Rebirth escrita por RMJ50


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Mais um surto de criatividade aleatório fez eu escrever essa história.



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Luz do fim de tarde iluminava o horizonte esfumaçado, não muito longe se via a torre da faculdade de tecmaturgia. Nas passagens das várias pontes dos mercados de fronteira no encontro das cidades irmãs uma pequena multidão escutava uma jovem piltovense de longos cabelos rosa cantando

 Onde há luz
Haverá raios
Eles ficam mais fortes
Quando você sente a dor na chuva

 O pequeno palco de tecnologia hextec ressoava a melodia da garota pela periferia de Piltover até as poucas partes que o sol toca em Zaun 

A vida é cheia de maravilhas
Você esquece o que passou
Mas chega o dia
Que você não sabe mais o que é certo

E todos os seus demônios te empurram para o abismo
E tão difícil continuar tentando
E se deixar afogar parece a única saída
Mas desistir é...

NÃO ESTA NO MEU SANGUE! 
Não, não oh
Não, não oh
Estou viva
E não vou desistir

Não, não oh
Não, não oh

Nós vamos ressurgir das cinzas!
Oh oh oh

Não está no meu sangue Não está no meu sangue
Não no meu sangue

Cinzas estão caindo do céu
É hora de nós dois
Superamos juntos e resistir...

Próxima a ela uma jovem pouco mais velha vestida com uma capa surrada assistia fascinada e se perdendo nos pensamentos, como pessoas tão diferentes e divididas se encontravam tão envolvidas na melodia da cantora sonhadora 


— Aproveitando? — a loira se assustou não percebendo que a rosada já tinha descido do palco e as pessoas começarão a ser dispersar — desculpe, não queria te assustar 


— Sem problema Sera — loira sorria maravilhada — foi incrível, como você consegue ?


— Magia? — arrancou uma risada da garota — pronta para voltar? vamos ter que fazer um desvio antes de subir o rio Pilt.


— Porque? — passou o braço envolta do braço da loira começando andar ignorando o olhar preocupado que rondava envolta depois de escutar a direção errada


— Nada, só uma amiga curiosa e sua companhia antipática — escutaram uma risada abafada não muito atrás — uma conversa rápida se o temperamento dela ser tão ruim quanto falam.


— Também está fazendo piadas nos seus shows? — mulher de cabelos curto rosado aparecia ao lado dela com sobrancelhas erguidas seguida por uma mulher mais alta de cabelo azul escuro 


— Piadas com você só fariam sucesso lá em baixo — novamente a mulher mais alta escondia a diversão com o diálogo enquanto a mais nova sinalizada para continuarem a andar — deixe apresentar as minhas canções preferidas dos defensores; Lux essas são a xerife Kiramman e sua parceira Vi


— Um prazer — trocou sorrisos com as mulheres mais velhas


— Além de conhecer minha iluminada amiga o que devo a presença de vocês no meu público fora da cidade alta? 


— Bem direto ao ponto — Caitlyn falava seriamente — estão acontecendo alguns eventos estranhos que acabaram relacionados a você, gostaria de uma explicação


— Clãs mercantis foram intimados a dar explicações ao império de Noxus sobre o aumento do comércio aéreo com a cidade Nashramae em Shurima — a defensora de cabelo rosa se encostou na grade no começo da ponte enquanto a xerife continuava a explicar — paralelamente a isso Demacia pediu expediu um aviso sobre fugitivos "perigosos" saindo por todas suas fronteiras, nos deixando com uma imagem confusa de tudo isso já que não havia ligação oficial entre os fatos 


— Mas claro que as famílias pomposas de Piltover conseguem saber mais do que isso — acrescentou Vi com tom desinteressado, apesar de olhar fixo na loira de braços dados com a cantora — então sabemos que os magos que não querem morrer em uma guerra sangrenta fugiram para o sul tentando evitar Demacia e Noxus


— Muitos demacianos entraram em Piltover escondidos em navios e dirigíveis de bebidas vindos de Freljord, mas aparentemente a uma rota nova para os que conseguem atravessar o mar para Shurima e pegar dirigíveis de mercadores mais desabastados — a loira deixava transparecer o nervosismo com rumo da conversa enquanto Seraphine tinha um pequeno sorriso educado — esses dirigíveis tinham poucos produtos de pequeno valor endereçados a oficina dos seus pais, mas todos os carregamentos de Nashramae são assinados por você e não por seus pais


— Nunca pensei que você fosse das minhas fadinha —Vi deu sorriso antes de levar uma cotovelada da parceira — que foi?


— Vi! — ergueu as mãos em sinal de paz para Caitlyn — se você puder nos explicar essa situação para que eu não precise levar essa conversa para delegacia.


— Sem problema xerife — olhos azuis tinha brilho animado para explicar — todos os pequenos itens que importei não são matéria prima para oficina dos meus pais.


— admitindo abertamente assim?! — Vi perguntou com a diversão da situação estampada no rosto 


— Não sei se repararam, mas todos os produtos são relacionados às artes — seguiu em frente só alargando o sorriso com a pergunta da outra rosada — artefatos arcanos ou não de toda Runeterra que estou reunindo para os patronos da minha música.


— Apoiador da sua carreira? — Caitlyn expressava curiosidade genuína 


— Sim, a Lady Lestara Buvelle — nome causava um ligeiro reconhecimento das mulheres mais velhas enquanto loira ainda agarrada ao braço da cantora perdia toda cor do rosto — oficina dos meus pais e só maneira de receber os artefatos legalmente, por isso sou eu que recebo os produtos no hangar.


— Buvelle não é nome da instrumentista Demaciana que você e seu pai... — Vi ponderou até Caitlyn cortá-la 


— A mestra das cordas!


— Mas o que uma família de Demacia ia querer com uma maga e itens arcanos? — gesticulou para a rosada de cabelos longos


 A mesma deu uma risada — o que um nobre de Piltover quer com um inventor zaunita? — rosto da defensora franziu em entendimento — isso esclarece as coisas ? 


— Não a parte dos magos fugitivos vindo com suas mercadorias — aponta para loira com olhar.


— Tanto eu, a ajudante, e condutor da carruagem podemos garantir que não vemos ninguém além dos funcionários do hangar no descarregamento — envolveu os ombros da loira com braço — se foi tudo esclarecido, eu prometi um jantar para Lux 


— Claro Seraphine, desculpa atrasar vocês 


— Não foi nada, amo a melodia de vocês duas — dava um sorriso conhecedor antes de puxar a loira — boa noite.


— Boa noite — responderam as defensoras com as bochechas levemente coradas 


 As duas magas continuaram descendo as vielas até pararem em uma barraca de comida onde sentaram uma ao lado da outra — Agora você pode me explicar o que foi tudo aquilo sem me dar um ataque do coração? 


— Desculpa, coisas que ainda não conversamos — ria sem graça — bem você não é primeira demaciana que eu conheço


— Então é verdade sobre a Lestara? — visivelmente surpresa — como? 


— Bem — pegou as tigelas das porções que tinha pedido e deu uma para Lux — um ou dois anos atrás Sona Buvelle se apresentou em Piltover, e como a música dela era bela — olhos ficaram vagos pela lembrança que trazia um enorme sorriso 


— Sim fantástico, fui em algumas apresentações na capital — comeu mais um pouco daquela coisa gordurosa que a amiga pediu para elas — Buvelle são patronos da cultura em Demacia 


— Nossas músicas se encontraram, e acabamos descobrindo uma a outra.


— Espera! — realização passava pelo seu rosto — ela é? E claro que é, nosso faz todo sentido! Me sinto burra agora 


 Seraphine gargalhou da crise da amiga — ela esconde bem, se não fosse nossa compatibilidade eu não descobriria. 


— Mas o que elas tem haver com os magos que trouxemos para Zaun? — deixava a botija vazia no balcão pretendo total atenção na rosada


— Lestara me via como um plano B se a filha aceita-se sair de Demacia, inclusive os navios de Ionia que atravessaram vocês de Valoran para Shurima ela que conseguiu 


— Realmente me perguntava como tinha conseguido aquela travessia — as duas se levantaram e retomarão sua caminhada — Mas se tudo que disse a elas e verdade o galpão e dela? 


— Não — desfez com as mãos enquanto margeiam o rio Pilt — os artefatos dela estão na parte alta, aqui era de um antigo barão químico e como ficou obsoleto para os barões depois do hextec ficou de herança para uma amiga


— Você é seus um milhão de amigos — as duas riam ao entrar em um velho prédio deteriorado 


 Lá dentro algumas pessoas andavam entre os vários cômodos, alguns mais improvisados que outros. Crianças corriam pelos corredores e o pátio central do antigo edifício industrial, algumas percebendo e acenando para as recém chegadas.

 
 Seraphine pegou as mãos da loira e apertou — Descanse, dirigível para Freljord sai no fim da manhã. Vou te esperar com as passagens no hangar, faísca vai te acompanhar até lá encima


 Uma voz distante gritou — Cantora de araque não te dei essa intimidade 


— Também te amo faísca — gritou de volta rindo antes de voltar atenção a amiga — ir lá e suicida, você realmente é incrível Luxanna


 Se abraçaram por algum tempo — obrigado pela ajuda.


— Não foi nada — se separam do abraço — vou indo 
— Tudo bem voltar sozinha? 


Apontou para a mão onde fez um pequena esfera translúcida deu uma risada — não precisa se preocupar 


— Até mais — se despediram, a cantora voltou para a noite das cidades irmãs.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler!

Nyah não tem até o momento Seraphine ou Sona como personagens nessa categoria. No futuro eu as coloco como personagens.



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