Celestes, da queda á ascensão. escrita por DanielRM18


Capítulo 8
Capítulo 6: Batalha de irmãos




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Miguel se deparava com uma monstruosidade, um leviatã ter a sua aparência foi visto como um escarnio para a criação de Deus, aquilo que foi feito para proteger agora teria ganhado uma versão distorcida. - Se você for como eu, não posso deixar que viva, sua existência seria maléfica para o universo. - Com os braços armados e espada para frente o celeste começa a sua batalha, os metais se chocam, as espadas tremem com os impactos, o celeste ataca o peito do leviatã com o ombro que o joga longe, iniciando um segundo golpe ele joga sua espada no peito do ser, que a rebate de volta com suas asas negras, o celeste no ar pegando sua espada não notou a velocidade do monstro que  enfrentava, nas costas do celeste aparecendo-o inicia um contra-ataque que pegando desprevenido o celeste recebe em cheio um ataque, um chute seguido por um golpe semelhante ao brilho que soltará contra outros leviatãs outrora, o celeste que foi para o chão desnorteado se levanta e logo recebe o golpe de luz escuras, suas armaduras do peitoral e pedaços das braçadeiras já averiguadas começam a cair. olhando de cima o celeste se vê em como era para os monstros que enfrentava.  

Então essa é a sensação? Olhar e ver que não conseguiria vencer? Eles sentiam o que sinto ou eram irracionais? São tantas perguntas que tenho agora, preciso me concentrar ele não pode sair com vida dessa batalha, o nível de destruição seria imensurável para as criações de meu pai. Voando em um rasante o celeste inicia um ataque com sua espada que se esquivou com facilidade acertando um golpe com o punho direito nas costelas do celeste, emendando-o com um chute que pegou na face do celeste o fazendo sangrar. - Por que esta disparidade de força? Nada entra nele, não vejo uma reação no rosto dele, parece alguém sem vida, só um corpo lutando. - Uma leve risada se podia ouvir ao fundo, o leviatã deitado no chão com mãos ao rosto se divertia em ver o celeste não conseguindo enfrentar ele mesmo. - Gostou? Eu o criei baseado em você de uns milênios atras, você tinha essa gana em acabar conosco, em limpar o lugar, brandindo sua espada e aniquilando todos nós, eu pensei em fazer uma cópia sua daquela época, não do seu eu atual que se questiona sobre as coisas, que tenta paz com seres que só querem a morte e dor, acho que fiz a escolha certa, não acha?  

Entendo, esse era meu antigo eu, não me lembrava de ser implacável assim, lutarei com mais afinco agora. - O celeste se levanta meio desnorteado e cambaleando, armando uma posição de batalha, alçando voo ele parte em direção da criatura das trevas, dando o primeiro ataque ao se desviar, já esperando isso o celeste usa seu brilho para causar um leve impacto no seu inimigo, levemente desnorteado o celeste o ataca com força, sua força descomunal foi tamanha que ao cair no chão o ser estremeceu o lugar, em posições invertidas agora o celeste sem mais dúvidas vê que o que fazia era preciso. O celeste então começa uma nova investida, descendo ele usa a espada numa tentativa de partir o ser ao meio que segurando sua espada em horizontal evita o fatal ataque, o leviatã então empurra a espada do celeste para o chão e sem perceber num golpe rápido o celeste deixa sua espada mais fraca quebrando-a na ponta, pegando esse pequeno pedaço ele enfinca nas costas do leviatã que grunhi, saltando para longe o celeste estica sua mão em direção ao ser das trevas e ataca com uma rajada de luz que sem muito efeito fora fácil de esquivar. - Estranho, ele deveria ter retirado o pedaço da minha espada que está nas costelas dele, isso o está limitando. 

Lúcifer em um rasante chega no campo de batalha um pouco a frente de guarda armada ao lado do seu irmão, vendo o estado que se encontrava consternado lhe pergunta.  

— O que aconteceu com suas roupas?  

— Coisas aconteceram Lúcifer.  

— E sua espada? Como a quebrou?  

— Coisas aconteceram Lúcifer.   

Entendo, mas você está bem? Pelo seu estado acredito que seja a pior luta que teve, acertei? Sem olhar para trás para não perder o adversário de vista o celeste demonstra preocupação com o irmão que lutava uma batalha dura. - O leviatã que criou esse vem me estudado a milênios, segundo ele essa era minha versão mais implacável, ele preferiu copiar a mim do passado em vez da atual. - isso e ótimo, quer dizer que não é a versão mais forte certo? - Sim, mas ainda assim ela e bem forte, eu estava com a cabeça em outro lugar e tinha algumas dúvidas desde que cheguei aqui, isso me enfraqueceu muito, a ponto de ser subjugado por ele algumas vezes, como pode ver pelo meu estado deplorável. 

  Faz sentido, vamos nos focar nele então e acabar com isso, nosso pai já colocou a nova criação dele no Eden. Aparecendo nas sombras o pequeno leviatã deformado começa a balbuciar para o celeste que acabará de chegar ao campo de batalha. - Você não chega perto do seu irmão, não é metade da criatura magnifica que ele é, não quero você fazendo parte do meu espetáculo. - Então você seria a coisa bisonha que meu irmão tentou a paz? Pela sua cara e deformidade acho que seria pedir demais de você, quando acabarmos com aquilo acho bom não estar aqui porque será o próximo. - Depois da resposta ríspida o celeste o ataca usando um clarão que saia das palmas das mãos. Vamos começar o ataque Miguel. 

Os celestes partindo em lados opostos pelos flancos voam em direção ao inimigo, com espadas em punhos começam os ataques. Miguel que estava com metade da sua espada usava ataques curtos de estocadas e golpes com o corpo. Lúcifer aproveitava e tentava acertar o ser das trevas em pontos chaves para o derrubar ou matar.

O leviatã por sua vez conseguia defender ou esquivar na maioria das vezes, contra-atacando os celestes ocasionalmente. - Assim vamos ficar pra sempre aqui, precisamos pensar em algo. - Lúcifer parecia não ver uma maneira de vencer ele sem um golpe de sorte. - Eu notei algo Lúcifer, está vendo as costas dele? Um pedaço da minha espada ainda continua lá, eu o feri, mas em vez de retirar e se regenerar ele continua com o artefato e sangrando. Acredito que não pode se regenerar, então um ferimento seria mortal pra ele, diferente dos outros que mesmo quando feriamos eles se regeneravam. 

— Entendo, tentarei lhe dar uma brecha, quando aparecer acerte com tudo que tem me ouviu, não pegue leve no ataque. - Lúcifer parte para enfrentar o monstro que se assemelhava com seu irmão, seu corpo estava tenso pela luta que teria na espera de conseguir um erro do adversário e acabar de vez com aquela peleja. 

 Lúcifer bradando sua espada não conseguia acertar um ponto vital do ser das trevas que enfrentará, a cópia estava bem fiel ao seu irmão, os ataques, defesas, seus movimentos se assemelhavam de tal forma que fazia o celeste se perguntar como ele podia ter uma força tão enorme, esquivando buscando um ponto fraco para atacar o celeste vê seu irmão com a guarda armada, sua espada virada para frente ele começará a preparar um golpe, como uma estocada de lança. 

Tentarei lhe dar uma oportunidade para acertar ele Miguel, faça valer a pena. - Lúcifer se preparando para atacar segura o cabo da sua espada, que atacando as espadas se cruzam, faíscas saem, o celeste soltando uma das mãos de surpresa lança um pequeno ataque de energia ao tocar na costela que estava com o sangramento do ser das trevas, se afastando imediatamente segurando sua espada pra frente e em guarda um estouro se ouvia de dentro do ser, uma explosão interna se começava, os danos causados deixaram os braço e órgãos expostos. - Agora Miguel, sua chance e essa. - O celeste que estava em posição de ataque tinha um brilho ao seu redor, essa energia que emanava dele foi para sua espada que partindo para o ataque começa o mesmo, perfurando pelas costas sem chance para o inimigo liberando o brilho que estava contido na espada, uma grande rajada em linha reta podia se ver de longe, o leviatã que era por vez muito forte não conseguiria defender aquele ataque, que aos poucos foi lhe desintegrando, aos poucos o celeste vai retirando o resto da sua espada e olhando para o seu irmão com um aceno de cabeça, o inimigo foi derrotado graças a sagacidade do seu companheiro de luta.  


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