Jump then Fall escrita por BadMinnie


Capítulo 1
Without a warning (Teddy's Version)


Notas iniciais do capítulo

Morgana,

É uma honra tirar você. Queria escrever mais palavras sobre o quanto essa história significou pra mim, em um momento difícil, escrever algo tão leve e informal. Só me fez bem.
Eu tive tantos medos quando tirei você. Não porque fiquei intimidada e nem nada do tipo, mas porque tentei colocar aqui tudo que você descreveu como algo que gosta na sua "lista de presentes" do papelzinho, mas não sei se ficou parecido com o que tinha nas suas fics. Eu acho você tão original e corajosa no jeito de escrever. Ainda não esqueci o dia que você a Carter me deram uma fic Jayrose de presente, porque naquele dia eu estava bem triste com a minha situação amorosa e aquela história me deixou muito feliz.
Queria retribuir a gentileza de alguma forma e te deixar ao menos um pouquinho feliz com Jump Then Fall.


P.s: A SAGA pra escrever essa história foi SURREAL. Ela está toda escrita pelo celular, porque meu computador foi tomado de mim nesse mês e eu quase surtei. Então, ignore qualquer coisa louca que você leu e se no computador as coisas ficarem menores do que parecem, saiba que no celular foi o meu máximo kkkkkkk.

Espero que goste.

:)



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Todas as coisas que eu descobri sem um aviso,

Por Teddy Lupin.

 

Luz, câmera e... Ação!

 

Uma luz trajada de dourado brilhante iluminou a garota mais bonita da sala, pois eram dela as palavras que iriam sair agora:

—Não. Não! — Falou com a voz amargada de choro. Aproveitei o choque de todas as outras pessoas na sala para dar uma lida rápida no roteiro e verificar se eu não estava mesmo deixando algo passar e aquela fala carregada de tristeza e melancolia era o que Victoire deveria dizer.

As outras pessoas da produção trocaram olhares preocupados e alguém disse “corta” bem baixinho, tão baixinho que pensei ter vindo de alguém que estava há quilômetros de distância. Todo mundo se virou para a estrela da noite depois disso, quando ela segurou a barra do vestido longo e verde marinho que usava e disparou a correr para fora do galpão onde gravávamos, gritando:

—Eu não aguento mais isso!

Foi um silêncio sepulcral em todo o ambiente. 

Eu conseguia ouvir o meu coração batendo mais forte em meus ouvidos, como se o lugar dele fosse no meio do meu rosto e não do meu peito. Doeu tanto que senti meus pulmões falharem.

Foi quando eu percebi:

Ela estava assim por minha culpa.

—Não! — Sussurrei baixinho para mim mesmo, repleto de um sentimento de decepção que me devastava. — Eu... Eu vou ver se ela precisa de ajuda. — Avisei aos outros, para justificar o motivo de eu começar a correr atrás de Victoire naquele mesmo segundo.

Corri como se não houvesse amanhã, na esperança de encontrá-la o mais rápido possível e antes que fosse tarde demais.

Eu sabia que ela ter começado uma discussão na noite passada, seria o motivo da nossa ruína. Ainda pedi que ela não falasse sobre aquilo ontem, não quando hoje tínhamos que gravar um episódio especial em comemoração aos dez anos do fim de “Sunny de Sunnyvale”. Justo quando a série iria entrar no catálogo de streaming da Disney e, para alavancar a audiência, eles prepararam aquele episódio.

Eu disse: “Victoire, não vamos falar sobre isso hoje. Eu vou te dar todas as respostas que quiser, mas não agora”.

Ela rebateu, teimosa e cheia de raiva como sempre: “Vamos falar disso na hora que eu quiser”.

E agora estamos assim.

Eu, correndo atrás dela em um dos estúdios da Disney, enquanto uma chuva ameaça cair sobre a minha cabeça e eu ainda não faço ideia do que dizer a ela.

A vejo correndo em direção a um jardim que fica atrás do estúdio e percebo que tenho alguns bons três minutos até pensar em uma linda declaração de amor. É quando vou alcança-la.

Eu penso, estarrecido: Por que a nossa história de amor tinha que ser tão simples e tão complicada ao mesmo tempo?

 

Conheci Victoire quando ainda tínhamos 11 anos. Foi no dia em que divulgaram para todos o elenco de “Sunny de Sunnyvale”, uma série infantil da Disney sobre um grupo de crianças que caçava bruxos na Califórnia. Era a coisa mais estúpida que meus pais já tinham ouvido falar, uma ideia que tinha tudo para ser um fracasso, mas eu já tinha o sonho de ser ator e eles o de me verem feliz.

Eu sabia que iria encontrar algo de bom ali e eu estava certo.

Victoire seria a protagonista. Sunny. Eu o seu par romântico, Joe, embora em séries infantis isso não signifique mais do que dar as mãos.

Dar as mãos.

Uma das primeiras cenas que gravamos e ela ficou tão vermelha quanto um pimentão.  “Não liguem para isso”, a mãe francesa dela dizia para os produtores, que não ficaram satisfeitos com aquela característica da garota. “A família do meu marido tem uma genética impressionante para deixar o rosto todo vermelho. Mas passa tão rápido quanto surge”.

Nem sequer passaria pela minha cabeça que um dia eu iria me apaixonar por aquela figura loira, de cabelos tão dourados claros quanto o sol e os olhos azuis brilhantes, que ficava vermelha quando estava muito feliz, muito triste, com muita vergonha ou com muita raiva. Essas emoções de Victoire pareciam um combo e, durante muito tempo, parecia que só eu tinha o poder de fazê-la sentir todas essas coisas de uma única vez.

Victoire se tornou a minha melhor amiga e, juntos, compartilhamos uma vida louca que nem todo mundo tem a oportunidade de conhecer. Crianças e adolescentes normais, passando pelas mesmas merdas que qualquer outro, só que tendo que compartilhar isso com o resto do mundo, porque “Sunny de Sunnyvale” fez sucesso no mundo inteiro e a nossa vida particular, além de Joe e Sunny, se tornou do interesse de todo mundo.

O ponto é que, em algum momento, deixamos de ser apenas amigos.

Foi simples assim.

Eu descobri que estava apaixonado e ela já sabia disso por conta própria. Ela também já sabia que eu estava apaixonado, mas se recusou a me contar e quis que eu descobrisse sozinho.

“Teddy, você não pode estar falando sério”, ela disse rindo, no telefone. Naquele dia ainda tínhamos 15 anos e eu percebi que a risada dela era a melhor coisa que eu já tinha ouvido. “Eu não... Eu não consigo parar de rir”, ela continuou me agraciando com aquele som no telefone. Rindo tanto que eu fiquei com medo dela parar de respirar.

“Não seja boba. Não é nada demais”.

“Não é nada demais? Você dançou com a Jennifer Lawrence e ainda pisou no pé dela. Fala sério!”. 

Depois disso desejei que ela me ligasse todas as manhãs, mas uma coisa a se dizer sobre Victoire é que ela não toma primeiras atitudes. Ela te deixa fazer isso, então eu passei a ligar para ela todos os dias, principalmente quando as gravações de Sunny de Sunnyvale estavam paradas e a gente ficava dias, meses sem se ver. Cada um em uma produção diferente.

A saudade que eu sentia era completamente diferente da saudade que eu sentia dos outros membros do elenco. Não chegava nem perto. Às vezes sentia o meu peito doer quando via uma foto dela no instagram ou quando assistia um dos filmes que ela estrelava tão talentosamente. Um tipo de dor que eu não estava acostumado a sentir e que me dilacerava por dentro.

Era eu me dando conta que estava ferrado para o resto da vida.

Foi nessas pequenas coisas que percebi que ela não era apenas a minha melhor amiga.

Digo, não é normal você perder o foco apenas para observar ela falando. Não é normal achar ela a garota mais linda do mundo quando acorda de uma soneca no trailer entre a gravação de uma cena e outra, com os olhos azuis inchados. Não porque ela é uma garota loira, dos olhos azuis, magra e alta que ficava linda sem maquiagem, mas porque o rosto dela ficava carrancudo e ela atingia o ápice do mal humor.

Ela ser linda era algo tão superficial. Eu achava ela linda e poderia dizer, sem sombra de dúvida, que ela era a garota mais linda do mundo, mas tinham mais coisas que me deixaram apaixonado. Não foi só a sua beleza quase inacreditável. Era o sorriso que ela dava todas as vezes que eu roubava um de seus donuts no trailer e o jeito como ela tentava correr atrás de mim para se vingar.

Uma vez perdi meu foco ao ver ela. Eu estava almoçando em um refeitório na Disney, com o peso de elefante em minhas costas, porque nós dois tínhamos brigado. Eu, idiota como era, senti ciúmes dela com um cantorzinho canadense que ficava tentando a impressionar. Ela odiou o ciúme e ficou sem falar comigo. Eu só tentei seguir com a minha vida e, almoçando sem a presença dela, a procurei no refeitório inteiro com o olhar. Encontrei ela me olhando quase chorando e tudo que fiz foi implorar o seu perdão.

Foi sem nenhum tipo de aviso que, quando a série terminou e nós passamos quase cinco anos sem nos ver direito, eu enlouqueci. Acabei ficando com várias garotas diferentes e, em todas, eu procurava sentir o meu coração tremendo apenas de ouvir a sua risada. Em todos procurava perder o ar quando via as sardinhas em suas bochechas rosadas, que não eram escondidas com maquiagem, mas que deixavam seu rosto impecável. Em todas procurei sentir os calafrios que seu perfume me causava. Em nenhuma encontrei. Era só ela.

“Então, foi como despertar de um sonho. A produção era incrível e o Keanu Reeves me ajudou a preparar cestas enormes de doces de natal para os caras da produção, enquanto a gente gravava os nossos textos. Teddy, foi maravilhoso!”, ela dizia entusiasmada, sonhadora. Conseguimos nos reencontrar depois de tanto tempo em uma festa privada depois do Oscar. Os filmes que fizemos haviam sido indicados e, embora nenhum tenha ganhado nada, naquela noite eu saí com algo melhor do que aquela estatueta de ouro ridícula.

Victoire não parava de falar um segundo. Minha cabeça estava embaralhada e, já doente de saudade, tudo que eu conseguia reparar era na forma como as mãos dela reproduziam os gestos do que dizia. Em um devaneio ridículo, imaginei uma aliança em seu dedo.

“Vic”, a interrompi.

“O que foi, Teddy?”, ela parou de falar e abriu um sorriso.

Falei seu nome de novo. Eu sequer sabia que sentia falta de falar aquele apelido genérico que todo mundo usava para se tratar dela. Ela fechou os olhos, por algum motivo, e eu me aproximei tanto de seu corpo que tocamos nossas testas. “Eu senti a sua falta”, finalizei. “Acho que não posso passar mais nenhum tempo longe de você”.

Ela tocou meu rosto com as duas mãos.

“Então não passe”.

Ela me aceitou. Esperou que eu dissesse que estava apaixonado para dizer exatamente a mesma coisa e ainda me contou seus segredos.

Aparentemente, ela se apaixonou por mim em detalhes tão pequenos quanto eu por ela. Quando descobri as coisas que ela gostava em mim, essas se tornaram meus maiores orgulhos. Digo... Isso se você considerar passar um tempo perdido em devaneios, enquanto arranca pequenos cabelos de seus cílios, motivo para se orgulhar. Eu considerava. Isso foi um pouco do que deixou a mulher da minha vida apaixonada por mim, então era grande coisa.

Passamos todo esse tempo juntos. Foram os melhores da minha vida. Levando em conta que a conheci quando ainda era uma criança e que passei metade da vida toda ao lado dela, acho que sou a única pessoa no mundo com a vida mais perto da perfeição que eu conheço.

É claro que, infelizmente, existem defeitos.

Até nela.

Victoire adora a fama. Eu não gosto disso nela.

Eu odeio a fama. Ela não gosta disso em mim.

Esta aí o nosso impasse. Eu tenho medo de tornar o nosso relacionamento público e isso nos afetar.

A vida pública me afetou.

Sei que não sou um ator extremamente querido pela mídia e pelas pessoas. Podia ser quando era criança, mas agora isso mudou. As pessoas odeiam que eu seja tão reservado, odeiam que eu seja tão tímido quando não tenho que interpretar um personagem que não pareço simpático em entrevistas. As pessoas odeiam o fato do meu instagram ser fechado. Odeiam como sou sério.

E se ela ver tudo isso e passar a me odiar também?

Eu sei que é o que vai acontecer.

“Teddy, não quero mais esconder das pessoas que estou em um relacionamento sério. É desgastante”, foi o que motivou a nossa briga na noite anterior. “Já estamos nisso há cinco anos. Não mereço namorar alguém escondido”.

“Não estamos namorando escondido”, eu brigava para conseguir fazer isso entrar na cabeça dela. Era o que ela dizia o tempo todo. “Nossas famílias nos conhecem. Eu já deixei a Dominique pintar o meu cabelo de azul trinta vezes e o Louis me veste para todos os eventos de gala. Você mesma adora a minha mãe e sempre tenta deixar o meu pai animado, querendo ouvir sobre as aulas dele na faculdade”.

“Sim, mas eu não posso postar uma foto nossa e nem posso responder que estou feliz em um relacionamento quando me perguntam”.

“Porque isso não é da conta de ninguém, amor. Só nossa”.

Seus ombros caíram em desistência e eu odiava vê-la tão triste e arrasada, mas não podia permitir que as pessoas que não nos conheciam estragassem o nosso relacionamento. Eu queria ter certeza de que ninguém iria dizer “ele não é bom para você, Victoire Weasley” e ver ela finalmente se dando conta disso.

 

 

Meus três minutos acabaram, junto com o meu fôlego.

Eu tinha alcançado ela no jardim do estúdio. Uma chuva torrencial sobre as nossas cabeças.

Seria uma linda cena de romance, se eu não tivesse chegado na frente dela e travado. Afinal, em três minutos eu não pensei em alguma coisa que preste para conseguir o seu perdão.

Tentei qualquer coisa:

—Vamos anunciar o nosso namoro no seu instagram. – Falei.

Ela, ignorando o meu pedido, bateu as mãos na lateral do corpo sem nenhuma alegria.

—Eu sei, Teddy. – Suspirou. – Sei que eu não deveria misturar essas coisas no trabalho, ainda mais em um episódio de reencontro. Sei que era para ser uma coisa boa e sei que era para eu estar lá fazendo o meu dever. – Suspirou. – Mas você precisa entender que eu... – Ela parou de falar.

—O quê? O que eu preciso entender?

—Que eu amo você, Teddy. Muito. – Sorriu, mesmo ainda misturando a água da chuva com a de suas lágrimas. – Estou com você para o que der e vier e isso é para sempre.

—Eu sei disso, amor. – Falei com convicção.

Eu não tinha corrido atrás dela sem saber que ela me amava da mesma forma como eu amava ela.

—Não. – Sua voz doce me interrompeu. – Você não sabe disso. Não sabe disso, porque é teimoso, medroso e covarde. – Victoire se aproximou tanto de mim que senti sua respiração se misturar com a minha. Droga, como eu iria me concentrar no que ela vai dizer se ela estava tão perto? — Você sempre pensa nas coisas ruins que podem acontecer. Em todas as situações você dá sempre preferência ao que pode dar errado e nunca ao que pode dar certo.

Ela fez um biquinho, sentindo uma clara pena de mim que me deixou envergonhado.

Talvez eu realmente tivesse esse defeito. Não sei quando ele surgiu, eu só me dei conta disso agora. Não gosto de pensar sempre no que pode dar errado, mas é algo que eu não posso controlar. Talvez seja um mecanismo de defesa, que me impeça de me sentir triste quando tudo desmoronar de verdade, já que as coisas boas que aconteciam na minha vida sempre pareciam chegar ao fim em algum momento.

—Acha que eu não te conheço, amor? Eu estive com você por toda a minha vida, Teddy. Sei que você odeia a ideia que as pessoas têm de você. As que não te conhecem. As que só assistem os seus filmes e pensam que para ser um artista, você tem que ser público. Acha que eu não sei disso? Que não sei das suas inseguranças e do seu medo de tornar o nosso relacionamento público e ter que ver opiniões ao nosso respeito? Ou do seu medo de ouvir essas opiniões? Ou, pior, de eu dar ouvido a elas?

Fiquei sem palavras. Victoire tinha dito exatamente tudo que me afligia de uma forma quase dolorosa. Eu era tão cru a seus olhos e ela me conhecia tão extremamente bem que me senti como um livro aberto.

De alguma forma, isso era bom.

—Sim. Tenho medo disso. – Foi tudo que respondi, sem saída.

Vic passou a mão por meus cabelos azuis e suspirou. Seus olhos estavam de encontro com o meu e tinham um semblante sereno, sempre tão confiante. Ela era o meu completo oposto. A garota que sempre pensava em como tudo podia dar certo, em como sair de uma situação complicada sem deixar sequelas, em como lidar com a pressão sempre com um sorriso no rosto.

Foi naquele momento que eu soube. Victoire não era o tipo que garota que iria me deixar um dia. Ela era o tipo de pessoa que nunca iria me deixar. Que iria ficar junto comigo, apesar de tudo, de todos os problemas, de todas as inseguranças e os meus defeitos. Ela era a garota que iria me abraçar quando eu estivesse triste, que iria rir das minhas piadas idiotas, que iria me ajudar com os meus medos e apenas ficar comigo para o que der e vier.

Ela iria sorrir quando eu sorrir e brilhar junto comigo.

Talvez eu nunca tenha me sentido tão seguro quanto naquele momento, quando ela me fez perder todos os medos que eu sentia. Me olhava com tanta fé, com tanta paixão ardente que só pude, finalmente, aceitar o que ela sempre me pediu de forma indireta por todos esses anos.

Me jogar de cabeça nela.


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Notas finais do capítulo

Gosto de pensar que Jump Then Fall fala sobre um relacionamento onde alguém é muito confiante e alguém não. Na música, sinto como se a Taylor precisasse dizer que ficaria com a pessoa apesar de qualquer coisa, pra sempre e que iria estar sempre com ela. Ao mesmo tempo, sinto que a música fala sobre como nos apaixonamos por pequenos detalhes.

A Victoire não era o tipo de garota, nessa fic, que iria falar todas essas coisas para o Teddy. Ela deixava as pessoas descobrirem as coisas sozinhas e, no final, o Teddy descobriu que podia soltar de cabeça nessa relação sem medo nenhum, porque alguém muito especial esperava por ele.



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