O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 55
Capítulo 51




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Após saíram do camarim, vários jornalistas os rodeiam,  perguntam coisas sobre a proposta inovadora de vestir a mulher comum e todos elogiam o desfile dassecretárias e o dela própria. Depois, eles vão entrevistar o quartel.

—Muito bem, Betty! Foi um sucesso. -disse Catalina.

—O desfile foi muito bom, Beatriz!

—Dona Marcela?

—Não sabia que tinha chegado,  Marcela! -disse Armando.

—Sei que não sentiram minha falta, mas também é minha empresa. Parabéns!   O desfile foi um sucesso, peças muito bonitas!

—Grata.

—Mas não precisava expor a empresa ao ridículo de colocar suas amigas na passarela, tampouco fazer o ridículo de desfilar, Beatriz!  -repreendeu-a Marcela, amarga como sempre.

—Pois, fiquei encantada com isso.  -disse Alejandra,sorrindo,  que se aproximava ao lado de Armando, para cumprimentar a presidente, desconhecendo quem era Marcela.

—Perdão, te conheço?  - perguntou Marcela, lançando seu olhar mortal, pois sabia que aquela a acompanhante de Armando que Patrícia lhe havia dito.

—Esta é Alejandra, Marcela,  uma importante empresária venezuelana!

—E tampouco me interessa conhecer suas amiguinhas!

—ELA ESTÁ INTERESSADA NAS FRANQUIAS!

—Sei...

Alejandra sente-se desconfortável.

—Pois foi don Hugo, dona Marcela, quem nos colocou para desfilar!  -explicou Betty, retomando o assunto do desfile para acalmar os nervos de todos.

—Pois não acredito! -disse Marcela, desafiando Betty.

—Pergunte para ele, então. -respondeu Betty.

—Foi uma ideia sensacional! -disse Alejandra -E desfila muito bem, Betty!

—Oj oj oj grata. Imagina.


Marcela lança um olhar fulminante nas duas.

—Não preciso de mais provas! -falou Alejandra cumprimentando Betty    -O contrato está selado!

—Que bonito! Firmaram acordo para dividi-lo também? -disse Marcela apontando para Betty, Armando e Alejandra.

—Do que fala?

—Já chega, dona Marcela!

—Já chega, Marcela!

—Vai dar seu espetáculo? Com quantas mais quer ficar? -perguntou Marcela

—Armando, creio que é melhor que eu vá. Vou pedir um táxi!

—Não. Táxis em Bogotá são  perigosos. Eu te levo, Alejandra!

—Ah que ótimo! -diz Marcela  com ironia.   -Vai me deixar aqui ? Estou sem carro!

—E onde está seu carro?   Não deixou com sua amiga, antes de viajar?

—Não pode me deixar aqui! 

—Querida, por que faz este escândalo?

—Seu filho, Margarita, como sempre!

—Armando!

—Leve Marcela em seu carro, mamãe, por favor!

—Claro!

Beatriz já havia se afastado.

—Betty, tchau!  Amanhã nos vemos na Ecomoda para assinar o contrato.  -disse Alejandra

—Eu posso te levar também, Betty!   -ofereceu-se Armando.

—Não é necessário! 

—Faço questão, não tivemos muito tempo de conversar!

—É que o senhor está ocupado com suas visitas…

—É que nem Alejandra,  esteve na Colômbia antes, logo, tenho que atendê-la.

—Ok, não tem problema! Negócios, a empresa são muito importantes!

—Betty! Nada é mais importante que você!

“Pois sinceramente, doutor, não parece!” -pensou Betty

—Deixa que te leve para ficarmos um pouco juntinhos nós dois!

—O senhor já tem que levar sua visita. Ela conta com o senhor.  Ainda mais depois de como estou vestida, meu pai, jamis me deixaria ir no carro com o senhor!

—Não, Betty. Eu falo com don Hermes, já está na hora que expormos tudo.

—Com licença, doutor, amanhã, nos falamos!

—Betty! Betty!

Mas Betty não lhe dá atenção e vai em direção a sua mãe.

—Vamos?

—Sim, Alejandra sim. -diz Armando com olhar triste em direção à sua amada.

Já Marcela ao ver a cena ao longe, intercepta Betty.

—Disse a você, não? Já arrumou outra! Logo, se cansa e volta para mim!

—Pois se o aceita assim, pulando aqui, provando ali,  faça bom proveito!

Marcela sai espumando de raiva.

—Muito bem, mocinha! O que queria aquele rapaz, seu ex-chefe? -perguntou Don Hermes

—Falar sobre o lançamento, elogiar o desfile!

—Espero que seja isso mesmo! Agora que está assim exposta e depois de tudo que aquela moça disse…

—Já sei, papai!  -disse Betty, olhando para cima.

—__________________

Armando  levou Alejandra ao hotel, durante o trajeto percebeu que a moça se colocou do mais carinhosa com ela, coisa que não havia percebido até agora. (Ai, filho de Margarita!)

—O desfile foi um sucesso! Estou realmente impressionada!

—Grato, Alejandra!  É o resultado de um trabalho de equipe, mas a ideia principal saiu da cabeça de nossa presidente!

—Realmente é uma mulher muito inteligente!

Ela deita-se no ombro dele.

—O que está fazendo?

—Nada demais, só descansando.

—Er, er,como vou te falar isso? Sabe que tenho uma pessoa,te falei.

—Ah sim, mas… Que u saiba não é nada oficial ou é?

—Ainda não, pois tem a empresa no meio.

—Mas eu estou livre.

—Ela também.

—Armando, não quero que me interprete mal, tenho uma grand amizade e apreço por você. Mas quando o vi sozinho e tão triste em Caracas, pensei que estava sozinho. Vou te dizer a verdade, se fosse meu, jamais o deixaria sozinho, entende?

—É tipo Marcela Valência?

—Marcela Valência é aquela que ficou fazendo insinuações?

—Esta mesmo!

—É ela sua noiva?

—Bem, não vou mentr para você, já foi minha noiva e terminamos um compromissos de 4anos!

—Mas ela fala como se ainda fosse dela!

—Sim, ela não aceita e meus pais a apoiam.

—E faz tempo isso?

—Ah uns quatromeses!

—Puxa! Mas deve ser porque é irresistível! Mas então está livre?

—Chegamos! Nos vamos amanhã na Ecomoda.

—Ah, não gostaria de tomar algo no bar do lobby?

—Não creio que é uma boa ideia!

—Por que não, Armando? Tomemos algo para comemorarmos o lançamento! Aimda mais você está em dívida comigo.  QUANDO ESTEVE EM Caracas te dei todo atenção, até desmarquei coisas por você!

—Eu sei, Alejandra. Mas não iagino como estou cansado, esse desfile, as viagens.

—Mas agora já passou. E vai ficar um bom tempo aqui,não.

—Agora, não saio daqui por nada.

—Então, tem que relaxar, está muito estressado.

—Deixemos para outro dia, amanhã podemos ir almoçar. Estou realmente cansado para ir tomar algo no lobby, ainda mais estou dirigindo.  (Disse, embora não se importasse nem um pouco em dirigir bêbado, mas precisava inventar algo, pois esta velha estava se colocando chata demais.)

—Tenho uma ideia melhor. Que tal se tomamos os tragos no meu quarto e aí aproveita e descansa um pouco, realmente é muito perigoso voltar dirigindo.

—Õ ALEJANDRA! Desculpe. Creio que não é uma boa ideia, sim. Deixemos para sair outro dia, te levo para dançar e conhecer a noite, as no seu quarto não.  -Armando se coloca nervoso.

—Está bem, desculpe-me.   Diga-me, sou uma mulher bonita?

—Disso não tenho duvida! É muito bonita! +

—Então, por que me despreza?

—O problema não pe contigo!

—Acaso não gosta…

—De modo algum.  Gosto de mulheres, na verdade só de uma. Entende, em outro mmento, não pensaria duas vezes em aceitar o convite, ou melhor eu teria proposto e a beijaria como um louco e faria coisas com você que nem imagina! Mas desde que esta mulher, este anjo entrou em minha vida que só vejo e só desejo a ela em meus braços.

—E esta é  a Betty, não?

—Como sabe?

—Está na cara!  E ela sente o mesmo?

—Sim, nos amamos com loucura!

—ercebi assim que os vi.

—Como?

—Sim, está claro, mas pensei que pudesse ser algo platônico.  A pele dela fica toda arrepiada ao vê-lo.

—O quê?

—Sim.  Sou muito observadora.

—É um anjo em minha vida e desde que estivemos juntos, não penso em outra.

—Ai que vergonha a inha.

—Não quero que me leve a mal.

—Você não me leve a mal! Espero que não interfira nos negócios. Betty é possessiva como disse que é sua ex?

—Não, o possessivo sou eu. Betty não mistura as coisas profissionais com as pessoais.

—Que bom! Pois o negócio é ótimo!  Estamos fechados!

Assim, se despedem com um abraço. Ao sentir o cheiro da loção daquele homem e o calor de seu corpo, dá uma prolongada mais.

—Grato, Alejandra, amanhã te busco! -diz Armando para se soltar de Alejandra. Constrangida e a contragosto ela o solta.

—Se mudar de ideia, estou aqui!diz revoltado, depois sorri, -Lógico que não sou! Agora, sou de Betty, minha Betty  Ah!

Armando chegou a cruzar a cidade e parar em Palermo,  pensou em dar um jeito de chamá-la, mas viu as luzes dos quartos apagadas na casa onde Betty morava.

—Durma, princesa. Sonhe comigo! Agora sei que estava assim por ciúmes, realmente Alejandra estava me paquerando e nem percebi. Amanha falaremos!

Armando nem imagina que Betty ainda estava acordada, pensando no êxito do lançamento, mas também sobre tudo que havia ocorrido.

—Será que teve algo com esta mulher na Venezuela, ela estava tão melosa com ele. Todos, dona parcela, as jornalistas acham que tem algo. Só dona Catalina que acha que não. Ai, Betty! Se a mulher é lindíssima, como competiria com ela?

No dia seguinte, Armando chega com Alejandra para fechar o contrato,

—Betty já chegou?

—Está em sua sala.

—Avise a todos que chegamos para a reunião!

—Sim, don Armando.

—Bom dia, meninas!

—Bom dia, don Armando!

—Passou bem a noite?   -perguntou Bertha.

—Ah sim, um sucesso.

Sorri.

—Olha só quem chegou! –disse Bertha.

—Don Armando não perdeu tempo, esta já está no papo!   -continuou Sandra

—Pois eu pensei que depois de estar bonita ele iria se envolver com Betty, -comentou Sofia.

—Betty?  Que Betty, que nada. Betty não iria cair fácil na lábia desse. –disse Aura Maria, que sabia do de Betty e Armando, mas tinha prometido segredo à Betty

A reunião acontece normalmente, com Marcela fazendo piadas sobre o rápido envolvimento de Alejandra e Armando, insinuando  que não são apenas negócios.

—Ora, Armando conheço o tipo de negócios que sempre fez. Sempre com intererssse duplo! –Marcela, isto ficou no passado, comporte-se!

—Ah sim, todos conhecemos!

—CALA A BOCA, FREDDY! Sirva logo este champanhe.

Alejandra, por outro lado responde com sorrisos e voz melosa à cortesia de Armando, como de servir-lhe champanha.

—Ai, Armando. Muito grata!

—Betty?

—Sim.  –Armando põe um pouco de champanha e passa a taça à Betty, quando lhe entrega, seu dedo  roça la mão de Betty e a pele dela arrepia, algo que é percebido por Armando e Alejandra.

—O que fizeram ontem depois do desfile?   -perguntou Marcela.

—Nada demais, Marcela.

—Armando me acompanhou a meu quarto!

Betty e Marcela arregalaram os olhos.

—Ah sim?  

—Ao quarto, não. Te acompanhei até a porta do hotel e foi só isso.

—Mas que desperdício! –comentou Freddy.


Armando olha feio.

—Bem, estou com fome.

—Poderíamos pedir à Aura Maria que peça alguns pratos, o que desejariam?

—Bem, de verdade o que desejo é conhecer o melhor restaurante aqui de Bogotá.

—Bem, neste  caso.

—Sim, poderia me levar, como te levei ao restaurante de Caracas!

—Ai, Caracas! –cantarola Freddy, sempre indiscreto.

—Cerrado o negócio, declaro encerrada a reunião!  -disse Betty, que se levantou.

—Podemos almoçar os três ou os quatro (sugeriu Armando, incluindo Marcela).

—Nâo, aproveitem vocês! Tenho reservas no Baluarte. –Marcela mentiu.  –Aproveitem bem!

—Beatriz?

—Vou pedir algo no refeitório, tenho muito trabalho!  Aproveitem!

—Eu aceito o convite, doutor!

—Vai procurar o que fazer, Freddy!

—Perdón, pero desculpe-me!

Assim, Armando pediu à Aura Maria que reservasse a mesa em Lenoir para ele e Alejandra.

Aura Maria balança a cabeça, olhando fixo para Betty, mas a presidente age normalmente e vai até seu escritório, onde coloca a cabeça entre os dedos, louca de ciúmes. Saca o diário da bolsa e começa a escrever.

``Hoje, fechamos um negócio importante para Ecomoda, o que pôe entre o céu e o inferno. O céu, pois se Ecomoda prospera e fecha negócios importantes, logo, não só nos livraremos das dívidas, como deixarei a empresa em melhor situação que quando assumiu don Armando e poderei sair da empresa e deste ambiente. Ao mesmo tempo, me sinto mal, pois eles não se desgrudam. Ele a leva a todas as partes. Temo que sinta prazer na companhia dela. É uma mulher muito atrativa, enorme e elegante. Uma triplemamita como ele gosta. Já foi modelo, mas é inteligente, uma mulher do mundo. Tudo que não sou. Definitavemente, a empresa está prestes a sair de minhas mãos e com ela vai a minha vida, pois receio que quando lhes devolva, Don Armando terá de volta sua vida e eu o que farei com a minha? `

 

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