Chances para Recomeçar - Especial de Natal escrita por Julie Kress


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Eu não poderia deixar de postar uma One natalina.

Só agora tive tempo de entrar no site para postar.

Desejo um feliz Natal atrasado.

Uma boa leitura!



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Portland, 24/12/2021, na casa dos Benson, às 07h:33min...

P.O.V Da Sam

Acordei bem cedo, Freddie também costuma acordar cedo, quase no mesmo horário que eu. Será o nosso segundo Natal em família, nossa caçulinha já completou 1 aninho. Helena é a única da casa que sempre acorda de bom-humor, diferente dos irmãos que tem preguiça de acordar. A bebê é a pura alegria em pessoa. Nossa filha é muito cheia de luz.

Fizemos compras no dia anterior, e compramos todos os presentes adiantados para não termos nenhum problema depois.

Há tantas coisas para fazer, convidamos George e Melinda para a nossa ceia. Laura e eu ainda não nos falamos, pelo menos não temos mais nenhum atrito, minha ex-cunhada nunca mais me importunou.

Comecei me adiantando com os preparativos da ceia, a casa já está arrumada e decorada para o Natal, Freddie e eu tivemos ajuda das crianças, ele ergueu o Josh para colocar a estrela azul no topo da árvore, que meu moreno escolheu com a ajuda de Dylan.

Eles são melhores amigos, ambos tem muita cumplicidade, muito companheirismo. É incrível, meu filho adora meu namorado, o chama de tio, e Freddie também ama meu filho mais velho, o trata da maneira que cuida de Josh que o chama de pai e também da nossa filha, Helena.

Nicole também o ama, algumas vezes minha loirinha quase o chamou de pai. Porque é isto que ele tem sido para os meus filhos, um pai dedicado e amoroso. Claro que ele nunca tomará o lugar de David, sempre manterei viva a memória do pai dos meus filhos mais velhos.

Estamos pensando em oficializar o nosso relacionamento, algo mais formal e simples como casar no cartório, é o que queremos, será o suficiente para nós. Nos amamos tanto que nem sei como explicar, porque nossa conexão é incrível, única. Nunca imaginei que sentiria esse amor tão grande que sinto por Freddie.

Já brigamos algumas vezes, o que é normal, todo casal discute. E todas as vezes que nos desentendemos, eu que criei motivos. Por ser ciumenta, como não sentir ciúmes? Freddie é muito ingênuo às vezes, o que acaba me irritando, por ele ser mais novo e tão atraente, isso me deixa um tanto insegura. Porque não tenho mais o mesmo corpo de 20 anos, após o nascimento da nossa pequena, acabei ganhando uns quilinhos e mais marcas pelo corpo, estrias nos seios e um pouco de celulite, o que é normal, mas mesmo assim... Sou mulher e tenho minhas paranoias, inseguranças.

Meu moreno romântico diz que sou uma mulher linda, a mais linda de todas, sei que ele me ama e é fiel, mas não deixo de me irritar quando alguma oferecida se aproxima dele. Freddie nunca vê maldade, acha que meus ciúmes são bobagens.

— Precisa de ajuda, amor? - Apareceu com nossa caçulinha no colo.

Separei as fôrmas e as travessas, as crianças queriam biscoitos e tortinhas.

— Não. Você é melhor servindo como cobaia. - Fiz ele rir.

Helena olhou para as coisas em cima da mesa, como qualquer bebê da sua idade, se agitou no colo do pai, querendo chegar perto e fazer bagunça.

Os cabelinhos castanho-claro ficaram num tom de mel, o que combinava com seus lindos olhos acinzentados.

Ela balbuciou para mim estendendo os bracinhos.

— Não, meu amor, não posso te pegar agora, a mamãe tá muito ocupada, anjinho. - Falei indo pegar os ingredientes no armário.

[...]

P.O.V Do Freddie

— Papai! - Josh me chamou.

— Oi, filho. - Olhei para o pequenino loiro.

— Meu calinho... — Apontou para o carrinho nas mãos da Helena. - Dá o meu calinho... - Pediu.

— Filho, pega o outro. Deixa sua irmã brincar um pouquinho. - Eu sabia que se eu tomasse o carrinho da minha caçula, ela iria chorar.

Josh era genioso, igualzinho a mãe, ficou logo emburrado batendo os pés, querendo o carrinho dele, ele ia chorar ou até mesmo tomar a força o brinquedo da irmãzinha.

— Vem cá, Lena, vem com o papai. - Chamei a bebê.

Ela me olhou com aqueles olhos cinzas curiosos, acabou largando o carrinho no chão e abriu um sorrisão vindo em minha direção.

— Bonequinha linda. - A peguei no colo e beijei suas bochechas gordinhas.

— Tio Freddie! - Dylan apareceu correndo. - O Cenourinha sumiu. A gaiolinha está aberta. - Meu enteado estava desesperado.

O coelho era o xodó das crianças. E Dylan era o mais louco pelo animalzinho.

— Nicky, fica de olho na sua irmã. - Pedi para a minha enteada que assistia TV.

Ela desviou a atenção do desenho, sentei Helena ao seu lado. A bebê se aproximou da irmã e deitou a cabecinha no colo dela. A nossa caçulinha era muito carinhosa.

— Tá, papai! - Nicole disse distraída enquanto fazia carinho na cabeça da Helena.

Papai... Ela me chamou de papai.

Sorri emocionado, os filhos da Sam são muito importante para mim. Amo essas crianças como se fossem minhas.

Fui ajudar o Dylan a procurar o Cenourinha pela casa. O coelho não devia estar longe. Só podia estar entocado em algum lugar.

Como Sam estava muito ocupada, resolvi não incomodá-la.

Dylan e eu fomos revirar cada canto da casa procurando o Cenourinha.

[...]

P.O.V Da Sam

Enquanto preparava a massa da torta, algo passou entre minhas pernas, era uma coisa peluda. Eu não teria me assustado se aquilo não tivesse esbarrado em mim de novo, o que me fez gritar e me afastar da mesa, quando olhei para o chão, avistei o Cenourinha assustado e perdido na cozinha.

— DYLAN! - Gritei por meu filho.

Não só ele invadiu a cozinha minutos depois, o Freddie também invadiu num rompante segurando o atiçador de lareira.

— O que houve, amor? - Meu moreno olhou para os lados alarmado.

Meu herói...

— Abaixa isso, Freddie. O que o Cenourinha faz solto? - Perguntei.

Eles se entreolham e meu namorado abaixou o atiçador.

— Procuramos ele pela casa toda...

— Não o procuraram aqui na cozinha. - O interrompi.

— Cenourinha! Seu fujão! - Dylan correu para pegar o bichinho que estava acuado num canto entre dois armários.

Freddie sorriu sem jeito e se aproximou.

— Ouvimos o seu grito, achamos que estava em apuros. - Sua carinha fofa me fez rir.

— Vou colocar ele na gaiola, Freddie, obrigado pela ajuda. - Meu filho agradeceu.

— Sou eu que encontro o coelho e não recebo nem um beijo? - Coloquei as mãos na cintura.

Dylan fez careta, já se achava um rapazinho.

— Valeu por ter achado o Cenourinha, mãe. - Sorriu e correu para fora da cozinha.

Já tinha 11 anos.

— É, eles crescem tão rápido... - Ri voltando a colocar as mãos na massa.

Eu tinha duas tortas para preparar.

— Essa coisa toda me deixou cheio de fome... - Meu moreno comentou.

— Tem sanduíches na geladeira. - Avisei.

Freddie me puxou pela cintura, me fazendo girar e atacou minha boca.

Era tão bom ser pega de surpresa.

[...]

Arrumei logo as meninas, quem dava mais trabalho era o Josh, ele não queria calçar os sapatos e corria pelo quarto enquanto ria da minha cara.

— Filho, vem com a mamãe! Joshua, não me faça perder a paciência! - Avisei séria.

Ele parou de correr, me olhou emburrado e se aproximou devagar, contrariado.

O peguei, sentando-o na cama.

— Não é para tirar os tênis novos. - Me abaixei para colocar as meias.

— O papai me deu. - Olhou para os tênis azuis com listrinhas brancas.

— Sim, seu pai comprou para você. - Freddie sempre aparecia com presentes para as crianças.

O terminei de vestir, penteei seu cabelo loiro, ele queria um topete.

— Seja um bom menino, vá lá para baixo e não mexa em nada. - Beijei sua testa.

— Quero abrir meus presentes. - Fez a cara fofa que convencia ao Freddie e os avós a fazerem a sua vontade.

Comigo não rolava.

— Não, amor. Não pode abrir os presentes antes da hora. - O lembrei.

— O Papai Noel não gosta? - Perguntou desanimado.

— Ele não gosta. - O desci da cama. - Agora desça e fiquei lá na sala comportadinho. - Dei um tapinha em seu bumbum.

Pedi para o Freddie não deixá-lo chegar perto da árvore de Natal.

[...]

George e Melinda chegaram, as crianças eram loucas pelos avós, eles também tratavam Helena como se fosse uma netinha, e como era a caçula, a bebê era a mais paparicada, o que fazia o Josh ficar com ciúmes.

Nicole escolheu um vestido azul-claro com um laço branco de cetim. Arrumei seu cabelo com o lacinho combinando com o seu vestido fazendo um rabo-de-cavalo, ela quis cachinhos nas pontas.

Helena parecia uma bonequinha com o seu vestidinho vermelho com bolinhas brancas combinando com as meias e os sapatinhos iguais de uma boneca. Já dava para arrumar seus cabelinhos lisos com lacinhos.

Meu namorado estava lindo, ele vestiu uma camisa azul com colete prata, calça preta e sapatênis. A camisa e o colete foram presentes meus. Eu sabia que a roupa iria ficar bonita nele. Com a nossa caçula no colo, ele estava distraindo meus sogros.

Não demorei para me arrumar, com os cabelos mais curtos, fiz um penteado rápido. Também fiz uma maquiagem leve, apenas realcei meus olhos. O vestido vermelho era de um ombro só, com detalhes em renda e o comprimento na altura do joelho, optei por sapatos com salto plataforma.

Desci para ficar com a minha família, Freddie convidou um amigo da fábrica que veio com a esposa e os filhos, e eu convidei nossos novos vizinhos para a nossa ceia, fiz amizade com os Gibson. Gibby e Carly tinham dois filhos da idade de Josh e Helena.

Nossos novos vizinhos compraram a casa dos vizinhos velhos e chatos.

A mesa estava posta e muito bonita, caprichei em tudo.

Uma ceia farta preparada com muito amor e carinho.

Nossa casa estava arrumada e toda decorada, e tínhamos uma linda árvore de Natal com vários presentes ao redor.

Seria o nosso segundo Natal em família.

Próximos Natais viriam com certeza, e eu continuava agradecendo a Deus por tudo. Por nossa família, pelos novos amigos e por todas as coisas boas. Eu seria eternamente grata.

Comemos bastante, trocamos presentes e nos divertimos muito.

David não estava ali em forma física, embora eu sentisse sua presença espiritualmente.

Porque ele ainda fazia parte de mim, tinha um lugarzinho especial em meu coração.

Ele foi o meu primeiro amor... E Freddie com certeza era o amor para a minha vida.

Eu o amo muito.

Deus sabe o que faz e devemos nos conformar.

A nossa noite de Natal foi repleta de paz e amor.


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Notas finais do capítulo

E aí???

Gostaram???

Eles são tão lindos juntos.

Comentem e favoritem. É importante. Bjs



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