Procurando...? escrita por Angelina Dourado


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Eu não acredito que escrevi isso, mas aqui está após um surto de escrita depois de assistir Procurando Dory sendo uma nerd de biológicas. Não parei de pensar em como poderia ser abordado isso, que acontece de verdade nos peixes-palhaços, em um filme e aqui estamos. É a coisa mais aleatória que já escrevi.



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Para os peixe-palhaços, algumas coisas são naturais para eles: anêmonas não os queimam e são ótimos esconderijos, viver em grupo é o mais seguro, sempre haverá uma piada na ponta da língua…

E as fêmeas são dominantes.

Quando Coral se foi, não só desequilibrou toda sua família, deixou Nemo sem uma mãe e Marlin sem uma esposa. Também desequilibrou toda sua sanidade, destroçou seu coração e o fez se afundar em um luto mal resolvido que o tornou paranoico com tudo e todos. Havia desequilibrado toda a natureza ao redor deles. Marlin precisou tomar seu papel.

Se fosse de sua natureza original, jamais teria saído do recife. Teria permanecido em sua anêmona ainda a lamentar a morte da esposa e então, a perda de todos os filhos. Mas Marlin não seguiu o que lhe era esperado, ele foi atrás de Nemo. 

Esse foi o primeiro passo para alguém que enfrentaria todos os perigos adiante dele por seus filhos, tal como Coral havia feito um dia.

Marlin sabia que havia algo mudando dentro de si, algo que o fazia seguir em frente nas atitudes francas e destemidas. Ajudar Dory a encontrar sua família foi uma loucura, isso tinha de admitir. Mas lhe foi mais fácil desta vez, natural. Não estava exatamente se tornando outro peixe, apenas se adaptando ao novo ambiente como todos os outros à sua maneira.

Sua percepção passou a ficar diferente. A maneira que lhe enxergavam e se referiam a ele (ela?) parecia estranha, errada. Se antes tinha suspeitas quanto ao que estava acontecendo, passou a ter certeza a partir disso, da maneira que passou a se enxergar e se sentir.

— Ainda posso te chamar de pai? — Nemo indagou quando pediu para que passasse a lhe chamar da forma certa. 

— Claro, nunca deixarei de ser — Afirma e Nemo lhe sorri, entendendo como algo tão cotidiano como contar piadas para eles.

 


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Notas finais do capítulo

Sei lá comentem o que acharam etc



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