Chocolates para Gyutaro escrita por Queen the Vampire


Capítulo 3
Retribua com cartas o chocolate que lhe foi dado


Notas iniciais do capítulo

Deixarei as notas dentro do texto devido ao novo formato do Nyah plus



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Capítulo na visão de vocês.

 

Chocolates para Gyutaro

"Eu encontrei um amor só para mim e fiz dele a morada em meu coração."

— Amor cadê o macaquinho da Gyiliah! — Eu estava deitada de bruços meu corpo totalmente cansado sobre a cama e completamente nua, respirei fundo colocando o blusão de Gyu e pantufas.

— Meu bem olha na gaveta. — Fui até o maior/menor que ninava a filha com carinho. O cabelinho de Gyiliah estava totalmente bagunçado igualzinho ao do pai e sei que devem estar se perguntando como chegamos a isso.

— Sn a Daki vai passar em duas horas e temos que nos aprontar! Se não nosso aniversário vai pro ralo nêh!

— Ok-ok — ergui minha mão até a metade de meus seios, o ajudei com as roupas depois fui até o nosso quarto onde tomei um banho e vesti uma saia rodada com cropped de alcinhas, coloquei um par de saltos de tirinha e frente quadrada e me maquiei levemente.
Quando a campainha tocou ouvi a voz animada da minha cunhada junto ao meu namorado e logo a prateada apertando o rostinho de Gyiliah que sorria e a abraçava.

— Cadê Sn?

— Estou aqui. — Bocejei.

— Ainda está cansada nêh! E pensar que dormiu o dia todo.

Desviei meu olhar constrangido diante de tais palavras, não foi bem o dia todo que eu dormir. Gyu me proporcionou uma madrugada bem agitada após cuidarmos de Gyiliah.
Daki continuou a ninar minha filha conforme nos olhava.

— Olha Gyiliah acho que seu irmãozinho está a caminho. — Sugeriu e por mais envergonhada que eu estivesse não poderia negar, afinal não nos cuidamos muito depois do nascimento de Gyi.

— Olha só a evolução. Sn Nethuns não negou, então estou com a razão! — Gargalhou e Gyutaro coçou a bochecha com o indicador sorrindo.

— Mais um filho seria bom nêh! Agora vamos logo antes que a reserva seja cancelada.

Nos despedimos de nossa filha e de Daki antes de passar pela porta e adentrar o carro, o caminho foi feito mediante uma conversa sobre os nossos planos para o futuro e quando chegamos no restaurante um pouco mais chique do que estamos acostumados arqueei minha sobrancelha. Tá que não estamos na margem da pobreza, mas não somos ricos e até onde sei esse restaurante é caro.

— Não me olha assim Sn. Um certo superior dois nos deu de presente um jantar com tudo pago e a reserva do hotel também, não vamos desperdiçar nêh!

Tive que sorrir, afinal são três anos e meio juntos. Nossos pedidos não demoraram a chegar e quando finalmente pudemos realizar nossa refeição Gyutaro coçou a nuca antes de tirar do bolso um pequeno cartão branco com um louva-a-deus pintado na frente, meticulosamente bem desenhado claramente a mão e feito por ele. Como eu sei disso?
Bem, conheço os traços do meu namorado.

— Abra Sn estou ansioso para você ler nêh! — Sorriu degustando o vinho e por um minuto tudo correu diante dos meus olhos, seu sorriso bobo, nosso primeiro beijo e quando ele finalmente revelou que estava apaixonado por mim.

Flashback
Quatro anos e atrás

Após chegar em casa da festa eu me sentia nas nuvens, finalmente consegui beijar o garoto por quem nutro uma paixão e de quebra estou com o casaco dele. Respirei fundo sentindo o cheiro de hortelã e tive que sorrir.

Eu realmente estava interessada em Gyutaro.


.
..
...

A segunda feira corria tranquilamente, apesar do meu cansaço eminente consegui botar um sorriso no rosto ao ir para a aula de manhã cedo e durante todo o meu fim de semana não falei com ninguém e nem respondi as inúmeras mensagens que Daki deixou e agora fico a imaginar como Gyu lida com essa impulsividade dela quando cisma com algo e falando nela, Daki passou as primeiras aulas inteira me olhando intensamente e quando o sinal tocou tudo o que eu queria era correr, mas sei que seria em vão.

— Finalmente Sn! Que tipo de amiga é você que não responde as mensagens? — Cruzou os braços.

— Ok ok. Você me pegou, eu estava ocupada. — Menti.

— Com o que? — Ela sabia que eu estava mentindo.

"Pensando no seu irmão, no cheiro dele em como eu gostaria de beija-lo de novo." Pensei, mas ao invés disso respondi:

— Na matemática! Isso, na matemática.

— Sei. Finge que me engana Sn, mas vamos ao que interessa e aí você e meu irmão finalmente rolou?

Minhas bochechas queimaram com a pergunta nada discreta, olhei para os lados torcendo pra ninguém ter nos escutado e a arrastei para o fundo da sala ao qual estava vazio.

— Daki fala baixo! — Ela riu, a desgraçada da minha melhor amiga e talvez futura cunhada estava rindo!

Bufei chateada e revirei os olhos.

— Sn quer relaxar? Naquele dia irmão voltou pra festa radiante então mesmo que nenhum dos dois me conte o que aconteceu sei que rolou algo e vai por mim ele gosta de você.

Acho que deixei minha alegria muito implícita pois Daki não parava de sorrir e me abraçou toda empolgada.

— Vamos para intervalo, os meninos estão na arquibancada, hoje tem torneio de ping pong.

— Seu irmão vai participar não?

— Olha ela toda gamadinha. — A voz veio detrás e me deixou muito constrangida. — As princesas demoraram então vim buscar.

Douma sorria agarrado a cintura da morena de fios prateados.

— Não liguem pra ele, está de mal humor, mas fico feliz pelo mais novo casal do grupo. — Sussurrou.

— Gente vocês são muito invasivos, não está rolando nada. — Virei para Douma e Ayla que trocavam um olhar cúmplice.

— A qual é Sn deixa de boba agora o Gyutaro vai parar de faltar as reuniões. —  Sim, eu conhecia a prateada, Ayla é a namorada de Akaza e acreditem ou não umas das melhores amigas de Douma.
Também faz parte do meu pequeno círculo de amigas, mas ultimamente tem passado tempo demais na casa do namorado, respirou fundo tentando me desvencilhar daquela conversa. Enquanto Daki explicava os inúmeros motivos de por que Gyu faltava as reuniões e Douma tirava a paciência dela.

— Ok podemos ir comer? — Revirei os olhos e sai, passei pela porta da sala de informática pouco me importando com aqueles que estavam comigo. Convenhamos que tem horas que as atitudes fazem total diferença e ao olhar para dentro me deparei com Gyutaro e um pequeno grupo ele explicava algo e os outros pareciam anotar concentrados, nossos olhos se encontraram de relance e ele simplesmente piscou antes de voltar a atenção para os outros e pelos deuses acho que petrifiquei.

Já na arquibancada assisti as partidas devorando meu sanduíche era engraçado parar pra pensar que o torneio de ping pong foi ideia de uma aluna e só foi levado a frente para que os alunos não vadiassem durante o tempo livre e apesar de Daki ter dito que Gyu jogaria eu não o vi em nenhum momento, por fim terminei minha comida e retornei para dentro da escola dessa vez passei em meu armário pegando o casaco dele e o cheirando. Minha mãe insistiu para que eu o lavasse e assim o fiz, secretamente coloquei um pouquinho do meu perfume no lugar do amaciante e depois da lavagem, parei novamente em frente a sala de informática e dei algumas batidinhas na porta e como não obtive resposta entrei, observando que apesar da sala está vazia, os pertences de Gyu estava ali, me aproximei sentando na cadeira para esperá-lo.

Passaram-se ao todo doze minutos até que o vetereno adentrasse a sala ajeitando a gravata e prendendo os cabelos.

Ele parecia aturdido e preso nos próprios pensamentos e com isso não me notou e após alguns minutos seus olhos piscaram várias vezes até notar que eu estava ali parada o olhando.

— Sn o que faz aqui? — apesar do tom distante ele parecia...Triste.

— Vim devolver o seu casaco. — Tentei sorri lhe passando confiança para que conversasse comigo.

— Não precisava. Eu estou meio ocupado agora, mas se você quiser podemos conversar mais tarde pode ser?

Mesmo não entendendo o motivo de sua distância concordei com seus termos e me levantei para sair da sala quando passei por ele meu braço foi segurado e um beijinho foi deixado em minha bochecha esquerda senti meu coração aquecer, me afastando em seguida, saí da sala e retornei para a arquibancada e naquela semana não vi mais Gyutaro e preferi não invadir a sua privacidade com perguntas, se ele quisesse falar comigo sabia exatamente onde me encontrar.

No domingo meu celular tocou sem parar e quando resolvi atender vi que se tratava de Daki:

— Sn...  — Aquela não era a voz da minha amiga, eu conheço bem essa voz.

— Gyutaro?

— Desculpa pela bagunça que fiz na sua cabeça, será que podemos conversar?

— Agora? — Perguntei confusa.

— Se puder nhê. Estou aqui do lado de fora da sua casa e não se preocupa estou de bicicleta. — De imediato acendi a luz e fui até a janela o observando, calcei meus sapatos e desci correndo as escadas.

— Já nos vemos. — Desliguei o celular colocando no bolso do meu short e abri a porta o encontrando na calçada segurando a bike.

— Gyutaro entra, pode deixar a bicicleta aqui na varanda. — Tentei sorrir para ele enquanto se aproximava e o mesmo negou deixando a bike na varanda e se setando ao meu lado no chão.

— Sn o que você viu em mim seja sincera nhê!

Meus olhos piscaram diversas vezes, como assim o que eu vi nele? Será que não tinha um espelho em casa?

— Primeiro. — Me aproximei mais colando nossos braços. — Que tipo de pergunta é essa?

Notei um rubor inconstante em suas bochechas além do jeitinho de coçar a nuca quando estava nervoso.

— Meio que chegou aos meus ouvidos que tudo não passou de um plano e que provavelmente você está curtindo com a minha cara. — Ele fez um biquinho fofo.

— Foi por isso que me ignorou por uma semana? — Fui direta ao ponto e ele arregalou os olhos como se não tivesse conhecimento do que fez e ás vezes até eu me esqueço de que Gyutaro vive em seu próprio mundo onde ele se dedica entre os estudos trabalho e a irmã.

— Não nhê! Eu estava ocupado com a maldita matemática e tive que redobrar as monitorias. Parece que um grupo do primeiro ano não entendeu nada do que o professor explicou, inclusive um garoto loiro que não parava de berrar e pedir ajuda a deus pra passar na matéria, foi um caos dos infernos. Me desculpe se pareceu que não me importei com você.

Balancei minha cabeça negativamente dando um soquinho de leve em seu braço.

— Tente ser mais confiante e não se pergunta para uma garota por qual motivo ela se interessou por você, apenas se aceita o sentimento de bom grado. — Encostei minha cabeça em seu ombro e notei a respiração dele pesar, mas logo em seguida sua mão envolver meu braço distribuindo um carinho leve, ficamos assim por um tempo até ele pigarrear.

— Tenho que ir.

— Mas já?

"Sem um beijinho?" Pensei reproduzindo o mesmo biquinho que ele havia feito.

— Não me olha assim Sn tenho que ir mesmo, amanhã vou fazer a monitoria extra. — Revirou os olhos se levantando e fiquei de pé. — Não era a minha intenção causar essa desconfiança, só que ainda custo a acreditar, entende?

— Gyu... — me aproximei dessa vez olhando no fundo de seus olhos claramente cansados, era como se Gyutaro tivesse absorvido todas as penalidades da vida enquanto sua irmã colhia as bênçãos e para mim um tanta quanto injusto, mas sei que é assim que a sociedade é. — Posso te chamar assim, não?

Ele assentiu.

— Entender é diferente de aceitar e pra mim está tudo bem e você está inseguro, confuso ou feliz, seja apenas você quando estiver comigo, entendeu?

Senti seus rosto corar e ele desviou o olhar.

— Merda Sn não diga essas coisas, fica difícil de não querer te beijar com você sendo tão fofa. 

Dessa vez fui eu a piscar incontáveis vezes absorvendo suas palavras.

— Pode beijar... — Levei minha mão a minha boca grande falando sem minha autorização, desviei o olhar e  senti sua destra deslizar pela minha orelha mexendo em meu cabelo se curvando (ou não) em minha direção, dois de seus dígitos trouxeram meu rosto de encontro ao seu segurando meu queixo com delicadeza, antecipadamente fechei meus olhos e quando nossos lábios se encontraram as costumeiras borboletas dançaram em meus estômago, senti a  destra pousar em meu ombro o apertando um pouco enquanto minha boca era explorada em um contato demasiado intenso, porém não desrespeitoso e tomada por mais um de meus impulsos puxei a gola de sua camisa chegando mais perto, seus braços se permitiram contornar minha cintura e deslizei meus dedos por sua nuca em um carinho mínimo só nos separamos por falta de ar e tudo ao meu redor tinha cheiro de hortelã e claro eu estava nas nuvens.

Gyutaro me deu mais um selinho antes de sorrir e fazer com que meu coração palpitasse mais forte.

— Nos vemos amanhã.

— Sem falta! — Respondi meio alegre demais conforme ele pegou a bicicleta e ainda sorrindo me olhou novamente mordendo o lábio inferior.

— Que tal almoçar comigo amanhã? 

— Claro... — Ele sorriu se afastando e subindo na bicicleta, fiquei ali esperando sua silhueta sumir na noite e quando tive certeza de estar sozinha dei alguns pulinhos de felicidade.

É muito bom ser correspondida e beijá-lo assim foi tão... — não aguentei dando um gritinho e retornei para casa trancando a porta e me jogando no sofá, foi ali que eu dormi agarrada em uma lembrança tão gostosa dos lábios nele nos meus.

No dia seguinte as meio dia em ponto me despedi de Ayla e Daki ouvindo a prateada me informar que seu lindo irmão estava ao meu aguardo no estacionamento e claro que eu fui lá sem hesitar, só pude notar a cabeleira verde  e o corpo encostado em um carro vermelho.

— Bonito possante. — Ironizei.

— Possante Sn? Quem é que fala assim hoje em dia nhê? —  Riu da minha cara.

—  Gyu não pode ficar rindo do meu linguajar rebuscado de madame vitoriana. —  Ironizou e ele gargalhou, uma gargalhada tão gostosa que quase me fez vacilar, mas preferir me fingir de emburrada e com isso ele se aproximou deixando um selinho nos meus lábios.

— Vamos?

—  Aonde?

—  Almoçar, tem um lugar aqui perto que faz uns pratos sensacionais! —  Tive que rir.

—  Podemos ir andando quero conversar até lá. — Ele concordou e enquanto andávamos para fora do local senti seus dedos escorregarem segurando a minha mão de forma tão natural nossos dedos se entrelaçavam e não pude deixar de me sentir ainda envergonhada. Gyu andou comigo o tempo todo de mãos dados e conversámos de diversos assuntos aos poucos ele me contava o que gostava de fazer em seu tempo livre e foi muito bom saber que Gyu curtia ir ao zoológico e desenhar além de cuidar de sua irmã.

Nosso almoço foi tranquilo e dividimos a conta, no fundo agradeci mentalmente por hoje ser só meio período assim poderíamos ficar mais tempo juntos.

— Escuta Sn  quero lhe dar algo, sei que não faz parte da tradição entregar assim, mas não vou estar aqui semana que vem então espero que goste. — Estávamos em frente ao parque quando ele tirou do bolso do casaco um cartão branco com desenho de louva-a-deus e me entregou.

Eu me sentei no banquinho do parque e alisei o cartão sentindo sua textura, aquela pintura tinha sido feita a mão, pois nunca vi um cartão tão belo, os olhos eram dourados e em sua volta precisamente nas patas dianteiras como se carregasse algo jazia uma folha de hortelã e ao abrir a pintura tão delicada nos tons de verde menta e tão cheiroso quanto seu dono, me pus a ler  o que estava escrito no cartão:

Sn Nethuns muito obrigado, não pelos

chocolates mas por me permitir ser eu mesmo.

Você tem um sorriso muito bonito e um coração

belo nhê! E ainda por cima lábios ao qual desejo beijar.

Feliz dia dos namorados, com carinho

Gyu♡

 

Após a leitura só consegui ficar em silêncio, tá que sou uma pessoa pouco sociável, mas nunca recebi um cartão como esse, eu estava tão emersa nas boas sensações que ele me passava.

— E então gostou?

Pisquei diversas vezes antes de fechar o cartão e levá-lo até o meu peito, sorrindo e depois olhei para ele e o abracei.

— Eu adorei! Obrigada. — Me inclinei deixando um beijo no canto de seus lábios e logo em seguida senti a esquerda prender nos fios da minha nuca com leveza antes de me roubar outro selinho.

Ouvimos um barulho e retomamos a compostura.

— Finalmente! Achei que teria que sequestrar a Sn e levá-la lá pra casa! — A voz de Daki me encheu de vergonha, mas poxa eu realmente gostei de ficar com ele.

— Vamos voltar nhê! —Gyu olhou para mim e para a irmã enlaçando os meus dedos e passando o braço por cima do ombro dela e retornamos para a escola em uma conversa animada a respeito dos feriados, ao que parece Gyu e Daki se ausentariam antes por conta de questões familiares as quais não quis me intrometer.

Off

 

Senti meu braço ser tocado e ao olhar para frente Gyu sorria.

— O que você tanto olha nesse cartão meu amor? —A pergunta dele me fez levar o cartão de volta ao peito e pelo gesto ele entendeu na hora.

— Você se lembra quando me deu o nosso primeiro cartão? — Gyu puxou minha mão em direção aos lábios os beijando com carinho.

— Claro que eu lembro, foi a melhor escolha da minha vida, você me enxergou como uma pessoa e não como um lixo ou um nada que era o que ocorria quando me viam e eu não estava ao lado da Daki. — Ele curvou o dedo me chamando e me aproximei sentindo os lábios dele sobre os meus.

— Lembro que depois disso te mandei cartões por uma semana. — Sussurrou retornando ao acento e eu suspirei.

— Tenho todos eles guardado. Sempre faz meus cartões a mão e hoje estamos aqui, juntos.  — Tomei um gole da minha bebida e ele riu.

— Juntos? Creio que seja pouco meu bem. Você é a mulher da minha vida e Gyiliah está ai para provar isso nhê! — Tive que sorrir.

Depois daquele dia dos namorados há mais de três anos atrás, aos poucos nos permitimos viver, até chegar ao ponto de que Gyu não conseguia mais esconder seus sentimentos por mim e eu no mesmo patamar aceitei sem pestanejar seu pedido de namoro, ele foi o meu primeiro namorado, o primeiro garoto que minha mãe conheceu e permanece sendo o único. Namoramos por um bom tempo até que decidimos morar juntos após o término dos meus estudos, enquanto Gyu fazia faculdade a distância eu comecei a trabalhar meio período na cafeteria e o restante do dia na garagem de casa já que tinha meus planos de abrir uma floricultura e no fim consegui, a Gyiliah flores foi aberta dois meses após eu descobrir sobre a minha gravidez e naquele momento decidi que o nome da minha criança seria esse, pois Gyiliah é a junção do apelido Gyu com Liliah minha finada e amada avó e sei que devem se perguntar o que ocorreria se ao invés de uma menina viesse um menino. Bom... Vou descobrir daqui a nove meses.

Meu namorado olhou para mim com um sorriso claramente apaixonado e tive que sorrir.

—  Por que me olha desse jeito?

Ele tomou o drink que havia escolhido e novamente beijou o torso da minha mão.

— Por nada demais nhê! Apenas a certeza de que foi a minha melhor escolha.

Não precisei responder em palavras o que estava implícito no meu olhar,  eu encontrei um amor só para mim e fiz dele a morada em meu coração e o que vier no futuro será lucro.

—__________

E fim espero que tenham gostado dessa curta história de amor entre vocês e o Gyutaro, até a próxima ♡

 


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