O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 36
Capítulo 33




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/805377/chapter/36

Armando estava convencido de que este jantar seria uma tortura. Teria que se controlar e resistir bravamente para provar para Betty que seria capaz de cumprir sua promessa de ir devagar.  Mas ao chegar ao quarto e abrir a porta.

  Fica à vontade, Betty! Sente-se! Aqui não tem o luxo dos quartos da frente.

—Sabe que não ligo para estas coisas. -olha nos olhos dele

—Er, posso pedir frutos do mar ou o que deseja?

—Sabe?

 E se vê agarrado pela gravata por Beatriz.

—Aqui não costumam usar gravata, doutor! -puxa para beijá-lo até que ficam ser ar.

—Ai, Betty! Não pode fazer isto comigo!

—Fazer o quê, doutor?    -ainda segurando sua gravata, para mantê-lo junto a ela e roçando sua boca na dele.

—Se me provoca, não posso tentar cumprir a minha promessa.

—Sabe que não iria cumprir! Não pode cumprir!

Ele a abraça, pegando-a a ele e a beija como um louco.

—Estas suas vestimentas são boas para Bogotá, para aqui são quentes!

—Tire. Estou fora de moda!

—Deveria saber, é dono de uma empresa de moda.

—Ensina-me. Você é dona de tudo agora. –ela tira seu paletó, começa a abrir a sua camisa. 

—Ah...você está linda com estas roupas, mas sabe que é muito melhor sem elas!  Ainda são muito largas e não deixam que revele seu corpo, são muito quentes para Cartagena. –disse, puxa as roupas de Betty. 

—Aiii!  -ela grita de prazer pelo desespero dele

—Não sente calor com estas roupas, Betty?  -disse com a voz rouca, bem profunda e sussurada.

—Sinto calor por outa coisa!  -já de roupa íntima.

—Também. Aqui é muito quente. –Ela termina rasgando sua camisa.

—Ah, Beatriz.  –a pega no colo, com ela enlaçando as pernas em volta dele  –Ah!

A encosta na parede onde continuam a desnudar-se, se livrando de todo jeito das roupas que lhe incomodam.

—Para quê usar tanta roupa em Cartagena, doutor?

—Livre-se delas! As suas também são quentes!

—Não são!

—Para mim, são.

Enlouquecidos de paixão, eles logram despir-se rapidamente, pois precisam sentir a pele um do outro em toda extensão. Não deixa um momento de beijá-la desde que chegaram no seu quarto até a hora que a deitou na cama. Embora, louco de desejo, a deitou como se fosse de cristal. A beijou descendo por seu corpo, desde o ombro, os seios, onde demorou.  Ela sabia que estava enlouquecida e queria enlaçar suas pernas nele para começarem sua dança, mas ele queria saboreá-la com calma. Cada parte, para culminar tudo entre ela. Beatriz suspirava, se contorcia, apertava suas costas.

—Ai, doutor. Faça-me sua!

—Tão bom estar contigo, Betty! A quero minha, toda para mim, entregue.

—Sim, doutor.

Continuo lambendo cada pedaço de pele que ela lhe oferecia, sua recompensa eram os gemidos que saíam da boca aquela mulher.

—Me quer?

—Sim.

—Todo?

—Sim. Sempre.

—Não vai me desprezar?

—Nunca.

—Ah, Beatriz! Como te desejo!

—Me ama?

—Muito. –beijou-a com paixão.

Ela quis enlaçá-lo com suas pernas. Ele percebendo seu interesse, resolveu descer por ela fazendo que colocasse suas pernas no seu ombro para prepará-la para ele.

—Ai não. Não aguento. Aiii! Te quero me possuindo!

Tirando a boca de seu botão de rosa para falar-lhe com a voz rouca, lameada com o suco do desejo dela.

—E quero prepará-la para poder amar-la a noite inteira. Vou estar enlouquecido.

—Já estou, ah, preparada, ah, para você, tão logo o vejo.

—Vai ver! –se apodera de sua flor com uma fome e não sossega até perceber que logrou que sentisse todo seu néctar escorrendo por sua garganta por dentro, sobrando por seu rosto e lençóis e ainda sem chegar ao orgasmo, pois ao sentir que ela estava chegando, ele levantou-se e bruscamente investiu contra ela, levantando seu bumbum para aprofundar. Beatriz estava tão excitada que apenas gemeu de prazer, apertando-o mais contra si, que perdeu o controle e ai só ouviram gemidos e confissões de amor.

—A desejo desde a primeira vez, Beatriz! Ah!  Sempre!   Nunca mais    ah   quis outra!   Acredita em mim que não quero outra?

—Sim, ah! Don Armando!

—Diga que é minha e que sempre vai ser.

—Sempre sua desde que o vi! Ah!! O amo, doutor!

—Diga quem te dá prazer!

—Ah, doutor! Ah! –investindo cada vez mais rápido, enquanto fala com a voz cortada e rouca.

—Sou eu?

—Sim, doutor.   AHHH!!!

Sentem atravessar seus corpos estalando em um orgasmo que o fazem quase sair de seus corpos.

—Ah!!

—Ah!!!

Mesmo chegando lá, ele continua dentro dela beijando com desespero. Ela percebe que ele continua excitado, pois sabe que seu tigre é insaciável e se rende à sua vontade, oferecendo seu pescoço para ser devorado, assim como seus seios, enquanto percebe que vai continuar com a mesma cadência.

—Com você, faço de novo e não me canso! Venha ser minha.

—Ah, ah, sempre!

Os gemidos e entrega dela o deixam mais louco. Como deseja aquela mulher, a quer mais e mais. Rolam na cama encaixados e tornam a rolar. Beatriz se agarra em seu cuello, arranha suas costas de prazer, o que o faz sentir-se mais desejado que nunca e febril por ela.

—Te amo mais que tudo, mais que minha vida. É a coisa que mais me importa!

Depois Armando pede frutos do mar. E conta tudo que aconteceu depois que Beatriz saiu da empresa e o término com Marcela. Beatriz ouviu tudo atentamente.

—E não vai se arrepender Daniel pode fazer o que quer com a empresa.

—Não me importa mais! Se for para perder você, não quero saber de empresa!  –beijo

—A amo muito, Betty! Nas estou com medo!

—Medo? Medo, por quê? -disse, dando uma garfada 

—Não era você que disse que queria que fôssemos mais devagar? Que eu te resistisse como amigo?

—Sim.

—Então, agora vai me condenar por não ter resistido a você? Minha pele não é de ferro, você estava me provocando.

—Shiu! -beija.  -Deixa de ser bobo.

—Pode me perdoar?

—Está aqui, não? Pode perder o prestígio que te resta com sua família por não casar com Dona Marcela e está aqui. Como posso não lhe dar uma chance?

—Ai, Betty!    -a pega no colo para sentá-la no seu. -beijo -Te amo!

—Mas…

—Mas o quê?

—Vamos com calma! Perante os outros não podemos dar na cara que estamos juntos, mas neste quarto, se me quer, serei sua.

—A quero sempre, Beatriz! -beijo, pegando seu corpo junto dela. -Mas por mim,aproveitaria que estamos longe para vivermos como um casal perante todos.

—Acontece que não estamos tão longe. Estamos em um grande evento,  muita gente aqui o conhece e Dona Catalina não sabe que nós temos algo. E ela é amiga de dona Marcela, de dona Margarita e não quero problemas.

—Entendi. -beija -Para eles somos apenas amigos, mas aqui no quarto e quando estivermos sozinhos será minha!

—Sim, mais ou menos isso.

—Eu topo. Topo o que quiser e quando quiser. -coloca a bandeja de lado Desta que não me prive de tê-la em meus braços.

—Não, porque também não conseguiria viver sem você.

Após a conversa e o jantar, voltaram a se amar. De forma mais terna, para sentirem cada momento.   Tinha fome e sede dela.

Adormeceram abraçados e depois, Beatriz foi a seu quarto pela manhã  trocar de roupa , depois encontrou com Armando no  restaurante para tomarem desjejum e também Catalina. Seria um dia cheio de atividades, no qual Beatriz teria que receber as reinas e conduzi-las. E Armando o tempo todo queria acompanhá-las, o que deixava Catalina ainda mais intrigada. Não entendia o que ele fazia em Cartagena. Estaria ali por ter algum planos com as reinas ou por sua assistente? Será que Armando estava ali por Betty? Não, não era possível. Era dela que estava falando quando se disse apaixonado?

—______


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.