Pelo Outro Lado escrita por MariiLuck


Capítulo 6
Capítulo 5 – Acidente


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, já volteiii!
Bem,como estou sendo boazinha e postando com frequência, espero que deixem reviews tah bomm?
Bem, vou exlicar algumas dúvidas que ficaram no ar:
1° - Isto aqui é um drama romântico;
2° - A fic não será muito grande, quero acába-la até em agosto, de modo qeu tudo acontecerá bem rápido, e sempre teremos fortes emoções nos capítulos, e teremos passagem de tempo com frequência;
3° - Estarei postando sempre que eu acabar os capítulos, no máximo com 2 dias de intervalo, mas provavelmente postarei todo diaou dia sim dia não, podendo acontecer mais de um post por dia;
4° - Como viram já apareceu mais um P.O, a Joanna, q tbm é homenagem a uma amiga, e nos próximos caps apareceram mais...
5° - Os Volturi aparecerão sim na história!

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Enjoy!



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Capítulo 5 – Acidente

 

“Podemos fingir que os aviões na escuridão da noite são como estrelas cadentes Seria muito bom um pedido agora, um pedido agora, um pedido agora
Podemos fingir que os aviões na escuridão da noite são como estrelas cadentes
Seria muito bom um pedido agora, um pedido agora, um pedido agora”

 

Acordei de manhã, mas estranhamente não foi a claridade que sempre me despertava que fez seu papel desta vez. Acordei com uma sensação estranha, e preocupação também. Eu quase não tinha dormido a noite, acordava toda hora, quando já eram quase quatro da manhã e eu ainda estava esperando Jacob ligar, mas ele não ligou. Acordei com um aperto no coração, eu precisava conversar com ele e ver se tudo estava bem.

 

Levantei da cama com um pulo e peguei meu celular na cômoda, discando apressadamente o número da casa dos Black.

 

- Alô? – Atendeu a conhecida voz de Billy Black.

 

- Hey, tio Billy, é a Letícia... Jacob está? Ele ficou de me ligar ontem, mas não ligou e eu estou muito preocupada. – Eu disse apreensiva.

 

- Ele está muito mal, por isso não ligou ontem querida... – Ele disse calmo e eu continuei apreensiva.

 

- Ah, tudo bem. Quer que eu vá aí para ajudar em algo? Qualquer coisa? Eu nem dormi de preocupação... – Eu declarei com uma voz preocupada e ele logo respondeu.

 

- Não! Quer dizer, está tudo bem... Quer saber, converse com ele um pouco... – Billy disse rápido e logo passou o telefone para Jake.

 

- Jacob! Você está bem? – Eu perguntei rápido. – Eu estava tão preocupada! Sabia que nem consegui dormir a noite? Você disse que ia ligar... – Eu joguei todas as palavras em cima dele e ele só respondeu.

 

- Eu estava mal... – Ele disse com uma voz horrível, ele parecia estar mal mesmo.

 

- Nossa você parece péssimo! – Eu disse preocupada.

 

- E estou... – Ele respondeu baixinho.

 

- Jake, eu estou indo pra aí... – Eu disse preocupada, mas no momento ele me cortou.

 

- Não! Pode ser algo contagioso, acho que peguei o que aquele Mike babaca tinha, e não quero que você fique doente... Sério, eu vou ficar bem Lê, não se preocupe. – Ele disse com uma voz um pouco melhor, mas eu sabia que ele estava tentando fazer parecer que ele estava um pouco melhor.

 

- Ai Jake... Quando você está mal, eu também fico mal sabe, e quando eu estava mal, você ficou do meu lado, eu só queria retribuir isso... – Eu disse suspirando.

 

- Não se preocupe, eu vou ficar bem OK? Vou desligar agora... Adeus. – Ele disse e desligou.

 

Aquele “Adeus” me soou muito mal, como se eu nunca mais fosse vê-lo. Havia alguma coisa muito errada, e eu sabia disso. Jacob não era assim, e alguma coisa horrível tinha acontecido disso eu tinha certeza. Deixei o telefone onde estava e me levantei. Notei que estava com a mesma roupa de ontem, mas apenas troquei a calça por um short lá no quarto mesmo, afinal, a janela estava fechada e eu estava sozinha em casa.

 

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Duas semanas depois

 

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Acordei como todos os dias na última semana. Olhei a janela e vi que novamente a claridade não aparecia. Olhei para a foto em cima da cômoda e sorri.

- Bom Dia mãe. – Eu disse alto e me espreguicei. – Algo me diz que hoje não vai ser um bom dia... – Eu suspirei e saí do quarto.

 

Fui até a cozinha e preparei um sanduíche de queijo pra mim, e mandei-o pra dentro com um café velho de ontem à tarde. Minha mente vagava solta, e eu estava muito preocupada com Jacob. Havia duas semanas que eu não via ou falava com ele.

 

Ele não atendia meus telefonemas e quando eu ia vê-lo ele não estava em casa. E eu continuava sozinha em casa, pois meu pai ainda estava viajando. Durante o dia Quil e Joanna ficavam comigo e a noite as vezes Leah dormia aqui comigo, mas ás vezes.  Jacob sempre dormia na minha casa comigo quando meu pai viajava, para não me deixar sozinha.

 

Jacob não ia a aula, não conversa com nenhum de nós, e isto além de estar me preocupando estava acabando comigo, e pelo que eu sabia, ele não estava nem conversando com a Bella mais. Depois da nossa última conversa pelo telefone, eu sabia que tinha algo errado quando ele disse aquele “Adeus”.

 

Eu estava totalmente tensa, e minhas mãos tremiam. Ah Meu deus, agora não... Eu estava tendo outra crise. Pois é, quando se toma muitos remédios, às vezes se tem esse tipo de coisa.

 

Ás vezes eu tenho meio que umas convulsões, mas nada demais. O problema é que começa pelas mãos, e pra parar preciso de uma dose de adrenalina, que eu deixo no banheiro, mas como as mãos estavam tremendo, não consigo pegá-la, por isso eu nunca fico sozinha.

 

“Droga”.

 

Foi só o que consegui pensar enquanto levantava e corria para o banheiro. Minhas mãos tremiam muito, e eu não conseguia achar a maldita seringa. Quando finalmente a achei, meus braços também tremiam, e eu não conseguia pegá-la.

 

“Droga!”

 

Eu pensava enquanto tentava pegá-la. Então eu com toda a minha inteligência, deixei a seringa cair no chão, e ao mesmo tempo minhas pernas começaram a tremer. Eu tentava desesperadamente pegar a seringa, mas eu não conseguia.

 

Com um movimento rápido então, eu peguei a seringa com a boca e passei para as mãos, enfiando ela na minha perna de uma vez, antes que minhas mãos a derrubassem. Respirei fundo e esperei que meu corpo voltasse ao normal. Tirei a seringa da perna e me levantei, me apoiando  na pia. Mas como eu estava sem força nas pernas fui de encontro ao chão e bati a cabeça com força. E cara, doeu.

 

Coloquei a mão na cabeça e vi aquele líquido vermelho saindo de lá.

 

“Droga” pensei.

 

Respirei fundo e tentei me levantar de novo, e dessa vez consegui. Fui para o meu quarto me apoiando nas paredes e peguei meu celular. Apartei a discagem rápida sem saber pra quem eu estava ligando, e esperei alguém atender.

 

- Oi Letícia. – A voz de Quil atendeu.

 

- Quil... Err... Pode me dar uma ajuda aqui? Eu tive uma daquelas crises convulsivas e caí no banheiro... Bem, agora tem um corte mais que enorme na minha cabeça, e está saindo muito sangue. – Eu disse e ele falou “Merda”.

 

- Ai meu Deus, eu já estou indo pra sua casa, espere aí e deixe a porta aberta. – Ele disse e desligou.

 

Eu fui com dificuldade até a porta da frente e a destranquei. Deitei no sofá e pus uma almofada na cabeça, para não sujar meu lindo sofá que eu tinha limpado ontem.

 

Depois de uns cinco minutos de dor e muito sangue, Quil chegou com Leah junto dele.

 

- Ai Deus! Você está bem? - Leah perguntou enquanto vinha até mim e me ajudava a levantar.

 

- O que acha? – Eu perguntei sarcástica.

 

- Caraca... Tem muito sangue aí... – Quil disse ajudando Leah a me apoiar. – Agente vai te levar pra hospital agora, você parece ter perdido muito sangue Letícia. – Ele disse me levando até fora da casa e Leah fechou a porta.

 

- Vem cá, eu peguei o carro que era do meu pai emprestado, agente vai te levar pra Forks. – Leah fez uma careta e me ajudou a entrar no carro.

 

Desde que o pai dela morreu Leah nunca mais foi a mesma. Ela já não era a mesma desde que o namorado dela, Sam, a largou pela prima dela, Emily. Bem, mas tudo mudou depois que Harry morreu. Leah cortou o cabelo, se juntou aos garotos (Sam, Jared, Paul, Embry e outros, o grupo estava aumentando consideravelmente), mas ela continuava conversando comigo quase normalmente.

 

Quil foi dirigir e Lee ficou comigo no banco de trás. Quil corria muito rápido com aquele carro, mas eu nem reclamei, afinal, tinha muito sangue em mim. Escorria pelas minhas roupas e já tinha encharcado meu rosto e minha cabeça. Eu tinha perdido muito sangue, e já estava tonta, quase desmaiando.

 

Logo chegamos a Forks, e Quil parou bem na entrada do Hospital, e Leah me ajudou a descer. Quando eles perceberam que eu estava quase desmaiando, Quil me pegou no colo e me levou pra dentro do Hospital. Leah parecia nervosa, e relutava em entrar, mas acabou entrando.

 

- Me ajudem aqui! – Quil gritou e uma enfermeira trouxe uma maca e ele me colocou lá?

 

- Chamem o doutor Carlisle, ela está perdendo muito sangue. – A enfermeira disse a outra enfermeira que saiu correndo e Leah também saiu correndo, só que pra fora do hospital. – O que aconteceu? – Ela perguntou a Quil enquanto empurrava a maca para a ala de emergência.

 

- Ela caiu, eu não sei bem como, mas... – Ele parecia preocupado e se embolava nas palavras.

 

- Tudo bem, cheguei. - Disse um homem louro que vestia uma roupa de médico, que eu reconheci como Carlisle Cullen. – Nossa! Quanto sangue! Por favor, levem o garoto para a sala de espera... – Ele disse e a enfermeira levou Quil embora. – Foi um tombo bem feio Letícia. – Ele disse calmamente enquanto examinava minha cabeça. Carlisle já me conhecia pois diversas vezes ele me tratou.

 

- Pois é... Caí no banheiro. – Eu disse ainda meio tonta e ele riu.

 

- Deve estar doendo um bocado, mas vou te dar um sedativo e... – Eu não ouvi o resto da frase e desmaiei.


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Notas finais do capítulo

N/A:

Espero que tenham gostadooo!
Por favor, deixem reviews tah?
Obrigada a todas que deixaram reviews, marcaram nos favoritos, e recomendaram... joaninhaa, May Black, leleleth96, My-Lullaby, Lua Black (São essas que add nos favoritos, acompanhem tbm!)

Recomendem e deixem reviews oK? A mão nem cái...
kkkkkkkkk

Beeijinhos e até