Cada Vez que nos Encontramos, Cada Vez que nos... escrita por Anita


Capítulo 2
Capítulo 2




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  Custara a Motoki várias horas até passar a Usagi as instruções necessárias naquela tarde, enquanto Minako fingia ser um cliente. Ao mesmo em tempo que a simulação era perfeita, Usagi sentia-se nervosa por ter que servir à própria amiga. Ao perceber as horas passarem, um frio subiu-lhe à barriga.

— Droga! —Minako gritou após ter olhado o relógio de parede por cima do ombro de Usagi e agora pulava até o cabide onde as roupas haviam sido penduradas.

  Era verdade, Minako tinha seu próprio trabalho a algumas estações dali e já havia adiantado que não ficaria para sua real estreia dentro de vinte minutos.

— Tô muito atrasada. Obrigada por tudo, Motoki, foi ótimo conhecê-lo! Passo qualquer dia por aqui. — Acenou para Usagi e fez com a boca: “Você consegue!” piscando para a amiga.

  Usagi ouviu a porta se fechar, mantendo nos lábios um sorriso. Minako havia gostado do Motoki, por isso ficara por tanto tempo quando apenas a acompanhara para que não se perdesse. Usagi nunca ia para aquela parte mais agitada da cidade sem o namorado. Que agora era seu ex.

— De um sorriso para um suspiro? Ainda nem apareceu o primeiro cliente! — Motoki lhe fez o milésimo cafuné na cabeça, mas a sensação era similar à do primeiro: de conforto. — Aliás...

  Um som de passos apressados pela escada. A porta se escancarou.

— Esqueci meu cachecol! — Era Minako, que já fechava a porta de novo acenando com ainda mais energia.

— Acho que encontramos uma irmã gêmea sua. — Motoki caiu em uma gargalhada, voltando a conferir o lugar onde guardava as toalhas quentes e secando o último copo em que ensinara Usagi a fazer outros dos drinques mais populares.

  Ela passou para o lado dos clientes e sentou-se em um banco para descansar, mas sem tirar da cabeça as receitas dos drinques. Fechou um pouco os olhos, tentando visualizar a embalagem de cada bebida. Mas o que via na sua frente era o ex-namorado.

  Ela achava até então que quando se terminava com alguém, você ficava se lembrando dos momentos juntos. Como os bons encontros, até os beijos mais intensos. Também havia os presentes que ganhara, os quais ela ainda não conseguia olhar desde que tudo tinha terminado. E mesmo fotos, que Usagi não conseguia tirar de sua vista por muito tempo, sempre voltando a elas, fossem as físicas, as do computador ou as de seu celular. Ela não entendia por que as fotos ela não podia deixar de olhar, inconscientemente estaria tentando se transportar para aquele dia? A verdade era que Usagi ainda não conseguia dizer o que realmente fizera de errado... Fora uma boa moça, aprendera até a cozinhar para lhe fazer marmitas ao menos uma vez na semana, quando as comiam juntos no jardim da faculdade. Daquela forma, apenas teria que se encaminhar para o fim inevitável.

  O que a fazia voltar, infelizmente não pela última vez, à cena do fim. Precisamos conversar. Não há mais por que ficarmos juntos. E Usagi começava a se culpar de novo, mesmo suspeitando, quase tendo certeza, de que não fora exatamente ela. Ainda assim, talvez pudesse ter se empenhado mais e dado um jeito. Tudo para não ficar assim, tão só.

  E agora? Que cara iria querer saber dela? Sequer entendeu o que aquele tinha visto para a escolher... Talvez ainda houvesse tempo de ao menos perguntar, para cultivar-se e conseguir logo o próximo.

— Seja bem-vindo! — a voz nasal de Motoki com a saudação costumeira deu-lhe um susto.

— Seja bem-vindo! — Usagi acompanhou, imitando o tom e correndo para a função número um de sua lista de tarefas. — Este é nosso cardápio, fique à vontade para decidir o que deseja. — Então, ajeitou a toalha quente para o homem engravatado e serviu-lhe um copo de água gelada, fingindo ir se ocupar com o bar enquanto o esperava. Motoki, na pia mais afastada, fez-lhe sinal de positivo e ela respirou com alívio.

  Logo depois foi chamada para receber o pedido, servindo-lhe o drinque escolhido.

— Nada mal... — disse o homem após um gole, mas na direção de Motoki.

— Masato! Não precisava entregar tudo! — respondeu o outro, enfim, se aproximando.

  Usagi olhou para ambos, sentindo a bochecha queimar, mas incerta da razão para isso. O homem assalariado de cabelos meio ruivos e relativamente longos continuou a beber como se realmente houvesse gostado. Tudo bem, então.

— Masato Sanjouin, um amigo. Ele estava curioso com essa irmãzinha minha que viria trabalhar aqui!

— É sempre bom encontrar garotas bonitas. — Masato lhe sorriu.

— Ei, longe dela. — Motoki pôs um pano de prato no meio de ambos.

— Poxa, eu crente que era meu primeiro cliente... — comentou Usagi, com a cabeça baixa.

— E não é? — Motoki passou as mãos em suas costas por uns segundos. — O bar não é tão grande e metade das pessoas é amiga minha. Os outros estão virando. Por isso, trate bem o Masato, ele é seu cliente sim!

  Usagi sentiu-se corar, agora soava mesmo óbvio que Masato fosse um cliente. Em pensar que tudo estava indo tão bem, ela tinha que ter dito algo assim?

— E a Naru, como está? — perguntou Motoki, debruçando-se na frente do amigo.

  Usagi checou o relógio na parede e eram apenas quinze minutos depois das oito da noite. Ficaria até às onze. Calculou quantos erros cometeria caso mantivesse a média de um a cada quinze minutos. Onze? Para um dia de semana e sem movimento, aquilo era mais de um por pessoa... Começava a conferir sua conta nos dedos, quando a porta se abriu de novo. Desta vez, foi ela quem cumprimentou primeiro o cliente.

  Quando Motoki lhe avisou que podia ir, que acertariam todas as horas trabalhadas no sábado, Usagi juntou suas coisas percebendo que perdera as contas de seus erros, incluindo um copo quebrado.

— Ei, eu te levo até a estação! — Era Masato, tentando pôr o casaco enquanto subia as escadas.

— E-eu sei o caminho.

— Não se preocupe. Eu tenho uma noiva, só estou sendo um bom rapaz!

  Usagi corou pela terceira vez devido àquele homem. Ao menos, tinha que ser o último erro da noite, achar que um cliente estava dando em cima dela. E que presunção!

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Após passar a primeira sexta-feira no Drunk Crown, Usagi passara a conhecer a maioria dos que trabalhavam com Motoki, incluindo Makoto. Esta tinha sua idade, mas era a veterana de todos os funcionários. Talvez por sua altura, Usagi achara que Motoki houvesse feito vista grossa quando a contratara quase um ano antes, mas logo descobrira que Makoto havia falsificado a idade para se passar por maior de idade e somente revelara mais um mês depois de seu aniversário. Com apenas um dia trabalhando no mesmo turno, era incrível ter já alguém que conversasse tão sinceramente com ela, por isso, não deixava de ficar ansiosa por vê-la no sábado. Começava a perceber que fizera a escolha certa em trabalhar ali; aos poucos formaria uma rede de relacionamentos com pessoas que nunca viram seu namorado e que talvez nunca viessem a saber de seu nome. Isso já funcionara antes com outros romances: novo lugar, nova vida. Não podia ser tão difícil apesar de aquele haver sido o único namoro concreto de Usagi.

  Entrou no bar já um pouco atrasada para o horário que Motoki lhe pedira para chegar. Tinha certeza de haver calculado direito o horário de sua casa até ali, mas como era o primeiro dia que não ia direto da faculdade, não tinha como ter certeza. Ao menos, ainda era cedo. O bar abriria às cinco, por isso, eles ainda tinham quase duas horas para limpar tudo.

— Boa tarde! — anunciou ao abrir a porta, ainda com o sinal de fechado. Na verdade, os clientes sabiam que poderiam chegar mais cedo ali e entrar desde que não estivesse trancado, obviamente, mas a bebida alcoólica só seria vendida quando o bar estivesse mesmo. Era uma regra de segurança para que Motoki não perdesse nem clientes, tampouco se aborrecesse antes da hora, enquanto ainda arrumava o local.

— Usagi, chegou em ótima hora. — Motoki levantou-se de trás do balcão, onde deia estar tentando tirar o álcool derramado ali na noite anterior. — Preciso que limpe o banheiro!

  Não conseguiu esconder a careta; era a primeira vez que tinha aquela função sozinha após seus três dias trabalhados, então, seria a primeira vez que de fato teria que realizar aquela tarefa com suas mãos. E justo após sexta-feira.  Makoto não exagerara quando classificara o turno de sábado como o pior.

— Onde estão todos? — perguntou, pegando os equipamentos em um armário escondido em um canto da sala, sem ter certeza de que era apenas aquilo que deveria usar.

— Parece que os trens se atrasaram por causa de algum problema. A Makoto já me mandou mil mensagens desesperada porque ficou presa em uma estação de transferência para pegar o expresso.

— Enfim sós? — disse para a vassourinha de vaso, ouvindo Motoki rir de trás do balcão.

  Enquanto esfregava o chão, manchado de cinza devido à poeira dos sapatos, Usagi lembrava-se da época em que conhecera Motoki. Era bastante nova, não tinha nem catorze anos quando o rapaz, talvez no seu ano de calouro na faculdade, começara a trabalhar de meio-período no salão de jogos do bairro. Fora amor à primeira vista. Custara-lhe a associar que o fato de o outro a tratar como irmãzinha não estava colaborando com seu caso, muito menos o pequeno detalhe de Motoki ter uma noiva. E esta era uma mulher linda, mais velha, que se chamava Reika, quem mesmo após haver se mudado para a África a fim de continuar suas pesquisas, permanecera como a favorita de Motoki. Foi um pouco antes de os dois perderem contato que o noivado foi rompido e Usagi lembrava-se de haver sabido em uma das raras vezes que o vira após sua saída do emprego que o término viera por decisão de Reika, ainda não houvesse sido inesperado.

  Hoje, ela era capaz de entender muito mais daquela história. Apenas não queria dar razão para Reika desistir dele e agora estar casada com outro, enquanto as mãos de Motoki continuavam sem qualquer anel.

— Usagi, já terminou? — a voz do próprio passou abafada pela porta do banheiro.

— Sim! — disse, ao perceber que estava esfregando o chão mais que o necessário.

   Saiu de lá para encontrar que Minako sentada em um dos bancos, acenando para ela.

— O trem tá a maior confusão, acabei presa justo aqui. Sorte, né? Aí decidi sair e passar um tempo, — explicou, já tomando um chá gelado.

— Uma das meninas que trabalham aqui está presa por causa disso do trem.

— Então, algumas linhas estão totalmente paradas! Meu trem veio parando e andando até chegar aqui e aí nos mandaram descer, um caos. — Passou a mão na testa como ênfase. — Mas só estão vocês dois, é?

  Motoki já havia se afastado para terminar de enxugar os copos, mas virou-se para ambas e respondeu:

— Eu não tocaria em um fio da minha irmãzinha, não se preocupe! — No entanto, agora passava a mão gelada em toda a cabeça de Usagi.

— Meu cabelo! — reclamou, fugindo do afago para se olhar no espelho do outro lado.

— O que você recomenda de drinque, Motoki? — perguntou Minako, puxando da mesa do outro lado do balcão um dos menus.

— Não servimos álcool antes de abrirmos. — Apontou para um quadro de giz. — Mas peça qualquer outra coisa e veremos o que podemos fazer. Pagando a taxa de entrada ou consumindo mil ienes, pode também usar o karaokê à vontade.

— Taxa de entrada? Que absurdo!

— Não dá pra ficar ouvindo não-clientes desafinando a toda hora, né? Inclusive, estou considerando um mínimo maior de consumo para algum cliente pedir para a Usagi cantar...

— Não fale como se eu não estivesse aqui! — Usagi voltou com os cinzeiros da parte mais escondida do bar.

— Ué, mas isso quer dizer que você dá lucro, né? — Minako franziu a testa.

— Ele quer dizer que só ganhando muito pra ouvir minha voz... — A boca de Usagi parecia agora um U invertido, e os cinzeiros fizeram um estalo quando foram postos na mesa.

  Motoki ainda ria quando foi atender uma ligação no seu celular. Afastou-se até a cozinha — não por querer privacidade, imaginava Usagi, mas para deixar que as amigas conversassem em paz.

— Você parece ótima aqui! — Minako revirava o cardápio distraída, enquanto mordia o lábio superior.

— Bem, eu me sinto meio em casa perto do Motoki, mas nem tudo está bem. Não sei quanto tempo mais ele vai me aturar, sabe? Não fui feita pra isto.

— Mas mal começou! Todo emprego é assim, persista.

— Não é como se eu pudesse mudar o que sempre fui.

— Motoki já sabia o que esperar, tenho certeza. Eu nem o conheço, mas vejo que está supercontente com você aqui.

  Usagi sorriu de volta com o incentivo de Minako.

— É meio fofo como ele realmente te vê como uma irmãzinha. Ainda não acredito que você costumava dar mole, e ele nunca se aproveitou.

— Eu era só uma criança também...

— Ele também era mais novo.

— Já na universidade...

— E estar na universidade nos torna um bando de velhas decrépitas? Eu sairia com um garoto do ginásio! Mas acho que ele sim me acharia muito velha.

— Até que eu não pensava tanto assim do Motoki, mas é... Era como se houvesse uma linha, e Motoki por pouco ainda estivesse do meu lado. Exceto que para ele eu já estava bem longe lá do outro lado.

— Que dramático. Acho que ele só não tava a fim, Usagi. Com a noiva e tudo...

— Mas olhe, eu ainda sou a irmãzinha dele.

— Tá, você deu esse azar. Foi só acaso, podia ter dado em algo. E ei! Pode ainda dar, não? Esqueça aquele inútil e embarque em algo mais interessante!

  Antes que Usagi pudesse apontar o absurdo que Minako dissera por níveis infindáveis de razões contra, Motoki surgiu da cozinha quase como que saltitando. Fosse uma garota, Usagi diria que havia sido pedida em casamento ou algo assim.

— O que houve? — perguntou Minako, baixando o cardápio sem esconder como achava a cena divertida.

— Não sei se a Usagi já te falou alguma vez, mas tínhamos um grande amigo em comum, o Mamoru.

— Não realmente, acho. — Minako fez beiço e olhou para a amiga como se não contar fosse algum crime.

— Bem, acontece que acabei de falar com ele! — E balançou o celular ainda em mãos.

— Nossa, vocês ainda se falam... Ele não tinha se mudado e tudo? — Usagi, pegou um pano para passar nas poucas mesas pela sala, o que sempre era deixado por último para evitar qualquer poeira antes de o cliente sentar-se ali.

— Bem, adivinha quem acabou de receber uma promoção?

— Oh, ele trabalha em uma dessas empresas chiques com vários escritórios? — Minako nem tentava esconder o interesse.

— Pois é! E ele tá vindo trabalhar aqui em Tóquio!

  Usagi parou por um instante de passar o pano na mesa preta e sentiu sua mente vagar para o passado. Ótimo, tudo de que sua autoestima precisava, o homem que a fizera notar o quão longe ela estava de Motoki, considerando o jeito como ela se comportava. Ou de conseguir qualquer homem em sua vida. O plástico com o líquido de limpeza amassou em sua mão e Usagi tentou não alterar o tom de voz quando respondeu:

— Nossa, que bom pra ele, né? — Secretamente, desejava que não só que a mudança para Tóquio fosse cancelada, mas a promoção também. Um convencido como aquele nem sequer merecia um bom emprego, como o que parecia ter. Mundo injusto. Podia jurar que junto ainda viria uma namorada perfeita. Ou até esposa e filhos. Perfeitos, claro. Mamoru Chiba não era um homem para aceitar menos que isso, ele sempre lhe deixara claro com suas críticas ao estilo de vida de Usagi.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Havia algum tipo de festa pelo barulho que, diferente do usual, conseguia-se ouvir ainda do meio da escadaria até o subsolo do prédio onde o bar de Motoki se localizava. Usagi afrouxou o casaco antes mesmo de chegar ao piso, sabia que assim que entrasse teria que estar pronta para atender pedidos ou limpar alguma coisa. Era quarta-feira, e Motoki estaria sozinho. E Usagi tinha que se atrasar quase uma hora em um dia assim?

  Abriu a porta prendendo a respiração. Risos ressoaram no mesmo instante. Motoki estava passando com uma bandeja cheia de pratos com comida.

— Bem-vindo! — ele lhe gritou sem prestar atenção. Então, olhou para o suposto cliente, mas não lhe sorriu como de hábito.

  Usagi acenou pedindo desculpas com as mãos e correu para deixar sua bolsa e casaco no armário.

— Além de atrasada, ainda fica no meio do caminho! — Rei Hino, a funcionária mais recente até a contratação de Usagi, tinha outra bandeja com vários drinques.

— Pensei que fosse só eu hoje... — disse, incerta do que deveria fazer. Por isso, em seguida olhou para trás do bar, procurando qualquer tarefa em que podia ser útil. Pior que o turno de sábado, Usagi aprendera naqueles dois meses no Drunk Crown, era turnos com aquela mulher.

  Diferente do estilo esportivo e extrovertido de Makoto, Rei fazia mais o tipo dondoca. As unhas estavam sempre perfeitas, os cabelos eram negros, longos e lisos, cílios longos, pele bem clara. Provavelmente, só havia uma razão para que ela estivesse solteira apesar de conhecer tantos rapazes no bar e, com certeza, fora dali também. Seu gênio. Temperamental só podia ser eufemismo para aquela mulher. Mandona e perfeccionista eram pouco da mesma forma.

— Desculpa pela demora, aqui está seu pedido, — dizia para a enorme mesa, usando um tom oposto ao com que tratara Usagi havia pouco. E sorriu ao terminar de listar o conteúdo de cada copo e perguntar se estavam satisfeitos. Então, retornou esbarrando na que apenas observava.

— Motoki me ligou, já que quem deveria estar aqui não estava na hora, e esse pessoal todo surgiu para um happy hour da empresa antes mesmo de abrirmos. — Olhou nos olhos de Usagi. — É melhor você ir, já tô cuidando de tudo.

— Do que está falando, Rei? — Motoki passou a mão na cabeça de Usagi, estalando a língua. — Eu te chamei porque tive a impressão de que Usagi não ia querer trabalhar hoje quando visse quem está aqui. — Moveu a cabeça para um canto do balcão, onde alguns clientes bebiam mais silenciosos. — Ele chegou ainda antes do grupinho, deviam ser ainda umas sete horas ou menos. Disse que só depois das oito, então ele me perguntou se fazia mal esperar.

 Ele... Usagi já sabia de quem Motoki estava falando.


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Notas finais do capítulo

Fiquei tão feliz com a recepção de vocês! A gente sempre quer que muita gente leia nossas fics, que muita gente comente, que muita gente goste. Mas né, pros tempos de hoje em que Sailor Moon tá fazendo o quê? Uns trinta anos? Nossa cabeça tem que ficar empurrando as expectativas pra baixo. Ainda mais que o fandom pra onde tenho publicado nos últimos tempos basicamente consiste de duas ou três pessoas e mais uns fantasmas esparsos. Pra piorar, como é rpf, tenho q publicar lá no AO3, que é um ambiente que quase incentiva você não comentar. Claro que kudos são legais, mas nada como ler palavras. Viajei aqui, mas é que realmente fiquei emocionada! Obrigada!

Aliás, continuem comentando!

E até o próximo capítulo!

(17/02/2022)



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