Durante a semana do Natal para a de Ano Novo, Saori deixou claro que não queria brigas. Isso foi para Kanon, irmão mais novo de Saga que se segurava para não rir da cara do seu gêmeo.

Athena ainda deixou seus cavaleiros de todas as patentes voltarem para seus países de origem. Algol adorou saber que poderá voltar para a Arábia Saudita. Tanto que ele já arrumou as malas para viajar. Perseu iria ficar para a virada do ano em seu amado país. 

No santuário de Athena, apenas os gregos ficaram. Exceto Milo! Este foi com Camus para a França. Não por insistência do aquariano, mas por serem um casal de longa data. De fato, o escorpiano odiava o frio. Mas pelo francês, andaria até pelado no frio da Sibéria. Ou quase!

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Os tibetanos adoraram saber que poderiam ir para o Tibete. Mu e Kiki amaram voltar para lá. Principalmente Mu, que passou muitos anos exilado e cuidado do pupilo desde bebê. Shion tinha ido para a China. Queria passar um tempo com o amigo de longa data e seu grande amor não correspondido. Será mesmo?

Mas dessa vez, teria um tempo para saber se era ou não correspondido nesse sentimento. Dohko estava feliz em voltar para casa. Ainda mais com o ariano ao seu lado...

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Aldebaran adorou voltar para seu país. Brasil. Cansado das praias do litoral grego e não querendo ouvir falar de mar, o grandalhão resolveu passar um tempo no Pantanal. Estava cansado de água salgada. Agora queria passar o réveillon ali. Num hotel que tinha feito reserva. O brasileiro já tinha programado algum tempo em seu país. Não apenas o ano novo e Athena deixou. O Pantanal era apenas o começo...

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Máscara da Morte, Afrodite e Shura fariam um tour entre eles na cidade de cada um. A Itália foi a escolhida pelo sueco e pelo espanhol. Odiando seu nome de batismo, Giovanni precisou assumir esse nome por algum tempo. Mask como preferia, mostraria Nápoles. Sua amada terra natal.

Após um tempo, iriam para a Espanha. Shura mostraria Barcelona. Seu local de nascimento. E para terminar, Estocolmo. A terra de Afrodite no seu amado país Suécia. E só assim, poderiam retornar para Grécia. 

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Já um certo loiro indiano amou a ideia de retornar para a Índia. Shaka ficou num mosteiro e foi passear pelo mercado, arrastando o sari. O loiro era o que os demais indianos diziam ser: hijras. Ele só não era castrado. 

O virginiano caminhou até o Ganges e fez seu ritual de purificação. O loiro recitava mantras em hindu e mergulhava nas águas. Queria se livrar dos sentimentos por certo carneiro lilás. Ele e Mu marcaram de passar o ano novo no Tibete. Na torre do homem que reparava as armaduras sagradas. Então Shaka aproveitaria os poucos dias que tinha em seu país. Levaria algo para o pequeno kiki e um livrinho com algumas imagens de movimentos de yoga para Mu. Shaka sorriu malicioso com o pensamento...

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Já na Grécia, apenas os irmãos restavam. Aiolos e seu caçula Aiolia com os gêmeos. Como os quatro estavam sozinhos, Kanon não poderia aprontar com ninguém. Ou será que sim? 

O caçula estava sentado na arquibancada observando seu irmão treinar com o leonino. Não eram uma dupla de treinos, mas como seus parceiros estavam viajando, resolveram treinar. Kanon não percebeu quando o sagitariano se sentou ao seu lado, observando um homem de longos cabelos azuis que treinava. Foi quando ele soltou a frase, assustando o geminiano. 

— O que você está matutando dessa vez, Kanon?

— Aah sai pra lá assombração! Quer me matar de susto? - O gêmeo de Saga colocou a mão direita em seu peito por causa do susto.

— Na verdade, eu não pretendo matar ninguém. Mas eu quero saber. O que você está pensando.

— Em nada especial.Porque?

— Porque eu acho que você está com as ideias escassas. 

—O que quer dizer?

— Como só tem nós quatro aqui, você não tem como aprontar com ninguém!

— AAAAAH isso! - Sorriu desafiador. - Por um lado você está certo. Mas não dizer que eu não posso deixar meu irmãozinho com os cabelos brancos antes do tempo!

— O que pretende?

— Porque quer saber?

— Acaso precisa de ajuda? - Aiolos sorriu malicioso olhando para o gêmeo mais velho que estava caído no chão, e cheio de terra.

Kanon não disse nada. Mas adorou saber que o sagitariano queria ajudar...

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Dia trinta e um de dezembro. lá para às nove da noite, Aiolos e Aiolia se reuniram no terceiro templo. Ao entrarem, ouviram Saga brigando com o irmão e lhe xingando de tudo que era nome feio. O primogênito tentava cozinhar e o seu irmão ficava lhe cutucando na bunda. Mas não era com o dedo. 

Kanon pegou um garfo e espetava as nádegas do mais velho. Saga de Gêmeos temperava a carne de carneiro moída. Tinham decidido fazer moussaka para a ceia de mais tarde. Sabiam que os outros dois moradores do santuário trariam o ouzo e mais algum acompanhamento. Mas a gota d'água foi quando Saga enfiou a mão na cara do gêmeo mais novo, deixando uma marca no rosto deste. 

Como Sagitário e Leão foram entrando, acabaram vendo a cena deplorável do tabefe. Isso porque a ideia de espetar a bunda do mais velho foi do sagitariano,

Aiolia não aguentou e saiu da cozinha com as mão na boca. queria rir, mas faria isso em outro lugar. Aiolos segurou bem o riso e acabou perguntando.

— Precisa de ajuda?

— Preciso que Kanon saia daqui hora ou não vou me responsabilizar por MEUS atos! - Saga estava irritado.

— Ta. Eu saio. Mas volto se precisar, eu volto. - Kanon saiu atrás de Aiolia.

E com isso, ele voltou a temperar a carne. Dessa vez com a ajuda do sagitariano. 

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Meia noite! Virada de ano na Grécia. A ceia foi servida na terceira casa. Moussaka. Esse era o prato favorito de certo escorpiano que não se encontrava ali no momento! Após a refeição seguida de uma queima de fogos durante quinze minutos, Kanon e Aiolos foram pegar a sobremesa. Ambos voltaram com um prato descartável cheio de chantilly. Mas cheio de chantilly mesmo!! 

Aiolia olhou preocupado para Saga que devolveu o olhar ao leonino. Ambos viram a dupla se aproximando com aquele prato suspeito. Aiolos parou na frente de Saga. Kanon parou na frente de Aiolia. Ambos contaram até três...

... a dupla levou o prato descartável com o chantilly e melecou os rostos dos outros dois. Gêmeos ficou puto da vida com aquela brincadeira. Aiolia limpou o doce do rosto e tacou em Kanon que dava risada. Saga passou as mãos no rosto e Aiolos descobriu a cor carmesim nele. Sabia que sobraria para ele aquela brincadeira. Mas iria encarar. Afinal, não era um cavaleiro de Athena a toa!

Uma guerra de chantilly foi a brincadeira depois da virada de ano. O quarteto fantástico atacava o doce de um lado para o outro, deixando a terceira casa um caos com o chantilly que sabe-se lá onde, Kanon arrumou com Aiolos durante as poucas horas antes do Réveillon...!