The Real Stalker escrita por Any Sciuto
Luke não desgrudou de Penelope um momento sequer. Ele estava sentado enquanto as feridas dela eram tratadas e uma IV com alguns remédios para dor administrados em seu corpo.
Ele viu a enfermeira sorrir fracamente para ele e depois sair sem outra palavra.
Pegando a mão dela na sua, ele percebeu o quão perto da morte ela realmente chegou naquele momento. E ele sentiu que Alexei estava por trás de tudo o que havia acontecido naquele escritório.
Rossi parou na janela do quarto de Penelope e notou o amor que Luke tinha pela garota e sorriu. Ele tinha ido até sua casa e finalmente pego o exame de folhas amareladas. Rossi decidiu abrir o resultado, acabando com anos de medo e pavor.
No entanto, ele não havia aberto ainda.
— Ei. – Emily entrou no quarto, ignorando Rossi por enquanto. – Como ela está?
— Ainda sob efeito da anestesia que aplicaram para fazer as bandagens. – Luke arrumou alguns fios de cabelo dela. – Ela acordou rapidamente na ambulância e deu um sorriso.
— Fico feliz que ela esteja bem, Alvez. – JJ suspirou. – Estão fazendo uma investigação interna sobre o pacote.
Emily se afastou, se sentindo culpada por ter entregado a Pen o pacote que a levou para o hospital.
— Prentiss, posso falar com você? – Luke deixou JJ cuidar de sua namorada e foi até a chefe e deu um abraço nela. – Não foi sua culpa. Você deu um pacote que estava na recepção.
— Eu fico bem que pense assim, mas claramente tenho culpa nisso. – Emily se sentou.
— Quando Penelope acordar, tenho certeza que ela vai dizer para você não sentir culpa nenhuma. – Luke sorriu. – Acho que Alexei está chegando perto, Emily.
— Eu odeio esse bando de maluco atrás da gente, atrás de Penelope. – Emily suspirou. – Sei que leu o arquivo de Cat quando aquela maluca veio atrás de Reid.
— Sim, e eu sei que ela ficou sob ameaça de quatro, incluindo Catherine Adams. – Luke olhou para Reid e depois para Pen. – Fico me imaginando porque ela decidiu ir para Spencer. Quero dizer, ela foi enganada por Reid, mas Penelope fez todo o trabalho de pesquisa para achar cada dado.
Rossi que ouviu a conversa, decidiu que era hora de dar um fim na história e olhar o maldito teste de dna. Se sentando em uma das cadeiras no corredor, ele rasgou o envelope e abriu.
Enquanto isso, Kevin Lynch entrou no presidio feminino onde Cat Adams estava presa por uma centena de coisas. Ele se sentou, esperando por alguns minutos e a viu vir em sua direção, quase como uma abelha em busca de mel.
— Eu esperei sua visita desde que eles me disseram que viria. – Ela se sentou, pouco ligando para onde estavam. – Disseram que tem uma proposta para mim.
— Tenho e você vai gostar. – Kevin deslizou um papel para ela. – Mas eu quero que preencha esses papeis com informações suas. Você é minha melhor cliente, senhorita Adams.
— Com certeza, Sr Axel. – Ela começou a escrever, sabendo que a vingança contra uma das mais poderosas da BAU seria o seu deleite.
— Entro em contato com você. – Ele deslizou um cartão e se levantou, feliz por finalmente conseguir o que precisava com a maluca a sua frente.
Logo que deixou o prédio da cadeia, Kevin dirigiu até o primeiro ponto que Cat forneceu a ele. Entrando no lugar, ele sorriu. O vaporizador estava ali, pronto para ser novamente usado. Ele viu um pouco de escopolamina e resolveu testar em alguma garota aleatória.
Atraindo uma menina de vestido vermelho e fones de ouvido, ele a amarrou na cadeira e colocou o aparelho sobre o nariz dela, a tornando suscetível a qualquer ordem que ele desejasse.
Ele deixou a garota presa, sabendo que se ela se afastasse dele, seria um problema. Everret chegou ao galpão e tocou as pernas da menina, que se contorceu. Ele adorava ver o brilho do medo nos olhos de suas vítimas.
— A gente não vai fazer mal para você, docinho. – Ele arrancou os óculos dela e a bateu contra a madeira em que ela estava amarrada, fazendo com que ela desmaiasse. – Leve a idiota para o hospital. E providencie mais escopolamina.
— Um dia eu vou tomar as rédeas disso tudo. – Kevin segurou a garota nos braços colocando ela no carro e indo em direção ao hospital.
Mas ao invés de deixar ela na emergência, ele a deixou em seu apartamento. Colocando uma corda em seus braços e pernas, ele passou um pano pela boca dela, a impendido de falar.
Ele bateu uma foto e a deixou completamente sozinha no apartamento, pelo menos até que ele voltasse a noite.
Emily olhou para o quarto de Penelope novamente. Ela sentiu que aquela bomba foi disfarçada com tal maestria que passou despercebida de qualquer um. Rossi estava sentado no banco com um envelope aberto e com lágrimas nos olhos e ela precisava ver o que diabos o agente tinha.
— Notícias ruins? – Emily se sentou, agradecida pelo café ser bom naquele hospital.
— Pelo contrário. – Ele sorriu, entregando os papeis de dentro do envelope e sorrindo. – São lágrimas de felicidade.
Emily leu os documentos e abriu um sorriu. Penelope era mesmo filha de David. Agora, ela entendeu porque a agente sempre pareceu parecida com Rossi e como ela era toda carinhosa com todo mundo.
— Então, você vai contar a ela? – Emily olhou para o amigo. – Não quero segredos entre esse time. JJ e Reid estão com Simmons e Lewis na BAU, dando fim a imensa carga de papel para que a gente relaxe e Pen vai precisar de ajudar assim que deixar esse lugar.
— Eu vou contar. – Rossi se levantou e não vacilou. – Quero que ela saiba que ela é minha filha por inteira.
— Sim e Luke vai ser seu genro. – Emily sorriu casualmente, um tom de humor. – Parece que a nossa garota acordou.
O médico terminou de fazer o check-in em Pen, deu todas as instruções de como seria a recuperação e que ela ficaria sem cicatrizes se usasse a pomada direito e saiu, cruzando com Emily e Rossi, seu olhar dizendo que tudo iria ficar bem.
Penelope olhou para a porta e sorriu, dando fim as lagrimas de risada. Ela mal tinha acordado e Luke já estava fazendo ela sorrir, tirando a cabeça dela das queimaduras.
— Oi, Emily. – Pen sorriu. – Acho que dei um susto em todos.
— Luke, o que você fez a ela? – Rossi brincou. – Achei que você ficaria toda emotiva.
— No começo talvez, mas Luke aqui fez uma proposta sobre a pomada. – Pen corou. – Eu não posso dizer que estou 100% feliz, mas com certeza eu vou ficar. E Luke vai me ajudar.
— Eu acho que Luke vai ser um ótimo marido algum dia. – Emily sorriu. – Olhe a hora, eu preciso ir para casa. Mas eu fico feliz que você esteja bem.
Penelope levantou uma sobrancelha e olhou para Rossi e seus papeis.
— Senhor? – Penelope demonstrou respeito. – Algo de errado?
— Eu preciso conversar com você. – Ele se sentou e começou a contar a ela.
Enquanto isso, no escritório da BAU, Simmons estava olhando para a foto em seu computador. Uma garota de cabelos meios rosados e vestido vermelho com seu par de óculos de grau estava na seção de desaparecidos.
— Enviei uma foto para você, JJ. – Matt disse. – É um caso urgente, talvez devêssemos falar com Emily.
— Ela tem apenas 25 anos. – JJ falou antes de pegar o celular e ligar para Emily. – Temos um caso urgente.
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