O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 63
Capítulo 60 -A decisão




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 A reunião final seria de alguns dias. Betty estava animada que ela finalmente iria entregar Ecomoda aos seus proprietários e descubra o que faria com sua vida. Entre seus planos estava sair deEcomoda, a empresa onde descobriu o amor, mas onde  sofreu as maiores decepções. Achava que Armando entenderia, afinal, quando voltaram para Ecomoda, eles concordaram que assim que tudo fosse resolvido e Ecomoda estivesse livre de dívidas, aceitaria o  emprego na cadeia de lojas de moda de Rosa Ventura, que lhe tinha proposto quando estava em Cartagena. A senhora, ex-modelo, tinha uma rede de lojas dedicadas à moda praia espalhadas por toda a costa. Betty gostou da ideia já que amava o mar e lhe permitiria que viajasse pela região costeira,. Uma excelente proposta, na qual eu teria autonomia. Claro que, como empresária de valor de mercado, haviam outras propostas mesmo em Bogotá, mas nenhuma que lhe desse essa autonomia e satisfação, especialmente porque lhe permitiria continuar na Indústria da Moda, que ela agora conhecia e amava.

—O que você quer dizer, Betty? Não e não!

—Foi o que combinamos quando voltei para esta empresa, doutor!  A empresa está bem, eu sei disso!

Não precisarão mais de meus serviços!  Voltará para seus donos e estaremos livres.

—Mas as coisas mudaram, Beatriz! Estamos aqui juntos, nós dois nos amamos. Juntos aqui e na empresa.

—Por enquanto, seu Armando...

—Não, Beatriz, não. Olha, eu tenho certeza que eles vão pedir para você continuar frente á Ecomoda!  Meu pai é um grande empresário e não a deixará sair.

—As coisas não são assim! Tem coisas que você não sabe!

—Não há nada! -Armando agarra o rosto dela e olha nos olhos dela Continuaremos  juntos aqui e na empresa!

Betty balançou a cabeça.

—É porque é você que não quer ficar. É por isso que você está dando desculpas para ir!

Quer voltar para a praia pelo francês, é isso? E para isso você quer ir para Cartagena?

—Você é impossível! Está doente! -grunhidos de raiva -Eu era prisioneira do meu pai e agora

sou sua, é isso?

 Os dois iniciam uma discussão que termina com as portas batendo, Nikka fica triste. Armando  está

com tanta raiva que vai dormir no sofá, enquanto Betty dorme no quarto.

Logicamente, ele não consegue dormir, embora o sofá seja macio.

—Maldita seja! Não consigo mais dormir sem o calor dessa mulher. Ah, a Beatriz vai ter que

me escutar!    -Vai orgulhoso e cheio de si mesmo. Todo machão        -Ela vai ver quem manda!

(Ojojo!    Vamos ver, Armando.)

 Armando foi ao quarto de Betty e bateu com os nós dos dedos com raiva na porta.

—Beatriz! Beatriz!

 Mas a porta estava aberta  e Betty estava deitada de lado, abraçando o boneco Beto, parecia ter chorado. Ela sentiu sua raiva passar,  aquele jeito de menina, aquele charme. Sentiu um aperto no coração.

—O que você quer aqui, seu Armando?

—E eu?

Armando gaguejou enquanto Betty estava deitada de lado em sua camisola branca. Era uma camisola discreta, mas para Armando era muito sexy.

—Pensei tê-lo ouvido dizer que de agora em diante ia dormir lá embaixo. O que faz aqui?

—Sou um idiota!

 Ele se senta na sua cama.  Betty puxa o cobertor para se cobrir até o pescoço.

—Me perdoe. –ajoelhou-se, junto a ela. -Eu não queria ter dito nada disso. Eu só queria que você ficasse

comigo para sempre!

Betty apenas ouve.

—Você está certa!. Desde que começou em Ecomoda, nós o tratamos mal, a discriminamos por não ser como nós. E ainda bem que não era, pois éramos só um bando de lixo classista!

 Betty ouve atentamente, coberta, e apenas coloca a cabeça para fora.

—Você vai ficar lá a noite toda ou vai deitar?    -Betty pergunta.

—Eu posso?    -Seus olhos brilham e ele sorri.

 Betty se afasta para dar espaço para ele na cama.

— Deite-se, há espaço para nós dois. Mas não tente nada, estou brava contigo.

—Está bem!

 Depois de um tempo.

—Betty, podemos dormir abraçados? Eu juro que não vou tentar nada. Nessa cama fria, não

Posso dormir sem o seu calor!

—Ok, vamos. Betty disse dando-lhe as boas-vindas debaixo das cobertas.

 Então eles conseguem dormir abraçados.

—______

—Bom Dia meu amor! -com um sorriso, mas preocupado

—Bom dia, Armando.    -Ela diz muito sério.

—Betty, desculpe o que eu te disse, eu sou um idiota, mas eu te amo e tenho medo de te perder se você

For!

—Você nunca vai me perder, eu sempre irei te amar!. Não quero ir a Cartagena por Michel, mas pela proposta de dona Rosa que é muito boa!

—Eu sei que é muito boa, mas fique comigo!  O conselho  e todos vai aceitá-la, vão pedir para

Prosseguir!  Vai ver!   -a beija.

Eles começam a se beijar com ternura e depois cedem à paixão. Mais tarde, Betty descansa em seu peito.

—Doutor, se me propuserem continuar na empresa, eu aceito, doutor. Eu vou ficar com você até mesmo se tiver que voltar a ser sua assistente.

—-Oh, Betty!   -Beijo.


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