Secando o cabelo escrita por Clary


Capítulo 1
Secando o cabelo part 1


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, olha eu aqui depois de anos. Essa é uma historia fofinha com um pouco de hot que estava perdida no meu not, universo Twilight q eu amo, e sim, amo HP e Crepúsculo não me julguem haha'

Essa historia ocorre pós Amanhecer, Rose é humana e melhor amiga de Renesmee.

Boa leitura!



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Entrei no quarto com uma pequena toalha para enxugar meus cabelos ensopados, meu secador havia quebrado há um mês, e até o momento não o havia substituído, sendo assim ficava com essa tarefa entediante de secar com o pequeno pedaço de pano, o que não o deixava completamente seco.

Assim que a porta se fechou atrás de mim, reparei que não estava sozinha. Deitado na cama, com as mãos atrás da cabeça, parecendo bem relaxado e feliz, estava Emmett. Meu coração perdeu uma batida com a perfeição que estava na minha frente, um largo sorriso se formou automaticamente em meu rosto, meu peito se encheu de uma saudade silenciosa.

Sem pensar corri em sua direção, com intenção de me jogar nos braços do meu namorado. Porém, antes que pudesse chegar ao meu objetivo, ele já estava em pé, segurando meu corpo junto ao seu, me envolvendo em um abraço de urso, meu pés saíram do chão enquanto o apertava e inalava seu delicioso cheiro.

Eu costumava pensar que se o sol tivesse cheiro, seria exatamente o cheiro que Emmett exalava, era só fechar os olhos que lembranças de dias ensolarados preenchiam minha mente, dias felizes. Apesar de morar em uma cidade onde chovia 90% do ano eu tinha ganho o maior premio da loteria, tinha conseguido meu próprio sol.  

Emmett saiu há alguns dias para caçar com seus irmãos, e desse momento até agora estávamos longe um do outro, parecia bobagem, mas esses quase 4 dias, já me serviram para morrer de saudades.  Saudades do seu toque, do seu cheiro, voz, do seu sorriso que acende todas as minhas terminações nervosas.

Emmett me afastou de seu abraço para que pudesse ver meu rosto.

— Oi, linda – ele disse. Seu hálito gelado fazendo minha cabeça rodar.

— Oi, amor – sorri feito uma idiota – pensei que só veria você amanhã.

— Resolvi voltar mais cedo – ele não tirou os olhos dos meus enquanto acariciava meu lábio inferior – o pessoal não aguentou minhas reclamações por estar longe de você.

— Que bom – sussurrei enquanto puxava seu rosto em direção ao meu – me lembre de comprar presentes como forma de agradecimento.

Emmett acabou com o espaço que existia entre nós, e finalmente grudou seus lábios contra os meus. Imediatamente meu coração acelerou, minhas mãos rodearão seu pescoço o puxando para mais perto, nunca parecia perto o suficiente.

Beijar Emmett era uma coisa de outro mundo, naquele instante, existíamos apenas nós, o mundo poderia ruir lá fora que certamente eu não perceberia.  O modo como sua boca cobria a minha, como sua língua explorava cada canto, como se quisesse conhecer cada parte e memorá-los.

Entreabri os lábios para que pudesse sentir seu cheio em minha língua, apreciar seu gosto sublime. Esse gesto fez com que Emmett aprofundasse o beijo, estremeci de alegria enquanto sentia as mãos dele apertar minha cintura, moldando meu corpo com o seu.

Eu sabia que aquele momento estava prestes a acabar, então não foi surpresa quando senti o corpo dele se afastando.

Primeiro eu já estava ficando sem ar, segundo, Emmett não poderia perder o controle. O que era uma pena. Porem, antes que o beijo fosse quebrado totalmente, segurei seu lábio inferior entre os dentes, o mordiscando delicadamente. Para a minha satisfação, ouvi um pequeno rugido se formando no peito dele, seus olhos escureciam famintos.

— Um dia você vai me matar, garota – infelizmente ele conseguiu nos afastar. Manteve uma mão em meu ombro como se quisesse deixar um espaço seguro entre nós.

— Desculpe – falei ofegante. No entanto não me sentia culpada, provocá-lo sempre valia à pena.

— Não por isso – ele piscou com um sorriso malicioso. Depois pegou uma mecha do meu cabelo, como se quisesse sentir a textura, depois a colocou atrás da minha orelha – Sente-se aqui, eu vou secar seu cabelo, não quero que fique resfriada nem nada.

Antes que eu percebesse, Emmett já estava com a toalha que eu havia jogado no chão, sentou na cama deixando um espaço em sua frente, para que eu pudesse sentar também.

— É muita gentileza sua – brinquei – eu sempre esqueço de comprar um secador.

Suas pernas estavam esticadas ao longo da cama, deixando um espaço entre elas para eu me acomodasse. Sinceramente eu desejava encostar minhas costas em seu peito, enquanto suas mãos rodeariam minha cintura, mas assim ele não teria acesso ao meu cabelo, então tratei de me comportar e fiquei sentada a uma distância em que Emmett pudesse passar a toalha em minha cabeça.  Não resisti e descansei uma das mãos em sua coxa, enroscando nossas pernas.

— É um prazer, senhorita – Emm começou a secar meus cabelos delicadamente. Sentia a toalha passando em meu couro cabeludo, até as pontas onde já grudavam em minhas costas molhadas – Como foi seu dia, princesa?

— Entediante – suspirei de prazer quando senti a toalha massageando minha cabeça – assaltei um banco, ajudei uma velhinha, fiquei bêbada e bati em um policial, salvei o mundo... fiz as coisas de sempre... e ah senti sua falta a cada maldita hora que passava.

— Você batendo em alguém? Não sei se fico preocupado ou excitado - ele riu baixinho enquanto depositava um beijo em minha cabeça.

— Você é um pervertido – bati em sua coxa enquanto acompanhava sua risada – só prestou atenção nessa parte.

— Obvio que senti sua falta, desde o momento que pisei para fora do seu quarto – a toalha passeava pelo meu cabelo de uma forma delicada – eu praticamente fui expulso da caça porque não parava de reclamar que estávamos demorando muito pra voltar, e olha que não fazia nem uma hora que havíamos chegado. 

— Não consigo me sentir culpada por terem enxotado você de lá – mordi o lábio inferior ao sentir a mão de Emmett demorando em meu pescoço, enquanto afastava meu cabelo para secar minha nuca.

— Eu só fiquei porque havia vários ursos na região – ele disse alegre como um garotinho em dia de neve – e a Bella colocou o escudo ao meu redor, para que assim o trapaceiro do Edward lutasse limpo.

— Hummm – eu não consegui elaborar uma resposta coerente.  Ele estava concentrado em fazer uma massagem atrás da minha cabeça, como um cafuné. Suas mãos eram incrivelmente delicadas, rapidamente comecei a relaxar sobe seu toque.

— Além do mais, quanto mais eu estiver alimentado e controlado, mais eu poderei desfrutar da minha namorada. - Quase desfaleci ao sentir os lábios dele depositando leves beijos em minha nuca, uma de suas mãos ainda massageava minha cabeça, a outra me puxava para encostar minhas costas em seu peito.

— Amei a parte sobre “desfrutar da sua namorada” – falei ofegante, seu braço contornou minha cintura, sua mão pairou em minha barriga acariciando-a por cima da blusa.

Finalmente estávamos na posição que desejei desde que Emmett sentou na cama.

É isso ai! Os sonhos de uma garota podem se realizar.

— E eu amo você – ele sussurrou em minha orelha. Meu já corpo estava arqueado, desejando mais dos seus carinhos.

Meu coração sempre se enchia de um amor incondicional toda vez que ouvia aquelas três palavrinhas saindo da boca de Emmett, uma paz magnífica tomava conta da minha alma quando ele deixava explicito que meus sentimentos eram correspondidos.

Com uma manobra meio desajeitada virei para ficar de frente para ele, passei minhas pernas ao redor de sua cintura, grudando intimamente nossos corpos. Emmett não tentou me afastar apesar da grande proximidade, pelo contrário, ele passou os braços ao redor da minha coluna e me encarou com uma expectativa silenciosa.

Segurei seu rosto com as mãos, e esmaguei meus lábios nos dele, tentando demonstrar o quanto eu o amava, o quanto o esperei ao longo dos meus dezoito anos para que minha vida pudesse ficar completa.

Eu adorava aquele homem, e queria aproveitar cada segundo.

Quando meus pulmões reclamaram pela falta de ar, deixei os lábios de Emmett, e segui até seu pescoço, inspirei seu delicioso cheiro, e comecei a distribuir beijos em sua pele de mármore, até arrisquei algumas mordias, o que fez ele soltar uma risadinha rouca pela ironia da situação. Enquanto me deliciava em seu pescoço, Emm acariciava minha cintura, suas mãos percorriam as partes do meu corpo que conseguia, então de repente sua mão se infiltrou por dentro da minha camisa, fazendo-me sentir o toque gelado de sua mão em meu umbigo.

Estremeci de prazer, mordi o nódulo da sua orelha com força, e para meu deleite Emmett gemeu baixinho. A mão dele saiu debaixo da minha camiseta, depois me empurrou delicadamente. Sabia que ele ia me afastar como da ultima vez, Emmett precisava de espaço antes que perdesse o controle. 

 Eu já estava abrindo a boca para me desculpar por ter ultrapassado seus limites, de novo, quando as próximas palavras do vampiro me chocaram.

— Acho melhor você tirar essa camiseta molhada – sua voz era rouca, seus olhos dourados estavam intensos – você pode pegar um resfriado.

Meus olhos se arregalaram de surpresa. Aquele momento era sempre onde o Emmett me afastava, alegando que era para o próprio bem dos meus hormônios rebeldes, mas agora ele não me retirou completamente de seu colo, foram apenas alguns centímetros para que pudesse ver meu rosto enquanto fazia a proposta inesperada.

Suas mãos pairavam na barra do tecido, como se estivesse esperando minha permissão para tirá-la.

Antes que eu, ou ele mudasse de ideia, levantei os braços acima da cabeça para que ele puxasse a camiseta molhada que grudava em minhas costas. Meu coração já esmagava meu peito, fiquei completamente corada enquanto Emmett jogava a peça no chão, e me analisava apenas de sutiã preto de renda.  Agradeci mentalmente por estar vestindo uma peça descente.

— Tão linda – Emmett acariciou minha bochecha corada. Seus olhos nunca deixando os meus.

Senti seus dedos deslizando de meu rosto, até meu pescoço, meus olhos encaravam suas orbes douradas, me perdendo na paixão que aquele homem demonstrava. Ofeguei quando seu dedo tocou meu seio por cima de renda, um delicioso choque de prazer percorreu meu corpo fazendo-me fechar os olhos e aproveitar a sensação.

Emmett nunca me tocara assim antes, nunca havia ultrapassado tanto o limite, agora mesmo eu estava sentindo seu dedo acariciando o bico do meu seio, que já estava completamente excitado. Sua outra mão já se dirigia para o outro seio, e fazia o mesmo carinho.

Porra, aquilo era muito gostoso.

Abri os olhos, e ele ainda me encarava, um sorriso safado de molhar calcinhas brincava em seu belo rosto. Suas mãos deixaram os meus seios, e desceram ao redor da minha barriga. Estremeci com o contato.

— Está com frio, amor? – Emmett perguntou.  No entanto suas mãos permaneciam no meu corpo, normalmente ele se afastava ao suspeitar qualquer indício de que eu estava desconfortável com a sua temperatura gélida.

— Frio? – zombei, minha voz estava carregada de desejo, um tom desconhecido por mim até aquele momento – eu nunca senti tanto calor como agora.

— Humm – Emmett pareceu pensar. Suas mãos agora passeavam entre minha barriga e costas, os movimentos indo e voltando nunca parando – Acho que vai ficar pior.

Ah Deus o que ele queria dizer com aquilo?

Eu estava esperando o momento em que Emmett me afastaria, pois já tínhamos brincado muito com a sorte, mas pela expressão e palavras dele, aquilo não ia parar tão cedo.

Vibrei de alegria, hoje é o meu dia de sorte.

Olhei com expectativa para o deus grego que parecia estar em uma batalha interna consigo mesmo, fiquei apenas parada esperando seu próximo passo. Dessa vez as mãos de Emmett se demoraram em minhas costas, subindo até o fecho do meu sutiã.

Prendi a respiração.

Senti toda a minha pele exposta se avermelhando de vergonha. Seria a primeira vez que alguém me veria daquela maneira, tão intimamente.

— Quer que eu pare? – Emmett perguntou tranquilamente, seus dedos pairando no fecho, esperando minha permissão.

Se eu não o já conhecesse tão bem, talvez não percebesse o desejo inflamado por traz da sua fachada de tranquilidade. Emmett queria aquilo tanto quanto eu, porém era um cavalheiro, ele pararia com tudo que estava fazendo, bastava eu pedir.

— N-não pare – gaguejei vergonhosamente. Estiquei os braços para frente para que ele pudesse tirar a peça de renda.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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