United By Need escrita por Suzanna
Notas iniciais do capítulo
Espero que curtam!
E agradeço muito a todos pelo carinho!
Melissa Andrews
— Primeiro, temos que colocar vocês dois em ocasiões aonde sejam basicamente pegos no flagra. - Scooter diz anotando algo no papel. — Precisamos de fotos dos dois juntos. Criando um relacionamento. - Justin assente. — E com um mês podemos fazer o casamento.
Arregalo os olhos. — Um mês? - Exaspero. Ambos me olham. — É muito tempo! - Dou de ombros.
— Não sabia que estava tão ansiosa assim para se casar comigo. - O loiro brinca e eu reviro os olhos.
— Apenas, quanto mais rápido fizermos isso, mais rápido iremos acabar. - Respondo e ele pisca debochadamente.
— Se anteciparmos muito, o pessoal pode desconfiar. - Scooter diz. E eu mordo o lábio nervosamente.
A segurança dos meus irmãos não pode esperar muito.
— Posso inventar uma história. - Justin diz me olhando, percebendo meu nervoso. — Sou bom em dar um jeito. - Tranquiliza-me. — Posso dizer que optei por resguardar meu querido relacionamento para proteger a imagem da minha noiva por conta das manchetes.
— Sendo assim, podemos começar as programações, amanhã! - Scooter diz. — Você está livre, Melissa? - Assinto. — O que acham de vocês serem visto numa loja de vestidos de noiva?
— Pra atrair já uma especulação! - Justin completa. — Melissa, amanhã irei te buscar para irmos ao Central Park! - Informa. — Esteja pronta às 10 horas.
— Acho que antes de mais nada, vocês precisam trocar os números telefônicos para manter contato. - Scooter diz me estendendo a mão. Franzo o cenho. — Me dê seu celular! - Resmunga e eu alcanço o mesmo no bolso da calça, entregando-o. Ele digita algo no mesmo e logo o telefone do loiro, toca. — Salvem!
Bieber, pega seu aparelho e me olha. — Eu te levo em casa! - Diz se levantando. Assinto pegando o celular das mãos de Scooter. — Scooter, faça uma planilha com datas e horários para nossos encontros.
— Bieber, sou seu sócio e não secretária! - O homem responde e o loiro se aproxima, tocando seu ombro amigavelmente.
— A ideia disso tudo, foi sua! - Ri se afastando e saindo da sala.
Justin Bieber
— Então, por que decidiu aceitar a proposta? - Pergunto para garota sentada no banco ao meu lado. Não ouso olha-la, concentro-me no trânsito.
— Tenho meus motivos. - Resmunga.
— Qual é?! Vamos nos casar! - Brinco e a olho, rapidamente. — Precisamos nos conhecer um pouco. - Ela dá de ombros. — Falou que tem irmãos. - Ela assente. — E seus pais?
— Morreram há cinco anos num acidente de carro. - Responde e volto a olhar para o trânsito.
— Sinto muito.
— E você? - Pergunta. — Tem família?
— Sim. - Respondo. — Minha mãe se chama, Pattie. Meu pai, Jeremy. - Sorrio lembrando dos mesmos. — E Jazmyn e Jaxon, meus irmãos caçulas!
— Milena e Kenedi! - Ela resmunga atraindo meu olhar. — Nomes dos meus irmãos caçulas. — Pode parar aqui! - Ela diz e eu freio em frente a uma casa grande e bonita. — Obrigada!
— Essa é sua casa? - Pergunto analisando a mesma pela janela.
— Não. - Responde. — Quarta depois dessa. - Sorri e eu procuro com os olhos, encarando uma casa pequena e simples. — Melhor parar aqui para evitar especulações. - Tira o cinto de segurança.
— É o que mais precisamos. - Rio. — Esqueceu que quanto mais formos vistos juntos, melhor para nosso acordo?!
— Não quero que meus irmãos saibam assim. - Responde praticamente implorando e eu levanto as mãos como sinal de rendição. — Obrigada!
— Amanhã esteja pronta às 10 horas! - Resmungo e ela assente, abrindo a porta do carro e saindo do mesmo.
Melissa Andrews
Adentro a casa e sou tomada pelo escuro e silêncio. A sala ainda está uma bagunça. Tranco a porta e acendo a luz. Cato os objetos jogados no chão e encaro o sofá sujo de sangue. Jogo a mochila sobre o mesmo. Respiro fundo e caminho até a cozinha pegando uma esponja e deposito detergente na mesma.
Estou realmente fazendo o que é preciso. Porém não sei se é o certo!
— Aonde foi? - Uma voz soa me pegando de surpresa. Encaro a garota parada na escada me olhando desconfiada.
— Fui resolver nossa situação. - Resmungo me aproximando do sofá e limpando-o com a esponja. — Volte a dormir!
— O que você fez?
— Saberá no momento certo. - Respondo olhando-a. — O que importa é que vou nos tirar dessa situação.
Ela bufa e sobe as escadas, deixando-me sozinha novamente. Suspiro e me jogo no sofá, passando as mãos pelo rosto. Encaro a mochila ao meu lado e pego a mesma. Procuro entre os bolsos e enfim acho o papel de cheque. Uma lágrima ameaça descer de meus olhos e a sugo de volta.
Eu adoraria tanto não está sozinha nisso. Mas, seja forte, garota!
Levanto-me e apago as luzes. Subo as escadas e caminho até o quarto do garoto. Abro a porta vagarosamente e observo-o dormir tranquilamente. Aproximo-me do seu corpo e toco o mesmo, carinhosamente. Ele abre os olhos, assustado, mas respira aliviado quando me vê.
— Espero que faça a coisa certa! - Resmungo baixo lhe estendendo o papel. Ele pisca sem entender e pega o mesmo de minhas mãos.
— Como conseguiu isso? - Pergunta surpreso.
— No momento certo, saberá! - Resmungo. — Isso é o suficiente para pagar sua dívida?
Ele nega com a cabeça envergonhado. — Há outra dívida. - Abaixa a cabeça e eu suspiro.
— Vamos conseguir! - Digo alisando seus cabelos. — Volte a dormir. - Sorrio e ele assente.
— Obrigado!
***
O dia já amanheceu e eu mal dormi. Coloco os ovos em um prato e sirvo na mesa. Preparo um suco de morango e coloco tudo sobre a mesa. — Bom dia! - Milena diz se sentando na mesa.
— Bom dia! - Respondo. — E o Kenedi? - Pergunto.
— Não estava no quarto. - Responde. — Achei que estivesse aqui embaixo. - Reviro os olhos e pego meu celular sobre a mesa. Digito uma mensagem para o mesmo.
Aonde você se meteu? - Melissa.
Sento-me na mesa e tomamos café em silêncio. Meu celular vibra e antes que eu veja a mensagem, meus olhos focam no horário. Já são 09:30.
Não se preocupe comigo. - Kenedi.
Bufo e me levanto. — Preciso sair. - Informo a garota que apenas assente e não me olha. Dou de ombros e subo as escadas. Adentro meu quarto e corro para o banheiro. Tomo um banho rápido e visto uma roupa simples. Uma calça jeans, uma regata e um par de tênis. Penteio os cabelos, passo um perfume, um gloss nos lábios e pego uma bolsa.
Justin Bieber
Estaciono o carro em frente à casa e vejo a ruiva vim praticamente correndo em direção ao carro. Sorrio destravando a porta. — Estava ansiosa para me ver ou está fugindo de alguém?
— Bom dia! - Responde revirando os olhos e fechando a porta. — Podemos ir?! - Resmunga colocando o cinto.
Sorrio e assinto. Ligo o veículo e acelero. — Por que está nervosa? - Pergunto sem tirar os olhos do trânsito.
— Só não queria que ninguém me visse entrando no seu carro. - Responde e eu franzo o cenho.
— Esqueceu que quanto mais formos vistos juntos, mas real vai aparecer nosso conto de fadas?! - Brinco e ouço-a bufar. Ela fica em silêncio e aperto o lábio. — Consegue pegar esses papéis no banco de trás? - Peço e ela se desdobra, pegando-os.
— O que são? - Pergunta.
— Um contrato.
— Para mim?
— Scooter achou importante que fizéssemos isso. - Olho-a de canto de olho. — Pode ler com calma antes de assinar. - Ela me olha. — Aí tem todas nossas condições. - Ela assente olhando para os papéis. Poucos minutos em silêncio e estaciono em frente ao Central Park. Desço do veículo e arrodeio, abrindo a porta para garota. Ela arregala os olhos sem entender, mas retira o cinto e desce do mesmo. Travo o carro e olho em volta. Algumas pessoas nos encaram e eu sorrio. — Estamos no lugar certo! - Resmungo e ela me olha. — Vários fotógrafos escondidos entre os arbustos.
— Como eles sabiam? - Pergunta.
— Não sabiam. - Respondo. — Mais vivem disso e precisam estar em lugares movimentados para capturar flagras... - Sorrio para ela. — Como o nosso! - Lhe estendo a mão.
— O que...
— Precisamos parecer um casal. - Interrompo-a. Ela pisca e assente relutantemente me estendendo a mão e entrelaçando nossos dedos. A mão dela é macia como a pele de um bebê. Sinto uma sensação de conforto e pisco, olhando-a enquanto a mesma observa ao redor. Caminho vagarosamente enquanto ela me segue e aperta mais minha mão. Sorrio e me aproximo de um banco de madeira. — Depois iremos a uma joalheria. - Informo. — Para apresentá-la como minha noiva você precisa estar usando um anel.
— Não precisa ser nada caro. - Resmunga.
— Precisa ser real para que acreditem. - Respondo. — Depois iremos a uma loja de vestidos de noiva. - Olho em volta.
— E o que te garante que seremos fotografados lá? - Pergunta.
— Porque estamos aqui de mãos dadas. - Sorrio. — Especulações já foram levantadas entre eles e por isso irão nos seguir por onde formos. - Ela revira os olhos. Pisco e sinto meu celular vibrar no bolso.
Estamos recebendo milhares de ligações perguntando sobre a garota. Precisamos que pareçam ainda mais um casal. Tentem rir mais e se aproximar mais. - Scooter.
— Scooter acabou de me mandar uma mensagem. - Informo e ela me olha, assustada. — Todos querem saber quem você é. - Rio. — Vamos precisar parecer um casal apaixonado.
— Como?
— Sei que falou sobre não querer contato físico, mas será preciso em alguns momentos. - Digo e ela arregala os olhos. — Olhe para mim, como se estivesse apaixonada e eu faço o resto.
— O que? - Ela resmunga e eu solto sua mão, passando o braço em volta de sua cintura e puxando-a para perto do meu corpo. Ela abre a boca, surpresa e me olha assustada.
— Faça uma cara de apaixonada, não de assustada. - Sorrio. — Ou pelo menos sorria para mim. - Digo olhando dentro de seus olhos. Nossas respirações se misturam e sinto seu coração bater mais rápido.
Ela cheira bem e parece tão inocente. Será que nunca se apaixonou?
Vejo alguns flashes e sorrio ainda mais. Ela abre um leve e disfarçado sorriso e então eu subo minha outra mão para seu rosto, acariciando o mesmo e tranquilizando-a. — Agora vamos comprar seu anel. - Sussurro.
Melissa Andrews
Merda!
Ele parece tão doce quando está perto que nem parece ser o mesmo cara. Quando ele me agarrou e chegou tão perto, meu coração parecia querer sair pela boca. Respiro calmamente tentando me controlar e observo-o escolher um anel com a vendedora da joalheria.
— Deixe-me ver seu dedo. - Pede me acordando do transe. Aproximo-me dele e ele pega minha mão, depositando carinhosamente o anel em meu dedo. — O que acha?
— Lindo. - Solto sem pensar muito.
Ele sorri e assente. — Ficarei com esse. - Diz pegando a carteira e erguendo o cartão para vendedora.
— Já houve o pedido? - A mulher brinca me olhando. Eu engulo em seco imaginando o que responder.
— Estávamos no carro voltando de um maravilhoso passeio e simplesmente eu pedi. - Justin responde. — E ela me fez o homem mais feliz do mundo em aceitar. - Olho-o quase imaginando se fosse verdade. — Só faltava o anel e agora temos. - Finaliza sorrindo para mim.
Você precisa parecer apaixonada por esse homem, Melissa!
Sorrio de volta e levanto minha mão, acariciando seu rosto, o que parece deixá-lo surpreso. — Estou muito feliz! - Resmungo. — Obrigada.
Por um minuto, tudo parecia real. Tanto para as pessoas presentes, quanto para mim. Ele disfarça e desvia o olhar, voltando a entregar o cartão a mulher em sua frente. Engulo em seco e me envergonho.
— Aqui está. Obrigada, Senhor Bieber! - A mulher lhe devolve o cartão e ele assente. Sinto-o procurar minha mão e pegar a mesma.
— Vamos, querida! - Arregalo os olhos.
***
Eu nunca sonhei com casamento, vestido de noiva e nada tão clichê do tipo, porém observo os vestidos em minha frente e fico encantada. Passo a mão levemente pelo tecido e por um momento sinto vontade de prová-los.
— Escolha o seu! - Justin diz atraindo meu olhar. Ele pisca e desvia o olhar para mulher que se aproxima carregando dois ternos nas mãos. — Vou prová-los! - Resmunga caminhando para o provador.
Volto a olhar para os vestidos. — Como gosta de se vestir? - Uma mulher pergunta, sorrindo.
— Algo confortável. - Dou de ombros.
— Posso assegurar que todos são. - A mulher diz retirando um vestido do cabide. — Porque não começa por esse? - Assinto e caminho para o provador.
Justin Bieber
Ajeito a gravata em frente ao espelho e passo as mãos pelos cabelos. Observo calmamente o terno em meu corpo.
Eu vou mesmo fazer isso?!
Pisco voltando para mim e suspiro, negando os pensamentos. Olho-me uma última vez e saio do provador. Corro os olhos pelo espaço a procura da garota e me surpreendo quando me deparo com a ruiva saindo do provador. Seu vestido de noiva desenha suas curvas, as quais nunca imaginei que ela teria. A calda do mesmo alonga seu corpo e o decote marca seu busto perfeitamente e discretamente.
Merda! Ela está linda demais.
Ela me olha envergonhada e eu dou passos até a mesma. Ela se aproxima e sorri fracamente para mim. — Combina contigo! - Resmungo.
— Obrigada!
Fixo em seus olhos e por um instante é como se houvesse apenas nós dois ali. Ela morde o lábio timidamente e eu rio. — Ficará com esse?
— Acho que sim. - Me olha de cima abaixo. — Você também está ótimo! - Resmunga.
— Obrigado! - Lambo os lábios, mordendo-o por fim. Alguns flashes chamam minha atenção e eu aproveito o momento para pegar as mãos da garota. Ela me olha, surpresa. — Fotógrafos lá fora! - Ela abre a boca e assente, demonstrando uma pitada de decepção.
***
— Vou te deixar um pouco mais afastada de sua casa. - Informo assim que estaciono uma rua antes de sua casa. — Com certeza ainda estamos sendo seguidos e se eles souberem aonde é sua casa, não te deixarão em paz!
Ela assente, retirando o cinto. — Sobre aquele cheque... - Ela resmunga sem me olhar. — Preciso de mais um. - Finaliza.
— Nossa! - Rio. — Já usou aquele valor todo? - Brinco e ela me olha envergonhada. — Tudo bem! Mas, só posso te dar quando assinar o contrato e tivermos oficialmente um acordo.
— Achei que já tínhamos. - Responde. — Acha que vou lhe passar a perna? - Pergunta ofendida.
— Olha, não...
— Tudo bem! - Ela me interrompe. — Se é assim... - Ela pega os papéis nas mãos. — Você tem uma caneta?
Demoro a assimilar sua indignação. Ela me estende a mão e eu suspiro abrindo o porta-luvas do carro e pegando uma caneta. Entrego-lhe e ela assina nas linhas, sem ao menos ler.
— Você deveria ler! - Digo.
— Não tenho nada a perder. - Devolve me entregando os papéis. — Não vai assinar? - Pergunta.
— Já assinei!
— Ótimo! - Diz irritada. — Vai me dar o cheque agora? - Olha-me e eu franzo o cenho.
— Para que precisa de tanto dinheiro? - Pergunto confuso.
Seu desespero me preocupa!
— O trato foi esse, não foi? - Responde. — Você precisa de uma esposa e eu do dinheiro.
— Melissa... - Resmungo e ela suspira, irritada. — Diga-me para que precisa de tanto dinheiro. - Peço calmamente.
— Nos casaremos em duas semanas. - Diz desviando o olhar. — Até lá quero me mudar com meus irmãos para um hotel qualquer. - Franzo o cenho e ela bufa, chateada.
— Você quer ou precisa? - Pergunto.
— Olha, deixa para lá! - Ela exaspera abrindo a porta do carro e ameaçando sair do mesmo.
Seguro seu braço. — Espera! - Peço atraindo seu olhar. — Eu te dou o cheque, mas não precisa ir para um hotel. - Resmungo e ela pisca confusa. — Vamos antecipar nossa convivência.
O que está fazendo, Justin?
— O que?
— Venha morar comigo!
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Trailer - https://www.youtube.com/watch?v=RXhbmJ9lOvk&t=6s