – Não, isso é mentira, não pode ser verdade. – Ele falava como se não quisesse acreditar em tudo que viu esperando ser só uma ilusão. – Tudo que te mostrei foi verdade, agora você que decide se acredita ou não, talvez seu poder seja só um peso, talvez nem você poderá o deter. – A dama falava mais na cabeça dele querendo tirar toda motivação dele, o mesmo não aguenta e solta um grito de fúria, enquanto isso no mundo real, seu corpo de joelhos grita também e começa a liberar seu poder de gelo sem controle em uma grande área, os espíritos que lutavam notavam e Halibel ria.

Halibel: - O plano foi concretizado, se eu acabar com vocês tudo será perfeito.


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