The Real Stalker escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
Dia Da Promoção.




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Caminhando pelo corredor do tribunal de justiça de Washington, Elisa Pride-Callen estava determinada. Há quatro semanas, Penelope havia dado à luz a sua filha, Melissa e no dia seguinte, uma notificação do juizado de infância havia chegado.

É claro que ninguém levou a sério, mas o nome do juiz que autorizou o exame de DNA de Melissa e Kevin Lynch era de um juiz que Elisa estava com vontade de jogar na lama.

O cara era corrupto e todos, incluindo Penelope estavam dispostos a dar ao juiz um pouco mais de veneno para que ele pudesse se incriminar.

Com o sangue colhido e sabendo que as chances de Kevin ser o pai de Melissa eram nulas, Penelope apenas curtiu o dia com a filha a levando para a primeira volta ao ar livre no jardim de seu pai.

— Ei, minha princesa. – Rossi segurou a neta com carinho. – Ei, minha princesa.

— Oi, pai. – Penelope sorriu para ele. – Elisa já chegou?

— Ela está perto. – Rossi deitou a neta no bercinho com os bibelôs. – Então, que tal você e Luke morarem para sempre por aqui?

— Eu acho uma coisa boa. – Ela sorriu. – Assim você pode cuidar de Roxy, Gengibre e Melissa como se fossem suas.

Olhando para a filha, Penelope sorriu, sabendo que uma linda menina tão pequena já estava ajudando a equipe a pegar um juiz criminoso. Isso com certeza iria para a ficha dela no álbum.

Elisa entrou na casa de seu “tio” e deixou Sophie e Chris descerem do carro primeiro. Chris estava apenas um pouco gripado então Elisa o levou para o pediatra para tirar esse medo de sua cabeça.

— Ei, Lise. – Penelope a ajudou com Sophie. – Como está Chris?

— Pronto para dormir. – Ela segurou o filho mais novo. – Eu vou deitar o menino e vou vir aqui para a gente se preparar para amanhã.

Callen estava com Pride no escritório enquanto terminava de pregar o prego final no caixão do arrogante juiz Heat.

— Eu vou adorar ver aquele babaca no lugar dele. – Callen sorriu. – Na cadeia, tramando para ser o presidente dos banheiros.

— Ainda acho muita responsabilidade. – Pride sorriu.

— Ei, vocês já viram isso? – Luke trouxe uma foto com Heat sorrindo ao lado de uma mulher loira. – É por isso que ele considera Kevin tanto para fazer com que ele tenha direito a um teste de paternidade com a minha filha.

— Ele foi amante da mãe dele. – Elisa pegou a foto gentilmente e bateu uma cópia, pronta para colocar o plano em curso. – Ele vai perder aquele sorriso dele ou eu não me chamo Elisa Anne McGee Pride-Callen.

Callen deu um passo para trás, se sentando. Elisa com sede de vingança era uma coisa que ele não desejava para ninguém. Embora isso o deixasse pegando fogo com ela depois.

O juiz Edward Heat olhou para Elisa representando Penelope e Melissa. Ele sabia que a chance dele era 0, mas ele devia um favor a Roberta Lynch, que ela decidiu que deveria cobrar nesse momento.

— Por favor, as partes se levantem. – Heat havia perdido o pedido que o julgamento fosse público. – Melissa Garcia-Alvez, representada por sua mãe, Penelope Garcia-Alvez e sua advogada Elisa McGee-Pride. A parte requerente, Kevin Lynch e seu advogado, Carlos.

— Juiz, eu acho que a menor não deveria estar aqui. – Elisa começou. – A mãe E o pai prezam pelo bem da criança. E se Melissa não for a parte mais sensível eu não sei quem é.

— Está certo. – Heat colocou as mãos nas têmporas prevendo uma derrota feia. – Que um responsável venha buscar, por favor.

Luke entrou e ao mesmo tempo que pegou a pequena, deixou para Elisa o documento com fotos que incriminavam o juiz.

— O resultado do Dna de Melissa Garcia-Alvez deu negativo quanto a paternidade do Sr Lynch em um raro 100% negativo. – O juiz percebeu que Elisa estava sorrindo e isso era um sinal muito ruim para ele. – A advogada tem mais algo?

— Como uma foto de você com a mãe do requerente? – Elisa abriu a pasta e pegou uma foto, mostrando-a para ele. – Ou que tal o extrato do banco obtido com mandato judicial onde mostra uma quantia transferida para sua conta?

Penelope se sentou, desejando ter pipoca com ela.

— Você dormiu com minha mãe? – Kevin falou pela primeira vez. – Eu não acredito nisso. E ela ainda te transferiu uma quantia absurda.

— Eu acho que já perdemos esse caso. – O advogado de Kevin disse. – Eu estou fora.

— Eu acho melhor terminar esse julgamento, já que logo depois, você não vai poder. – Elisa sinalizou e uma nova juíza se aproximou. – Vá em frente.

— Eu julgo improcedente esse pedido ridículo de paternidade. – Adriele sorriu para Elisa e desdenhou de Kevin. - Que papelão.

— Edward Heat, está preso por desvio de dinheiro, corrupção federal e corrupção ativa. – Luke o algemou. – E tem sorte por eu não te deixar sozinho com Penelope.

Pen segurou Melissa, mantendo sua nova arma em sua cintura. Ela encarou Kevin diretamente, sem medo nenhum.

— Se tentar mexer com minha filha novamente, você não vai para a cadeia. – Ela chegou bem perto dele, deixando Mel longe dele. – Você vai para o cemitério, direto nos braços do capeta.

Ela deu um tranco em Kevin, que bateu a cabeça na parede. Nem mesmo ligando para ele, Pen se aproximou de Luke e o beijou, sorrindo enquanto ele segurava a filha e a beijava delicadamente na bochecha.

— Ei, ela me agrediu aqui. – Kevin gritou, mas houveram apenas bocejos.

— Desculpe, não vimos nada. – A oficial sabia toda a história e nem se importou. – Vamos, eu vou perder meu encontro por sua causa e não vou ficar feliz com isso.

Elisa sorriu ao ver Edward sendo demitido e perdendo todos os direitos e poderes como juiz. Ele acabou preso na mesma cadeia de Kevin, mas não durou muito. Alguns dos presos que ele mesmo colocou lá, acabaram com a vida dele.

Quatro meses depois...

— O poder judiciário de Washington já tem o nome de seu novo juiz. – A televisão estava ligada no quarto de Callen e Elisa, assim como na casa de Pen, Rossi, Reid, Hotch, JJ e todos os membros da equipe à espera do resultado. – Será uma juíza. Elisa Pride-Callen foi eleita com unanimidade logo depois de derrubar um juiz corrupto e acabar com um esqueça de dez anos de corrupção.

Callen abriu uma champanhe para comemorar a vitória da esposa. Ele sabia que provavelmente eles se mudariam de estado e talvez ele fosse trabalhar para o FBI, mas ele nunca deixaria a esposa e filhos para trás.

E talvez, só talvez para o restante dos amigos houvesse a esperança de uma nova agencia e trabalho juntos.

Por enquanto, ele queria comemorar a vitória da esposa.


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