The Real Stalker escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
A queda e o momento da virada


Notas iniciais do capítulo

Penelope tem um pequeno momento de pânico, Elisa comanda o encontro das informações. Pen e luke decidem se casar, mas alguém vai tentar impedir isso.



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Fazia uma semana desde que Penelope tinha voltado do coma que ela entrou. Ela continuava a se entrosar mais com seus primos e com as esposas deles, vendo que ela não estava mais sozinha no mundo.

Ela não tinha mais que ficar chateada por pequenas coisas.

Mas no fundo de seu peito ela estava tentando entender o que tudo o que ela passou significava. Seus últimos momentos antes de fugir daquele lugar onde Kevin e Everret a deixaram foram de muito medo.

Ela estava prestes a ir para casa quando uma corrente de vento bateu a porta. Ela olhou para a porta e teve que se segurar para não cair. Dando um grito alto, ela correu para dentro do banheiro do hospital e se deixou escorrer pela parede.

Luke, que estava conversando com o médico de Penelope correu até ela e abrindo a porta do banheiro viu o olhar nervoso dela. Lágrimas caiam de seus olhos e ele apenas balançou a cabeça antes de se sentar ao lado dela.

— Você achou que um deles estava vindo te pegar de novo, certo? – Ele olhou nos olhos dela e a abraçou. – Não tem nada para se envergonhar, Pen.

— Eu estava indo tão bem com essa fachada que eu fiz em mim mesma. – Penelope suspirou. – Acho que só vou ter paz quando pegarmos os dois.

— Que tal se a gente marcar a data do casamento? – Luke sugeriu. – Eu sei que eu te pedi em casamento há pouco tempo, mas...

— Eu quero muito me casar com você. – Ela sorriu, sabendo que a distração dele era bem-vinda. – Eu te amo.

Elisa estava sentada na cadeira de um dos escritórios de David Rossi na casa dele quando o telefone tocou. Ele havia colocado uma linha especialmente para que ela fizesse seus trabalhos.

— Promotora Callen? – Ela atendeu o telefone e viu Rossi, Pride, Sam, Callen e Luke entrarem e ela fez um sinal para que ambos se sentassem enquanto ela falava com alguém. – Escute aqui, eu não sou qualquer uma. Me passe para seu supervisor agora ou eu vou lhe dar tantos processos que até seus netos vão precisar de advogados.

Callen se sentou direito na cadeira, lembrando de um dia em que ele tomou uma bronca da esposa.

— Grisha, você está bem? – Pride perguntou ao genro, tentando entender a reação dele.

— Sim, estou. – Callen olhou para o sogro com um pouco de desconfiança. – Mas quando ela grita com alguém no telefone, eu sinto uma vontade de me sentar.

— Acredite em mim, eu também. – Pride se sentou na cadeira a frente da filha, que sorriu enquanto desligava o telefone. – Conversa produtiva?

— Até demais. – Ela pegou um papel para anotar algo e entregou aos agentes. – Esse é o endereço que eu consegui com o poder da ameaça. Vocês vão encontrar a mãe dos Lynch’s nele.

— Prisão feminina da Virginia? – Rossi se sentou. – Por que não está nos documentos de Kevin no FBI?

— Roberta Lynch foi uma golpista de alto nível. Ela casava e logo pedia a separação, ficando com metade do dinheiro dos parceiros. – Elisa começou. – Em um desses casamentos, ela matou o marido e foi finalmente presa.

— Isso ainda não justifica ela não estar nos documentos dele. – Callen olhou para a esposa. – O que falta?

— Roberta não era exatamente a melhor mãe. – Elisa continuou. – Quando Kevin era pequeno, ela tentou vender ele para um traficante de pessoas. Aparentemente o dinheiro era suficiente e agradável para que ela tentasse vender.

— Isso não dá o direito de ele tentar matar alguém. – Pride não estava sorrindo. – Na verdade, ele deveria ter se afastado dela.

— Eu sei, pai. – Elisa deixou uma pasta na mesa. – Anotações do líder da missão de Kevin na Rússia. Maluco, instável, não acatava ordens... Ele fingiu a própria morte apenas para fugir de lá e se tornar esse maluco.

— E ele e Everret ainda estão soltos. – Luke olhou para todos. – Penelope me disse que quer se casar comigo o mais rápido possível.

— Eu vou providenciar que tudo esteja pronto. – Rossi saiu e pegou o telefone nas mãos.

No dia seguinte, Pen, Elisa, Emily, JJ, Tara, Kensi e Juliet foram até a loja de noivas que ficava perto da agencia para comprar os vestidos de noiva e de madrinha.

Saindo do provador, Penelope viu os rostos chocados quando saiu com o vestido que havia escolhido para o casamento.

Ele caia pelos lados, cheio de bordados com pedras preciosas. O decote coração valorizava cada vez mais Penelope.

Elisa escolheu um vestido lilás, bordado e com uma fita da mesma cor combinando.

Enquanto isso, em um carro ali perto, Kevin Lynch e Everret observavam as meninas comprando as roupas.

Kevin invadiu o sistema do FBI e grampeou os celulares, esperando alguma movimentação sobre um futuro casamento. Ele quase jogou o computador longe quando viu que Penelope estava imprimindo os convites de casamento.

Conseguindo pegar uma cópia do arquivo, Kevin olhou para as informações contidas nele.

— Talvez tenhamos que pegar mais alguém para que não haja muito alarde. – Everret falou com os homens que estava contratado. – E talvez em uma ocasião onde haveria pouca segurança.

— Ela vai se casar. – Kevin jogou o convite do casamento na mesa e quebrou um dos pratos no chão de raiva. – Aquela vadia vai se casar com ele.

— Eu acho que já sei onde fazer isso. – O comparsa deu um olhar com um pouco de indiferença. – A caminho do casamento.

Thomas deixou a filha sobre a cama na casa de Rossi e foi em direção ao quarto onde Penelope estava se arrumando para o casamento. Olhando para ela, ele percebeu como Luke era um homem de sorte ao ter sua prima como esposa.

— Quer uma ajuda com isso? – Ele se ofereceu para colocar o véu na cabeça dela. – Você está linda, Penelope.

— Eu sei. – Ela o abraçou. – E você parece incrivelmente sensual. E digo isso sem malicia.

— Fico tão feliz que você seja minha prima. – Thomas sorriu. – Venha, vamos ver minha filha e então eu acompanho você e Elisa no carro.

— Você vai deixar ela aqui, né? – Penelope suspirou. – Aqui tem segurança. Não sei porque não fizemos o casamento aqui.

— Porque seu pai não esperou o inverno para fazer uma calçada nova e tem cimento fresco. – Rossi sorriu e a beijou. – Desculpe ter que ir antes.

— Vai ficar tudo bem, papi. – Ela sorriu, mesmo que sentia um frio na barriga. – Eu estarei lá de branco.

— Ficarei esperando. – Rossi ficou olhando para o motorista, que estava chegando. – Este é o endereço do espeço onde vamos. Cuidado com a minha filha.

O homem acenou para Rossi e no momento que ele se afastou, o papel foi rasgado, sabendo muito bem que esse casamento não se realizaria.

Pelo menos não nesse momento.


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