O preço do silêncio escrita por SafiraAuditore


Capítulo 4
IV




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No outro dia, Safira estava em seu armário pegando alguns materiais quando alguém parou ao seu lado se escorando nos armários. Safira olha pra quem é e abre um sorriso ao ver que era Ezio. 

Ezio: Bom dia Safira. Fico feliz em vê-la bem. 

Safira: Bom dia Ezio, se estou bem, tudo graças a você. 

Ezio: Que bom... E então... 

Ele se virou para ela. 

Ezio: Posso ganhar o beijo onde eu quero? 

Safira sorri e se aproxima dele. 

Safira: Hoje não, mas ninguém sabe o amanhã. 

Sorrindo, ela fechou seu armário e foi para a sala de aula. Ezio ficou olhando para ela até sair de sua vista com um enorme sorriso no rosto. Seus amigos se aproximaram dele. 

Desmond: Que sorriso é esse Auditore, por acaso conseguiu o beijo da Safira? 

Ezio olha para seus amigos. 

Ezio: Ganhei um beijo dela, mas não onde queria. Mas sinto que logo vou conseguir. 

Connor: E depois de conseguir quem será o próximo alvo? 

Ezio: Ninguém... 

Altaïr: Como assim ninguém? 

Ezio: Pode parecer estranho, mas no momento só quero ficar com ela... 

Altaïr: Não acredito... 

Altaïr parou ao lado de Ezio e segurou seus ombros. 

Altaïr: Nosso menininho está se tornando um homem. 

Os três começaram a rir e Ezio deu uma cotovelada de leve no estômago de Altaïr o fazendo se afastar dele. 

Ezio: Vamos pra sala, a aula já vai começar. 

Ezio vai para sua sala. O trio fica olhando para ele. 

Connor: Quem diria, uma garota conquistou Ezio. 

Desmond: Não acredito que esse dia chegou. Se não tivesse visto com meus próprios olhos não acreditaria. 

Novamente o trio ri. 

Altaïr: Venha, vamos pra sala antes que o professor apareça. 

Os três vão para a sala. Lá, Safira estava conversando com Aveline, quando Ezio entrou, Safira olhou sorrindo para ele e ele correspondeu e foi para sua mesa. Aveline olhou para quem Safira olhava feliz e ficou espantada ao ver que era Ezio. 

Aveline: Por que esse sorriso para Ezio? 

Safira olha para Aveline e explica tudo que aconteceu na noite anterior, ela olhava para Safira espantada com o que ela contava, quando terminou, Aveline ficou alguns segundos pensativa antes de falar algo. 

Aveline: Eu não te disse que você gosta dele. 

Safira: Depois de ontem de noite, eu o vejo diferente. E ele foi tão gentil, mesmo vendo que eu estava fragilizada ele não se aproveitou e quis me proteger. 

Aveline: Ele gosta de você, e a partir de agora ele fará tudo para te conquistar. E não vai ser só pra você ser mais uma de suas conquistas, ele quer algo muito maior com você. 

Safira: Pode até ser, mas ainda tenho um pouco de dúvida. Depois que eu acabar com essas dúvidas, darei o próximo passo. 

Safira sorri para sua amiga e senta direito, pois o professor havia entrado na sala. 

 *-*-*-*-*-*-*-*-* 

Depois da escola, Safira estava em uma confeitaria sentada em uma mesa afastada de todos comendo um pedaço de bolo de morango quando um homem se aproximou dela e sentou à sua frente. 

Safira: Está atrasado, Marcos. 

Ele dá um suspiro pesado e massageia sua cabeça. 

Marcos: Desculpe, mas hoje foi um pesado. 

Marcos estava trabalhando em um escritório de contabilidade e tinha dias que era tranquilo, mas tinha outros dias que eram um pesadelo para ele. 

Safira: Teve vários clientes difíceis hoje? 

Marcos: Não, foi por algo pior. 

Safira olha para seu irmão preocupada. 

Safira: O que aconteceu? 

Marcos: Tenho suspeitas que eles sabem onde estamos. 

Safira: Eles? Você quer dizer os te... 

Safira não terminou a frase, porque seu irmão confirmou com a cabeça. 

Safira: Conseguimos nos esconder deles durante quatorze anos, por que agora? 

Marcos: Eles nunca desistiram de nós até terem o livro. 

Safira: Você está certo. Será que teremos que nos mudar por segurança? 

Marcos: Primeiro verei se minhas suspeitas são verdadeiras. Se caso for, nós mudaremos imediatamente e trocaremos de nome. 

Safira: Eu entendo. Só espero que sejam só suspeitas. 

Marcos: Eu também, começar uma vida nova agora depois de tudo que conquistamos... 

Os dois ficaram quietos pensativos. 

 *-*-*-*-*-*-*-*-* 

A noite dentro da casa deles. Ambos estavam na sala olhando para o livro. O silêncio do local era total que se um alfinete caísse no chão, seria ouvido. Eles olhavam para o livro como se ele ia começar a falar o que eles tinham que fazer, e quando se davam conta, eles estavam a horas parados fazendo isso. 

Marcos: Não sei o porquê ainda fazemos isso. 

Safira: É estranho. E como que ele puxasse a nossa atenção. 

Ela se levantou e foi até o livro e o pegou para guardá-lo, mas sem querer ela o derrubou e a capa se separou revelando um envelope escondido nele. 

Safira: Mas o que? 

Marcos se aproximou dela e pegou o envelope, os dois se entreolharam, e Marcos abriu o envelope e pegou a folha dentro dela e começou a ler em voz alta. 

Marcos:

 

Aos meus queridos filhos Marcos e Safira. 

Se acharam essa carta é que algo de ruim aconteceu comigo e sua mãe e deixamos vocês cuidando desse livro. 

Esse livro contém códigos de localizações de objetos poderosos, que se cair em mãos erradas poderá ser o fim da humanidade. 

Imagino que por curiosidade abriram o livro, mas não entenderam nada de suas páginas, pois o único jeito de decifrá- las é usando um artefato mágico, e isso não possuímos ainda. E então decidimos que enquanto amigos confiáveis nossos procuram esse artefato, nós protegemos esse livro. 

Para a proteção de vocês dois, já que algo de ruim aconteceu conosco, quero que vocês levem esse livro a um dos meus melhores amigos e mais confiável, Giovanni Auditore. 

Não sei quando vocês lerão essa carta, mas deve procurar Giovanni e entregar esse livro a ele para segurança de vocês, ele mora na Itália, mas tinha planos de vir morar para os EUA. 

Espero que os dois estejam bem e lembrem-se, sua mãe e eu os amamos muito. 

Com amor William Hartwan. 

 

Marcos para de ler e olha para sua irmã. 

Safira: Giovanni Auditore, esse é o nome do pai do Ezio. 

Marcos: Quem? 

Safira: Ezio é meu colega de aula. Ele me falou de sua família e sei que esse é o nome de seu pai. 

Marcos: Isso é bom, então significa que vivemos na mesma cidade. 

Safira: Lembro-me que ele falou que seu pai é gerente do banco do centro da cidade. 

Marcos: Perfeito. Como sabemos onde ele está, amanhã você faltará aula para irmos entregar o livro a eles e finalmente deixar as almas de nossos pais em paz. 

Safira: Sim, eu concordo. 

Os dois se encaram com um olhar de alívio por finalmente sentirem que estão livres.


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